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RESÍDUOS DA INDÚSTRIA MOVELEIRA

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Apresentação em tema: "RESÍDUOS DA INDÚSTRIA MOVELEIRA"— Transcrição da apresentação:

1 RESÍDUOS DA INDÚSTRIA MOVELEIRA
III MADETEC III Seminário de Produtos Sólidos de Madeira de Eucalipto e Tecnologias Emergentes para a Indústria Moveleira RESÍDUOS DA INDÚSTRIA MOVELEIRA Marcio A.R. Nahuz, PhD IPT - São Paulo IPT

2 IPT A CADEIA PRODUTIVA DE MÓVEIS NO BRASIL (1)
Privilegia os móveis de madeira: cerca de 80% das matérias primas utilizadas na indústria Principais elos à montante da cadeia: Florestas nativas e plantadas (fornecem matéria-prima para serraria e indústria de painéis) Indústria moveleira (processa a matéria-prima e transforma nos produtos intermediários, madeira maciça e painéis) Fornecedores para indústria de móveis: produtores de madeira maciça e de painéis Madeira maciça pode ser serrada ou torneada, verde ou seca, ao ar ou em estufa Painéis: chapas de madeira compensada, madeira aglomerada, chapas de fibras duras e MDF IPT

3 IPT A CADEIA PRODUTIVA DE MÓVEIS NO BRASIL (2)
Outras indústrias também fornecedoras de primeira geração: - Química: resinas, adesivos, tintas e vernizes, plásticos (injeção, filmes, laminados, espumas e componentes - puxadores, molduras e fitas) - Metalúrgica: aço plano e tabular, puxadores, dobradiças e corrediças - Têxtil e couros: materiais para o recobrimento de móveis Elos à jusante da cadeia: distribuição (atacado e varejo), fazendo chegar os produtos aos consumidores (segmentos residencial, escritório, institucional e grandes ambientes) Representação esquemática da Cadeia Produtiva de Madeira e Móveis a seguir: IPT

4 IPT Cadeia Produtiva de Madeira e Móveis ~ ORIGEM INDÚSTRIA
FLORESTA PLANTADA FLORESTA NATIVA ~ INDÚSTRIA MADEIREIRA MADEIRA MACIÇA PAINÉIS TINTAS E VERNIZES PLÁSTICOS METAIS INDÚSTRIA MOVELEIRA VAREJO / ATACADO RESIDÊNCIAS INSTITUIÇÕES HOTÉIS / AMBIENTE ESCRITÓRIOS ORIGEM INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO CONSUMO INSUMO MATÉRIA-PRIMA IPT

5 IPT Indústria Moveleira no Brasil (1)
Em 2003 existiam cerca de empresas moveleiras – gerando cerca de empregos (Abimóvel, 2005) Admite-se um número de empresas entre 50 mil e 70 mil - existem no setor muitas micro e pequenas empresas atuando sem registro Localização das empresas: Sudeste 42,6%, Sul 40,5% Produção do setor: US$ 4271 milhões em 2004, dos quais US$ 941 milhões referem-se as exportações (22% do total) A produção concentra-se em móveis: Residenciais (60%) Escritório (25%) Institucionais, escolares, médico-hospitalares, restaurantes, hotéis e similares (15%) IPT

6 IPT Indústria Moveleira no Brasil (2)
Alguns pólos ganharam importância; outros estão surgindo no cenário nacional Principais pólos moveleiros no Brasil: Bento Gonçalves (RS), São Bento do Sul (SC), Arapongas (PR), Mirassol e Votuporanga (SP), Ubá (MG) e Linhares/Colatina (ES) Mais de 81% das empresas estão localizadas na região Sudeste (SP, MG, RJ) e na região Sul (RS, SC e PR) Empresas moveleiras fabricam (RAIS): Móveis predominantemente de madeira (85%) Móveis com predominância em metal (7%) Colchões (2%) Móveis de outros materiais (6%) IPT

