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Sistema Colinérgico.

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Apresentação em tema: "Sistema Colinérgico."— Transcrição da apresentação:

1 Sistema Colinérgico

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3 Fibras Colinérgicas Todas as fibras eferentes pré-ganglionares;
Fibras motoras somáticas nos músculos esqueléticos; Fibras parassimpáticas pós-ganglionares; Algumas fibras pós-ganglionares simpáticas.

4 Ação da Acetilcolina Dale realiza estudos sobre as ações farmacológicas da acetilcolina e distingue dois tipos de atividades: muscarínica e nicotínica. Muscarínica: imitava os efeitos da descarga nervosa parassimpática. Sua atuação seria mediada por receptores muscarínicos. Nicotínica: estimulava os gânglios autonômicos e junções neuromusculares de músculos esqueléticos. Os receptores nestes seriam nicotínicos.

5 Receptores Nicotínicos
Fazem parte de um polipeptídeo de membrana cujas subunidades formam canais iônicos seletivos à cátions (sódio e potássio). Consistem em cinco subunidades de quatro tipos diferentes: alfa (), beta (), gama () e delta (). Existem duas unidades  onde ocorrem as ligações com a acetilcolina, agonistas ou antagonistas. As diferenças farmacológicas entre os receptores nicotínicos é explicada pela existência de diversos variantes das subunidades ,  e .

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7 Tipos de Receptores Nicotínicos
Nn: localizado nos neurônios pós-ganglionares e algumas terminações colinérgicas pré-sinápticas. Nm: localizado nas placas terminais neuromusculares em músculos esqueléticos. Efeito da fixação da acetilcolina:  Abertura de canais de sódio e potássio  Despolarização

8 Propriedades Farmacológicas
Os agonistas nicotínicos evidenciam pouca seletividade quanto aos receptores. Uma exceção é o decametônio. Já os antagonistas apresentam forte seletividade. Exemplo: a -bungarotoxina para Nn e a mecamilamina para Nm.

9 Receptores Muscarínicos
São membros de famílias ligadas ao nucleotídeo guanina (proteína G). Contém 7 domínios transmembrana, cuja 3ª alça citoplasmática está acoplada à proteína G. Esses receptores regulam a produção de segundos mensageiros. Há 3 subtipos principais (M1, M2 e M3). Foram identificados também M4 e M5 por clonagem, entretanto, estes não possuem correspondência na classificação farmacológica. A seletividade em relação ao agonista é determinada pelos subtipos de receptor e de proteína G que estão presentes em cada célula.

10 Tipos de Receptores Muscarínicos
M1: Localizados nos neurônios do SNC e periférico e células parietais gástricas (neurais). M2: Localizados no miocárdio e alguns locais pré-sinápticos de neurônios periféricos e centrais (cardíacos). M3: Localizados nas glândulas exócrinas, músculo liso e vasos (glandulares). Efeitos da fixação da acetilcolina: M1: formação de IP3 e DAG, aumento do cálcio intracelular M2: abertura dos canais de potássio, inibição de adenil ciclase. M3: formação de IP3 e DAG, aumento do cálcio intracelular.

11 Fisiologia da Transmissão Colinérgica
Síntese: Acetil-coenzima A ( mitocondrial) + colina ( fenda sináptica)  Acetilcolina Enzima: colina acetiltransferase (CAT) Armazenamento: vesículas sináptica Com a chegada do estímulo (potencial de ação) há entrada de Ca++ Liberação: despolarização da membrana pré-sináptica Entrada de Ca++ Fusão da vesícula sináptica com a membrana pré-sináptica Liberação de outras proteínas solúveis, ATP e prostaglandinas

12 Fisiologia da Transmissão Colinérgica
Modos de liberação: Espontâneo: contínuo e em pequenas quantidades incapazes de gerar um potencial de ação ( potenciais miniatura) Grande quantidade: capaz de gerar um potencial de ação pós-sináptico e provocar uma resposta no alvo (glândula ou músculo) Destino da acetilcolina: Difundir no espaço extracelular Degradada em colina e ácido acético(acetato) Combinar com receptores pós-sinápticos ou com pré-sinápticos.

13 Sinapse Colinérgica

14 Modulação Pré-Sináptica
Nas terminações nervosas parassimpáticas pós-ganglionares: Receptores inibitórios M2 inibem a liberação de acetilcolina. Presença de noradrenalina também inibe a liberação de acetilcolina. Nas junções neuromusculares: Receptores nicotínicos pré-sinápticos facilitam a liberação de acetilcolina .

