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Curso de Capacitação em Gestação Saudável

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Apresentação em tema: "Curso de Capacitação em Gestação Saudável"— Transcrição da apresentação:

1 Curso de Capacitação em Gestação Saudável
12ª Coordenadoria Regional de Saúde Prof. Claudio Alfredo Konrat

2 Assistência Pré Natal Prof. Claudio Alfredo Konrat

3 Diagnóstico da Gravidez
O diagnóstico da gravidez pode ser feito pelo médico ou pelo enfermeiro da unidade básica. Registrar os aspectos importantes para o início do acompanhamento pré-natal. A gestante deverá receber as orientações necessárias ao acompanhamento pré-natal – seqüência de consultas médicas e de enfermagem, visitas domiciliares e reuniões educativas. Prof. Claudio Alfredo Konrat

4 Etapas do Diagnóstico AVALIAR:
Ciclo menstrual, data da última menstruação, atividade sexual ATRASO OU IRREGULARIDADE MENSTRUAL, NÁUSEAS, AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL Atraso em mulheres com atividade sexual Solicitar Teste Imunológico de Gravidez (TIG) Resultado Positivo Resultado Negativo Gravidez confirmada Repetir TIG após 15 dias Iniciar acompanhamento da gestante Resultado Negativo Persistindo amenorréia – avaliar causas ginecológicas Prof. Claudio Alfredo Konrat

5 O Acompanhamento Pré Natal
Nome, idade e endereço da gestante. Idade gestacional. Trimestre da gravidez na primeira consulta: Abaixo de 13 semanas = 1º trimestre Entre 13 e 27 semanas = 2º trimestre Acima de 28 semanas = 3º trimestre Avaliação nutricional. Vacinas e orientações de rotina. Prof. Claudio Alfredo Konrat

6 Idade Gestacional A gestação dura 40 semanas (280 dias)
Gestação a termo: para fetos que nascem entre 38 e 42 semanas de gestação Parto Imaturo: abaixo de 30 semanas Parto Prematuro: entre 30 e 37 semanas Parto Pós maduro (serotino): acima de 42 semanas. Prof. Claudio Alfredo Konrat

7 Cálculo da Idade Gestacional
Convenção: iniciar a contagem à partir do 1º dia (início) da última menstruação. Contar 40 semanas (ou 280 dias) para fixar a data provável do parto. Dica: somar 7 ao dia do início da última menstruação e 9 ao mês da última menstruação (ou descontar 3, se for o caso). Contar a gestação em semanas completas. Prof. Claudio Alfredo Konrat

8 Os Trimestres Primeiro Trimestre (até 13 semanas):
Desenvolvimento embrionário Período gestacional crítico Segundo Trimestre (entre 14 e 27 semanas): Crescimento fetal Ultra-sonografia e diagnóstico precoce de malformações e alterações do desenvolvimento Terceiro Trimestre (acima de 28 semanas): Preparação para o parto Avaliação e controle da vitalidade fetal Prof. Claudio Alfredo Konrat

9 As Consultas Obstétricas
Roteiro para Primeira Consulta Prof. Claudio Alfredo Konrat

10 História Clínica I Identificação Dados sócio-econômicos
Motivos da consulta (foi encaminhada?, tem problemas?) Antecedentes familiares Antecedentes pessoais (HAS, Cardiopatias, Diabete, Doenças Renais Crônicas, Anemia, Transfusões, TBC) Prof. Claudio Alfredo Konrat

11 História Clínica II Antecedentes ginecológicos
Ciclos menstruais, intervalo, regularidade Uso de métodos anticoncepcionais Infertilidade e esterilidade Doenças sexualmente transmissíveis Cirurgias ginecológicas Mamas Último citopatológico (Papanicolaou) Prof. Claudio Alfredo Konrat

12 História Clínica III Sexualidade Início da atividade sexual
Desejo sexual Libido Orgasmo Dispareunia Prática sexual nesta gestação ou em anteriores Número de parceiros Prof. Claudio Alfredo Konrat

13 História Clínica IV Antecedentes Obstétricos
Número de gestações (inclui abortamentos, gravidez ectópica e mola) Número de partos Número de abortamentos Número de filhos vivos Idade da primeira gestação Condições dos recém nascidos Complicações nos puerpérios e gestações anteriores Amamentação Prof. Claudio Alfredo Konrat

