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PublicouIrene Carmona Barata Alterado mais de 8 anos atrás
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A regulação do mercado de cartões de crédito no Brasil: uma análise à luz da Teoria dos Jogos
Aline Yukari Tozaki Patricia Andrucioli de Oliveira Patricia de Assis Ruggeri
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Análise do mercado de cartões de crédito à luz da Teoria dos Jogos
Objetivos Teoria dos jogos Análise do mercado de cartões de crédito à luz da Teoria dos Jogos O mercado de cartões de crédito no Brasil
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Teoria dos Jogos Fonte:
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Teoria dos Jogos É o estudo de como as pessoas se comportam em situações estratégicas. Por estratégicas, nos referimos a situações em que cada pessoa, ao decidir que ações praticará, precisa levar em consideração a maneira de como outras pessoas reagirão a elas. Jogos pressupõe interação entre os participantes, sempre levando em consideração a estratégia do adversário.
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Teoria dos Jogos Explicar o dilema do prisioneiro
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Estrutura do Mercado Brasileiro
O mercado apresenta crescimento contínuo: substituição de meios de pagamento mais tradicionais (faturamento cresceu 70,21% entre janeiro de 2001 e maio de 2004, o número de transações cresceu 45,71% e a transação média passou de R$68 para R$78 – cheques compensados tiveram queda de 44% entre 1994 e 2003, enquanto cartões tiveram aumento de 397%¹) Guerra de preços entre postos de gasolina em Brasília (2004) Justiça Brasileira dá início à regulação do setor, “a favor” dos consumidores. SEAE (Secretaria de Acompanhamento Econômico) e SDE (Secretaria de Direito Econômico) Convênio de cooperação técnica com o Banco Central do Brasil , realizando estudos e análises sobre a indústria de cartões de pagamento ¹Fonte: Credicard – Sobre Mercado
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Estrutura do Mercado: Cartões de Crédito
Uma operação típica envolve cinco agentes Portador Estabelecimento comercial Credenciadora ou adquirente Administradora ou emissora Bandeira
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O processo típico de um pagamento
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Teoria dos Mercados de Dois Lados
Baseia-se em aproximar dois grupos distintos que precisam um do outro e que assim possam interagir. Ex: video games; danceterias (centro de lucro e centro de custo) E no caso dos cartões de crédito? Necessidade de um sistema ótimo para portadores e estabelecimentos.
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A regra de não discriminação de preços
Cobrança diferenciada em compras pagas com cartão Jurisprudência brasileira: ILEGAL Países desenvolvidos: LEGAL Alterações na precificação : conseqüência da não discriminação de preços
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O jogo Agentes Adquirente ou credenciadora Vendedor Consumidor
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Experiências internacionais
Quando a discriminação de preços é permitida, o que ocorre? Debate entre órgãos reguladores e associação local de bancos: regulação das taxas de intercâmbio e regras de não-discriminação abolidas (Austrália). O mesmo ocorreu na Suécia e na Holanda. Assim, o consumidor escolhe a melhor combinação entre preço e conveniência poucos (2,3%) estabelecimentos adotaram a sobretaxação¹ ¹Fonte: Chang, Evans e Swartz (2005)
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Países desenvolvidos: renda per capita alta e bem distribuída (a maioria dos habitantes possuem cartão de crédito) Brasil: a discriminação de preços poderia encarecer compras via cartão e baratear as via dinheiro Conclusão: abolição da regra de não-sobretaxação é desejada, mas a implementação deve ser estudada com cautela.
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Conclusão “A proibição da discriminação de preços garante maior lucro para a indústria de cartão de crédito em detrimento de boa parte da população do Brasil.”
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Conclusão “...no Brasil, país em que grande parte da população é pobre, não tendo acesso ao dinheiro “de plástico”, a discriminação de preços poderia resultar em benefícios aos menos favorecidos ao romper o subsídio cruzado vigente sob a legislação atual.”
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