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Aleitamento Materno Enfª Geycielle Oliveira Especialista em Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia COREN AM 360.944.

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1 Aleitamento Materno Enfª Geycielle Oliveira Especialista em Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia COREN AM

2 Disciplina: Aleitamento materno e Nutrição do RN de Risco.
Carga Horária: 40 horas.

3 Ementa Situação e prevalência local de aleitamento materno; Políticas e programas de ação no aleitamento materno no âmbito nacional, regional e local; Vantagens do aleitamento materno; Comunicação; Vantagens do método Canguru para a promoção e proteção do aleitamento materno;

4 Ementa Manejo das condições da mama para o aleitamento materno; Exame físico das mamas; Sinais e sintomas de apojadura; Observação da mama; Técnica de Ordenha; Formas de alimentação; Posicionamento do recém nascido para alimentação;

5 Ementa Técnicas de instalação de SOG e SOE; Técnica de troca de fixação para SOG e SOE; Cuidados no acompanhamento e avaliação do recém nascido em UTI relacionados à alimentação.

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7 Eu tive meu filho em um esquema conhecido por profissionais da área da saúde como o limbo do parto: um hospital precário, porém maquiado para parecer mais atrativo para a classe média, que atende a muitos convênios baratos, por isso está sempre lotado, não é gratuito, mas o atendimento lembra o pior do SUS, porém sem os profissionais capacitados dos melhores hospitais públicos nem a infraestrutura dos hospitais caros particulares para emergências reais. 

8 Durante o pré-natal, fui atendida por plantonistas sem nome
Durante o pré-natal, fui atendida por plantonistas sem nome. Também não me lembro do rosto de nenhum deles. O meu nome variava conforme o número escrito no papel de senha da fila de espera: um dia eu era 234, outro 525. Até que, durante um desses “atendimentos” a médica resolveu fazer um descolamento de membrana, através de um exame doloroso de toque, para acelerar meu parto, porque minha barriga “já estava muito grande”. Saí do consultório com muita dor e na mesma noite, em casa, minha bolsa rompeu. Fui para o tal hospital do convênio já em trabalho de parto.

9 Quando cheguei, me instalaram em uma cadeira de plástico da recepção e informaram meus acompanhantes que eu deveria procurar outro hospital porque aquele estava lotado. Lembro que fazia muito frio e eu estava molhada e gelada, pois minha bolsa continuava a vazar. Fiquei muito doente por causa disso. Minha mãe ameaçou ligar para o advogado, disse que processaria o hospital e que eu não sairia de lá em estágio tão avançado do trabalho de parto. Meu pai quis bater no homem da recepção.

10 Enquanto isso, minhas contrações aumentavam
Enquanto isso, minhas contrações aumentavam. Antes de ser finalmente internada, passei por um exame de toque coletivo, feito por um médico e seus estudantes, para verificar minha dilatação. “Já dá para ver o cabelo do bebê, quer ver pai?” mostrava o médico para seus alunos e para o pai do meu filho. Consigo me lembrar de poucas situações em que fiquei tão constrangida na vida.

11 Cerca de uma hora depois, me colocaram em uma sala com várias mulheres
Cerca de uma hora depois, me colocaram em uma sala com várias mulheres. Quando uma gritava, a enfermeira dizia: “pare de gritar, você está incomodando as outras mães, não faça escândalo”. Se eu posso considerar que tive alguma sorte neste momento, foi o de terem me esquecido no fim da sala, pois não me colocaram o soro com ocitocina sintética que acelera o parto e aumenta as contrações, intensificando muito a dor. Hoje eu sei que se tivessem feito, provavelmente eu teria implorado por uma cesariana, como a grande maioria das mulheres.

12 Não tive direito a acompanhante
Não tive direito a acompanhante. O pai do meu filho entrava na sala de vez em quando, mas não podia ficar muito para preservar a privacidade das outras mulheres. A moça que gritava pariu no corredor. Até que uma enfermeira lembrou de mim e me mandou fazer força. Quando eu estava quase dando a luz, ela gritou: “para!” e me levou para o centro cirúrgico.