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16 Efeitos das drogas sobre a transmissão colinérgica
Ação sobre a sinapse colinérgica Interferência nos processos de síntese, armazenamento, liberação ou degradação da acetilcolina

17 Drogas que atuam sobre os receptores:
Colinérgicos: produzem efeitos semelhantes aos da Ach e são classificados como muscarínicos ou nicotínicos ou como diretos e indiretos. Anticolinérgicos: inibem as ações da acetilcolina e se subdividem em antimuscarínicos e antinicotínicos.

18 Colinérgicos diretos (agonistas)
Os agonistas dos receptores muscarínicos têm ações mistas e atuam também sobre os receptores nicotínicos. Apresentam pouca seletividade também para os subtipos de receptores muscarínicos. Se subdividem em: – Ach e vários ésteres sintéticos: metacolina, carbacol e betanecol; – Alcalóides colinomiméticos de ocorrência natural: pilocarpina, muscarina e arecolina.

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20 Modificações na molécula de ACh
Redução da susceptibilidade à AChE Alteração da seletividade muscarínica / nicotínica Adição de grupamento metílico: reduz a sensibilidade à ação da AChE e a atividade nicotínica; Substituição do grupo metílico terminal da Ach por um grupamento amínico: resistência à ação da AChE.

21 Alcalóides colinomiméticos naturais e análogos sintéticos
Atuam quase que exclusivamente sobre os receptores muscarínicos Arecolina e pilocarpina: aminas terciárias Muscarina: amina quaternária - absorção mais limitada Oxotremorina: derivado sintético com efeitos centrais semelhantes ao parkinsonismo (agente de pesquisa) Outros estudos: busca de agonistas com maior seletividade para M1(neurais) que M2(cardíacos).

22 Farmacocinética Alcalóides: aminas terciárias, exceto a muscarina
Ésteres da colina: pouco lipossolúveis e portanto fracamente absorvidos; Não atingem o SNC Sofrem hidrólise no trato gastrintestinal, sobre a ação diferenciada da AChE: Ach (++), metacolina(+), carbacol e metanecol (-) Alcalóides: aminas terciárias, exceto a muscarina Nicotina: pode ser absorvida pela pele Pilocarpina: amplamente absorvida e distribuída Muscarina: é tóxica, tem absorção gastrintestinal incompleta e excreção por via renal.

23 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
Acetilcolina No SISTEMA CARDIOVASCULAR: Pequenas doses de Ach provocam: Vasodilatação nas redes vasculares mais importantes do corpo Queda da resistência periférica Queda das pressões sistólica e diastólica Ativação simpática reflexa

24 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
No SISTEMA CARDIOVASCULAR: Doses mais elevadas de Ach provocam: Efeito depressor sobre o coração Redução da freqüência cardíaca Redução da condutividade A-V Redução da força de contração atrial e ventricular

25 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
No SISTEMA RESPIRATÓRIO: A Ach, em doses pequenas produzem: Broncoconstrição Aumento da secreção A MUSCULATURA LISA, exceto a vascular, se contrai

26 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
No SISTEMA URINÁRIO, observa-se: Contração e redução da capacidade da bexiga. No TRATO GASTROINTESTINAL: A Ach, em doses elevadas, provoca: Aumento do tônus da musculatura lisa e da força de contração

27 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
Sobre a ÍRIS: A Ach, por via intravenosa, não exerce ação. Se aplicada localmente, produz miose EFEITOS NICOTÍNICOS: São difíceisde serem observados quando a Ach é ministrada por via intravenosa, devido à sua estrutura química Ocorre ativação dos receptores nos gânglios simpáticos e parassímpáticos.

28 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
USOS CLÍNICOS: Os usos clínicos da Acetilcolina são muito limitados. Pode ser usada em oftalmologia, na cirurgia de catarata.

29 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
Metacolina EFEITOS: Possui efeitos muscarínicos idênticos aos da Ach. Não exerce efeitos nicotínicos. ABSORÇÃO: Sua absorção pelo trato gastrointestinal é muito fraca e irregular. A via subcutânea permite absorção lenta e prolongada.

30 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
Carbacol EFEITOS: Apresenta propriedades farmacológicas diferentes da Ach e metacolina. Os efeitos muscarínicos são mais intensos no trato gastrointestinal, na bexiga urinária e na íris. APLICAÇÕES: É aplicado em oftalmologia para diminuir a pressão intra-ocular do glaucoma.

