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O Cemitério das Polacas

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Apresentação em tema: "O Cemitério das Polacas"— Transcrição da apresentação:

1 O Cemitério das Polacas
O Cemitério que quase só tem túmulos de mulheres

2 A comunidade judaica visita seus mortos no domingo entre o Rosh Hashaná (Ano Novo) e o Yom Kipur (dia do Perdão). Seguindo esta tradição, anualmente visito o Cemitério Israelita de Inhaúma. Beatriz Kushnir

3 As chamadas “polacas" que vieram para o Brasil prostituir-se , tinham uma forma de solidariedade muito peculiar: uniam-se em fundações de ajuda mútua, como forma de autoproteção, “(…) já que não podiam frequentar os espaços da comunidade judaica nas cidades onde conviviam”, explica a matéria. Escrito pela professora e pesquisadora Beatriz Kushnir, a matéria revela que grande parte destas moças está enterrada no cemitério de Inhaúma (RJ). Explica ainda que prostitutas e suicidas deveriam, segundo preceitos judaicos, ser enterrados junto ao muro dos cemitérios - reforçando assim a condição de “párias” da sociedade.

4 Chegada das polacas ao porto do Rio de Janeiro data de 1867

5 Fugindo da miséria , das guerras na Europa, sem dinheiro para o famoso dote, chegaram ao Brasil, onde eram chamadas de “ polacas”

6 Algumas ganharam status e tinham até escravas negras

7 Sem meios de subsistência, eram forçadas a se prostituirem

8 Polacas em dia de festa

9 Mesmo assim, as polacas “conseguiram manter-se judias” apesar de rejeitadas pela colônia judaica. Elas tinham a sua própria sinagoga. E como prostitutas, essas mulheres não tinham direito de ser enterradas. Como forma de resistência e sobrevivência para continuarem suas tradições, religião e cultura, as polacas judias criaram a sua própria associação, em 1906, chamada Associação Beneficente Funerária e Religiosa Israelita, com sede num terreno no Cemitério de Inhaúma. Há quem diga ser este o primeiro cemitério judaico no Rio de Janeiro, que hoje abriga cerca de 700 lápides de prostitutas e parentes.

10 Documento da Instituição da ASSOCIAÇÃO BENFICENTE FUNERÁRIA e RELIGIOSA ISRAELITA

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12 Sala de purificação dos corpos
Cemitério de Inhaúma

13 Frente da Sinagoga da Rua Afonso Cavalcanti nº 171

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15 Primeira presidente Associação Beneficente Funerária e Religiosa Israelita.

16 Seu nome era Rebeca, e o nome de guerra era Beca
Última presidente da Associação Beneficente Funerária e Religiosa Israelita. Seu nome era Rebeca, e o nome de guerra era Beca

17 POLACAS escravas brancas no RJ

18 Algumas constituíram famílias

19 O cemitério foi o único resquício do que sobrou da vida dessas mulheres “O cemitério é a única coisa que sobrou, além das histórias familiares, mas muitas das famílias não revelam. Algumas mulheres conseguiram se salvar porque se casaram e constituíram família. A história oral se perde porque elas já morreram”...

20 Uma lápide do cemitério judeu em Inhaúma

21 As prostitutas eram pelo TORAH, consideradas impuras e não podiam ser enterradas nos cemitérios judeus, por isso construíram seus próprios cemitérios

22 As prostitutas , de acordo com o Torah, deveriam ser enterradas junto ao muro do cemitério

23 Termos iídiches que deram a palavras até hoje usadas
Expressões usadas pelas polacas judias deram origem a palavras hoje muito populares no Brasil. Quando suspeitavam que um cliente tinha doença venérea, diziam ein krenke (“doença”, em iídiche), que acabou se transformando em “encrenca”. E, quando a polícia dava incertas nos bordéis, elas gritavam sacana (“polícia”) – que virou “sacanagem”.


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