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O Mundo do Rei Artur Antonio L. Furtado

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Apresentação em tema: "O Mundo do Rei Artur Antonio L. Furtado"— Transcrição da apresentação:

1 O Mundo do Rei Artur - 1 - Antonio L. Furtado

2 Ementa Introdução: Rei Artur - história, lenda, ficção?
1. Primeira fase: crônicas pseudo-históricas - Geoffrey of Monmouth 1.1. Bretões, saxões e normandos 1.2. História dos Reis da Bretanha 1.3. Vida de Merlim 2. Segunda fase: romances de cavalaria - Chrétien de Troyes 2.1. Cavalaria e amor cortês 2.2. Erec e Enide 2.3. Cligés 2.4. Lancelote 2.5. Yvain 2.6. Persival - ou o Conto do Graal 3. Terceira fase: estórias exemplares - Robert de Boron 3.1. Cruzadas e cavalaria sacra 3.2. Joseph ou O Romance da Estória do Graal 3.3. Vulgata Arturiana ou Lancelote-Graal 3.4. A Demanda do Santo Graal Conclusão: rei que foi, rei que será

3 1a. Apresentação Introdução: Rei Artur - história, lenda, ficção?
11/01/2011 Introdução: Rei Artur - história, lenda, ficção?

4 Gildas (século VI): Sobre a ruína da Bretanha
A Aécio, cônsul: os gemidos dos bretões … Os bárbaros nos impelem para o mar; o mar nos joga de volta contra os bárbaros. Essas duas formas de morte nos aguardam, ou nos matam ou nos afogamos. Os conselheiros todos, junto com o orgulhoso tirano Gurthrigern [Vortigern], rei dos bretões, foram tão cegos que, julgando proteger o país, selaram sua perdição. Para conter as invasões das nações do norte, convidaram a vir -- como lobos no meio do rebanho -- os ferozes e ímpios saxões, raça odiada por Deus e pelos homens. Chegam em três 'cyuls' (naves de guerra). Depois vem mais, em sucessivas levas. De início cumprem a promessa de combater contra pictos e escotos. Alegando que não estão recebendo provisões suficientes, ameaçam considerar nulo o tratado. Passam a guerrear contra os bretões. Cada vez mais ocupam suas terras.

5 Gildas Depois de uma incursão dos saxões, o que restava dos bretões parecia um enxame de abelhas que pressente a aproximação da tormenta. Erguiam orações a Deus, enchendo o ar com seus clamores inumeráveis, para não serem aniquilados até o último homem. Esses infelizes elegeram como chefe Ambrosius Aurelianus, de nacionalidade romana, cujos pais haviam sido mortos e que, quase o único de sua condição, sobrevivera aos embates dessa violenta tempestade. Era homem de bem ('vir modestus'). Sob seu comando os bretões reagruparam as forças, provocaram seu vencedor ao combate e, com a graça de Deus, conheceram a vitória. A vantagem passava ora aos naturais do país, ora aos estrangeiros, pois o Senhor punha à prova seu povo, novo Israel, para ver se o amava ou não. A situação permaneceu assim até a época do cerco ao monte Badon, a última grande derrota imposta ao inimigo celerado. A batalha teria tido lugar no ano do nascimento de Gildas, que deplora que desde então o país não tenha mais se recuperado, pois às guerras contra o estrangeiro seguiam-se as guerra civis, entre os próprios bretões. (confirmado por Beda (século VIII): História Eclesiástica do Povo Inglês)

6 Poema mencionando Artur
Y Gododdin - poema escrito em Gales, sobre a batalha de Catraeth Guerreiros do reino de Gododdin contra os anglos Atribuído ao bardo Aneirin Livro de Aneirin - século VI? ou século IX? Variante A: "Ele alimentava os negros corvos sobre a muralha da fortaleza Ainda que não fosse nenhum Artur. Entre os poderosos na batalha, Na linha de frente, Gwawrddur era uma paliçada."

7 Nennius (século IX): História dos Bretões
Naquele tempo, os saxões cresciam em número e se espalhavam por sobre a Bretanha. Morto Hengist, seu filho Octha transferiu-se das regiões setentrionais da ilha para Kent, cujos reis dele descendem. Então lutava Artur contra eles, ao lado dos reis dos bretões, mas ele próprio não era rei, mas chefe militar ('dux bellorum'). A primeira batalha foi na foz do rio chamado Glein. As três seguintes junto ao rio Dubglas, no país de Linnuis. A sexta foi junto ao rio Basas. A sétima na floresta de Celidon (Cat Coit Celidon). A oitava no castelo de Guinnion, quando Artur trazia a imagem de Santa Maria sempre virgem sobre os ombros e os pagãos foram postos em fuga e sofreram grande morticínio. A nona na Cidade das Legiões. A décima na margem do rio Tribruit. A undécima no monte Badon, nela morrendo em um dia 960 homens numa investida de Artur, e ninguém os abateu senão ele somente. E em todas as batalhas saiu vencedor. E os inimigos vencidos pediam auxílio à Germânia e se multiplicavam sem cessar. E faziam vir reis da Germânia para reinar sobre eles, até quando reinou Ida, filho de Eobba, que foi o primeiro rei de Berneich.