31 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
Betanecol EFEITOS: Suas ações farmacológicas se assemelham às da Ach e do carbacol. Os efeitos muscarínicos atuam mais sobre o trato gastrointestinal e a bexiga. Não exerce efeitos nicotínicos.

32 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
Betanecol ABSORÇÃO: É bem absorvido pelo trato gastrointestinal e pela via subcutânea. APLICAÇÃO: É usado no tratamento da retenção urinária pós-operatória ou de origem neurogênica e na aceleração do esvaziamento gástrico.

33 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
Muscarina É o alcalóide de ocorrência natural do cogumelo Amanita muscaria. EFEITOS: Não exerce efeitos nicotínicos. É bem absorvida pelo trato gastrointestinal. Não sofre ação da acetilcollinesterase. Atravessa a barreira hematoencefálica e provoca excitação cortical cerebral.

34 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
Pilocarpina É um alcalóide existente nas folhas do Pilocarpus jaborandi. EFEITOS: É predominantemente muscarínico. Sobressaem-se os efeitos nas glândulas. APLICAÇÃO: É utilizada para reduzir a pressão intra-ocular no tratamento do glaucoma

35 Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Terapêutico
Oxitremorina É um alcalóide sintético usado na pesquisa farmacêutica. EFEITOS: Produz ativação cortical, causando sintomas similares aos da doença de Parkinson. APLICAÇÃO: Meio de investigação de novas drogas anticonvulsivantes e antiparkinsonianas.

36 Precauções, Toxicidade
As drogas agonistas devem ser administradas por via oral ou subcutânea. Também podem ser usados topicamente no olho. Quando administrados por via intravenosa ou intramuscular, os efeitos colaterais tóxicos aumentam. Se houver reações tóxicas, deve-se administrar sulfato de atropina.

37 Efeitos das drogas sobre a transmissão colinérgica
Ação sobre a sinapse colinérgica Interferência nos processos de síntese, armazenamento, liberação ou degradação da acetilcolina

38 Hidrólise da acetilcolina pela acetilcolinesterase

39 Colinesterases Pertencem a família das Hidrolases da Serina.
ACETILCOLINESTERASE (Colinesterase verdadeira): Ligada à membrana, relativamente específica e responsável pela rápida hidrólise da Acetilcolina nas sinapses colinérgicas. BUTIRILCOLINESTERASE (Pseudocolinesterase ): Relativamente não-seletiva, encontrada em muitos tecidos. Hidrolisa mais rapidamente a butirilcolina e outros ésteres do que a Acetilcolina.

40 Anticolinesterásicos
Classificação de acordo com as interações com o local ativo: Anticolinesterásicos de ação curta Anticolinesterásicos de duração média Anticolinesterásicos irreversíveis

41 Anticolinesterásicos de ação curta
Os anticolinesterásicos de ação curta, como o edrofônio, formam uma ligação aniônica facilmente reversível, sendo por isso a ação da droga muito curta. São principalmente usados para fins diagnósticos (Miastenia grave)

42 Anticolinesterásicos de duração média
A transferência do grupo carbamil para o -OH da serina do local esterático ocorre da mesma forma que com a acetilcolina, mas a enzima carbamilada tem uma hidrólise muito mais lenta. Os anticolinesterásicos de ação média incluem a neostigmina, a piridostigmina e a fisostigmina, pertencentes ao grupo dos carbamatos.

43 Anticolinesterásicos irreversíveis
Formam uma ligação covalente entre o átomo de fósforo e o grupamento -OH da serina da enzima. Interagem apenas com o local esterático da enzima. A enzima fosforilada inativa costuma ser muito estável e a recuperação da atividade enzimática é muito lenta. Portanto, diz-se que essas drogas possuem ação irreversível. Os compostos organofosforados são os principais exemplos de anticolinesterásicos irreversíveis.

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46 Efeitos da Anticolinesterase
Nas sinapses colinérgicas autônomas Na junção neuromuscular No Sistema Nervoso Central

47 Efeitos sobre as sinapses colinérgicas
Aumento das secreções das glândulas salivares, lacrimais, brônquicas e gastrintestinais. Aumento da atividade peristáltica Broncoconstrição Bradicardia e Hipotensão Constrição pupilar e queda na pressão intra-ocular

48 Efeitos sobre as sinapses colinérgicas
Nos gânglios autônomos inicialmente estimulam, mas em doses altas elas depois os bloqueiam. O bloqueio é de despolarização, associado com um aumento dos níveis de acetilcolina no plasma e nos líquidos corporais.

