A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Paracoccidioidomicose

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Paracoccidioidomicose"— Transcrição da apresentação:

1 Paracoccidioidomicose

2 Etiologia/Epidemiologia

3 Etiologia/Epidemiologia
“Uma mycose pseudococcidica localisada na bocca e observada no Brazil. Contribuição ao conhecimento das hyphoblastomycoses americanas”

4 Etiologia/Epidemiologia
Introdução Sinonímia: Antigamente conhecida como blastomicose sul-americana ou moléstia de Lutz-Splendore e Almeida Doença sistêmica causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis A partir de 1940: Introdução da sulfapiridina Desafios atuais: Relação parasito-hospedeiro e terapêutica Forma de apresentação predominante: Crônica do adulto Endêmica na América Latina Importante problema de Saúde Pública

5 Etiologia/Epidemiologia
Agente Etiológico Paracoccidioides brasiliensis Crescimento lento a 25 °C Patognomônico: Brotamentos múltiplos em aspecto de “roda de leme” Fonte Anatpat - UNICAMP

6 Etiologia/Epidemiologia
Paracoccidioides brasiliensis Dimorfismo parece estar diretamente ligado à virulência Micélio: ß-glucana Levedura: α-glucana

7 Etiologia/Epidemiologia
Fontes de infecção e transmissão Não ocorre transmissão inter-humana nem de animal para homem ou vice-versa Modo de transmissão: Por inalação do fungo. Contaminação por meio de ferimentos cutâneos e mucosas é extremamente rara Período de incubação: De 1 mês a anos. Tatus são reservatórios da PCM

8 Etiologia/Epidemiologia
Fator de risco Profissões ou atividades relacionadas ao manejo do solo

9 Etiologia/Epidemiologia
8ª causa de mortalidade por doença infecciosa predominantemente crônica entre as doenças infecciosas e parasitárias Abertura de novas fronteiras agrícolas: panorama atual da PCM Micose sistêmica mais importante da América Tropical Todos os casos diagnosticados fora da América Latina residiram ou viajaram para áreas endêmicas anteriormente

10 Etiologia/Epidemiologia
Distribuição geográfica América Central: casos autóctones na Costa Rica, Guatemala e Honduras América do Norte: casos autóctones no México No Brasil: Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Maior número de casos registrados em São Paulo. Amazônia: área de baixa endemicidade Nordeste: PCM esporádica

11 Etiologia/Epidemiologia
Outros aspectos Infecção: Adquirida nas duas primeiras décadas de vida (pico de incidência: anos) Evolução para doença: anos (reativação de foco endógeno latente) 9 homens: 1 mulher (17-ß-estradiol) Grupos mais expostos: Lavrador e jardineiro (contato direto com o solo) Fatores associados: Alcoolismo, tabagismo e desnutrição

12 Etiologia/Epidemiologia
Objetivo - Esta doença não é objeto de vigilância epidemiológica nacional; mas, em alguns estados brasileiros, a PCM integra o rol das doenças de notificação compulsória. No Brasil, constitui-se na micose que causa maior número de óbitos, sendo considerada como condição definidora de AIDS. Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde / MS / 2008

13 Clínica Polimorfismo clínico, influenciado por: Meio ambiente
Patogenicidade do parasita Resposta imune do hospedeiro

14 Clínica Infecção subclínica Paracoccidioidomicose doença
Forma regressiva Forma aguda ou subaguda (juvenil) Forma crônica (adulto) Sequelas

15 Clínica Infecção subclínica Ausência de sinais e sintomas
Teste intra-dérmico com PCM positivos Obs.: latência de infecção primária (ex.: nódulos pulmonares).