7 IPT A QUESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA MOVELEIRA (1)
O setor moveleiro no Brasil não possui programas permanentes de conservação ambiental nem planos de gestão integrada de resíduos Estima-se que menos de 5% das empresas praticam algum esquema de conservação do meio ambiente, com prevenção de impactos ambientais Indústria moveleira caracteriza-se pelo uso integrado de materiais de natureza distinta: Madeira maciça e painéis derivados (com e sem acabamento) Lâminas naturais de madeiras, lâminas com impressão de diferentes padrões, laminados plásticos, compósitos de diferentes materiais e resinas Metais (aço, alumínio e latão - peças e componentes: trilhos, dobradiças, puxadores, deslizadores, fechaduras) IPT

8 IPT A QUESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA MOVELEIRA (2)
- Produtos químicos (colas, tintas e vernizes) Plásticos (fitas, peças, de injeção, de extrusão, etc) Vidros e cristais Tecidos e couros (naturais e sintéticos) Pedras ornamentais (mármores e granitos) Há uma grande diversidade nos resíduos que podem ser gerados em indústria típica de móveis Isto mostra dimensão e complexidade da gestão da questão ambiental no setor moveleiro Problema principal (não é o volume gerado): É a complexa mescla destes resíduos, de diferentes dimensões, granulometria e distintos graus de limpeza ou contaminação Representa obstáculo à gestão, reciclagem ou reuso, e a adequada disposição dos resíduos que causam impactos ambientais IPT

9 IPT Geração e Caracterização de Resíduos na Indústria Moveleira
A fabricação de móveis, com variação de volume e natureza, gera resíduos sólidos, emissões atmosféricas e, em menor escala, efluentes líquidos Todos estes resíduos causam impactos ambientais, que se distinguem apenas por extensão e intensidade São percebidos com menor intensidade nas grandes concentrações urbanas. Os volumes gerados se diluem nas quantidades maiores de resíduos municipais que são produzidos IPT

10 IPT Resíduos Sólidos (1)
Constituem sobras de materiais empregados na produção de móveis Podem incluir: Pedaços, recortes e aparas de madeira maciça, ou madeira serrada e beneficiada Restos de todo tipo de painéis derivados da madeira (c, a, f, mdf) Retalhos ou aparas de lâminas de madeiras decorativas ou não, lâminas impressas, laminados plásticos, compósitos de distintos materiais e vernizes de última geração Indústria moveleira: visa otimizar uso de matérias-primas e componentes - 45% do valor total da produção de móveis consiste de matérias-primas e produtos semi-acabados (inclusive componentes) O planejamento em design e produção do móveis busca maximizar aproveitamento de matérias-primas, e com isso, reduzir a geração de resíduos de processo IPT

11 IPT Resíduos Sólidos (2) Resíduos sólidos podem incluir também:
Materiais de outra natureza: metais (aço, alumínio e latão - peças) Plásticos (fitas, puxadores, deslizadores, fixadores, injeção) Resíduos de diferentes materiais: vidros e cristais; tecidos e couros (naturais e sintéticos); pedras ornamentais Produtos químicos (colas, tintas e vernizes) Composição aproximada dos resíduos sólidos na indústria de móveis de escritório na Europa (UEPA,2002): Resíduos de madeira e derivados (51,4%) Componentes metálicos (37,6%) Hardware - componentes (6%) Plásticos (1%) Outros (3,9%) Resíduos sólidos da indústria moveleira podem estar puros (não contaminados entre si) ou misturados: madeira, chapas e painéis; resinas, tintas e vernizes; colas, plásticos, metal e óleos IPT

12 IPT Impactos Ambientais causados por Resíduos Sólidos
Sobras de madeira e painéis, partículas, serragem e pó de lixa são considerados resíduos Classe II A (NBR ABNT, 2004) Resíduos da Classe II A – Não-Perigosos, Não-Inertes causam impacto de menor intensidade, que apresentam características específicas, como combustibilidade e biodegradabilidade Depósitos de resíduos de madeira e produtos derivados constituem atração para insetos xilófagos (térmitas ou cupins) Tais depósitos funcionam como focos de atração e disseminação dos insetos, facilitando a contínua infestação da área ou da edificação Outro impacto, causado por má disposição de resíduos sólidos: Possibilidade de contaminação do solo, através da liberação de compostos químicos agregados à madeira e seus derivados IPT

