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Controle das principais pragas da mandioca

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Apresentação em tema: "Controle das principais pragas da mandioca"— Transcrição da apresentação:

1 Controle das principais pragas da mandioca
Aldomario Negrisoli Elio Guzzo

2 MIP - Manejo Integrado de Praga

3 MIP - Manejo Integrado de Praga
Sistema de manejo de pragas que associa o ambiente e a dinâmica populacional da praga. Utiliza todas as técnicas apropriadas, de forma tão compatível quanto possível que mantenha a população da praga em níveis abaixo daqueles capazes de causar danos econômicos.

4 Monitoramento

5 Monitoramento e captura de adultos Armadilhas luminosas (AL)
Armadilhas de feromônio sexual (AF)

6 Principais Pragas

7 Mandarová - Erinnyis ello (Lepidoptera: Sphingidae )
Medidas de controle Aração do solo - efeito mecânico e inimigos naturais; Eliminação de plantas invasoras – euforbiáceas; Rotação de culturas Inspeções semanais Catação manual - em áreas pequenas Controle químico – piretroides e organofosforados A prática da aração da área para novos plantios contribui entre outras vantagens, no enterrio profundo de algumas pupas, enquanto outras ficam na superfície do solo expostas aos raios solares e aos inimigos naturais.  A eliminação das plantas invasoras, especialmente as euforbiáceas, presentes na plantação ou em suas imediações, é outra prática recomendada, as quais servem de hospedeiras à praga.  No caso de ataques contínuos do mandarová em uma região, recomenda-se a rotação de culturas, já que ao desaparecer o hospedeiro mais prolífero, diminui a população da praga. Inspeções periódicas das lavouras, identificando os focos iniciais, também tornam o controle mais eficiente.  Em áreas pequenas, recomenda-se a catação manual e destruição das lagartas.

8 Mandarová - Erinnyis ello (Lepidoptera: Sphingidae )
Controle Biológico Agente de Controle – bactéria –Bacillus thuringiensis Lagartas entre 5 mm a 3,5 cm g Litros de calda por ha Intervalo aplicação – 7 dias Produtos registrados DIPEL, THURICIDE, BAC- CONTROL O inseticida biológico seletivo à base de Bacillus thuringiensis tem mostrado grande eficiência no controle do mandarová, principalmente quando aplicado em lagartas com tamanho entre 5 mm e 3,5 cm de comprimento, ou seja, quando as lagartas estão entre o primeiro e terceiro ínstares.

9 Mandarová - Erinnyis ello (Lepidoptera: Sphingidae )
Controle Biológico Agente de Controle – vírus – Baculovirus erinnyis NC – ideal é a inspeção para verificar se há ovos ou 5 a 7 lagarta pequenas por planta Não existe produto comercial registrado Lagarta morta no campo – descoradas, sem movimento e sem se alimentar, dependuradas no pecíolos das folhas, com exudação leitosa, parecendo látex. Outro agente biológico de grande eficiência no controle do mandarová é o Baculovirus erinnyis, um vírus que ataca as lagartas. O controle deve ser feito quando forem encontradas de cinco a sete lagartas pequenas por planta. O B. erinnyis pode ser obtido pela maceração de lagartas infectadas na lavoura, as quais apresentam-se descoradas, com perda dos movimentos e da capacidade alimentar, encontrando-se dependuradas nos pecíolos das folhas.

10 Mandarová - Erinnyis ello (Lepidoptera: Sphingidae )
Controle Biológico – Baculovirus erinnyis Lagartas- 6 dias para morrer – 4º dia param de se alimentar Preparo da calda: Macerar as lagartas morta coletadas no campo Coar utilizando pano limpo Dose: 40 mL do preparado em 200 Litros de água – 1 ha Aplicar no final do dia Guardar o restante do preparado em congelador ou freezer (3 anos) Deve-se levar em consideração que as lagartas infectadas levam cerca de seis dias para morrer, porém, a partir do quarto dia deixam de se alimentar. Para o preparo da “calda”, utilizar apenas as lagartas recém-mortas. As lagartas não usadas de imediato devem ser conservadas em congelador e descongeladas antes da aplicação. Deve-se proceder da seguinte forma para o preparo da “calda”: esmagar bem as lagartas infectadas, juntando um pouco de água para soltar o vírus; coar tudo em um pano limpo ou passar em peneira fina, para não entupir o bico do pulverizador; o líquido obtido (coado) está pronto para ser usado. Em cada 200 litros de água, colocar duas colheres de sopa (20 ml) do líquido coado para aplicação em um hectare de mandioca. O Baculovirus deve ser aplicado no final da tarde. 

