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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS DISFUNÇÕES TEGUMENTARES

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Apresentação em tema: "ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS DISFUNÇÕES TEGUMENTARES"— Transcrição da apresentação:

1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS DISFUNÇÕES TEGUMENTARES
Professora: Sued Sheila Sarmento

2 ASPECTOS GERAIS As doenças de pele são freqüentes. Cerca de 5 a 10% da totalidade dos doentes que vão às consultas de Medicina geral sofrem de problemas dermatológicos. As afecções de pele são variadas , tanto na expressão clínica, como na gravidade e ainda, nas causas que as originam. A visualização direta das alterações cutâneas permite que a fisionomia clínica das dermatoses seja evidente, favorecendo muitas vezes a formulação imediata do diagnóstico, o qual necessita por vezes de confirmação por métodos complementares. A gravidade das afecções cutâneas oscila entre a completa benignidade e a grande malignidade.

3 Calcula-se que existam cerca de 2
Calcula-se que existam cerca de afecções cutâneas susceptíveis de classificação diagnóstica, desde as muito comuns até às excepcionais. As causas das dermatoses são muitas vezes consideradas como endógenas (causa interna) e exógenas (causa externa). Freqüentemente as causas são múltiplas e combinadas. A procura da natureza causal de determinada dermatose, representa passo obrigatório para o esclarecimento e ação perante a doença. Todo profissional de saúde deve ter sentido crítico nas informações a transmitir ao doente, sobretudo na perspectiva do prognóstico - a que tem inegável direito, mas devem ser corretas, adequadas á sua compreensão e cultura, filtradas pelo rigor técnico e pautadas pelo bom senso.

4 IMPORTANCIA SOCIAL NAS DERMOPATIAS
A aparência do indivíduo, seja a concreta, seja aquela que muitas vezes é imaginada pelo próprio, representa reflexo, em grande parte, do aspecto da sua pele. No doente dermatológico tomam relevo especial as características seguintes : Repulsa que as dermatoses muitas vezes originam - é sentida pelo doente como importante transtorno na sua vida de relação, com conseqüências funestas em determinadas situações, nomeadamente nas de índole familiar ou profissional. Ou seja, a discriminação que o paciente sente devido a sua patologia. O prurido que as dermatoses por vezes ocasionam - é freqüentemente penoso, sobretudo se localizado em locais onde o ato de coçar é perturbador ou vexatório, como na área ano-genital.

5 ASPECTOS GERAIS Embora ocasionalmente se encontrem em área coberta pelo vestuário, o doente ou os familiares têm a noção constante da sua presença. A descamação de algumas dermatoses - condiciona problemas desagradáveis. As escamas ao soltarem-se sugerem menos limpeza ou desleixo. O receio de contágio ou de malignidade - representa preocupação freqüente, que o doente ou familiares muitas vezes não conseguem eliminar, mesmo com conhecimento satisfatório da sua natureza. A noção popular de que as afecções cutâneas são crônicas e de tratamento difícil - gera em muitos doentes ansiedade e desânimo. O desejo de resolução rápida da dermatose - leva muitas vezes à auto-medicação, ou aconselhada por curiosos, o que complica, altera e agrava ocasionalmente o problema clínico.

6 Sistematização da Assistência de Enfermagem no atendimento as Disfunções Tegumentares:
Assim, no atendimento inicial, e também nos subseqüentes, o papel do enfermeiro é crucial, incutindo confiança e tranqüilidade, explicando o modo como decorrerá o atendimento ao realizar a Anamnese e Exame físico; Diagnóstico de enfermagem: será efetuado com o objetivo de detectar as necessidades básicas afetadas e grau de dependência de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela patologia; Prescrição de enfermagem ou plano de cuidados: serão as medidas decisivas direcionadas ao paciente e a seus familiares. Enfatizando que uma grande parte das dermatoses estão relacionadas à higiene (p.ex. pediculose do couro cabeludo), aspectos psicológicos (vitiligo), processos alérgicos (urticária), fator hereditário (dermatite atópica), como também destacar a importância de evitar o contágio com outras crianças (escabiose); Evolução e Registro: utilização de termos técnicos na descrição da patologia.