16 Clínica - Manifestações extra-pulmonares
2) Paracoccidioidomicose doença 2.1) Forma aguda ou subaguda (3 a 5%) - Após disseminação hematogênica - Rápida evolução, 4 a 12 semanas após instalação da doença - Linfonodomegalia > Manifestações digestivas > Hepatoesplenomegalia > Ósteo-articular > Pele - Manifestações extra-pulmonares

17 Clínica 2) Paracoccidioidomicose doença
2.1) Forma aguda ou subaguda (3 a 5%) - Pode haver progressão da infecção primária para doença pulmonar grave e de curso agudo - Crianças na 1ª década: abdome agudo, febre, emagrecimento, diarréia, tumefação abdominal, linfadenites superficiais, anemia, hepatoesplenomegalia

18 Clínica 2) Paracoccidioidomicose doença
2.1) Forma aguda ou subaguda (3 a 5%) - Fistulização e necrose de adenomegalias - Adenomegalias podem confluir – obstruções - Lesões cutâneas múltiplas - Comprometimento ósteo-articular (simulando osteomielite ou sepse)

19 Clínica 2) Paracoccidioidomicose doença
2.2) Forma crônica do adulto (> 90%) - Progressão mais lenta e silenciosa - Reativação de focos quiescentes - Reinfecção exógena

20 Clínica 2) Paracoccidioidomicose doença
2.2) Forma crônica do adulto (90%) I) Forma crônica unifocal II) Forma crônica multifocal

21 Clínica 2) Paracoccidioidomicose doença
2.2) Forma crônica do adulto (> 90%) - Manifestações pulmonares: tosse, dispnéia, expectoração mucopurulenta, lesões ulceradas de pele e mucosa da nasofaringe, odinofagia, disfagia, disfonia, etc.

22 Clínica 2) Paracoccidioidomicose doença
2.2) Forma crônica do adulto (90%) - Lesões mucosas: orofaringe, laringe, mucosa nasal - Lesões dolorosas - Sialorréia intensa

23 Clínica 2) Paracoccidioidomicose doença
2.2) Forma crônica do adulto (90%) - Ulceração: diferenciar de carcinoma espinocelular, histoplasmose, leishmaniose e tuberculose.

24 Clínica 2) Paracoccidioidomicose doença
2.2) Forma crônica do adulto (90%) - Lesões na laringe: edema – obstrução respiratória – traqueostomia - Lesões cutâneas: polimorfismo - Resultantes de disseminação hematogênica (múltiplas) ou de propagação de lesão mucosa ou de linfonodos

25 Clínica 2) Paracoccidioidomicose doença
2.2) Forma crônica do adulto (90%) - Adrenais: graus variáveis de disfunção - SNC: tumor ou lesão meníngea - Pulmões: Raio-X, TCT axial

26 Clínica 2) Paracoccidioidomicose doença
2.2) Forma crônica do adulto (90%) Doenças associadas: tuberculose, criptococose, neoplasias, estrongiloidíase, AIDS

27 Clínica 3) Sequelas - Resultam da reparação cicatricial
- Disfonia, DPOC - Cicatrizes atróficas - Insuficiências adrenal e respiratória - Síndrome disabsortiva - Crise convulsiva

28 Diagnóstico Exame direto
Escarro, pús, raspado de lesões cutâneo-mucosas e fragmentos de tecidos Lâmina com solução de KOH a 10% Método rápido e barato.

29 Diagnóstico Cultura: Meio de Sabouraud-glicose a 2% ou meio seletivo com antibióticos Crescimento Lento (15-30 dias) Colônias brancas, aveludadas, com curtas hifas hialinas aéreas Reversão da colônia filamentosa a fase leveduriforme (dimorfismo) - subcultivo em meio de ágar infuso de cérebro e coração (BHI). 5-10 dias: colônias de cor creme, aspecto cerebriforme, composta de elementos arredondados multibrotantes idênticos as das formas parasitárias.

30 Diagnóstico Histopatologia:
Coloração Gomori-Groccott (nitrato de prata metenamina) ou ácido peiódico de Schiff (PAS) Numerosos granulomas com células gigantes do tipo Langhans e/ou tipo corpo estanho com presença de elementos parasitários de diversos tamanhos, com brotamentos simples ou múltiplos. As gemulações múltiplas, em aspecto de roda-de-leme são consideradas patognomônicas.

31 Diagnóstico Sorologia
Auxílio diagnóstico e avaliação da resposta ao tratamento Métodos de imunodifusão dupla (ID),contraimunoeletroforese (CIE), imunofluorescência indireta (IFI), ensaio imunoenzimático (ELISA) e imunoblot (IB) Métodos de imunodifusão dupla em gel Agar: principal método de diagnóstico sorológico devido ao baixo custo, alta especificidade (>90%) e alta sensibilidade (>80%)


Carregar ppt "Paracoccidioidomicose"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google