11 Mandarová - Erinnyis ello (Lepidoptera: Sphingidae )
Controle Biológico – Baculovirus erinnyis Deve-se levar em consideração que as lagartas infectadas levam cerca de seis dias para morrer, porém, a partir do quarto dia deixam de se alimentar. Para o preparo da “calda”, utilizar apenas as lagartas recém-mortas. As lagartas não usadas de imediato devem ser conservadas em congelador e descongeladas antes da aplicação. Deve-se proceder da seguinte forma para o preparo da “calda”: esmagar bem as lagartas infectadas, juntando um pouco de água para soltar o vírus; coar tudo em um pano limpo ou passar em peneira fina, para não entupir o bico do pulverizador; o líquido obtido (coado) está pronto para ser usado. Em cada 200 litros de água, colocar duas colheres de sopa (20 ml) do líquido coado para aplicação em um hectare de mandioca. O Baculovirus deve ser aplicado no final da tarde.  Fotos: Murilo Fazolin

12 Mandarová - Erinnyis ello (Lepidoptera: Sphingidae )
Controle Biológico – Baculovirus erinnyis Proporção de lagartas para calda (1 ha): 8 lagartas grandes (8-9 cm de comprimento) ou 22 lagartas medias (4-6 cm) ou 30 lagartas pequenas (ate 4 cm) Deve-se levar em consideração que as lagartas infectadas levam cerca de seis dias para morrer, porém, a partir do quarto dia deixam de se alimentar. Para o preparo da “calda”, utilizar apenas as lagartas recém-mortas. As lagartas não usadas de imediato devem ser conservadas em congelador e descongeladas antes da aplicação. Deve-se proceder da seguinte forma para o preparo da “calda”: esmagar bem as lagartas infectadas, juntando um pouco de água para soltar o vírus; coar tudo em um pano limpo ou passar em peneira fina, para não entupir o bico do pulverizador; o líquido obtido (coado) está pronto para ser usado. Em cada 200 litros de água, colocar duas colheres de sopa (20 ml) do líquido coado para aplicação em um hectare de mandioca. O Baculovirus deve ser aplicado no final da tarde. 

13 Mandarová - Erinnyis ello (Lepidoptera: Sphingidae )
Outros inimigos naturais Melo (2002): 12 espécies de parasitoides 13 espécies de predadores 7 espécies de entompatógenos (fungos, vírus, bactérias) O mandarová tem ainda uma série de inimigos naturais que são capazes de exercer um bom controle, não se recomendando aplicações de produtos químicos, porque ocorre destruição desses insetos benéficos. Cotesia sp.

14 Mandarová - Erinnyis ello (Lepidoptera: Sphingidae )
Outros inimigos naturais Trichogramma sp. – parasitoide de ovos Liberação: 3 cartelas por ha O mandarová tem ainda uma série de inimigos naturais que são capazes de exercer um bom controle, não se recomendando aplicações de produtos químicos, porque ocorre destruição desses insetos benéficos.

15 Ácaros – M. tanajoa e T. urticae (Acari: Tetranychidae )
Controle Integrado Principal controle – Variedades resistentes: Mestiça, Verdinha, Caipira, Izabel de Souza, Guaíra, Tapioqueira e o híbrido (Boaventura, 2013) Boaventura et al., genótipos de M. flabellifolia e M. peruviana – fontes de resistencia O mandarová tem ainda uma série de inimigos naturais que são capazes de exercer um bom controle, não se recomendando aplicações de produtos químicos, porque ocorre destruição desses insetos benéficos.

16 Ácaros – M. tanajoa e T. urticae (Acari: Tetranychidae )
Controle biológico: Ácaros predadores = Neoseiulus californicus Dois produtos comerciais – Neomip Max (Promip) Spical (Koppert) Fungo Entomopatogênico – Neozygites produçao em laboratório – não há produto comercial O mandarová tem ainda uma série de inimigos naturais que são capazes de exercer um bom controle, não se recomendando aplicações de produtos químicos, porque ocorre destruição desses insetos benéficos.

17 Ácaros – M. tanajoa e T. urticae (Acari: Tetranychidae )
Controle biológico com Ácaros predadores Neoseiulus californicus Usar no inicio do ataque – inspeções semanais 2 aplicações mensais ácaros por ha – cada liberação Aplicação preventiva – por ha (recomendação das empresas)

18 Ácaros – M. tanajoa e T. urticae (Acari: Tetranychidae )
Controle cultural Destruição de restos culturais e outras plantas hospedeiras; Plantio de material isento (transporte e manipulação) Retirada de folhas (pequenas áreas) Controle químico – não existem produtos registrados para a cultura Práticas culturais de controle podem envolver a destruição dos restos culturais e de outras plantas hospedeiras, plantios consorciados, rotação de culturas, plantio de materiais isentos da praga e distribuição adequada das plantas na lavoura. A retirada de folhas que caem na lavoura pode reduzir a população da praga em pequenas áreas.