8 Outras contribuições de Nennius
Brutus e a origem troiana dos bretões - repetindo a Eneida de Virgilio. Vortigern, Vortimer, Hengist e Horsa. Ambrósio (Embresguletic) - correspondendo à tradição depois atribuída a Merlim.

9 Outras referências breves
Anais de Câmbria (Gales) - [516] Batalha de Badon, em que Artur levou a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo por três dias e três noites sobre seus ombros e os bretões foram vitoriosos. [537] Batalha de Camlann, na qual Artur e Medraut morreram, e houve mortandade na Bretanha e na Irlanda. Genealogias galesas do século X - Artur é filho de ('map') Petr, e tem um filho chamado Nougoy. Sobre as maravilhas da Bretanha - Amontoado de pedras na região de Buelt. Uma delas tem as pegadas de Cabal, um cão de Artur, quando caçavam o porco Troynt. Se uma pedra é retirada, no dia seguinte aparece de volta no amontoado. Sepulcro junto à fonte Ercing na região de Licat., onde está sepultado Anir, filho do guerreiro Artur. Cada vez que é medido, dá resultado diferente.

10 Expedição ao Além Os Despojos de Annwfn (circa 900 A.D.)
Poema atribuído ao bardo Taliesin Artur navega com seus companheiros em seu barco Pridwen Vão em busca de um caldeirão mágico Três barcos fazem a viagem, só sete homens retornam

11 Lenda de um santo Lenda de S. Goeznovii (1019) - sobre eventos ocorridos no século V Colonização bretã da Armórica (Bretanha de hoje) Vortigern convida os saxões Eles causam muito sofrimento aos bretões Por volta de 460, eles são rechaçados por Artur, cujas vitórias se estendem à Gália Artur é "convocado da atividade humana", e os saxões voltam a atacar, martirizando os santos homens ou impelindo-os a retirar-se para a Armórica

12 O rei e os santos (circa 1100?) - Artur como tirano
Vida de S. Cadoc - Um rei bretão, Gundleio, tenta raptar uma jovem, e o pai dela os persegue. Artur aparece jogando dados com Cei (Kay) e Bedguir (Bedevere). Artur se inflama pela jovem, mas acaba ajudando Gundleio. Em outra passagem, Artur exige 3 vacas em compensação pela morte de 3 de seus homens -- o santo arbitra a disputa, fazendo as vacas assumirem as cores (branca na frente, vermelha atrás) exigidas por Artur. Vida de S. Patern - Artur quer apossar-se à força da túnica de púrpura que o santo trouxera de Jerusalém. A terra o engole até o pescoço -- tendo-se arrependido é libertado, e se ajoelha pedindo perdão ao santo. Vida de S. Carantoc - O santo pergunta a Artur onde foi abordar seu altar, que ele confiara às águas para saber onde Deus queria que ele ficasse. Como pagamento exigido por Artur, faz aparecer uma serpente (ou dragão) que Artur queria matar. O santo não deixa que a matem, ordenando que vá embora e não retorne. Artur lhe concede um local para erguer sua igreja.

13 William of Malmesbury (1125) - Feitos dos Reis dos Anglos
Mas, falecido Wortemer (Vortimer, filho de Vortigern), esvaiu-se a força dos bretões, as poucas esperanças declinaram e tudo estaria perdido se Ambrosius, único sobrevivente dentre os romanos, não tivesse reprimido a expansão dos bárbaros pela ação exímia do belicoso Artur. É esse o Artur sobre o qual ainda hoje deliram as cantigas dos bretões; e no entanto Artur certamente é digno, não de que sonhem sobre ele fábulas falazes, mas sim de que o celebrem histórias verazes, pois sustentou a Pátria ameaçada de cair e incitou ao combate as mentes alquebradas dos cidadãos. Depois, no sítio ao monte Badon, ajudado pela imagem da mãe do Senhor, que cosera em suas armas, acometendo sozinho abateu 900 inimigos em incrível massacre.

14 William of Malmesbury Na província de Ros no país de Gales foi encontrado o sepulcro de Walwen (Gawain), sobrinho de Artur por parte da irmã. Reinou na parte da Bretanha que então se chamava Walweitha. Era guerreiro famosíssimo por seu vigor, mas fora expulso do reino pelo sobrinho e pelo irmão de Hengest. Em revide pelo exílio, infligiu-lhes grandes perdas, participando assim da merecida glória do tio, pois sustentaram ambos por muitos anos a causa da Pátria que ruía. Mas em parte alguma é visto o sepulcro de Artur, e por isso antigos cantos fúnebres criaram a fábula de que ele viria de novo.