13 IPT Emissões Atmosféricas
Referem-se principalmente aos “particulados” (partículas liberadas em diferentes etapas dos processos industriais de produção – Ex: pó de lixamento da madeira ou chapas, recobertas) Setor moveleiro: estima-se que só 13% a 15% das plantas industriais possuem sistemas de exaustão central para captação de pó de serra, plaina e lixa (estimativa para pólos) Empresas pequenas não possuem exaustores e suas emissões são liberadas, dispersadas pelo vento, na cidade ou área industrial Outros particulados emitidos são: Resinas e tintas (originadas nas operações de pintura e envernizamento) Fumaça particulada (com resíduos químicos) de queima não-controlada IPT

14 IPT Impactos Ambientais causados por Emissões Atmosféricas
Emissões atmosféricas podem causar impactos com sérios efeitos Material particulado emitido por processos de incineração: Provocam ou agravam doenças respiratórias Podem conter dioxinas, furanos e outros compostos prejudiciais à saúde humana Podem conter metais que, emitidos acima de certos níveis, podem apresentar sério potencial cancerígeno Partículas em suspensão no ar, oriundas de lixamento: Podem ser prejudiciais à saúde, especialmente dos operários envolvidos, quando originadas de madeiras ou chapas tratadas Cuidados e uso de EPIs (segurança do trabalho) são muitas vezes negligenciados Emissão de poluentes contribui para provocar e agravar doenças respiratórias nos operários envolvidos no processo de produção IPT

15 IPT Efluentes Líquidos
Caracterizam-se principalmente por águas servidas e a borra proveniente de cortinas líquidas de cabines de pintura e envernizamento Indústrias pequenas, que utilizam técnicas de tingimento de peças de madeira clara por imersão, também geram resíduos líquidos do processo industrial Estes resíduos muitas vezes são descartados na rede pública de esgotos podendo causar sério impacto ambiental Freqüentemente o mesmo destino é dado aos resíduos líquidos e a borra originados nos banhos de fosfatização e decapagem usados nas indústrias de móveis de metal tubular IPT

16 IPT Impactos Ambientais causados por Efluentes Líquidos
Impacto mais sério: causado por águas usadas nas cortinas d’água de cabines de pintura ou envernizamento Também pela borra produzida em pintura ou envernizamento quando os resíduos não têm disposição adequada Igual impacto pelos resíduos líquidos e borras resultantes dos banhos químicos, empregados para dar proteção ao metal contra corrosão, na fabricação de móveis de metal tubular Sem disposição adequada, estes resíduos causam contaminação do solo e subsolo, cursos d’água e mesmo do lençol freático, comprometendo fontes de água potável de áreas urbanas IPT

17 IPT DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA MOVELEIRA Situação atual (1)
Resíduos da indústria moveleira na Grande São Paulo Não impactam tanto pelo volume em que são gerados Distribuição cidade é pulverizada, exceto em concentrações industriais Problema principal: a complexa mistura desses resíduos (dimensões, granulometria, limpeza/contaminação) Disposição de resíduos pela indústria moveleira Interação “pouco volume/mistura complexa” causa a terceirização dessa atividade adicional, não considerada integrante do “fluxo normal” de atividade da indústria A incumbência é delegada a terceiras partes contratadas para o desempenho da tarefa Preocupação principal das empresas Que a disposição dos resíduos seja feita de forma legal, em aterros sanitários controlados É freqüente os resíduos de madeiras e chapas serem doados para queima, geralmente clandestina, e retirados sem ônus nenhum retorno IPT

18 IPT Situação atual (2) Queima clandestina de resíduos sólidos:
É feita a céu aberto e em áreas isoladas (lixões e depósitos irregulares) longe da fiscalização; a legislação ambiental é severa e punitiva Libera na atmosfera carga significativa de dioxinas, furanos e outros compostos prejudiciais à saúde humana Informações da disposição de resíduos sólidos comuns em 20 empresas na Grande São Paulo: Reciclagem (28%) Aterro (27%) CADRI – disposição autorizada (18%) Incinerador autorizado (18%) e Lixo comum (9%) IPT

19 IPT Situação atual (3) Disposição dos efluentes líquidos:
Tratamento próprio (26%) CADRI – disposição autorizada (17%) Terceiros (8%) e Não gera (46%) Disposição no controle de emissões atmosféricas: Sistema de exaustão e filtragem (17%) Controle de emissões com registro no IBAMA (9%) Sistema de coleta em pó (9%) Tratamento adequado (9%) e Informações vêm de dados não controlados; estão sujeitas a interpretações variáveis IPT

