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Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela.

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1 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Apresentação 1 Súmula Conceitos: poder, violência, liderança, autoritarismo, governamento e dominação. Usos da música como instrumento de poder: econômico, político, religioso. Desdobramentos em sala de aula. Objetivos Estudar relações da Música com comunicação e liderança, a partir da diferenciação dos conceitos de poder, governamento e dominação. Elaborar reflexões sobre as relações entre a figura do líder de grupos musicais e o percurso histórico da construção de lideranças por intermédio da música. Debater sobre os conceitos estudados, com vistas a estimular a reflexão acerca do perfil e papel do líder de grupos musicais escolares. Avaliação A nota de Nível 1 (N1), para fins de cálculo do conceito geral na interdisciplina ao final do semestre, será dada pela média simples das notas obtidas nos questionários semanais. Portanto, será igual à soma das notas dos questionários dividida pelo total de questionários solicitados no semestre, tendo assim caráter quantitativo e qualitativo. Concessão de bolsas Para fins de concessão da bolsa, contudo, o processo é meramente quantitativo; isto é, será considerado exclusivamente o ato de empenhar-se por fazer a atividade. Para que a bolsa seja autorizada, será necessário trabalhar com pelo menos 75% dos questionários solicitados no período, independente da nota obtida.

2 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Conteúdo Introdução Reflexões iniciais: liderança e comunicação Poder, violência, dominação, governamento Liderança e autoritarismo Música e poder Música e Poder Religioso Música e Poder Político Música e Poder Econômico Leitura transversal histórica da liderança por intermédio da música Liderança na sala de aula e nos grupos musicais 2 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

3 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Conteúdo 3 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 Introdução Nesta unidade de estudos o foco de nossa atenção volta-se para alguns aspectos da liderança em grupos. O assunto será tratado de maneira geral, refletindo sobre conceitos que envolvem a ideia de liderança e transpondo-os para o contexto dos grupos musicais, sob uma perspectiva histórica. Inicialmente pode soar estranho falarmos em liderança, já que este é um termo debatido nas teorias administrativas; mas, ao refletir um pouco sobre o tema já é possível observar que os aspectos acerca da liderança estão imbricados em muitos ambientes e situações de nosso cotidiano, tais como família, trabalho, rede de amigos, entre outros. Deste modo, é válido compreendermos que nas ações que envolvem a produção musical e o ensino da música, existem também papéis de liderança – neste caso, os que mais nos importam são o professor de música e o regente. Nosso propósito é compreender algumas formas de liderança, apontando alguns exemplos do contexto musical.

4 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Conteúdo Reflexões iniciais: liderança e comunicação Iniciamos nosso estudo perguntando: O que é liderança? Entende-se por liderança o processo de organização e condução de um grupo de pessoas em busca de um objetivo comum. Na maioria dos grupos, emergem líderes que têm por papel motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam com entusiasmo a fim de alcançarem os objetivos comuns ao grupo. É importante compreender que a ação de liderança está diretamente ligada à comunicação, pois é através de recursos e atitudes que envolvem comunicação que a liderança é exercida e garantida. Um bom líder deve saber se comunicar de maneira eficaz, promovendo também coesão entre os membros do grupo. Ao atuar como líder, a pessoa que está assumindo esse papel deve se expressar de tal forma que os liderados compreendam clara e objetivamente o que de fato se pretende. Da mesma forma, é preciso lembrar que, “toda ação tem uma reação”, logo, o estilo de liderança utilizado pelo líder vai refletir na reação e atuação dos liderados. E vice-versa. A disputa por posições de liderança também pode ser compreendida assim como típicas de um processo de comunicação truncado. Parte-se do entendimento que existe um canal livre entre emissor e receptor, que carrega mensagens entre um e outro e no qual ambos estão sintonizados. Eventuais interferências por sinais estranhos aos inicialmente esperados provocam forças de escolha. Quando antagônicas, o mais comprometido com a mensagem passa a buscar tentativas de redução destes ruídos e garantias de veiculação das mensagens. É neste momento que as diferentes formas de liderar se manifestam. 4 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