49 Efeitos sobre a junção neuromuscular
Aumento da tensão de tremor de um músculo ao ser estimulado. Isso ocorre porque uma molécula de acetilcolina permanece mais tempo na fenda sináptica e produz uma série de potenciais de ação Pode ocorrer uma potencialização das descargas espontâneas de acetilcolina o que causa um tremor muscular. Isso pode até provocar uma paralisia devida ao bloqueio de despolarização

50 Efeitos sobre o SNC Compostos que atravessam a barreira hemato-encefálica como compostos terciários (fisostigmina e organofosforados apolares ) podem afetar o cérebro Causa uma excitação inicial que pode conduzir a convulsões que podem gerar perda da consciência e falência respiratória. Efeitos causados principalmente por receptores muscarínicos e podem ser antagonisados pela atropina.

51 Uso terapêutico dos Anticolinesterásicos
PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS: Tratamento do glaucoma devido à diminuição da pressão intraocular Tratamento da Estropia Acomodativa e Miastenia Grave confinada aos músculos extraoculares e palpebrares. Na Síndrome da Pupila Tônica pode causar a redução do embaçamento visual e da dor associada a pequenas contrações locais Estrabismo é útil apenas nos casos de estropia de acomodação ( desvio para dentro )

52 Atonia de músculo liso Íleo adinâmico ou atonia da bexiga urinária
Usa-se a neostigmina ( via subcutânea ou intramuscular )

53 Miastenia grave Doença que pode ser auto-imune ( ou congênita em alguns casos) Consiste na diminuição do número de receptores de acetilcolina nas junções neuro-musculares Uso de anticolinesterásicos aumentam o número de moléculas de acetilcolina melhorando as chances de ativação dos receptores remanescentes Neostigmina, piridostigmina e ambenômio ( em menores quantidades ) são usados no tratamento da miastenia grave.

54 Classes de derivados dos anticolinesterásicos:
Aminas mono e bi-quaternárias Carbamatos Organofosforados

55 Aminas mono e bi-quaternárias
As aminas mono e bi-quaternárias são muito hidrossolúveis; inibem a acetilcolinesterase através da formação de uma ligação não-covalente com o centro ativo da enzima. O edrofônio, o ambemônio e o demecário são exemplos de anticolinesterásicos do grupo das aminas.

56 Carbamatos Os carbamatos são também hidrossolúveis devido a sua carga elétrica são, de modo geral, pouco absorvidos pela pele, pulmões e conjuntiva. Os carbamatos interagem com o local esterático da enzima do modo semelhante à acetilcolina; ligam-se não-covalentemente ao local aniônico da enzima.

57 A neostigmina, a fisostigmina ( ou eserina ) e a piridostigmina são exemplos de anticolinesterásicos do grupo dos carbamatos. A fisotigmina é muito bem absorvida em todos os locais podendo ser usada em aplicação local, como no olho, por exemplo. Distribui-se para o sistema nervoso central, podendo provocar efeitos tóxicos.

58 Organofosforados São muito lipossolúveis. São facilmente absorvidos pela pele, pulmões e trato gastrintestinal, o que explica a fácil intoxicação por manipuladores humanos e a sua eficiência como inseticidas. Todos os inseticidas fosforados, com exceção do ecotiofato, se distribuem para todos os tecidos e órgãos, inclusive para o SNC. São exemplos: ecotiofato, o paration, o malation, o isofluorato e o soman.

59 Intoxicação por Anticolinesterásicos
Meios de intoxicação: Over dose Exposição a vapores e aerosóis Contato físico Ingestão

60 Sintomas Miose, dor e congestão ocular, diminuição de visão.
Espasmos ciliares Hipotensão Bradicardia Aumento de secreções Broncoconstricção Náuseas e vômitos

61 Sintomas Espasmos abdominais Diarréia
Perda do controle sobre os esfícteres voluntários Pilo ereção Sudorese Fadiga dos m. esquléticos (paralisia respiratória) Ataxia Hiporeflexia Convulsões generalizadas Coma

62 Reativação das Colinesterases

63 Antagonistas Muscarínicos
Os antagonistas muscarínicos costumam ser denominados parassimpaticolíticos por reduzirem ou abolirem seletivamente os efeitos da estimulação parassimpática. Todos são antagonistas competitivos da Ach nos receptores muscarínicos.