19 Percevejo de renda – Vatiga illudens (Hemiptera: Tingidae )
Controle cultural Cultivares resistentes Destruição de restos culturais e outras plantas hospedeiras; Rotação de culturas Utilização de material sadio – sem a praga Controle químico – não existem produtos registrados para a cultura Práticas culturais de controle podem envolver a destruição dos restos culturais e de outras plantas hospedeiras, plantios consorciados, rotação de culturas, plantio de materiais isentos da praga e distribuição adequada das plantas na lavoura. A retirada de folhas que caem na lavoura pode reduzir a população da praga em pequenas áreas.

20 Mosca-branca –A. aepim , B. spp. e Trialeurodes spp
Mosca-branca –A. aepim , B. spp. e Trialeurodes spp. (Hemiptera: Aleyrodidae)ychidae ) Controle cultural Cultivares resistentes Plantio intercalar com outras culturas – milho ou sorgo Aplicação de óleo mineral e detergente neutro a 1% a cada cinco dias – inicio do ataque. Não abandonar área – destruir os restos culturais Evitar contato e material de áreas infestadas – Práticas culturais de controle podem envolver a destruição dos restos culturais e de outras plantas hospedeiras, plantios consorciados, rotação de culturas, plantio de materiais isentos da praga e distribuição adequada das plantas na lavoura. A retirada de folhas que caem na lavoura pode reduzir a população da praga em pequenas áreas.

21 Mosca-branca –A. aepim , B. spp. e Trialeurodes spp
Mosca-branca –A. aepim , B. spp. e Trialeurodes spp. (Hemiptera: Aleyrodidae)ychidae ) Controle biologico Fungo Cladosporium – ocorrência natural Produto comercial – Cladosbio (Empresa Agribio) sem muitas informações sobre o produto Outros fungos – Beuaveria bassiana e Metarhizium anisopliae ???? Devem ser testadas cepas com maior eficiência (P&D) Controle químico – não existem produtos registrados para a cultura Práticas culturais de controle podem envolver a destruição dos restos culturais e de outras plantas hospedeiras, plantios consorciados, rotação de culturas, plantio de materiais isentos da praga e distribuição adequada das plantas na lavoura. A retirada de folhas que caem na lavoura pode reduzir a população da praga em pequenas áreas.

22 Broca-das-hastes – Coelosternus sp. (Coleoptera: Curculionidae )
Controle Cultural Queima dos restos culturais Eliminação de partes da planta com sintoma da praga Utilização de manivas sadias Cultivares resistentes Controle químico – não existem produtos registrados para a cultura Práticas culturais de controle podem envolver a destruição dos restos culturais e de outras plantas hospedeiras, plantios consorciados, rotação de culturas, plantio de materiais isentos da praga e distribuição adequada das plantas na lavoura. A retirada de folhas que caem na lavoura pode reduzir a população da praga em pequenas áreas.

23 Mosca-do-broto – Neosilba sp. (Diptera: Lonchaeidae)
Controle Cultural Eliminação, retirada e queima dos brotos com sintoma da praga Controle químico – não existem produtos registrados para a cultura Práticas culturais de controle podem envolver a destruição dos restos culturais e de outras plantas hospedeiras, plantios consorciados, rotação de culturas, plantio de materiais isentos da praga e distribuição adequada das plantas na lavoura. A retirada de folhas que caem na lavoura pode reduzir a população da praga em pequenas áreas.

24 Formigas cortadeiras – Atta sp. e Acromirmex sp
Formigas cortadeiras – Atta sp. e Acromirmex sp. (Hymenoptera: Formicidae) Controle químico Apesar de não existirem produtos registrados, o uso de inseticidas na forma de iscas e a pulverização dos “olhos” dos formigueiros podem ser realizadas com todo rigos técnico, conforme as doses e tcnicas de aplicação indicadas pelos fabricantes. Práticas culturais de controle podem envolver a destruição dos restos culturais e de outras plantas hospedeiras, plantios consorciados, rotação de culturas, plantio de materiais isentos da praga e distribuição adequada das plantas na lavoura. A retirada de folhas que caem na lavoura pode reduzir a população da praga em pequenas áreas.

25 Cupins – (Isoptera: Termitidae)
Controle químico Igualmente as formigas, apesar de não existirem produtos registrados, o uso de inseticidas a base de imidacloprido e fipronil podem ser utilizados no sulco ou cova de plantio, conforme recomendações dos fabricantes. Práticas culturais de controle podem envolver a destruição dos restos culturais e de outras plantas hospedeiras, plantios consorciados, rotação de culturas, plantio de materiais isentos da praga e distribuição adequada das plantas na lavoura. A retirada de folhas que caem na lavoura pode reduzir a população da praga em pequenas áreas.