7 Pele e anexos – características principais
A pele sintetiza, por exemplo, vitamina D, indispensável ao desenvolvimento geral do indivíduo e, para finalidade metabólica local, transforma nas glândulas sebáceas o hormônio masculino testosterona no seu composto mais ativo di-hidro-testosterona (suor característico do homem). Através de elementos celulares próprios existentes na epiderme (células de Langherans), efetua vigilância e reconhecimento imunitário de substâncias que franqueiam a pele e eventualmente penetram no seu interior. Produz pigmento (melanina) por meio de células denominadas melanócitos, protegendo assim o organismo da ação prejudicial da luz solar. Coopera nos mecanismos gerais de regulação circulatória (hemorregulação) e contribui para manter constante a temperatura do organismo, como órgão responsável pela dissipação ou de conservação calórica. Órgão dotado de capacidade sensorial discriminativa muito apurada, informa com precisão o indivíduo das características do meio exterior e das suas variações.

8 PELE – ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
Contém espessa camada de queratina, cobre a superfície plantar e palmar e não tem pêlos.

9 Como realizar um exame dermatológico ?
A observação deve ser sistemática, com luz natural, abrangendo sempre a totalidade do órgão, em um local adequado. As áreas em observação devem manter-se descobertas apenas o tempo necessário. A utilização de lupa é freqüentemente necessária e o recurso a irradiação artificial denominada "luz de Wood" (tipo de lâmpada para exames dermatológicos minuciosos) constitui apoio, em algumas circunstâncias, para a formulação do diagnóstico. É extremamente importante conhecer hábitos na atividade do doente, profissionais, domésticos, no lazer, de higiene e proteção da pele, de cosmética, etc..

10 De igual modo é relevante o conhecimento de tratamentos efetuados anteriormente, dermatológicos ou outros, além dos medicamentos que o doente usa, quer receitados por médico, quer por auto-medicação. É freqüente o doente não valorizar este último elemento, por não o considerar de interesse, ou por outras razões. E ainda fundamental o conhecimento de afecções que podem relacionar-se com os problemas dermatológicos e que o doente omite, muitas vezes na convicção de que a situação da sua pele é independente do restante organismo.

11 Pele e lesões elementares - REVISÃO
Os "sintomas objetivos" dermatológicos são referidos e sistematizam-se como lesões cutâneas elementares. O reconhecimento destas lesões é indispensável para Sua classificação e utilização de terminologia correta; Interpretação das alterações da pele que conduziram às lesões; Estabelecimento do diagnóstico. As lesões cutâneas elementares representam, assim, as manifestações da doença da pele, as quais se denominam genericamente como dermatoses. Na Medicina e na Enfermagem dermatológicas são fundamentais a observação e o registro objetivo, cuidadoso e minucioso dos sintomas e sinais respeitantes à pele, mucosas e fâneras (são elementos visíveis da pele,, como: cabelos, pelos e unhas).

12 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS DISFUNÇÕES TEGUMENTARES
MICOSES SUPERFICIAIS OU DERMATOFITOSES (PROVOCADAS POR FUNGOS); DERMATOSES POR VÍRUS; ALERGIAS; ECZEMAS E DERMATITES; DERMATOPARASITAS; PIODERMITES.

13 MICOSES SUPERFICIAIS Tinea capitis; Tinea corporis;
Tinea inguinocrural; Tinea pedis; Tinea unguium; Candidíase; Ptiríase vesicolor.

14 TINEA CAPITIS Alopécia tonsurante (que faz cair o cabelo); Acizentada;
Descamação fina; Aspecto → tipo de fungo; Epidemia familiar/institucional; Cães e gatos →contágio; FASE AGUDA: Inflamatória; Infiltração; Pus; Abscesso.

15 TINEA CORPORIS Lesões geográficas ou anulares;
Provocada por larvas migrans; Descamativas; Progressão centrífuga → cura central; Bordas eritemato-vésico-crostosas/ eritemato-papulosas.

16 TINEA PEDIS Região interdigital/ sola dos pés; Inflamação; Descamação
Maceração; Vesículas; Úlceras rasas; Fissuras; Prurido intenso.