5 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Conteúdo Poder, violência, dominação, governamento Embora muitas vezes se confundam, os conceitos de poder, violência, dominação e governamento apresentam diferenças entre si. Os tipos de liderança e os perfis dos líderes são influenciados diretamente por essas concepções: Poder: diretamente relacionado à coletividade, é a capacidade de agir em comum acordo, e depende da união e da coesão de um grupo. O poder não precisa de justificativas, mas de legitimidade, sendo conferido por instância previamente legitimada e reconhecido pelas pessoas que se reúnem em torno a um objetivo comum. Violência: atitude exercida quando o poder não é reconhecido. É manifestação de um poder que se encontra ameaçado e, por isso, precisa ser imposto artificialmente. Em seu caminho natural, a violência absoluta destrói o poder, pois ele deixa de ser reconhecido coletivamente. Dominação: Max Weber classifica três tipos de dominação, a Dominação Legal, a Dominação Tradicional e a Dominação Carismática, estas duas últimas as mais relevantes para o trabalho em grupos musicais escolares. Leia os detalhes sobre cada tipo de dominação neste link.link Governamento: modernamente, o conceito de Governo vem atrelado à ideia de Estado, relacionado às Ciências Políticas. Porém, no final do Renascimento, governar dizia respeito às maneiras de se dirigir condutas de si, de outros indivíduos (quem neste contexto chamamos de sujeitos), ou grupos. Para evitar confusões, essa ideia renascentista passa a ser tratada pelo termo governamento. Sob essa óptica, o líder também é um governante. 5 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

6 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Conteúdo 6 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 Liderança e autoritarismo Em alguns momentos, a ação dos líderes converge, também, para objetivos que vão além daqueles que são explicitados. Um suposta liderança é exercida como forma de dominação e controle. Um exemplo: o objetivo maior de quem ensina é trazer o aluno para o domínio daquilo que deve ser ensinado. Esta dominação pode ser de caráter violento ou poderoso. Quando violento, o consideramos negativo; por outro lado, quando a dominação é de caráter poderoso, gera conhecimento livre é é positivo. Assim, é necessário diferenciar os conceitos de liderança e autoritarismo. Vimos na Introdução que a liderança tem a ver com a organização de um grupo em torno de um objetivo. O líder é o motivador do processo em direção à conquista do objetivo. Já a autoridade está ligada à obediência, à inquestionabilidade de um cargo, independe da aceitação ou rejeição do grupo e até mesmo de um eventual líder. Esta autoridade tem base legal e, em princípio, deve ser acatada. Mas algumas vezes se torna exacerbada e desrespeitosa, transformando-se em autoritarismo. O autoritarismo, afora sua concepção como forma de governo, é o abuso do poder do grupo, exercido dentro de uma posição de autoridade; é uma individualização do poder coletivo e, por consequência, uma forma de violência. Liderança e autoritarismo estão em oposição entre si; enquanto a condição ideal é aquela em que autoridade e liderança se fundem. O(a) líder convida e motiva, ao invés de ordenar e julgar (criticar negativamente), como fazem certas autoridades mal conduzidas. Em se tratando de grupos musicais, cuja figura unificadora é o regente, algumas vezes o(a) regente se porta autoritariamente, possivelmente procurando esconder problemas como timidez, inseguranças em sua formação musical, entre outros.

7 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Conteúdo Música e poder A música, como fenômeno físico e psicológico, possui elementos que induzem respostas biológicas, fisiológicas, psicológicas e mentais (Sekeff, 2007). Por essas características, a música é uma forma muito eficiente de comunicação, incluindo nisso suas possibilidades de conteúdo verbal e também por sua sintaxe própria. Assim, ela é um recurso que pode ser utilizado de várias maneiras, como forma de condicionamento comportamental, para o desenvolvimento da espiritualidade, entre outros usos. Seu potencial em tais usos comunicadores implicam relações de poder, como foi visto. Determinados tipos de música são usados com vistas a propósitos específicos, pois, conforme relata a musicóloga Maria de Lourdes Sekeff (2007), há vários estudos que comprovam os efeitos da música sobre o corpo humano e seus movimentos, sobre o cérebro e sobre a mente. Além disso, já nos tempos bíblicos os levitas, músicos do templo, eram também os líderes entre o povo, evidenciando seus efeitos sobre decisões referentes ao coletivo. Ao longo da história, diversos líderes utilizaram a música para o governamento de grupos, valendo-se de seus diferentes usos e efeitos. Na música litúrgica da Idade Média, por exemplo, eram feitas várias restrições aos tipos de intervalos melódicos e harmônicos utilizados, buscando evitar que se provocassem afetos e reações indesejados nos fiéis. Ritmos marciais, harmonias exuberantes, melodias heróicas, por exemplo, foram usadas em campanhas patrióticas. Jingles de campanhas publicitárias possuem estruturas facilmente assimiláveis, fixando a ideia dos produtos propagandeados. Isso tudo vem de seu poder. A seguir, veremos detalhes sobre esses usos à serviço do Poder Religioso, do Poder Político e do Poder Econômico. 7 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