64 Química São representados por fármacos de origem natural e por derivados sintéticos. Atropina e escoplamina são ésteres orgânicos formados pela combinação de um ácido aromático e basesorgânicas complexas. Os compostos sintéticos são derivados do amônio quaternário,

65 Estrutura Química

66 Farmacocinética Alcalóides naturais são bem absorvidos pelo trato gastrointestinal e pela conjuntiva. Derivados sintéticos têm fraca absorção gastrointestinal. Alcalóides naturais atingem o SNC, enquanto que os compostos quaternários produzem pouco efeito nesse sistema. A atropina tem mmeia vida de cerca de 4 horas.

67 Mecanismos de Ação As drogas bloqueiam a ação da acetilcolina ao nível dos receptores muscarínicos. O bloqueio se dá por competição por local ou locais de ligação nos receptores.

68 Mecanismos de Ação Os graus de resposta dos tecidos à atropina, obedecem à seguinte escala: Glândulas salivares, brônquicas e sudoríparas. Músculo liso e miocárdio. Células gástricas parietais. Fármacos antimuscarínicos são mais ativos contra agonistas clinérgicos exógenos que contra a Ach endógena

69 Ações e Efeitos Farmacológicos
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: A atropina exerce ações centrais de grau moderado de estimulação nos núcleos medulares. A escopolamina exerce efeito sedativo mais pronunciado. A escopolamina pode ser usada em perturbações vestibulares e cinetose.

70 Ações e Efeitos Farmacológicos
SISTEMA CARDIOVASCULAR: O primeiro efeito produzido é uma bradicardia. Doses maiores produzem a taquicardia. Em doses clínicas, a atropina reverte a vasodilatação periférica e redução da pressão causada pelos ésteres da colina. Quando administrado isoladamente, seu efeito não é acentuado.

71 Ações e Efeitos Farmacológicos
OLHO: As drogas provocam midríase e paralisia da acomodação (cicloplegia). A pressão intra-ocularpode elevar-se e a secreção lacrimal diminui. APARELHO RESPIRATÓRIO: As drogas produzem broncodilatação e redução da secreção.

72 Ações e Efeitos Farmacológicos
TRATO GASTROINTESTINAL As drogas exercem intensa ação sobre a motilidade e atividade secretória. As glândulas salivares têm a sua secreção bloqueada. A secreção gástrica não é bloqueada de modo significativo. As secreções intestinal e pancreática são pouco influenciadas. Ocorre redução do tônus e dos movimentos propulsivos.

73 Ações e Efeitos Farmacológicos
TRATO GENITOURINÁRIO: A atropina relaxa a musculatura lisa dos ureteres e da bexiga. Não exercem ação significativa sobre o útero. GLÂNDULAS SUDORÍPARAS: A atropina suprime a sudorese termorregulatória.

74 Uso Terapêutico São utilizados para inibir os efeitos da atividade do sistema nervoso parassimpático. A principal limitação é o aparecimento de efeitos colaterais concomitantes.

75 Uso Terapêutico DOENÇA DE PARKINSON:
Apesar de terem surgido drogas mais eficientes, ainda podem ser usados nesta indicação. CINETOSE: A escopolamina é um dos agentes profiláticos com maior eficácia.

76 Uso Terapêutico OFTALMOLOGIA: GASTROENTEROLOGIA:
São usados para provocar a paralisia do músculo ciliar e a midríase. Devem ser administrados por via tópica. GASTROENTEROLOGIA: As principais indicações são a úlcera gástrica e hiperotilidade intestinal. As desvantagens são os efeitos colaterais.

77 Uso Terapêutico CARDIOLOGIA: PNEUMOLOGIA:
São utilizados em pacientes que apresentam hipersensibilidade do seio carotídeo e no tratamento inicial dos pacientes com infarto agudo do miocárdio. PNEUMOLOGIA: São utilizados no tratamento da asma brônquica, por via inalatória.

78 Uso Terapêutico INTOXICAÇÃO COLINÉRGICA:
O uso de inseticidas organofosforados e a ingestão de determinados cogumelos podem ocasionar a intoxicação colinérgica. A fim de combater os efeitos muscarínicos, usa-se a atropina.