14 História Clínica V Gestação atual DUM DPP
Percepção dos primeiros movimentos fetais Sinais e sintomas na gestação em curso Medicamentos usados na gestação Hábitos: fumo, álcool, drogas ilícitas Ocupação habitual Prof. Claudio Alfredo Konrat

15 Exame Físico I Geral Peso e estado nutricional – estatura
FC – Temperatura – PA Inspeção de pele e mucosas Palpação da tireóide Ausculta cardiopulmonar Exame do abdome, gânglios inguinais Mis, edema (face, tronco e membros) Prof. Claudio Alfredo Konrat

16 Exame Físico II Específico (gineco-obstétrico)
Exame das mamas (orientado para aleitamento materno) Medida da altura uterina Ausculta dos batimentos cardiofetais (Sonar Doppler e/ou Pinard) Exame dos genitais externos e internos Exames de rotina Prof. Claudio Alfredo Konrat

17 Exame Físico III Exame da gestação
Identificação da situação e apresentação fetal (3º trimestre) Inspeção do colo uterino (toque vaginal) Orientação quanto a citopatológico Prof. Claudio Alfredo Konrat

18 Exames de Rotina Hemograma e Tipagem Sangüínea Coombs indireto VDRL
Glicemia EQU Hbs-Ag e HCV EPF Bacterioscópico de conteúdo vaginal HIV Prof. Claudio Alfredo Konrat

19 Ações Complementares Referência para atendimento odontológico
Vacina antitetânica Serviços especializados, quando indicado Agendamento de consultas subseqüentes Prof. Claudio Alfredo Konrat

20 As Consultas Obstétricas
Consultas Subseqüentes Prof. Claudio Alfredo Konrat

21 Roteiro Geral Revisão da ficha Cálculo e anotação da idade gestacional
Exame físico geral e obstétrico Orientação quanto aos fenômenos evolutivos da gestação Interpretação dos exames laboratoriais Acompanhamento das condutas adotadas em serviços clínicos especializados Prof. Claudio Alfredo Konrat

22 Padronização de Procedimentos
Métodos para cálculo da idade gestacional UM conhecida (calendário ou gestograma) UM desconhecida, mas sabe-se o mês (considerar como UM, os dias 5, 15 e 25) UM desconhecia total (medida da altura uterina, toque vaginal e ultra-som) Prof. Claudio Alfredo Konrat

23 Padronização dos Procedimentos
Altura Uterina Fita métrica, toque vaginal Até 6 semanas: sem alteração uterina Até 8 semanas: dobro do tamanho Na semana 10: triplo do tamanho Na semana 12: é palpável na sínfise pubiana Na semana 16: entre a sínfise e a cicatriz umbilical Na semana 20: na altura da cicatriz umbilical Após isso: relação aproximada entre as semanas de gestação e a medida da altura uterina. Prof. Claudio Alfredo Konrat

24 Fatores de Risco Reprodutivo
Individuais e Sociais: Idade menor que 17 e maior que 35 anos Ocupação: carga horária, rotatividade, exposição a agentes físicos, químicos, etc. Situação conjugal insegura Baixa escolaridade Condições ambientais desfavoráveis Altura menor que 145 cm Peso menor que 45 kg e maior que 75 kg Dependência de drogas lícitas e ilícitas Prof. Claudio Alfredo Konrat

25 Fatores de Risco Reprodutivo
História Reprodutiva Anterior: Morte perinatal explicada ou inexplicada Recém-nascido com CIUR, pré termo ou malformado Abortamento habitual Esterilidade/infertilidade Intervalo menor que dois anos ou maior que cinco anos Nuliparidade e multiparidade Síndrome hemorrágica ou hipertensiva Cirurgia uterina anterior Prof. Claudio Alfredo Konrat

26 Fatores de Risco Reprodutivo
Doença Obstétrica na Gravidez Atual: Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido amniótico Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada Ganho ponderal inadequado Pré-eclâmpsia – eclâmpsia Amniorrexe prematura Hemorragias da gestação Isoimunização Óbito fetal Prof. Claudio Alfredo Konrat

27 Fatores de Risco Reprodutivo
Intercorrências Clínicas Cardiopatias Pneumopatias Nefropatias Endocrinopatias Hemopatias Hipertensão arterial Epilepsia Doenças infecciosas Ginecopatias Doenças auto-imunes Prof. Claudio Alfredo Konrat

