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Política de Saúde Mental

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Apresentação em tema: "Política de Saúde Mental"— Transcrição da apresentação:

1 Política de Saúde Mental
Saúde Pública e Redução de Danos Política de Saúde Mental Política de Educação Preventiva e Atenção Integral ao Usuário de Drogas CONEN/RS

2 Histórico da Abordagem ao Uso Prejudicial de Drogas
As concepções sobre a dependência química foram evoluindo através das lutas sociais, de direitos humanos, os avanços na compreensão do problema, os fatores de risco sociais e fatores de proteção, pelas pesquisas sobre a subjetividade e a clínica. Estas mudanças têm proposto alterações no modelo assistencial e na forma de relação social com os usuários. As definições atuais situam a dependência química através da compreensão de múltiplos fatores determinantes e que se manifestam em diferentes dimensões: subjetiva, familiar, social, orgânica, jurídica e laboral. Enfatiza-se o fator sócio-cultural como o de maior peso para a determinação do uso, abuso e das dependências, sem desconsiderar as demais dimensões.

3 HIGIENISMO Concepção de que as causas das doenças era a miscigenação Erradicação do problema: limpeza do espaço urbano, exclusão dos doentes em asilos longe centros urbanos, por uma sociedade livre de drogas Medidas impositivas da abstinência e restrição ao uso de drogas SANITARISMO Concepção de que a causa das doenças é preponderantemente social Enfrentamento real do problema com ações de redução precoce de prejuízos orgânicos e subjetivos e fortalecimento dos fatores de proteção Colaboração, aliança, conscientização, construção de auto-estima e auto-cuidado, autonomia, incentivando o potencial inventivo de si na relação social, de forma interativa.

4 Função dos Serviços que atendem a Dependência Química na Rede de Atenção Integral à Saúde Mental
Visam a integralidade, para isto, conjuga-se os recursos terapêuticos de saúde com outros presentes na coletividade, compondo assim dispositivos terapêuticos elaborados com os usuários (programa terapêutico e plano terapêutico individualizado) em um trabalho em REDE. Esta forma integrada de agir permite o enriquecimento da abordagem da saúde quando está referenciada a equipamentos sócio-educativos, como: lazer, esporte, cultura, profissionalização, movimentos sociais, grupos de auto-ajuda, entre outros. Assim, torna-se possível valorizar os vínculos já existentes e oferecer algo o mais próximo da necessidade, da possibilidade e do pedido singular de cada usuário.

5 Dinâmica das Toxicomanias
Há uma grande diversidade no campo das toxicomanias Caracteriza-se pelo imediatismo impulsionado pela necessidade imperiosa do uso de drogas, aplacando o desejo Responde a uma lógica de consumo – manifestação epidêmica cultural – através da submissão a um ideal de que nada falte, pelo acesso aos produtos, reforçado pelas propagandas Instrumentalidade do corpo e das relações sociais A decisão para formular um pedido de ajuda envolve em geral alguma perda significativa e é muito singular A fala empobrecida e a ênfase no agir compulsivo Dor – Angústia – Depressão – O tratamento e as ações sócio-educativas visam a abertura para o exercício do desejo, da cidadania e inclusão social.

6 Exemplos de estratégias de redução de danos aplicados a Saúde Pública
Cinto de Segurança Educação ecológica Proposta de elaboração de escolhas menos danosas, através do vínculo com alguém que junto com o usuário pense alternativas de auto-cuidado, através do resgate da auto-estima Saídas criativas e subjetivantes que permitam o reconhecimento social de populações vulneráveis: esporte, lazer, cultura, profissionalização, voluntariado, grupos de auto-ajuda

7 Características do Trabalho das Equipes
Acesso: Trata-se de facilitar através de plantões o acesso ao serviço para um pronto atendimento, com o sistema porta aberta ou através de abordagens de campo. É necessário muitas vezes a visita do agente comunitário para animar a pessoa a acessar os serviços da comunidade. Acolhimento: Para acolher é necessário criar condições de uma “recepção acolhedora” às pessoas que chegam aos serviços. Na maior parte das vezes é necessário fortalecer um frágil pedido de ajuda sem muitas imposições. O acolhimento é a porta de entrada e responsabilidade de qualquer profissional ou auxiliar do serviço.