26

27 Levantamento de insetos na lavoura
Além do uso de armadilhas para tomada de decisão, é necessário fazer o levantamento da presença de insetos na lavoura com o objetivo de verificar a eficiência, por exemplo, de uma pulverização. O levantamento deve ser também utilizado para pragas onde não se tem ainda a disponibilidade de armadilha associada a feromônio.

28 Considerações importantes sobre o controle químico

29 Controle químico Manejo de pragas Monitoramento e NC
- Nunca aplicar com base em calendários Retardar a primeira pulverização o máximo possível Inseticidas seletivos nos estágios iniciais das culturas

30 Controle químico Manejo de pragas Produtos sugeridos em pulverização:
Produtos aprovados pelo MAPA Necessidades de testes de eficácia e seletividade (Validação)

31 Controle químico

32 Controle químico Emprego do controle químico
Aplicar com predominância de pragas jovens - Mais suscetíveis e mais expostas aos inseticidas Pulverizar somente nos níveis de ação para a praga Pulverização com rotação do grupo químico e do modo de ação dos produtos

33 Características para escolha dos inseticidas
mecanismo ação 1 mecanismo ação 2 mecanismo ação 1

34 Rotação de produtos

35 Por que usar inseticidas seletivos?

36 Capacidade máxima de reprodução de um organismo sem controle
Potencial biótico Capacidade máxima de reprodução de um organismo sem controle

37 Capacidade máxima de reprodução de um organismo com controle
Potencial biótico Capacidade máxima de reprodução de um organismo com controle

38 v Nível de dano Corrigir para Nível de Dano Econômico ou abreviar para NDE

39 É a resistência do ambiente ao crescimento das populações
Resistência ambiental É a resistência do ambiente ao crescimento das populações

40 Uso de inseticidas seletivos
Nível de Dano Nível de dano Corrigir para Nível de Dano Econômico ou abreviar para NDE Nível de Dano

41 Manejo da resistência

42 Pressão de seleção

43 Pressão de seleção

44 Pressão de seleção

45 Pressão de seleção

46 Pressão de seleção

47 Rotação de princípios ativos

48 Rotação de princípios ativos
Por que não misturar? Os inseticidas comerciais são lançados no mercado com uma eficiência comprovada; Não se pode prever o resultado da mistura (- Eficiente? + Tóxica?); Não previne o surgimento de resistência se não conhecer a natureza do mecanismo; Necessidade de conservar os inimigos naturais; Necessidade de poupar produtos para outras pragas com poucas opções de rotação.

49 Considerações importantes sobre Controle Biológico

50 MIP: Controle Biológico
Estratégia 1 – preservação dos Inimigos Naturais utilização de inseticidas seletivos Retardar o uso de inseticidas de amplo espectro Estratégia 2 - Liberação de Inimigos Naturais Baculovirus, Bt Trichogramma

51 Inseticidas para controle de lagartas
Seletividade – Trichogramma spp.

52 Seletividade de Produtos Fitossanitários aos Inimigos Naturais

53 Produtos biológicos para o Manejo de Pragas

54 Devemos intensificar a assistência agronômica em todas as lavouras, com profissionais competentes e com ótima qualidade em seus serviços. Extensionistas, Consultores, Cooperativas, Associações e todos os envolvidos na cadeia produtiva Universidades e Instituições de Pesquisa Trabalho Cooperativo Produtor Empresas

55 Obrigado!

56 Casos de Sucesso de Controle Biológico Clássico no Brasil
importação de parasitóides exóticos [microimenópteros da família Encyrtidae, Acerophagus coccois e Aenasius vexans (Venezuela) e Apoanagyrus diversicornis (Colômbia)] para o controle biológico clássico de Phenacoccus herreni Primeiramente foram criados no Centro Internacional de Agricultura Tropical/CIAT-Colômbia, levadas à Embrapa Meio-Ambiente-Jaguariúna/SP e posteriormente foram enviados à Embrapa Mandioca e Fruticultura, para serem criados massalmente e liberados em campo.

57 Casos de Sucesso de Controle Biológico Clássico no Brasil
Liberação dos parasitóides os parasitóides são multiplicados em plantas de mandioca infestadas pela cochonilha; liberados em áreas com presença da praga, em pontos distantes 40km um do outro (facilitar os estudos de estabelecimento, dispersão e eficiência dos parasitóides introduzidos). Bahia (total de liberações, realizadas no mesmo dia em que eram emergidos). Pernambuco (total de liberações, realizadas após 24 h, no final da tarde). Estabelecimento e dispersão dos parasitóides monitoramentos a cada 2 semanas para constatar a presença e dispersão dos parasitóides introduzidos;


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