13 Lá me deram uma combinação de anestesia peridural com raquidiana, sem me perguntar se eu precisava ou gostaria de ser anestesiada, me deitaram, fizeram uma episiotomia (corte na vagina) sem meu consentimento – procedimento desnecessário na grande maioria dos casos, segundo pesquisas da medicina moderna – empurraram a minha barriga e puxaram meu bebê em um parto “normal”.

14 Achei que teria meu filho nos braços, queria ver a carinha dele, mas me mostraram de longe e antes que eu pudesse esticar a mão para tocá-lo, levaram-no para longe de mim. Já no quarto, tentei por três vezes levantar para ir até o berçário e três vezes desmaiei por causa da anestesia. “Descanse um pouco mãezinha” diziam as enfermeiras “Sossega!”  Eu não queria descansar, só estaria sossegada com meu filho junto de mim! O fotógrafo do hospital (que eu nem sabia que estava no meu parto) veio nos vender a primeira imagem do bebê, já limpo, vestido e penteado. Foi assim que eu vi pela primeira vez o rostinho dele, que só chegou para mamar cerca de 4 horas depois.

15 Faz exatamente nove anos que tudo isso aconteceu e hoje é ainda mais doloroso relembrar porque descobri que o que vivi não foi uma fatalidade, ou um pesadelo: eu, como uma a cada quatro mulheres brasileiras, fui vítima de violência obstétrica.

16 Aleitamento materno

17 Aleitamento materno O aleitamento materno é sinônimo de sobrevivência para o recém nascido, portanto um direito inato. É umas das maneiras mais eficientes de atender aos aspectos nutricionais, imunológicos e psicológicos da criança em seu primeiro ano de vida.

18 Aleitamento materno É uma prática natural e eficaz.
Um ato cujo sucesso depende de fatores históricos, sociais, culturais e psicológicos da puérpera e do compromisso e conhecimento técnico-científico dos profissionais de saúde envolvidos na promoção, incentivo e apoio ao aleitamento materno.

19 Aleitamento materno O profissional de saúde deve identificar durante o pré-natal os conhecimentos, a experiência prática, as crenças e a vivência social e familiar da gestante a fim de promover educação em saúde para o aleitamento materno, assim como garantir vigilância e efetividade durante a assistência à nutriz no pós-parto.

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21 Aleitamento materno O aleitamento materno deve ser exclusivo até o sexto mês de vida, e mantido associado a outros alimentos até o segundo ano de vida. Fonte: Ministério da Saúde, OMS e UNICEF.

22 Impacto social do Aleitamento materno
As crianças adoecem menos Diminuição de atendimento médico; Diminuição de hospitalizações; Diminuição do uso de medicamentos; Menor absenteísmo dos pais ao trabalho.

23 Comunicação É necessária uma comunicação simples e objetiva durante a amamentação, o incentivo e o apoio, demonstrando diversas posições, promovendo relaxamento e posicionamento confortável, explicando a fonte dos reflexos da criança e mostrando com isso pode ser usado para ajudar na sucção do recém-nascido.

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25 Comunicação Para assegurar que todas as expectativas maternas e necessidades do recém-nascido, é necessário que toda a equipe mutiprofissional da instituição atue junto à puérperas e aos familiares, informando as estratégias e vantagens de se iniciar e dar continuidade ao processo de aleitamento.