17 TINEA UNGUEUM RARA EM CRIANÇAS;
Substância branco-acinzentada sob unhas; Progressão p/ base; Elevação e deformação da unha; Afastamento do leito ungueal.

18 TINEA INGUINOCRURAL Lesões eritematosas; Descamativas; Pruriginosas;
região: inguinal, perineal, raiz da coxa, perianal.

19 CANDIDIASE Lesões eritemato-descamativas; Elevadas; Bordas nítidas;
Úlceras rasas c/ fundo brilhante (possíveis);

20 PTIRIASE VERSICOLOR OU PANO BRANCO
Tonalidade diversa; Descamação furfurácea (com aspecto de farelo) fina; Predomínio em pescoço, ombros e tórax superior; Possível prurido leve. Manchas bem delimitadas;

21 DERMATOSES POR VÍRUS Herpes simples; Herpes zoster; Verruga vulgar;
Molusco contagioso.

22 herpes Infecção primária: Gengivoestomatite Possível recidiva
Infecção secundária: Lesão labial/perioral Ardor; Queimação Eritema; Vesículas finas; Crostas; Secam e cicatrizam em 7-14 dias sem deixar marcas.

23 HERPES ZOSTER Dor e ardor em dermátomo; Pode ser indolor;
Vesículas (1-3 mm) agrupadas sob eritema; Resolução espontânea em semanas.

24 VERRUGAS Lesão vegetante(aspecto esponjoso; Crescimento lento;
Redonda; Dura; Sólida; Isolada ou em grupos; Mãos, região periungueal, joelhos, cotovelos; Região plantar → calos dolorosos.

25 MOLUSCO CONTAGIOSO Caracteriza-se por tumores cutâneos claros que surgem na pele Infecção primária: Gengivoestomatite Possível recidiva Infecção secundária: Lesão labial/perioral Ardor; Queimação Eritema; Vesículas finas; Crostas; Secam e cicatrizam em 7-14 dias sem deixar marcas.

26 ALERGIAS Prurigo simples; Urticária;
Edema angioneurótico (Angioedema); Farmacodermia.

27 PRURIGO SIMPLES Dermatose que se caracteriza por grande prurido e lesões devido ao coçar. Diversas formas; Exantema agudo morbiliforme/rubeoliforme Eritema difuso; Urticária; Edema; Eritema polimorfo; Exantema bolhoso;

28 Edema angioneurótico Equivalente da urticária qdo acomete gordura subcutânea; Edema e tumefação localizada; Limites pouco precisos.

29 URTICÁRIA Lesões de tamanho diverso; Eritematosas ou pálidas;
Bordas elevadas e nítidas; Mudam de forma, localização e extensão; Prurido intenso.

30 FARMACODERMIA Diversas formas;
Exantema agudo morbiliforme/rubeoliforme Eritema difuso; Urticária; Edema; Eritema polimorfo; Exantema bolhoso;

31 ECZEMAS E DERMATITES Miliária ou brotoeja (erupção cutânea que surge devido à obstrução das glândulas sudoríparas); Dermatite seborréica; Dermatite atópica (doença adquirida por herança genética, que causa lesões); Dermatite de contato – Forma irritativa; Dermatite de contato – Forma alérgica; Dermatite das fraldas (Amoniacal); Intertrigo (vermelhidão na pele provocado pelo o atrito de duas superfícies próximas) ; Ptiríase alba ( são manchas brancas e ásperas com descamação fina de causa desconhecida, que afetam pessoas alérgicas). Desidrose (doença de causa desconhecida, devido provavelmente à retenção de suor entre as células da epiderme).

32 DERMATITE ATÓPICA Comum → 5 –10% das crianças;
História pessoal e familiar de atopia -> eczema, asma, rinite alérgica; Lactente: Rosto; Região malar; Dobras de flexão; Pele seca c/ reatividade vascular. Criança maior: Formas arredondadas e isoladas (eczema numular) Lesões em placas Dobras de flexão

33 DERMATITE SEBORRÉICA Início em geral no 1° mês de vida;
Mais problemática no 1° ano; Escamas secas e amareladas; Camadas aderentes porém descamativas, gordurosas ao tato; Base eritematosa ou hipocrômica; Sem vesículas, sem exudação; Cheiro rançoso; Não há prurido; Tende a recidivar; Outras áreas: região posterior da orelha, testa, supercílio, bordas das pálpebras, canal auditivo, região inguinal , nádegas e axilas.