8 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Conteúdo Música e Poder Religioso A serviço do Poder Religioso, a música foi muito usada por várias igrejas, seitas e movimentos missionários como meio para propagar suas convicções, para congregar e para comover, promovendo sentimentos de coletividade e, simultaneamente, individualidade, tornando cada indivíduo sujeito “a alguém pelo controle e dependência, e preso à sua própria identidade por uma consciência ou auto-conhecimento” (Foucault, 1995). Pouco se pode afirmar sobre a produção musical popular na Idade Média, posto que os registros que temos estavam então restritos aos aprovados por membros do Clero; mas se sabe que a música litúrgica da Igreja Católica tinha uma estrutura cuidadosamente arquitetada para “evitar afetos indesejados”. Esta herança vem para os países de colonização espanhola e portuguesa por intermédio dos jesuítas, que a utilizaram amplamente a música na educação, como meio para a catequização de tribos indígenas nas terras recém-descobertas da América. Na Europa, durante o Renascimento, as igrejas protestantes se tornaram importantes locais de disseminação e ensino musical, à medida que empregavam o cântico de hinos em suas pregações e práticas de culto. A continuidade deste processo pode ser observada no século XIX, durante o qual a manifestação do poder religioso por meio da música é encontrada nos movimentos missionários que migraram para as Américas, aqui também fundando escolas. Os diferentes movimentos religiosos, não apenas a Igreja Católica e os surgidos com a Reforma e a Contra-reforma, mas também os atuais movimentos evangélicos, carismáticos e neopentecostais se utilizam da Música como estratégia congregacional para sua consolidação. 8 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

9 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Conteúdo 9 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 Música e Poder Político A música está presente também nas manifestações do Poder Político, incluída nos regimes totalitários como elemento para o desenvolvimento do espírito de comunidade, consolidação da ideologia e fixação da identidade de grupo, figurando fortemente em programas governamentais em que a disciplina é um elemento de destaque. O início do século XX foi marcado por diferentes regimes totalitários, nos quais se destacaram figuras como Adolf Hitler, Benito Mussolini, Josef Stalin, Antonio Salazar e Francisco Franco.Adolf HitlerBenito MussoliniJosef StalinAntonio SalazarFrancisco Franco Esses líderes se valeram de poderosos recursos de comunicação, como a música, por intermédio dos então modernos meios de comunicação (principalmente os discos, o rádio e o cinema sonoro) e espetáculos ou eventos musicais públicos, para estabelecer seus regimes governamentais. No Brasil, o Estado Novo do então presidente Getúlio Vargas contou com o entusiasmo de Heitor Villa-Lobos para implementar, por intermédio do Canto Orfeônico, um sistema ufanista de Educação Musical, hoje interpretados por alguns autores como voltados aos interesses ideológicos da Ditadura Populista de então.