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27 Políticas e programas de ação no aleitamento materno

28 Políticas e programas O desmame precoce e suas consequências tem levado vários órgãos a tomar iniciativas de estímulo à amamentação. Alojamento Conjunto Método Mãe Canguru Iniciativa Hospital Amigo da Criança Carteiro amigo Bombeiros amigos da amamentação

29 Alojamento conjunto

30 Alojamento Conjunto - ALCON
Segundo o Ministério da Saúde, Alojamento Conjunto é o sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece com a mãe, 24h por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Objetivos: Aumentar os índices de Aleitamento Materno;

31 Alojamento Conjunto - ALCON
Estabelecer vínculo afetivo entre mãe e filho; Permitir aprendizado materno sobre como cuidar do RN; Estimular a participação do pai no cuidado com RN; Possibilitar o acompanhamento da amamentação sem rigidez de horário visando esclarecer às dúvidas da mãe e incentivá-la nos momentos de insegurança; Orientar e incentivar a mãe (ou pais) na observação de seu filho, visando esclarecer dúvidas; Reduzir a ansiedade da mãe (ou pais) frente a experiência vivenciadas; Favorecer troca de experiências entre mães.

32 MÉTODO CANGURU

33 Método Canguru O Método Canguru é um tipo de assistência neonatal que implica em contato pele a pele o mais cedo possível entre os pais e o RN, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente.

34 Método Canguru

35 Atenção humizada ao recém-nascido de baixo peso: MÉTODO CANGURU
É uma política de saúde instituída pelo Ministério da Saúde no contexto da humanização da assistência neonatal. É regulamentada por norma técnica lançada em dezembro de 1999, publicada em 5 de julho de 2000 pela Portaria Ministerial n° 693 e atualizada pela Portaria GM n° 1683 de 12 de julho de 2007.

36 RN de baixo peso g

37 Método Canguru A abrangência e complexidade do Método Canguru não pode ser confundida nem considerada como sinônimo de posição canguru. A posição faz parte do método.

38 Método Canguru Objetivos do método:
Acolhimento ao bebê e à sua família; Respeito as individualidades; Promoção de vínculos; Envolvimento da mãe nos cuidados do bebê; Estímulo e suporte para o aleitamento materno.

39 Método Canguru - Técnica
Mante o RN com o mínimo de roupa possível (apenas de frauda); A mãe ou pai devem estar com o tórax descoberto; Colocar o RN em posição canguru (O bebê é colocado contra o peito, em decúbito prono na posição vertical); Após organizar a postura, podem ser utilizadas faixas de diversos modelos.

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41 ATENÇÃO! Não existe tempo determinado para o bebê permanecer em posição canguru, essa é uma decisão partilhada com os pais. Recomenda-se que após ser colocado na posição, o bebê não seja retirado em um tempo muito curto, devendo permanecer pelo menos durante uma hora.

42 Método Canguru – 1ª etapa
Começa no acompanhamento pré-natal de de uma gestante de risco e segue o período da internação do RN na UTI neonatal. Acolher os pais e a família na unidade neonatal; Esclarecer sobre as condições de saúde do RN; Estimular o acesso livre e precoce dos pais à UTI, sem restrições de horário e tempo de permanência.

43 Método Canguru – 1ª etapa
Garantir que a primeira visita seja acompanhada por alguém da equipe de saúde; Oferecer suporte e orientação para a amamentação ou para ordenha de leite; Estimular a participação do pai em todas as atividades desenvolvidas; Garantir a puérpera, a permanecência na unidade hospitalar pelo menos nos primeiros cinco dias após o parto, oferecendo suporte assistencial necessário; Garantir cadeira adequada para a mãe e espaço que permita seu descanso.

44 Método Canguru – 1ª etapa
A primeira etapa termina quando o RN encontra-se estável e pode contar com acompanhamento contínuo da mãe na segunda etapa, que acontece na unidade canguru. Critérios: estabilidade clínica, nutrição em mama, sonda ou copo e peso mínimo de 1250g.

45 Método canguru – 2ª etapa
Oferecer ajuda para que a mãe sinta-se segura tanto no posicionamento do bebê quanto na possível identificação de sinais de alerta; Certificar-se que a posição canguru traz prazer e satisfação para a criança e para a mãe; Estimular a participação do pai; Permitir acesso dos irmãos e avós; Oferecer todo o suporte para o sucesso do aleitamento materno; Desenvolver ações educativas que preparem a mãe para os cuidados com o bebê no domicílio.