28 Modificações Gravídicas
Desenvolvimento Gestacional Dr. Claudio Alfredo Konrat

29 Desenvolvimento Embrionário Alterações Maternas
Primeiro Trimestre Desenvolvimento Embrionário Alterações Maternas Dr. Claudio Alfredo Konrat

30 Desenvolvimento Fetal
Prof. Claudio Alfredo Konrat

31 Desenvolvimento Fetal
Embrião de 1 a 6 semanas Prof. Claudio Alfredo Konrat

32 Desenvolvimento Fetal
Embrião de 6 semanas Prof. Claudio Alfredo Konrat

33 Desenvolvimento Fetal
Período de 0 a 6 semanas No final do primeiro mês, o embrião tem o tamanho de um grão de arroz O tubo neural, que formará o cérebro e a medula espinhal, está em desenvolvimento O coração está em desenvolvimento e começará a bater no 25º dia O trato digestivo está em desenvolvimento Braços e pernas iniciam o desenvolvimento O cordão umbilical inicia o desenvolvimento Prof. Claudio Alfredo Konrat

34 Desenvolvimento Fetal
Embrião de 8 semanas Prof. Claudio Alfredo Konrat

35 Desenvolvimento Fetal
Embrião de 8 semanas Prof. Claudio Alfredo Konrat

36 Desenvolvimento Fetal
Embrião de 10 semanas Prof. Claudio Alfredo Konrat

37 Desenvolvimento Fetal
Embrião de 7 a 10 semanas O feto continua a se desenvolver O coração está batendo Dedos das mãos e dos pés estão se formando Desenvolvimento do estômago e fígado Estão se formando o nariz e as orelhas Prof. Claudio Alfredo Konrat

38 Desenvolvimento Fetal
Embrião de 15 semanas Prof. Claudio Alfredo Konrat

39 Desenvolvimento Fetal
Embrião de 10 a 15 semanas Os órgãos genitais estão em desenvolvimento, mas ainda não é possível identificar o sexo O sistema circulatório funciona normalmente Sua boca se abre e se fecha Os rins estão funcionando, produzindo urina, excretada para o líquido amniótico A cor dos olhos está sendo determinada e as pálpebras estão se desenvolvendo Os movimentos fetais são bastante amplos. Prof. Claudio Alfredo Konrat

40 Alterações Maternas I Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12)
A taxa metabólica aumenta em 10-25%, acelerando todas funções corporais. Os ritmos cardíaco e respiratório aumentam à medida que mais oxigênio tem que ser levado para o feto e mais dióxido de carbono é exalado. Ocorre expansão uterina pressionando a bexiga e aumentando a vontade de urinar. Prof. Claudio Alfredo Konrat

41 Alterações Maternas II
Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12) Aumento do tamanho e peso dos seios, além de aumentar a sensibilidade dos mesmos logo nas primeiras semanas. Surgem novos ductos lactíferos As auréolas dos seios escurecem e as glândulas chamadas de tubérculo de Montgomery aumentam em número e tornam-se mais salientes. As veias dos seios ficam mais aparentes, resultado do aumento de sangue para essa região. Prof. Claudio Alfredo Konrat

42 Desenvolvimento Fetal Alterações Maternas
Segundo Trimestre Desenvolvimento Fetal Alterações Maternas Prof. Claudio Alfredo Konrat

43 Alterações Maternas I Segundo Trimestre (Semana 13 a 28)
Retardamento gástrico provocado pela diminuição das secreções gástricas, essa diminuição é resultado do relaxamento da musculatura do trato intestinal. Esse relaxamento também provoca um número menor de evacuações. Os seios podem formigar e ficar doloridos. Aumento da pigmentação da pele, principalmente em áreas já pigmentadas como sardas, pintas, mamilos. As gengivas podem se tornar esponjosas devido à ação Prof. Claudio Alfredo Konrat

44 Alterações Maternas II
Segundo Trimestre (Semana 13 a 28) As gengivas podem se tornar esponjosas devido à ação aumentada dos hormônios. O refluxo do esôfago pode provocar azia, devido ao relaxamento do esfíncter no alto do estômago. O coração trabalha duas vezes mais do que uma mulher não grávida e faz circular 6 litros de sangue por minuto. O útero precisa de 50% a mais de sangue que o habitual. Os rins precisam de 25% a mais de sangue do que o habitual. Prof. Claudio Alfredo Konrat