20 IPT Alternativas Viáveis para Disposição de Resíduos (1)
Rotas tecnológicas, com diferentes graus de viabilidade técnica: Primeiro Grupo: Refere-se à queima controlada de resíduos derivados da madeira e produtos derivados Objetivo: produzir energia elétrica e vapor, em regime de co-geração; vapor produzido: geralmente usado nas próprias instalações industriais energia elétrica excedente às necessidades próprias poderá ser comercializada Alternativa é conhecida como “Combustão Energética“ queima de resíduos de madeira para produção de energia requer instalações em escala semi-industrial ou industrial o processo utiliza grande volume de resíduos, uniformes em umidade e dimensões IPT

21 IPT Alternativas Viáveis para Disposição de Resíduos (2)
Segundo Grupo: Envolve processos químicos de transformação de resíduos em outros produtos, tais como: compostos para uso agrícola ou fertilização de solo em geral outros tipos de compostos químicos (matéria-prima industrial) Aproveitamento da serragem de madeira na fabricação de compósitos com resinas (virgens e recicladas): para obter painéis de uso na construção civil e em mobiliário processo requer pureza uniforme e a manutenção dos volumes gerados de resíduos, transformado em matéria-prima industrial Aproveitamento da serragem: através de sua liquefação, usando hidróxido de sódio (NaOH) e enzimas na produção de espumas de poliuretano IPT

22 IPT Alternativas Viáveis para Disposição de Resíduos (3)
Terceiro Grupo: Requer planejamento e implementação de programa de gestão de resíduos entre as indústrias participantes do grupo que podem ser indústrias moveleiras localizadas próximas umas às outras e com um mínimo de organização e disposição de enfrentar esse problema comum; Requer um cuidado comum: a segregação dos resíduos sólidos por tipo e/ou granulometria, origem e grau de limpeza ou contaminação; resultam volumes uniformes de resíduos, que podem ser comercializados como matéria-prima para outros processos industriais ou não-industriais ex: virutas de plaina de madeira não-contaminadas vendidas como forração para granjas de aves IPT

23 IPT Alternativas Viáveis para Disposição de Resíduos (4)
ex: pó de serra e pó de lixa não-contaminados, aproveitados em indústrias de cerâmica refratária ainda que contaminados, os resíduos segregados segundo a sua natureza podem ser comercializados como sucata, gerando renda para terceiros Alternativa como esta encontram ótimos níveis de aceitação entre empresários conscientes da necessidade de soluções ambientalmente apropriadas Além disto, geram oportunidades de negócios, como as iniciativas em pólos moveleiros (Arapongas – PR e Ubá – MG) Até quando não existam alternativas de comercialização, a segregação de resíduos é recomendável; traz economias até na incineração dos resíduos ou qualquer outra forma de disposição dos mesmos IPT

24 IPT Regulação Ambiental (1)
Impactos no Meio Ambiente por resíduos da industria moveleira (sólidos, gasosos ou líquidos) constituem preocupação Das agências ambientais, Empresas do setor moveleiro, que têm custos de disposição dos resíduos ou pagamento de multas por disposição não adequada No estado de São Paulo são gerados anualmente cerca de 25 milhões de toneladas de resíduos industriais 535 mil toneladas (2,14%) correspondem a resíduos perigosos; destas, 283 mil t são tratadas 166 mil t são armazenadas o restante (Classe I - Perigosos, Classe II - Não Perigosos) é enviado a aterros (aprovados ou ilegais), causando sérios impactos ao meio ambiente IPT

25 IPT Regulação Ambiental (2)
Legislação vigente não diferencia as fontes de resíduos industriais Resíduos sólidos são classificados segundo sua peculiaridade, de acordo com a Norma NBR Resíduos Sólidos – Classificação (ABNT 2004), que dispõe sobre suas características: Resíduos Classe I - Perigosos: riscos à saúde pública ou ao meio ambiente, caracterizam-se por possuir uma ou mais características de periculosidade (inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade) Resíduos Classe II - Não Perigosos: dividem-se em: Resíduos Classe II A - Não-inerte: podem ter características de biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água; Resíduos Classe II B - Inerte: não apresentam constituintes solubilizados à concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água IPT