46 Método canguru – 2ª etapa
A decisão da alta deve ser sempre partilhada entre a equipe, a mãe, o pai e a rede familiar. Critérios: Mãe segura, motivada, orientada quanto ao cuidado domiciliar do bebê; Compromisso materno e familiar para a realização da posição canguru pelo maior tempo possível; Peso mínimo de 1.600g; Sucção exclusiva ao peito, ou sem situações especiais, mãe e família cpacitados para realizar a complementação.

47 Método canguru – 3ª etapa
A terceira etapa do Método Canguru tem início com a alta hospitalar. Implica na utilização da posição canguru e no acompanhamento do bebê pela equipe que o assistiu durante a internação até que alcance o peso de 2.500g.

48 Hospital amigo da criança

49 Iniciativa Hospital Amigo da Criança
A Iniciativa Hospital Amigo da Criança – IHAC – foi idealizada em 1990 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo UNICEF para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. O objetivo é mobilizar os funcionários dos estabelecimentos de saúde para que mudem condutas e rotinas responsáveis pelos elevados índices de desmame precoce. Para isso, foram estabelecidos os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno.

50 Instituto da Mulher Dona Lindu - IHAC

51 Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno
Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço. Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar essa norma. Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação.

52 Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno
Ajudar a mãe a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos. Não dar a recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.

53 Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno
Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia. Encorajar a amamentação sob livre demanda. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação.

54 Programa de Nutrição Infantil Leite do Meu Filho

55 Leite do meu filho O Programa de Nutrição Infantil Leite do Meu Filho prevê o fornecimento de quatro latas, por mês, de fórmulas infantis para complementação nutricional para crianças de seis meses até cinco anos. 

56 Situação e prevalência local de aleitamento materno

57 Aleitamento materno exclusivo, Manaus – AM.
,4% dos bebês até quatro meses encontravam-se em aleitamento materno exclusivo; % de crianças de até seis meses. ,14% crianças de 0 a seis meses em aleitamento materno exclusivo. Fonte: Semsa

58 Rede cegonha

59 Rede Cegonha - Iniciativas
Processo de cuidado à gravidez, ao parto e ao nascimento; Articulação dos pontos de atenção em rede e regulação obstétrica no momento do parto; Qualificação técnica das equipes de atenção primária e no âmbito das maternidades; Melhoria da ambiência dos serviços de saúde (UBS e maternidades); Ampliação de serviços e profissionais, para estimular a prática do parto fisiológico; Humanização do parto e do nascimento (Casa de Parto Normal, enfermeira obstétrica, parteiras, Casa da Mãe e do Bebê).

60 Rede Cegonha A Estratégia Rede Cegonha tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde maternoinfantil no País e será implantada, gradativamente, em todo o território nacional.

61 Anatomia da mama

62 A mama As glândulas mamárias ou mamas são uma característica que distingue os mamíferos. Evoluíram como órgãos produtores de leite para fornecer nutrição aos filhos, apesar de desempenharem importante papel na sexualidade da mulher.

63 A mama As mamas, ao nascer, são rudimentares e assim permanecem nos homens. Nas mulheres iniciam o seu desenvolvimento e diferenciação na puberdade, reguladas por hormônios e a cada ciclo menstrual sofrem alterações estruturais atingindo o seu maior desenvolvimento por volta dos vinte anos de idade. Porém, o estágio final de seu crescimento , maturação e diferenciação se dá na gravidez sob a ação de vários. Por volta dos quarenta anos têm início alterações atróficas.

64 A mama As mamas são estruturas pares que se localizam no tórax e ocupam desde a 2 ou 3 costela superiormente, até a 6ª ou 7ª costela inferiormente e medialmente limita-se à borda lateral do osso esterno, se estendendo até a linha axilar anterior ou média.

65 A mama É constituída por tecido glandular ,tecido conjuntivo e tecido adiposo juntamente com vasos e nervos. A forma e tamanho das mamas estão relacionados com a quantidade de tecido adiposo.