45 Desenvolvimento Fetal I
16ª semana O feto já não pode ser visto inteiro na tela do ultra-som: o médico o mostrará por partes. A ossificação do esqueleto fetal progride rapidamente nesse período. 17ª semana A movimentação fetal nessa fase é intensa, porém a mãe ainda não consegue percebê-la. 18ª semana Nos fetos de sexo feminino, os ovários já estão diferenciados. Os testículos, nos fetos masculinos, iniciam sua descida para a bolsa escrotal. 19ª semana Os sistemas circulatório, digestivo e urinário já funcionam harmoniosamente. O feto deglute parte do líquido amniótico e elimina urina no líquido. Prof. Claudio Alfredo Konrat

46 Desenvolvimento Fetal II
20ª semana A partir dessa época a maioria das gestantes começa a sentir as movimentações fetais. As primigestas (primeira gestação) podem sentir mais tardiamente, por volta de 22 semanas. Entre 20 e 24 semanas de gestação pode se realizar o ultra-som morfológico, que é o exame não invasivo mais detalhado que existe atualmente para o estudo da função dos órgãos e sua morfologia. É a época apropriada para o rastreamento de várias malformações fetais e placentárias. O peso fetal está em torno de 500gramas. 21ª semana O soluço fetal pode ser percebido freqüentemente até o fim da gestação. 22ª semana Os pêlos começam a tornar-se visíveis, inicialmente nas sobrancelhas, nos lábios superiores e queixo, bem como os cabelos. Prof. Claudio Alfredo Konrat

47 Desenvolvimento Fetal III
23ª semana O feto mexe bastante nessa fase gestacional, podendo dar cambalhotas, virar de um lado para o outro e inclusive dormir no útero materno. 24ª semana O comprimento céfalo-nádegas é em torno de 21cm, e o peso em torno de 650g. 25ª semana As medidas do feto tornam-se mais proporcionais a partir dessa fase. Prof. Claudio Alfredo Konrat

48 Desenvolvimento Fetal IV
26ª semana A partir dessa semana inicia-se o terceiro trimestre da gestação que se caracteriza pelo ganho de peso fetal, além do amadurecimento de seus órgãos. 27ª semana A pele encontra-se enrugada devido à escassez de gordura subcutânea. Os olhos começam a abrir. O feto tem aparência magra. 28ª semana O peso fetal está em torno de 1kg. Prof. Claudio Alfredo Konrat

49 Desenvolvimento Fetal Alterações Maternas
Terceiro Trimestre Desenvolvimento Fetal Alterações Maternas

50 Alterações Maternas I Terceiro Trimestre (Semana 29 a 40)
A taxa de ventilação aumenta cerca de 40%, passando de 7 litros de ar por minuto da mulher não grávida para 10 litros por minuto, enquanto o consumo aumenta apenas 20%. A maior sensibilidade das vias respiratórias pode causar falta de ar. As costelas são empurradas para fora decorrente do crescimento fetal. Os ligamentos inclusive da pelve ficam distendidos, podendo causar desconforto ao andar. Prof. Claudio Alfredo Konrat

51 Alterações Maternas II
Terceiro Trimestre (Semana 29 a 40) Desconforto causado pelas mãos e pés inchados, podendo ser sinal de pré-eclâmpsia. Podem ocorrer dores nas costas devido a mudanças do centro de gravidade e por um ligeiro relaxamento das articulações pélvicas. Os mamilos podem secretar colostro. Aumenta a freqüência e vontade de urinar. Aumenta a necessidade de repousar e dormir. Prof. Claudio Alfredo Konrat

52 Desenvolvimento Fetal I
29ª semana A gordura subcutânea já está desenvolvida, ou seja, a pele enrugada desaparece. O sistema nervoso central atinge um grau de desenvolvimento satisfatório, permitindo já um certo controle de regulação térmica corporal. O feto já ensaia movimentos respiratórios intra-uterinos. 30ª semana Daqui para frente a implantação placentária é definitiva, ou seja, não há mais deslocamento da mesma. Normalmente após esse período o feto já fica na posição correta, que é de ponta cabeça, ou seja, dificilmente dará uma cambalhota para ficar sentado. 31ª semana Os núcleos de ossificação do fêmur (osso principal do corpo humano) já se formaram, indicando que o amadurecimento ósseo está adequado. Prof. Claudio Alfredo Konrat