15 Artur "histórico" - Riothamus?
Jordanes (século VI) - A Origem e os Feitos dos Godos Eurich, rei dos visigodos, notando a mudança frequente dos imperadores romanos, preparou-se para conquistar a Gália. O imperador Anthemius, sendo informado, pediu a ajuda dos bretões. O rei deles, Riotimus, veio por mar, com homens, à região dos Bituriges, e foi acolhido ao desembarcar de suas naus. O rei dos visigodos atacou-os com um exército inumerável, e após longa contenda derrotou Riotimus, rei dos bretões, antes que os romanos pudessem chegar até ele. Tendo perdido grande parte de seu exército, retirou-se com todos os homens que pode reunir, e foi para junto dos burgúndios, tribo vizinha então aliada dos romanos. Riothamus (ativo circa século V) teria sido traído por Arvandus, prefeito da Gália. Artur também teria invadido a Gália, e também foi traído. E há uma Avalon na Borgonha. A tese é defendida, entre outros, pelo pesquisador Geoffrey Ashe.

16 Artur "histórico" - Artorius?
Lucius Artorius Castus - meados do século II--meados do século III Duas placas com inscrições (em parte danificadas) registrando sua carreira. Chegou ao posto de 'dux legionum'. Teria comandado, com base em Bremetennacum, um contingente de sármatas, enviado originalmente à Bretanha no ano 175 pelo imperador Marco Aurélio. Tese defendida por Kemp Malone, C.Scott Littleton e, principalmente, por Linda Malcor.

17 Lendas sobre os narts (heróis entre os sármatas)
C. Scott Littleton and Linda A. Malcor, From Scythia to Camelot, New York: Garland, 1994. O herói Batraz, antes de morrer, manda lançar sua espada ao mar O Nartamongae, a ser concedido ao "herói sem falha" entre os narts. Simplesmente narrando seus feitos, Batraz faz ferver o gelo.

18 Visitando a (Grã-)Bretanha

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25 O herói: história, lenda, mito

26 Idade dos heróis - Os Trabalhos e os Dias de Hesíodo
E quando o solo recobriu mais essa raça, Zeus, filho de Cronos, criou uma quarta raça sobre a gleba nutriz, mais justa e mais brava, raça divina dos heróis que são chamados semideuses e cuja geração nos precedeu sobre a terra ilimitada. Pereceram eles na dura guerra e na batalha dolorosa, alguns diante dos muros de Tebas das sete portas, sobre o solo da Cadméia, combatendo pelos rebanhos de Édipo; caíram outros além do abismo do mar, em Tróia, onde a guerra os conduzira em barcos, por causa de Helena dos lindos cabelos, e onde a morte, que tudo termina, os envolveu. A outros, enfim, Zeus, filho de Cronos e pai dos deuses, deu existência e morada afastadas dos homens, estabelecendo-os nos confins da terra. É lá que eles habitam, com o coração livre de cuidados, nas Ilhas dos Bem-Aventurados, à borda dos turbilhões profundos do oceano, heróis afortunados, para quem o solo fecundo produz três vezes por ano uma florescente e doce colheita.

27 Carreira do herói - Lord Raglan
(1) A mãe do herói é uma virgem de família real; (2) O pai é um rei, e muitas vezes também (3) Um parente próximo da mãe, mas (4) As circunstâncias de sua concepção são incomuns, e (5) Há quem acredite que ele seja filho de um deus. (6) Ao nascer, é feita uma tentativa de matá-lo, em geral pelo pai ou pelo avô materno, mas (7) Ele é retirado de casa e transportado secretamente, e (8) É criado por pais adotivos em um país longínquo. (9) Nada nos contam de sua infância, mas (10) Ao atingir a maturidade regressa a (ou viaja para) seu futuro reino. (11) Em seguida a uma vitória sobre o rei e/ou um gigante, dragão ou animal selvagem, (12) Ele se casa com uma princesa, muitas vezes filha do antecessor, e (13) Torna-se rei.

28 Carreira do herói - Lord Raglan
(14) Durante algum tempo, reina sem problemas, e (15) Prescreve leis, mas, mais tarde, (16) Perde o favor dos deuses e/ou de seus súditos, e (17) É alijado do trono e expulso da cidade, depois do que (18) Sofre uma morte misteriosa, (19) Muitas vezes no topo de um monte. (20) Os filhos, quando existem, não o sucedem. (21) Seu corpo não é enterrado, mas, ainda assim, (22) Tem um ou mais sepulcros sagrados. Exemplos: Édipo, Teseu, Perseu, Hércules, Rômulo, Siegfried, … e Artur !!!


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