26 IPT Regulação Ambiental (3)
Exemplos de classificação de resíduos sólidos (NBR 10,004/2004) Classe II A (Não-inerte): resíduos domiciliares, de restaurantes, shopping centers; materiais têxteis, sucata de metais ferrosos e não ferrosos; resíduos de papel e papelão, borracha, areias de fundição, galhos de árvores, madeira, casaca de arroz, bagaço de cana, lodo de estação de tratamento de esgoto, etc. Classe II B (Inerte): entulhos de construção civil (tijolos, telhas, areia), cacos cerâmicos, etc. O problema dos resíduos sólidos industriais vem se agravando no decorrer dos anos, essencialmente pela disposição inadequada do solo A tendência mundial na gestão e tratamento dos resíduos é a 5 Rs (reprojetar, reduzir, reciclar, reutilizar e reaproveitar) A atuação das agencias reguladoras nos estados (CETESB/SP) tem sido de reforçar o cumprimento da legislação ambiental vigente IPT

27 IPT Programas de Gestão Ambiental (1)
Setor moveleiro no Brasil: alegada falta de consciência ambiental, e alienação no que se refere ao cumprimento da legislação ambiental vigente O tratamento de água e efluentes, tratamento ou aproveitamento dos resíduos, eliminação de poeira e ruídos são temas ignorados em quase todas as empresas A falta de cobrança pela maioria dos órgãos oficiais faz que os programas permanentes de conservação ambiental sejam raros e superficiais O setor moveleiro e suas organizações buscam soluções que atendam aos requisitos específicos do MA. Entre estas, a Implementação de Programas de Gestão de Resíduos (superar os problemas dos resíduos sólidos) IPT

28 IPT Programas de Gestão Ambiental (2) Exemplos:
Inventários de resíduos industriais, dimensionando e caracterizando-os resíduos industriais, segundo normas, regulamentos legais e possibilidades de reaproveitamento; Elaboração de planos que disciplinem a localização de empreendimentos de tratamento e disposição de resíduos industriais; Utilização de tecnologias limpas, incluindo pesquisa, transferência e aplicação na busca de alternativas tecnológicas associadas a reciclagem. Reinserção de resíduos e efluentes na cadeia produtiva Criação de bolsas de resíduos, negócios e oportunidades, para promover a negociação de resíduos industriais recicláveis, promovendo a redução dos custos de produção, incentivos às recitadoras e a ampliação do universo de fornecedores IPT

29 IPT Programas de Gestão Ambiental (3)
Preconiza-se o gerenciamento ambiental integrado dos resíduos Redução ou eliminação de resíduos na fonte geradora: consiste em ações para: Redução de desperdícios Conservação de recursos naturais Redução ou eliminação de substâncias tóxicas Redução de resíduos gerados por processos e produtos e Redução de poluentes lançados para o ar, solo e água Gerenciamento ambiental indicado pela CETESB resume-se em: Minimização de Recursos: eliminação/redução do uso de matérias-primas ou materiais tóxicos; melhoria nos procedimentos operacionais e na aquisição e estoque de materiais; IPT

30 IPT Programas de Gestão Ambiental (4)
uso eficiente de insumos (água, energia, matérias-primas, etc) reuso/reciclagem dentro e fora do processo adoção de tecnologias limpas e melhoramento no planejamento dos produtos Medidas de Controle tratamento disposição final e recuperação de áreas contaminadas Este esquema representa um modelo de gerenciamento ambiental, que prioriza ações de redução de resíduos e poluentes IPT

31 IPT Programas de Gestão Ambiental (5)
Se não é possível implementar tais ações, outras medidas de minimização de resíduos devem ser consideradas: reciclagem e reuso fora do processo Tais medidas promovem a conservação dos recursos naturais e reduzem impactos ambientais causados por armazenamento, tratamento e disposição final dos resíduos E medidas adequadas de controle ambiental devem ser tomadas para tratamento e disposição final segura dos resíduos/poluentes remanescentes A escolha da melhor opção para uma determinada situação depende de: Resultados do estudo de viabilidade técnica e econômica; Avaliação dos benefícios ambientais e econômicos resultantes das medidas implementadas IPT

32 Muito Obrigado ! IPT RESÍDUOS DA INDÚSTRIA MOVELEIRA
Marcio A.R. Nahuz, PhD IPT


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