53 Desenvolvimento Fetal II
32ª semana As contrações uterinas fisiológicas, que preparam o útero para o trabalho de parto, iniciam-se lentamente nessa fase. A gestante pode sentir a barriga "endurecer" por curtos períodos de tempo e não rítmicos. 33ª semana A partir dessa semana é interessante que a gestante vá preparando os últimos detalhes do enxoval do bebê, que conheça a maternidade e o melhor caminho para chegar lá. 34ª semana O peso fetal está em torno de 2kg. Prof. Claudio Alfredo Konrat

54 Desenvolvimento Fetal III
35ª semana A partir dessa época, os pulmões já produzem surfactante, uma substância fabricada pelo próprio organismo que faz com que eles sequem, e eles deixam de ser imaturos. 36ª semana A média de peso fetal é de 2,5kg. A partir dessa semana é comum a realização de um exame chamado cardiotocografia anteparto ou monitoragem fetal. É feito semanalmente e tem o intuito de avaliar o bem estar fetal, ou seja, a sua vitalidade. 37ª semana Ao final desta semana o feto já é considerado maduro por isso, caso a paciente entre em trabalho de parto espontaneamente, o recém-nascido não será prematuro. Porém nesse período o feto freqüentemente ainda está em fase de ganho de massa corporal, em torno de g/semana. Prof. Claudio Alfredo Konrat

55 Desenvolvimento Fetal IV
38ª semana As gestantes em geral apresentam contrações uterinas ainda não rítmicas que preparam o organismo para o trabalho de parto. Fique atenta às movimentações fetais e a uma eventual perda de líquido. 39ª semana No fim da gestação é importante o controle médico semanal. Muitas mulheres já apresentam dilatação do colo uterino. 40ª semana O final desta semana coincidirá com a data que o médico calculou como a data provável do parto no início do pré-natal. Em alguns casos, a duração da gestação pode ser superior a 40 semanas, mas o acompanhamento médico é fundamental nesse período para garantir o bem estar materno e fetal. Prof. Claudio Alfredo Konrat

56 Detalhes das Consultas
Medida do Peso Prof. Claudio Alfredo Konrat

57 Objetivo Avaliar o aumento do peso durante a gestação Para:
Identificar as gestantes com déficit nutricional ou sobrepeso, no início da gestação; Detectar as gestantes com ganho de peso menor ou excessivo para a idade gestacional, em função do estado nutricional prévio; Permitir, a partir da identificação oportuna das gestantes de risco, orientação para as condutas adequadas a cada caso, visando melhorar o estado nutricional materno, suas condições para o parto e o peso do recém-nascido. Prof. Claudio Alfredo Konrat

58 Atividade Medida do peso e da altura materna. Cálculo do aumento de peso durante a gestação. Resultados perinatais ruins têm sido associados com peso materno pré-gravídico insuficiente, baixa estatura da mãe e aumento de peso insuficiente ou excessivo durante a gravidez. A variação do peso durante a gravidez é muito grande e oscila entre 6 e 16 kg ao final da gestação. O aumento máximo se dá entre a 12ª e a 24ª semana de amenorréia. Prof. Claudio Alfredo Konrat

59 Técnicas da Medida Deve-se aferir o peso em todas as consultas pré-natais, com a gestante usando roupa leve e descalça. Recomenda-se a utilização de balança com pesos, pois podem ser calibradas regularmente . A estatura deverá ser medida na primeira consulta. A gestante deverá estar em pé, descalça, com os calcanhares juntos o mais próximo possível da haste vertical da balança, erguida, com os ombros para trás e olhando para frente. Prof. Claudio Alfredo Konrat

60 Avaliação do Aumento Ponderal
O aumento excessivo de peso materno predispõe à macrossomia fetal, e o aumento insuficiente está associado ao crescimento intra-uterino retardado. Deve-se suspeitar de desnutrição materna quando o aumento de peso for inferior a p25 ou o peso para altura for menor que o p10 dos respectivos padrões. Se algum valor for maior que o p90 do seu padrão, deve-se suspeitar de excesso de ingestão ou de retenção hídrica. Deve-se suspeitar de crescimento intra-uterino retardado (CIUR) quando os valores do aumento de peso materno forem inferiores aos que correspondem ao p25 (peso para altura menor que p10). Prof. Claudio Alfredo Konrat

