A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

DOENÇAS TÓXICAS DE CÃES NO RS

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "DOENÇAS TÓXICAS DE CÃES NO RS"— Transcrição da apresentação:

1 DOENÇAS TÓXICAS DE CÃES NO RS
Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Universidade Federal de Santa Maria

2 CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

3 Classificação dos acidentes
Acidentes com serpentes (acidente ofídico ou ofidismo) Acidentes com aracnídeos (aracnidismo) Acidentes com aranhas (acidente araneídico ou araneísmo) Acidentes com escorpiões (acidente escorpiônico ou escorpionismo) Acidentes com insetos Acidentes com lepidópteros (erucismo) Acidentes com himenópteros Acidentes com abelhas, vespas etc... Acidentes com formigas Outros acidentes com insetos Acidentes com animais aquáticos

4 Araneísmo Loxoscelismo (Loxosceles spp.): aranhas-marrons Latrodectismo (Latrodectus spp.): viúvas-negras Foneutrismo (Phoneutria spp.): armadeiras Acidente com Lycosa spp.: tarântulas

5 Panorama nacional dos acidentes com animais peçonhentos em humanos
Ofidismo: 62,7% Escorpionismo: 20,6% Araneísmo: 16,6%

6 Panorama nacional do araneísmo em humanos
Loxoscelismo: 36,6% (57,2%)* Foneutrismo: 27% (42,2%)* Latrodectismo: 0,4% (0,6%)* Araneísmo por outras espécies: 6% Araneísmo por aranhas de gênero não informado: 29,9% *Percentual excluindo outras aranhas e casos em que o gênero não foi informado.

7 FONEUTRISMO

8 Foneutrismo Araneísmo por Phoneutria spp.
P. nigriventer*, P. boliviensis, P. reidyi, P. bahiensis e P. fera Armadeira, aranha-das-bananas ou aranha-das-bananeiras*** Morfologia → Possui hábitos noturnos Não utilizam-se de teias (caçam com o veneno) Vivem em bananeiras***, palmeiras, bromélias ou sob troncos *Espécie descrita para o RS. **Ocasionalmente referida como aranha-das-frutas. ***Incluindo cachos de bananas.

9 Foneutrismo Podem atingir até 3 cm de corpo e 15 cm com as pernas.
Coloração marrom bastante uniforme. Corpo recoberto por pelos curtos Linha preta no meio do tórax . Pontos mais escuros ou claros no abdômen. Ventre preto, laranja ou marrom. Possuem 8 olhos dispostos em três fileiras (2-4-2) Repousam com o primeiro e o segundo par de patas juntas. Não fogem quando surpreendidas, se armam para o ataque. Pulam até 40 cm de distância.

10 Foneutrismo Araneísmo por Phoneutria spp.
P. nigriventer*, P. boliviensis, P. reidyi, P. bahiensis e P. fera Armadeira, aranha-das-bananas ou aranha-das-bananeiras*** Morfologia Possui hábitos noturnos Não utilizam-se de teias (caçam com o veneno) Vivem em bananeiras***, palmeiras, bromélias ou sob troncos *Espécie descrita para o RS. **Ocasionalmente referida como aranha-das-frutas. ***Incluindo cachos de bananas.

11 Foneutrismo (epidemiologia)
Ocorre basicamente nas Américas do Sul e Central Ocorre principalmente no Brasil Até a década de 1990 foi o araneísmo mais comum no Brasil → 52,9% → 95% → 27% Ocorre basicamente na Região Sul e em São Paulo RS: casos (média de 218/ano) Acidentes ocorrem entre março e abril (acasalamento)

12 Foneutrismo (epidemiologia)
Acidentes intradomiciliares Ato de calçar Limpeza doméstica Manuseio de frutas* e legumes Acidentes peridomiciliares Agricultores Comerciantes de frutas e legumes Trabalhadores da construção civil Letalidade: 0,1% (4/3.830 entre 1954 e 1965) *Principalmente bananas.

13 Foneutrismo (sinais clínicos em humanos)
Acidente leve (95% dos casos humanos) Dor imediata e acentuada no local da picada Presença de acentuado edema e eritema cutâneos Agitação Taquicardia devido a dor Sudorese Acidente moderado Vômito Sialorreia Acidente grave Diarreia Bradicardia Dispneia Priapismo

14 Foneutrismo (sinais clínicos em cães)
Dor imediata e acentuada no local da picada Espirros intermitentes Lacrimejamento constante Salivação excessiva Prostração Vômito Priapismo e ejaculação Diarreia (incluindo com sangue) Tremores musculares “Sinais de choque” Morte em alguns casos

15 Foneutrismo (efeitos do veneno)
Sistema nervoso central Neurotoxinas PhTx1 – paralisia espástica dos MP PhTx2 – paralisia espástica dos MP e MA e priapismo PhTx3 – paralisia flácida dos MP e MA Sistema cardiovascular Hipotensão de curta duração seguida de hipertensão prolongada Músculo liso PNV1 – contração do músculo liso de veias e da artéria pulmonar PNV2 – contração do músculo liso de veias e da artéria pulmonar Sistêmico PNV3 – ativação do sistema da calicreína tecidual → edema local PNV4 – relaxamento do corpo cavernoso → priapismo

16 Foneutrismo (efeitos do veneno)
Dose tóxica para cães: 0,18 a 0,2 mg/kg de peso vivo. Picada de Phoneutria sp. adulto: 8 mg de veneno Pode matar cães e gatos de pequeno porte.

17 ACIDENTE COM Lycosa spp.

18 Acidente com Lycosa spp.
Araneísmo por Lycosa spp. L. erythrognatha e L. sericovitata Aranha-de-jardim, aranha-de-grama, aranha-lobo e tarântula Morfologia → Possui hábitos noturnos Não utilizam-se de teias (caçam com o veneno) Vivem em pastos e gramados

19 Acidente com Lycosa spp.
Podem atingir até 4,5 cm de corpo e 15 cm com as pernas. Coloração marrom pouco uniforme. Corpo recoberto por pelos curtos Manchas escuras no cefalotórax. Mancha escura e em forma de ponta de flecha no dorso do abdômen. Possuem 6 olhos dispostos e duas fileiras (2-4) Repousam com o primeiro e o segundo par de patas separadas.

20 Acidente com Lycosa spp.
Araneísmo por Lycosa spp. L. erythrognatha e L. sericovitata Aranha-de-jardim, aranha-de-grama, aranha-lobo e tarântula Morfologia Possui hábitos noturnos Não utilizam-se de teias (caçam com o veneno) Vivem em pastos e gramados

21 Phoneutria sp. versus Lycosa sp.
Coloração mais uniforme. Linha preta no meio do tórax . Pontos mais escuros ou claros no abdômen. Repousam com o primeiro e o segundo par de patas juntas. Coloração menos uniforme. Manchas bem escuras no cefalotórax. Mancha escura e em forma de seta no abdômen. Repousam com o primeiro e o segundo par de patas separadas.


Carregar ppt "DOENÇAS TÓXICAS DE CÃES NO RS"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google