8 Características do Trabalho das Equipes
Vínculo: A aproximação dos usuários de drogas aos trabalhadores dos serviços de saúde, assistência, educadores de rua, redutores de danos, principalmente, através do estabelecimento de relações de troca, disponibilidade e de respeito. Flexibilidade: Priorizar a relação de confiança, não impondo o que não poderá se realizar. Considerar o pedido, a necessidade e as possibilidades de cada um. Construção parceira do tratamento: Todo programa terapêutico deve ser construído conjuntamente e com a participação ativa do usuário, sua família, sempre de forma criativa e singular.

9 Objetivos dos serviços para Dependência Química
Organizar a vida diária com atividades individuais e grupais: terapêuticas, laborativas, recreativas, culturais e esportivas para favorecer a organização psíquica Delimitar simbolicamente através de fases (iniciante, intermediária, reinserção, alta gradual), o momento do tratamento em que cada paciente/residente se encontra através de um Programa Terapêutico Permitir que os atos sejam colocados em palavras, criando um campo de reflexão entre o pensamento e a ação

10 Objetivos dos Serviços para Dependência Química
Engajar os pacientes/residentes na construção participativa de regras e combinações que orientem o convívio grupal no espaço de tratamento. Oferecer uma escuta que possa auxiliar o paciente/residente ou interno a situar-se quanto aos principais conflitos psíquicos que o levaram ao estabelecimento da dependência Trabalhar intensamente com as famílias, com a participação dos pacientes/residentes ou internos.

11 Alguns Princípios que norteiam os Serviços
Interdisciplinariedade: dialogar com diferentes áreas do conhecimento na composição de um programa terapêutico Intersetorialidade: conhecer a realidade de abrangência do serviço, identificando locais para urgência, consultas clínicas e atividades sócio-educativas, etc. Permanente repensar da prática cotidiana e das relações estabelecidas entre os membros da equipe, com os pacientes/residentes internos Considerar os critérios designados para ingresso nos serviços: nível leve, moderado e grave de acordo com a modalidade de atendimento Ênfase na referência e contra-referência e na reinserção social e laboral.

12 Recursos necessários para a sustentabilidade do trabalho
Suporte teórico-prático da equipe: reuniões de equipe, supervisão coletiva e supervisão individual dos membros da equipe e seminários de estudo. Capacitação da equipe nos seguintes aspectos: coordenação de grupos terapêuticos, trabalho interdisciplinar, plano terapêutico individualizado, acompanhamento terapêutico, acompanhamento familiar, urgências psiquiátricas, primeiros- socorros, entre outros. Interlocução com outras instâncias e serviços que viabilizem o trabalho em rede e possibilidades de convênios (subsídio financeiro para o tratamento, vagas para profissionalização, inserção no mercado de trabalho, parcerias para diversificar atividades do cronograma) e intercâmbios de experiências.

13 Serviços da Rede de Tratamento ao uso prejudicial de drogas no RS
UNIDADES DE SAÚDE MENTAL: IAPI, Mapa, Restinga, Camaquã, Murialdo, Conceição. AMBULATÓRIOS DE SAÚDE MENTAL: Presidente Vargas, CDEQUIM, HPSP, Cruz Vermelha, Santa Marta, Modelo, Bom Jesus, Vila dos Comerciários. CAPS NO ESTADO: 50 CAPS QUE ATENDEM A.D.: 17 NOVOS CAPS AD EM 2003: 9 COMUNIDADES TERAPÊUTICAS NO RS: 82 LEITOS PSIQ. EM HOSPITAL GERAL NO RS: 398 LEITOS EM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO NO RS: 1471

14 Arnaldo Antunes/Marcelo Fromer/Sérgio Britto/Toni Bellotto
Lugar nenhum Arnaldo Antunes/Marcelo Fromer/Sérgio Britto/Toni Bellotto Não sou brasileiro Não sou de lugar nenhum Sou de lugar nenhum Não sou de São Paulo Não sou japonês Não sou carioca Não sou português Não sou de Brasília Nenhuma pátria me pariu Eu não tô nem aí Eu não tô nem aqui

15 COMUNIDADES TERAPÊUTICAS
REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL AO USUÁRIO DE DROGAS HOSPITAL GERAL UNIDADE BÁSICA AMBULATÓRIOS CULTURA-LAZER E ESPORTE MOVIMENTOS SOCIAIS           SUJEITO E SUA REDE SOCIAL           PROGRAMAS SOCIAIS EDUCAÇÃO ESPORTE, LAZER E CULTURA MEDIDAS SOCIO EDUCATIVAS GRUPOS AUTO AJUDA AJUDA AMBULATÓRIOS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS CAPS HOSPITAIS GERAIS GERAÇÃO DE RENDA CONSELHOS DIREITOS PACS/PSF MINISTÉRIO PÚBLICO


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