79 Toxicidade da Atropina e Congêneres
A atropina é relativamente segura, mas em doses elevadas bloqueia as funções do parassimpático. O tratamento da superdosagem dessas drogas é feito com fisiostigmina por via intravenosa, lentamente. As aminas quaternárias, em doses elevadas, provocam os sinais periféricos, mas não os do SNC.

80 Antagonistas Nicotínicos
Inibem os efeitos da transmissão da Ach: Nos gânglios autônomos Nas junções neuro-musculares de músculos esqueléticos A ação das drogas nos gânglios causam respostas periféricas complexas associadas a uma estimulação generalizada nos mesmos.

81 Drogas que atuam na junção neuromuscular - bloqueadores neuromusculares
Têm como ação principal a interrupção da transmissão do impulso nervoso na junção neuromuscular da musculatura esquelética Sua grande importância está no uso clínico,principalmente da succinilcolina, para produzir relaxamento muscular, atuando como adjuvantes da anestesia geral Subdividem-se em: agentes competitivos (não-despolarizantes) e agentes despolarizantes.

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83 Fármacos bloqueadores não-despolarizantes
A grande maioria das drogas bloqueadoras em uso são não-despolarizantes. Exceção: succinilcolina; Protótipo do grupo: Tubocurarina - princípio ativo do curare; Produzem um bloqueio superável

84 Mecanismo de ação e efeitos farmacológicos da tubocurarina
Em doses clínicas baixas, competem com a Ach e bloqueiam a sua ação transmissora combinando-se ao receptor colinérgico nicotínico - esse bloqueio pode ser revertido por inibidores da colinesterase. Em doses mais altas, penetram também os poros do canal iônico para causar o bloqueio, o que diminui a capacidade dos inibidores da AChE em antagonizar os relaxantes não-despolarizantes.

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86 Utilização dos relaxantes musculares
Possibilitam a obtenção de um relaxamento muscular adequado a todas as necessidades cirúrgicas Evitam os arriscados efeitos depressores da anestesia profunda Uso em procedimentos ortopédicos Via de administração: intravenosa

87 Efeitos da tubocurarina
Sua administração endovenosa provoca: Fraqueza motora (inicialmente) Paralisia da musculatura esquelética São efeitos adversos da droga: Liberação de histamina Bloqueio ganglionar Esses efeitos podem causar Hipotensão Brocoespasmo, etc.

88 A hipotensão provocada pela tubocurarina pode ser atenuada pela pré-medicação com uma droga antihistamínica A duração do efeito e o tempo de latência de cada relaxante não despolarizante são características muito relevantes

89 Drogas despolarizantes
A única utilizada amplamente na clínica é a succinilcolina: É constituída por duas moléculas de acetilcolina ligadas pelas exxtremidades.

90 Mecanismo de ação: Bloqueio despolarizante (de fase I):
A succinilcolina reage com o receptor nicotínico abrindo o canal e causando a despolarização da placa motora, a qual se dissemina a membranas adjacentes e despolariza-as Por não ser metabolizada efetivamente, as membranas permanecem despolarizadas e insensíveis a outros impulsos Esse bloqueio é aumentado pelos inibidores da colinesterase.

91 Bloqueio de fase II Ocorre se a exposição à succinilcolina for contínua A membrana se repolariza, mas não pode ser novamente despolarizada pela Ach enquanto a succinilcolina estiver presente Tem as mesmas características do bloqueio de um agente não-despolarizante: pode inclusive ser revertido pelos inibidores da acetilcolinesterase.

92 Efeitos da succinilcolina
Após a administração endovenosa de succinilcolina (0,5-1mg/kg), ocorrem: Fasciculações musculares transitórias Fraqueza e paralisia da musculatura esquelética O tempo de latência é muito pequeno (1min) e a duração do efeito por esta dose é cerca de 5 minutos

93 Efeitos adversos do bloqueio despolarizante
Arritmias Cardíacas Hipercalemia Paralisia respiratória Dores musculares Hipertermia maligna

94 Conclusões Os agentes bloqueadores neuromusculares são fármacos potencialmente perigosos e só devem ser administrados aos pacientes por anestesiologistas ou outros clínicos com treinamento amplo em seu emprego e em circunstâncias em que se disponha de dispositivos para a ressuscitação respiratória e cardiovascular Apesar disso, é com o uso dessas drogas que podemos evitar os ainda mais perigosos efeitos da anestesia profunda.


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