66 A mama A glândula mamária é formada por 15 a 20 unidades lactíferas que são formadas pelos: - Alvéolos (circundados por células mioepiteliais) Canalículos Ducto lactífero Seio lactífero

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68 A mama Revestida por pele lisa e elástica que diferencia-se na área central , tornando-se mais espessa, enrugada , pigmentada e de forma circular constituindo a aréola,cuja porção central apresenta uma elevação cilíndrica , de mesma coloração, o mamilo ou papila.

69 A mama Aréola: área circular pigmentada de 1,5 a 2,5cm de diâmetro, possui glândulas de Montgomery (sebáceas). Mamilo: localizada o centro da mama,formado por tecido fibromuscular, possui várias terminações nervosas.

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71 FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO

72 Fisiologia da lactação
LACTAÇÃO = processo fisiológico de produção de leite. AMAMENTAÇÃO= ato psico-sócio-cultural de dar de mamar.

73 Fisiologia da lactação
As mamas começam a se desenvolver na puberdade com o estímulo do estrogênio dos ciclos sexuais mensais da mulher adulta. O estrogênio estimula o crescimento da glândula mamária e a deposição de gordura para dar massa às mamas. Durante a gravidez as mamas tem um crescimento ainda maior em função dos altos níveis de estrogênio.

74 Lactogênese I - Preparo para lactação
Ocorre a partir da 20 semana de gestação; Progesterona inibe a prolactina. Hormônio que estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias.

75 Estrógeno: Progesterona: Hipertrofia e hiperplasia da mama;
Aumento da vascularização; Aumento do tecido adiposo. Progesterona: Complementa o efeito do estrogênio.

76 Lactogênese II - Secreção e ejeção do leite
Progesterona Prolactina Prolactina liga-se a receptores das células secretoras alveolares estimulando a síntese e secreção de componentes do leite. A ocitocina em resposta a sucção da criança, leva à contração das células mioepiteliais que envolvem os alvéolos, expulsando o leite neles contido. Sucção da criança Ocitocina

77 Lactogênese III ou Galactopoiese - Manutenção
Após a apojadura “descida do leite” (costuma ocorrer até o 3° ou 4° dia pós-parto) inicia-se a fase III. Essa fase depende principalmente da sucção do bebê e do esvaziamento da mama. É necessário o esvaziamento frequente das mamas para ocorrer mais produção de leite.

78 Colostro Primeiro leite secretado logo após o parto (3 a 7 dias);
Rico em proteínas (imunoglobulinas), vitamina A, minerais, zinco, eletrólitos e fatores de crescimento; Supri necessidades nutrição do RN; Estimula o sistema imune; Modula maturação e função do TGI do RN; Contribui para estabelecer a microbiota intestinal.

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80 O estímulo da sucção da mama pela criança proporciona 2 reflexos:

81 Reflexo de produção ou reflexo da prolactina
Sucção ativa terminações nervosas do mamilo - estimula a liberação da prolactina na hipófise anterior, que atua nas células alveolares mamárias estimulando a produção láctea. *** A prolactina atua reduzindo a fertilidade (diminui FSH e LH) Participam da maturação e ovulação dos óvulos

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83 Reflexo da ejeção ou reflexo da ocitocina
Sucção ativa terminações nervosas do mamilo - estimula a liberação da ocitocina na hipófise posterior, que promove a contração das células mioepiteliais (que envolvem os alvéolos) estimulando a liberação láctea. *** A ocitocina atua na contração uterina e involução do útero.

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85 Tipos de aleitamento

86 Tipos de aleitamento Aleitamento materno exclusico (AME) – quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado. Indicado até os seis meses. Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água, sucos de frutas e fluidos. Não inclui alimentos sólidos.

87 Tipos de aleitamento Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, alimentos complementares, que são alimentos sólidos ou semissólidos. Indicado de 6 a 24 meses. Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.