61 Conduta Os casos com suspeita clínica de CIUR, excluindo os oligoidrâmnios, o erro da amenorréia, etc., deverão ser confirmados por ultra-sonografia para afastar os falsos positivos. A gestante deverá então ser referida para acompanhamento no pré-natal de alto risco. Prof. Claudio Alfredo Konrat

62 Detalhes das Consultas
Controle da Pressão Arterial Prof. Claudio Alfredo Konrat

63 Objetivo Detectar precocemente estados hipertensivos que se constituam em risco materno e perinatal. Considera-se hipertensão arterial sistêmica na gestação: 1. O aumento de 30 mmHg ou mais na pressão sistólica (máxima) e/ou de 15 mmHg ou mais na pressão diastólica (mínima), em relação aos níveis tensionais previamente conhecidos. 2. A observação de níveis tensionais iguais ou maiores que 140 mmHg de pressão sistólica, e iguais ou maiores que 90 mmHg de pressão diastólica. Os níveis tensionais alterados devem ser confirmados em, pelo menos, duas medidas, com a gestante em repouso. Prof. Claudio Alfredo Konrat

64 Detalhes das Consultas
Verificação da Presença de Edema Prof. Claudio Alfredo Konrat

65 Objetivo Detectar precocemente a ocorrência de edema patológico. Se:
Edema ausente (-): Acompanhar a gestante, seguindo o calendário de rotina. Apenas edema de tornozelo, sem hipertensão ou aumento súbito de peso, (+): Verificar se o edema está relacionado à postura, final do dia, temperatura ou tipo de calçado. Edema limitado aos membros inferiores, com hipertensão ou aumento de peso (++): Aumentar repouso em decúbito lateral esquerdo. Deve ser avaliada pelo médico da unidade, de acordo com o calendário de rotina. Caso haja hipertensão, a gestante deve ser encaminhada para um serviço de alto risco. Edema generalizado (face, tronco e membros), ou que já se manifesta ao acordar, acompanhado ou não de hipertensão ou aumento súbito de peso (+++): Gestante de risco em virtude de suspeita de pré-eclâmpsia ou outras situações patológicas: referir ao pré-natal de risco. Prof. Claudio Alfredo Konrat

66 Detalhes das Consultas
Medida da Altura Uterina Acompanhamento do Crescimento Fetal Prof. Claudio Alfredo Konrat

67 Objetivos Identificar o crescimento normal do feto e detectar seus desvios; Diagnosticar as causas do desvio de crescimento fetal encontrado e orientar oportunamente para as condutas adequadas a cada caso. Indicador: altura uterina em relação ao número de semanas de gestação. Padrão de referência: curvas de altura uterina para idade gestacional desenhadas a partir dos dados do Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP). Prof. Claudio Alfredo Konrat

68 Técnica Prof. Claudio Alfredo Konrat

69 Detalhes das Consultas
Vacinação Antitetânica Prof. Claudio Alfredo Konrat

70 Orientações Básicas Vacinação da Gestante Gestante Não-Vacinada
É realizada para prevenção do tétano no recém nascido e para a proteção da gestante, com a vacina do tipo adulto ou com o toxóide tetânico) Gestante Não-Vacinada Três doses (60 em 60 dias) Gestante Vacinada Aplicar mais uma ou duas doses. Reforços: de 10/10 anos Efeitos Adversos Dor, calor, vermelhidão e endurecimento local e febre Prof. Claudio Alfredo Konrat

71 Pequenos Desconfortos da Gravidez
Condutas nas Queixas mais Freqüentes

72 Náuseas, Vômitos e Tonturas
Explicar que esses são sintomas comuns no início da gestação. Orientar a gestante para: dieta fracionada (seis refeições leves ao dia); evitar frituras, gorduras e alimentos com cheiros fortes ou desagradáveis; evitar líquidos durante as refeições, dando preferência à ingestão nos intervalos; ingerir alimentos sólidos antes de levantar-se, pela manhã. Agendar consulta médica para avaliar a necessidade de usar medicamentos ou referir ao pré-natal de alto risco, em caso de vômitos freqüentes. Prof. Claudio Alfredo Konrat

73 Pirose (Azia) Orientar a gestante para:
dieta fracionada, evitando frituras; ingerir leite frio; evitar café, chá preto, mates, doces, álcool e fumo. Observação: em alguns casos, a critério médico, a gestante pode fazer uso de medicamentos antiácidos. Prof. Claudio Alfredo Konrat