10 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Conteúdo 10 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 Música e Poder Econômico A música também é utilizada como uma forma de condicionamento do comportamento humano em relação à Economia. O ato de consumir está extremamente presente na sociedade atual, utilizando a música como recurso de comunicação capaz de gerar interesse de compra e venda de produtos diversos. A cultura de utilização da música hoje tão presente em inúmeras formas de consumismo e visando lucro não é algo novo. De um forma indireta e sutil, esta função é encontrada já nos Canto de Trabalho. Esta forma de expressão considerado como manifestação folclórica é definida no Tesauro de Folclore e Cultura Popular Brasileira como uma “Atividade musical vocal de caráter funcional. É praticada por trabalhadores para ritmar seus movimentos e minorar o esforço.” Evidentemente, aumentando a produção. Como exemplos de canto de trabalho, podemos citar: aboio, cântico de voga, canto de pedinte, pregão e vissungo.aboiocântico de vogacanto de pedintepregãovissungo A música suscita nas pessoas o interesse e o desejo de adesão. Tal constatação aplicada a finalidades econômicas, tem algo potencial lucrativo. Daí os jingles de rádio e, também com o estímulo visual agregado, de televisão ampliam este impulso de pertencimento, acabando por favorecer a criação e fortalecimento de campos de dominação social, psicológica, moral, religiosa e até mesmo ética.jingles

11 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Conteúdo Liderança na sala de aula e nos grupos musicais Conforme visto nesta unidade de estudo, a música é utilizada em diferentes contextos e com diversos objetivos. O ponto comum de todas elas é da percepção da música como instrumento poderoso, tendo em seus líderes as figuras centrais de potenciais relações de poder, dominação e governamento. Um professor pode transformar seus alunos em platéia cativa para sua própria performance, não promovendo mais do que a vanglória própria. Esta ação, nada seria produtiva nem pedagogicamente libertadora; seria sim uma forma implícita de violência. Por outro lado, ao focar- se em produzir e ampliar oportunidades de apreciação e de vivências musicais para seus alunos e não apenas em si mesmo, o professor age corretamente por intermédio de sua técnica, realizando um bom emprego do poder da Música. Esta consciência e esta decisão cabem a cada um! Aquele que promove o ensino com vistas ao brilho musical de si mesmo e até do grupo, mas em detrimento de aspectos psicológicos e sociais, também pratica violência. As concepções aplicadas na música performática realizada com crianças, sob a égide do talento inato, são também exemplos de dominação violenta pois, como bem traduz o termo popular, os objetivos são alcançados “doa a quem doer”. A exclusão dos que sabem menos ou dos que não conseguem ainda realizar performances perfeitas (bem ilustrado nos famosos testes de seleção para coro ou orquestra infantil) é outro forte exemplo bastante elucidativo desta prática autoritária. Atenção: justamente por causa do enorme poder comunicador da Música, estruturas cognitivas, emocionais e sócio-afetivas podem ser alcançadas de forma muito profunda e definitiva. Assim, se não forem tratadas com respeito e cuidado, certamente causarão grandes estragos! 11 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

12 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Atividades Você deve participar das propostas de atividades disponibilizadas nesta unidade. AO13 – Atividade Coletiva VIII N1_QT13 – Liderança nos Grupos AO13 – Pesquisa: tipos de liderança e perfis dos líderes FM13 – Música e Liderança Bom trabalho! 12

13 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Atividades 13 AO13 – Atividade Coletiva VIII Nas unidades de estudo anteriores, você foi convidado a conhecer diferentes maneiras de lidar com o ensino de música, com seus conteúdos e seus métodos. Os colegas de Música Aplicada foram orientados a utilizar técnicas e métodos de reconhecidos educadores musicais para a aplicação de atividades, em sua turma. Procure analisar agora como as propostas de cada educador estudado remetem nosso pensamento a um modelo distinto de liderança, assim como estão imbricadas com formas distintas de se relacionar com o poder. Nesta última atividade coletiva sustentada em seu polo pelos seus colegas de Música Aplicada, eles poderão escolher dentre os educadores apresentados aquele com o qual mais se identificam para realizar a tarefa. Perceba que cada escolha metodológica desencadeia uma série de outros fatores relacionados ao ensino-aprendizagem e pense que essa escolha reflete o tipo de líder que estará comandando a atividade. Em dia e local combinado, esteja presente no polo e participe da proposta, ativamente. Com mente e coração abertos, atento às ideias dos outros e educado ao expressar as suas, participe da proposta de atividade dos seus colegas, sem medo de expor seu próprio jeito de ser. Depois, conversem sobre sentimentos decorrentes de situações identificadas como de comando, imposição, proposição, convite, condução, convencimento, etc, frente a reações que possam ter suscitado como obediência, constrangimento, disciplina, subordinação, submissão, etc. Em suma, de que forma cada um dos presentes percebeu situações de poder e de autoridade nas atividades desenvolvidas, e como as ações aparentemente apenas musicais estiveram envolvidas nelas. Por fim, escrevam um pequeno relatório coletivo. Cada um deverá postar uma cópia dele, sob o nome de Atividade Coletiva VIII, no Moodle. Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