88 Noções sobre aleitamento
Nos primeiros dias, o leite materno é chamado de colostro, e contém mais proteínas e menos gorduras que o leite maduro. Já o leite de mães de RN prematuros contém mais proteínas, lipídeos e calorias que o de mães de bebês a termo.

89 Noções sobre aleitamento
A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada e, por isso, o leite do final da mamada (chamado leite posterior) é mais rico em energia (calorias) e sacia melhor a criança; daí a importância de a criança esvaziar bem a mama.

90 Noções sobre aleitamento
Recomenda-se que a criança seja amamentada sem restrições de horários e de duração das mamadas. Nos primeiros meses, é normal que a criança mame com maior frequência e sem horários regulares. Em geral, um bebê em aleitamento materno exclusico mama de 8 a 12 vezes ao dia.

91 VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO

92 Redução na mortalidade na infância
O aleitamento materno é a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, tendo o potencial de evitar 13% das mortes de crianças menores de cinco anos em todo o mundo, por causas preveníveis. Foi estimado que 16% e 7,7% das mortes neonatais poderiam ser evitadas com a amamentação no primeiro dia de vida e 22% e 19,1% com a amamentação na primeira hora de vida realizado em Gana e no Nepal, respectivamente.

93 Proteção contra diarreia
Os estudos levaram à conclusão de que o leite protege contra a diarreia porque contém anticorpos de uma classe chamada IgA, que neutralizam a ação nociva de bactérias, impedindo que se fixem à parede do intestino. Crianças não amamentadas tem risco três vezes maior de desidratarem e de morrerem por diarreia quando comparadas com as amamentadas.

94 Proteção contra infecções respiratórias
Estudos mostram que ocorre a transferência de fatores moduladores do sistema imunológico da mãe para o bebê, como células, citocinas e outros agentes imunológicos. Um exemplo disso foi a identificação de IgA secretória específica para o vírus respiratório sincicial (uma das causas de pneumonia comunitária).

95 Proteção contra alergias
Um dos grandes componentes presente no leite materno são os prebióticos, que auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico dos bebês. O leite humano também é rico em leucócitos e anticorpos que protegem o bebê contra infecções e alergias e possui fatores de crescimento que aceleram a maturação intestinal, também prevenindo alergias e intolerâncias.

96 Proteção contra hipertensão
As possíveis explicações para esta associação seriam: menor conteúdo de sódio no leite materno, em relação às fórmulas infantis; substâncias existentes em sua composição, que podem influenciar a pressão sanguínea, tais como hormônios e substâncias tróficas.

97 Proteção contra hipercolesterolemia
A concentração do colesterol é maior no leite humano em relação às fórmulas comercializadas. A maior ingestão de colesterol pelo lactente pode apresentar um efeito de programação sobre a síntese do colesterol. Assim, a programação nutricional pelo alto conteúdo do colesterol no leite humano é proposto ser um possível mecanismo de associação entre a duração do aleitamento materno na infância e a menor concentração do colesterol em idades posteriores

98 Proteção contra diabetes
O aleitamento materno devido a imunidade transmitida pode também aumentar a resistência da criança a outros potenciais riscos associados ao diabetes. O aleitamento deve ser exclusivo, a fim de retardar a introdução da alimentação com fórmula láctea, uma vez que esta inicia o processo autoimune, podendo resultar no diabetes-insulino dependente em fases posteriores da vida. Assim, não somente o leite de vaca, mas também outros aditivos ou especiais modos de preparo colocam as fórmulas em risco para o diabetes tipo 1 na infância.

99 Proteção contra obesidade
O leite humano contém substâncias bioativas, que afetam a diferenciação e proliferação dos adipócitos, podendo influenciar o crescimento e desenvolvimento dos tecidos. Contém tanto o fator de crescimento epidérmico quanto o TNF-alfa, ambos conhecidos como inibidores da diferenciação de adipócitos. Outro hormônio muito importante na etiologia da obesidade é a leptina, que é um regulador importante do apetite e da gordura corporal. Altos níveis de leptina inibem o apetite.