74 Sialorréia (Salivação Excessiva)
Explicar que esse é um sintoma comum no início da gestação. Orientar dieta semelhante à indicada para náusea e vômitos. Orientar a gestante para deglutir a saliva e tomar líquidos em abundância (especialmente em épocas de calor). Prof. Claudio Alfredo Konrat

75 Fraquezas e Desmaios Orientar a gestante para que não faça mudanças bruscas de posição e evite a inatividade. Indicar dieta fracionada. Sugerir chá ou café com açúcar como estimulante, desde que não estejam contra-indicados. Explicar à gestante que sentar-se com a cabeça abaixada ou deitar-se em decúbito lateral, respirando profunda e pausadamente, melhora a sensação de fraqueza e desmaio. Prof. Claudio Alfredo Konrat

76 Dor Abdominal (Cólicas, Gases)
Certificar-se de que não sejam contrações uterinas. Se a gestante apresentar flacidez da parede abdominal, sugerir o uso de cinta (com exceção da elástica) e exercícios apropriados. Se houver flatulências (gases) e ou obstipação intestinal: orientar dieta rica em resíduos: frutas cítricas, verduras, mamão, ameixas e cereais integrais; recomendar que aumente a ingestão de líquidos e evite alimentos de alta fermentação, tais como repolho, couve, ovo, feijão, leite e açúcar; recomendar caminhadas, movimentação e regularização do hábito intestinal; Prof. Claudio Alfredo Konrat

77 Hemorróidas Recomendar à gestante:
fazer dieta, a fim de evitar a obstipação intestinal. Se necessário, prescrever supositórios de glicerina; não usar papel higiênico colorido ou áspero (molhá-lo) e fazer higiene perianal com água e sabão neutro, após defecação; fazer banhos de vapor ou compressas mornas; agendar consulta médica, caso haja dor ou sangramento anal persistente. Prof. Claudio Alfredo Konrat

78 Corrimento Vaginal Explicar que um aumento de fluxo vaginal é comum na gestação. Não prescrever cremes vaginais, desde que não haja diagnóstico de infecção vaginal. Agendar consulta médica, se ocorrer fluxo de cor amarelada, esverdeada ou com odor fétido, ou caso haja prurido. Nesses casos, ver condutas no Manual de Tratamento e Controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis / DST-Aids/MS. Prof. Claudio Alfredo Konrat

79 Sintomas Urinários Explicar que, geralmente, o aumento do número de micções é comum no início e no final da gestação (aumento do útero e compressão da bexiga). Agendar consulta médica, caso exista dor ao urinar ou hematúria (sangue na urina), acompanhada ou não de febre. Prof. Claudio Alfredo Konrat

80 Falta de Ar Esses sintomas são freqüentes na gestação, em decorrência do aumento do útero ou ansiedade da gestante: recomendar repouso em decúbito lateral; ouvir a gestante e conversar sobre suas angústias, se for o caso; estar atento para outros sintomas associados e para achados no exame cardiopulmonar pois, embora infreqüentemente, pode tratar-se de doença cardíaca ou respiratória. Agendar a consulta médica, caso haja dúvida ou suspeita. Prof. Claudio Alfredo Konrat

81 Mastalgia (Dor nas Mamas)
Recomendar o uso constante de sutiã, com boa sustentação, após descartar qualquer alteração no exame das mamas. Prof. Claudio Alfredo Konrat

82 Dor Lombar Recomendar à gestante:
correção de postura ao sentar-se e ao andar; uso de sapatos com saltos baixos e confortáveis; aplicação de calor local; eventualmente, usar analgésico (se não for contra-indicado), por tempo limitado. Prof. Claudio Alfredo Konrat

83 Cefaléia (Dor de Cabeça)
Afastar hipertensão arterial e pré-eclâmpsia (se tiver mais de 24 semanas de gestação). Conversar com a gestante sobre suas tensões, conflitos e temores. Referir à consulta médica, se persistir o sintoma. Prof. Claudio Alfredo Konrat

84 Sangramento nas Gengivas
Recomendar o uso de escova de dentes macia e massagem na gengiva. Agendar atendimento odontológico, sempre que possível. Prof. Claudio Alfredo Konrat

85 Varizes Recomendar à gestante:
não permanecer muito tempo em pé ou sentada; repousar (20 minutos), várias vezes ao dia, com as pernas elevadas; não usar roupas muito justas e nem ligas nas pernas, e, se possível, utilizar meia-calça elástica para gestante.


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