14 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Atividades 14 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 N1_QT13 – Liderança nos grupos Após ler atentamente esta unidade de estudos, realize o questionário que se encontra na plataforma Moodle. Ao final do questionário você deve escolher uma das opções: "Salvar sem enviar" ou "Enviar tudo e terminar" (A sua resposta só será avaliada se você clicar nesta opção!). Fique atento a forma de avaliação do questionário descrita na apresentação da unidade. Bom trabalho!

15 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Atividades 15 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 AO13 – Pesquisa: tipos de liderança e perfis dos líderes Com base no conteúdo explorado nesta unidade de estudos, faça uma breve pesquisa, que deverá sustentar as discussões em FM13 – Música e Liderança. Siga os passos abaixo: - Reflita muito e tente responder com sinceridade e para você mesmo a essas duas perguntas: “Quais são os tipos de liderança já presentes no grupo de alunos do meu polo?” e “Quais as características da liderança que eu exerço normalmente?” - Faça uma busca na internet, usando um mecanismo de busca como o Google Acadêmico (http://scholar.google.com.br/schhp?hl=pt-BR), selecionando artigos e demais textos acadêmicos que falem sobre Liderança, também em outras áreas do conhecimento, como Administração.http://scholar.google.com.br/schhp?hl=pt-BR - Elabore um esquema de no máximo uma página, cujos tópicos sintetizam as ideias reunidas em sua pesquisa. Indique os autores e títulos nos quais você se baseou. Esse resumo não precisará ser enviado como tarefa desta UE, mas é fundamental para sua própria preparação como professor de música e como guia para as discussões desta unidade. Caso você esteja motivado para isso, também poderá redigir um texto e fazê-lo constar como anexo a sua postagem no fórum.

16 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Atividades 16 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 FM13 – Música e liderança Ao realizar a pesquisa da atividade anterior, você deve ter conhecido alguns estilos de liderança. Agora é o momento de refletir sobre o que estudou de forma integrada com a atividade de preparação para aplicação do conteúdo e, em última análise, para sua preparação docente. Lembre-se, você está se preparando como músico e para atuar com música na escola! Inspirado pela apreciação dos dois vídeos sugeridos, converse sobre os conteúdos explorados nesta UE. Debata com seus colegas as relações que você fez entre ela, sua pesquisa e os vídeos. Procure também identificar como tudo isto está relacionado à sua preparação individual como docente. Fundamente sua argumentação sobre os textos e autores explorados no conteúdo, em sua pesquisa pessoal e em situações que tenha vivenciado em suas práticas de sala de aula e nas atividades coletivas aplicadas pelos seus colegas de Música Aplicada. FLOYD, Pink. Another Brick in the Wall. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=L- ISJAct04Y&feature=related. Acesso em 03 mai 2010.http://www.youtube.com/watch?v=L- ISJAct04Y&feature=related ZANDER, Benjamim. Música e liderança. Disponível em http://videolog.uol.com.br/video.php?id=413750. Acesso em 03 mai 2010. http://videolog.uol.com.br/video.php?id=413750 Assim como os demais fóruns desta interdisciplina, este também será aberto no PIP E, para que todos os alunos de Conjuntos Musicais Escolares possam ter o conhecimento do trabalho e das discussões realizadas por todos. Nos encontramos por lá!

17 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos – Material de Apoio 17 Artigo: Educação Musical a serviço da Ética Documentário: A Onda (1981) Filme: A Onda (2008) Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010