100 Promoção do crescimento
O leite materno contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento da criança, além de ser mais bem digerido, quando comparado com leites de outras espécies. O leite materno é capaz de suprir sozinho as necessidades nutricionais da criança nos primeiros seis meses e continua sendo uma importante fonte de nutrientes no segundo ano de vida, especialmente de proteínas, gorduras e vitaminas.

101 Promoção do desenvolvimento cognitivo
Há evidências de que o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo. A maioria dos estudos conclui que as crianças amamentadas apresentam vantagem nesse aspecto quando comparadas com as não amamentadas.

102 Promoção do desenvolvimento cognitivo
Os mecanismos envolvidos na possível associação entre aleitamento materno e melhor desenvolvimento cognitivo ainda não são totalmente conhecidos. Alguns defendem a presença de substâncias no leite materno que otimizam o desenvolvimento cerebral; outros acreditam que fatores comportamentais ligados ao ato de amamentar e à escolha do modo como alimentar a criança são os responsáveis.

103 Promoção do desenvolvimento da cavidade bucal
O exercício que a criança faz para retirar o leite da mama é muito importante para o desenvolvimento adequado de sua cavidade oral, propiciando uma melhor conformação do palato duro, o que é fundamental para o alinhamento correto dos dentes. O desmame precoce pode levar à ruptura do desenvolvimento motor-oral adequado, podendo prejudicar as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala, ocasionar má-oclusão dentária e respiração bucal.

104 Proteção contra câncer na infância
A hipótese de que o aleitamento protege contra células cancerosas baseia-se na crença de que existe um vírus inespecífico causador da doença e que as imunoglobulinas presentes no leite materno atuam na proteção do organismo contra a infecção. O que os estudiosos comprovam é que o leite materno tem efeito protetor contra linfomas em crianças, sendo que o aleitamento exclusivo fornece maior efeito imunológico, em relação à amamentação complementada por alimentos.

105 Proteção contra câncer de mama
Já está bem estabelecida a associação entre aleitamento materno e redução na prevalência de câncer de mama. Estima-se que o risco de contrair a doença diminua 4,3% a cada 12 meses de duração de amamentação.

106 Evita nova gravidez A amamentação é um excelente método anticoncepcional nos primeiros seis meses após o parto (98% de eficácia), desde que a mãe esteja amamentando exclusivamente e ainda não tenha menstruado. Estudos comprovam que a ovulação nos primeiros seis meses após o parto está relacionada com o número de mamadas; assim, as mulheres que ovulam antes do sexto mês após o parto em geral amamentam menos vezes por dia que as demais.

107 Economia Não amamentar pode significar sacrifícios para uma família com pouca renda. Em 2004, o gasto médio mensal com a compra de leite para alimentar um bebê nos primeiros seis meses de vida no Brasil variou de 38% a 133% do salário-mínimo, dependendo da marca da fórmula infantil. A esse gasto devem-se acrescentar custos com mamadeiras, bicos e gás de cozinha, além de eventuais gastos decorrentes de doenças, que são mais comuns em crianças não amamentadas.

108 Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho
Uma amamentação prazerosa, os olhos nos olhos e o contato contínuo entre mãe e filho certamente fortalecem os laços afetivos entre eles, oportunizando intimidade, troca de afeto e sentimentos de segurança e de proteção na criança e de autoconfiança e de realização na mulher. Amamentação é uma forma muito especial de comunicação entre a mãe e o bebê e uma oportunidade de a criança aprender muito cedo a se comunicar com afeto e confiança.

109 Qualidade de vida O aleitamento materno pode melhorar a qualidade de vida das famílias, uma vez que as crianças amamentadas adoecem menos, necessitam de menos atendimento médico, hospitalizações e medicamentos, o que pode implicar menos faltas ao trabalho dos pais, bem como menos gastos e situações estressantes.

110 TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO

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