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Entre o Psicodiagnóstico e o Aconselhamento Psicológico

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Apresentação em tema: "Entre o Psicodiagnóstico e o Aconselhamento Psicológico"— Transcrição da apresentação:

1 Entre o Psicodiagnóstico e o Aconselhamento Psicológico
O psicodiagnóstico compreensivo-interventivo

2 Histórico do campo do psicodiagnóstico
O diagnóstico psicológico tradicional, tributário do modelo médico, conferiu aos psicólogos o uso privativo dos testes psicológicos ; A psicometria contribui muito para o desenvolvimento do campo do psicodiagnóstico, buscando compreender o homem como a soma das características passíveis de mesuração;

3 Introdução de técnicas projetivas no campo do psicodiagnóstico: o sujeito ainda é compreendido enquanto um objeto de estudo com o qual o psicólogo não deve se envolver sob risco de perder a precisão dos resultados; Desde 1990, em função de influências humanistas, a tarefa do psicólogo no psicodiagnóstico foi redefinida: busca por chegar a uma compreensão mútua junto ao cliente;

4 consequências diretas da influência humanista:
Cliente é considerado um parceiro ativo no processo; Psicólogo como facilitador de mudanças positivas; Psicólogo não mais se limita a compreender sozinho os problemas de seu cliente; Mudança de atitude do terapeuta - construção do modelo de psicodiagnóstico colaborativo

5 Procedimentos utilizados no psicodiagnóstico colaborativo
São os mesmos procedimentos utilizados no psicodiagnóstico tradicional: Entrevistas, anamnese, observação lúdica e testes; O que muda não são os procedimentos, mas sim a atitude do psicólogo nesta situação que o levará a uma diferente compreensão do que está sendo vivenciado;

6 A criança ou o cliente, independente da idade, deve ser considerado como um sistema aberto. Quando este sitema entra em curto-circuito chamamos de “crise”. O trabalho inicial é o de compreender o significado desta crise e a preocupação correspondente

7 Os pais Importante ouvir a queixa dos pais, para que juntamente com eles possa se chegar a um consenso inicial a respeito do que os preocupa e do que precisa ser pesquisado; Antes de qualquer teoria psicológica, o psicólogo precisa privilegiar a compreensão da experiência dos pais e da criança. É a partir dela que surgirào outras possibilidades de compreensão, que podem originar-se da própria experiência do psicólogo ou em seus conhecimentos oriundos do campo da psicologia;

8 Importância do contrato de trabalho com o psicólogo
Geralmente os pais, em função da tradição médica, atribuem o saber e o poder ao profissional, colocando-se na posição de receptores do processo; Como o trabalho é compartilhado, a atividade dos pais é tão importante quanto a do psicólogo. Cabe assim, no início do trabalho explicitar estes pressupostos aos pais, estabelecendo as condições mínimas para que o trabalho possa acontecer;

9 O papel dos testes psicológicos
Recusar a aplicação de testes configura-se enquanto ua atitude extremada; Os testes podem representar possibilidades de interação com a criança, reproduzindo muitas vezes situações que refletem o dia-a-dia da mesma; O psicólogo pode aproveitar as situações dos testes para trabalhar com a criança, percebendo a maneira pela qual ela lida os estímulos; As imagens propostas, principalmente pelos testes projetivos, colocam a criança diante de uma situação geradora de possibilidades metaforizadoras a partir das quais ela revela seu estilo de construção do mundo;

10 Visitas escolares e domiciliares
Visitas domiciliares: combina-se com os pais e a criança uma data e hora, quando a maior parte da família puder estar presente; As visitas domiciares permitem que o psicólogo conheça os outros membros da família e o espaço no qual vive e interage a criança; Visitas à escola: combina-se data e hora da visita. Conhecer o espaço da escola é importante, pois é neste espaço que a criança passa boa parte de seu dia, estabelecendo relações com outras pessoas, permitindo que o psicólogo possa ampliar seu olhar sobre ela;

11 Abordagem utilizada neste modelo de psicodiagnóstico
Perspectiva fenomenológica existencial: a condição constituinte da existência do ser humano é relacional, ou seja, revela-se no encontro com o outro; São situações de encontro intersubjetivo que propiciam mudanças para o desenvolvimento e a aprendizagem do ser humano, bem como outras formas de convivência no mundo e com os outros;

12 No psicodiagnóstico tradicional, o papel do psicólogo consistia basicamente na intermediação do contato do cliente com o próximo atendimento (psicoterapia), no qual de fato a intervenção iria se dar; No psicodiagnóstico orientado pela abordagem fenomenológica existencial, estamos lidando com uma prática de natureza interventiva, tornando o contato significativo para ambos;

13 O objetivo do trabalho de compreensão psicodiagnóstica não é falar das propriedades dos entes, mas identificar com eles os espaços abertos, as frestas, aquilo que não é fechado, repetitivo, voltando-se para os modos possíveis de a família estar no mundo com-os-outros – é neste sentido que o trabalho se torna interventivo;

14 Dentro desta abordagem, a compreensão que os pais tem do que se passa com a criança nos diz de sua experiência com esta, de suas expectativas, de seus projetos de vida, O psicólogo ao explicitar juntamente com os pais a compreensão do que está ocorrendo, pode propiciar o surgimento de uma sensação de estranheza, propiciando a abertura para outras possibilidades de compreensão;

15 Na relação entre psicólogo e o cliente, a intervenção, durante as entrevistas, visa fazer com que os pais saiam do impessoal e possam apropriar-se de sua relação com o filho e consigo mesmos; Como terapeutas, podemos pensar com o cliente, sentir com ele, apresentar-lhe outras possibilidades de compreensão. Outras vezes podemos questioná-lo, fazendo com que faça uso de sua liberdade e criatividade para buscar outras possibilidades;

16 Somente após uma compreensão do fenômeno tal qual ele se mostra é que podemos desenvolver uma atividade interpretativa; Através da intervenção do psicólogo, pode criar-se um distanciamento que permite um outro olhar para aquilo que aparentemente conhecemos bem; Follow-up: após 6 meses, tem como objetivo analisar os desdobramentos da experiência vivida

17 O plantão psicológico e o psicodiagnóstico interventivo
Ambos partem da perspectiva fenomenológica existencial; Semelhantes atitudes diante do cliente; Ambas as práticas se propõe a estimular partes saudáveis da experiência do sujeito; Ambas buscam a ampliação das possibilidades


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