18 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos – Material de Apoio 18 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 Artigo: Educação Musical a serviço da Ética BISPO, Antonio Alexandre. Educação Musical a serviço da Ética. Disponível em http://www.prolicenmus.ufrgs.br/index.php?option=com_content&view=article&id=71:artigo- educacao-musical-a-servico-da-etica&catid=1:ultimas&Itemid=41. Acesso em 03 mai 2010. Este artigo foi apresentado sob forma de Aula Inaugural do curso de Licenciatura em Música – modalidade EAD da UFRGS e IES parceiras, realizada em 07 de maio de 2008. Nele, o autor promove um discurso sobre o ser professor de música, relatando a presença e as consequências dela na formação do povo brasileiro. Conforme consta no artigo: “O Educador Musical não é o músico, o instrumentista e o cantor, e o seu escopo não é apenas o do criador de situações festivas ou o treinamento da percepção sensorial. Ele tem a sua atenção dirigida a uma percepção mais profunda, a de Valores, e se ocupa constantemente com a questão do reconhecimento e atribuição de Valores e com a justiça das Valorizações. Dedicando-se acima de tudo à formação ética da criança e do jovem através da música, necessita estar sempre atento às suas próprias inserções em universos sistêmicos instáveis e que o impelem de forma pouco digna à autoafirmação vaidosa e à superação não-solidária e não-cooperativa do próximo e do outro. O Educador Musical não deve apenas saber ler e analisar os sinais de nossa realidade sonora diversificada – deve estar preocupado com o aprimoramento do próprio caráter. Ele não é, reiterando, o esteta, nem também o cientista ou o filósofo. O seu objetivo último é a inteligência, não porém aquela capacidade do intelecto, da razão, mas sim a de uma instância mais profunda e fundamental, a inteligência dos corações.”

19 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos – Material de Apoio 19 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 Documentário: A Onda (1981) GRASSHOFF, Alex (dir.): A onda. Estados Unidos: Documentário produzido para a TV norte- americana, 1981. Título original: The wave. Neste link, você pode ler o artigo de Raymundo de Lima comentando sobre as relações entre o fascismo, o irracionalismo dos grupos; presente na experiência, no ano de 1967, vivenciada por um professor de uma escola secundária norte-americana na cidade Palo Alto, Califórnia. Lista de reprodução documentário de 1981, na íntegra, dividido em partes e legendado em português: http://www.youtube.com/watch?v=fwZdYuqKGdE&feature=PlayList&p=2A4CFDAB0BCC59EB&pla ynext_from=PL&index=1&playnext=2

20 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos – Material de Apoio 20 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 Filme: A Onda (2008) GANSEL, Dennis (dir.): A Onda. Alemanha: Constantin Film Producktion/Medienfonds GFP/Rat Pack Filmproducktion, 2008. Filme. Título original: Die Welle. Filme baseado no livro sobre o experimento realizado em 1967, mas com vários elementos de ficção. Veja a sinopse retirada do site http://filmow.com/ : “Rainer Wegner, professor de ensino médio, deve ensinar seus alunos sobre autocracia. Devido ao desinteresse deles, propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo e do poder. Wegner se denomina o líder daquele grupo, escolhe o lema ‘força pela disciplina’ e dá ao movimento o nome de A Onda. Em pouco tempo, os alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério, Wegner decide interrompê-lo. Mas é tarde demais, e A Onda já saiu de seu controle. Baseado em uma história real ocorrida na Califórnia em 1967.” Trailer do filme de 2008: http://www.youtube.com/watch?v=eHR-Yz15tuQ& Comentário sobre o filme: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u610047.shtml

21 Conjuntos Musicais Escolares 13 Liderança nos Grupos - Referências 21 Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 DREYFUS, Hubert; RABINOW, Paul. Michel Foucault. Uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. MASSIN, Jean; MASSIN, Brigitte. História da Música Ocidental. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. SANTOS, Sílvia Gombi Borges. Violência e Poder em Hannah Arendt. In: Educação e filosofia, n. 8 (16), p. 119-128, jul-dez 1994. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/viewFile/1028/933. Acesso em 29 abr 2010. SEKEFF, Maria de Lourdes. Da música, seus usos e recursos. São Paulo: UNESP, 2007. 2. ed. VEIGA NETO, Alfredo. Governo ou Govenamento. In: Currículo sem Fronteiras, v. 5, n.2, p. 79- 85, jul/Dez 2005. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol5iss2articles/veiga- neto.pdf. Acesso em 29 abr 2010. WÖHL COELHO, Helena de Souza Nunes. Música para textos bíblicos. In: Estudos Teológicos. São Leopoldo: v.31, n.3, p.231 - 238, 1991.


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