34 DERMATITE DE FRALDA Efeito da amônia → degradação da uréia, por bactérias da fralda, fezes, contato de plástico, látex, amaciantes, diarréia, enzimas intestinais, calor, umidade. Placas eritematosas; Aparência escaldada/ ulceração → casos graves; Faces convexas; Preserva dobras; Possível evolução: pápulas, vesículas, fissuras, descamação fina.

35 INTERTRIGO Eritema agudo ou crônico; Liquenificação; Fissuras;
Alteração de cor; Bijuterias, sapatos, roupas, plantas, cosméticos, medicações tópicas, etc.

36 DERMATITE DE CONTATO (FORMA IRRITATIVA)
Por ação tópica-irritativa : saliva (peri-oral); suco de fruta; resíduo de sabão; amaciante na roupa; detergentes; abrasivos; Tto: remover o agente.

37 DERMATITE DE CONTATO (FORMA ALÉRGICA)
Eritema agudo ou crônico; Liquenificação; Fissuras; Alteração de cor; Bijuterias, sapatos, roupas, plantas, cosméticos, medicações tópicas, etc.

38 PTIRÍASE ALBA Manchas hipocrômicas; Planas, arredondadas ou ovais;
Assintomáticas; Limites nem sempre precisos; Possível descamação fina; Rosto, pescoço, partes expostas dos braços e tórax superior; Acentua-se c/ exposição solar; Causa desconhecida.

39 DESIDROSE Dermatite bolhosa; Pruriginosa; Não inflamatória;
Conteúdo claro; Descamativa; Maceração; Possível infecção secundária; Recorrente; Acomete mãos e pés; Causa desconhecida; Predisposição genética; Agravada por sabões, detergentes, e contato c/ níquel.

40 Dermatoses Comuns na Criança
DERMATOPARASITAS Escabiose; Pediculose; Larva Migrans cutânea.

41 LARVA MIGRANS Hiperemia e inflamação;
Túnel serpiginoso que progride 1-2 cm/dia Muito pruriginosa; Causada por larvas de ancilostomídeos parasitas humanos, de cães e de gatos; Eosinofilia é incomum.

42 PEDICULOSE Prurido; Lesões secundárias; Eczema; Escoriações;
Piodermite secundária (couro cabeludo, orelha, nuca); Piolhos e lêndeas;

43 ESCABIOSE Pápulas (1-2 mm) Prurido (após 30 dias da 1a infecção);
Micro-crosta sanguínea; Escoriações por coçadura; Túnel por penetração da fêmea; RARAMENTE formam-se vesículas; Acomete axila, abdome,região interdigital, nádegas, raiz da coxa e pênis; Pode predispor a impetigo, foliculite, furunculose e celulite.

44 PIODERMITES Impetigo estreptocócico; Impetigo estafilocócico; Celulite não necrotizante; Erisipela; Furunculose; Antraz; Acne vulgar.

45 ACNE VULGAR Lesões típicas em face, ombros, tórax e dorso;
Adolescentes (início 2 anos antes da puberdade); Papulopustular leve; Papulopustular severa; Nodular; Seqüelas: eritema, pigmentação, cicatriz residual.

46 ANTRAZ Coleção de pequenos furúculos foliculares;
Fatores predisponentes: imunodepressão, obesidade, anemia, má nutrição, má higiene, escabiose-pediculose.

47 ERISIPELA Eritema difuso; Edema; Calor; Hiperestesia;
Borda elevada e nítida; Linfadenite aguda satélite; PODE EVOLUIR COM BOLHAS; Febre; Prostração; Toxemia.

48 PIODERMITE ESTAFILOCÓCCICA
Frequente em RN; Bolha clara e amarelada; Conteúdo líquido; Halo eritematoso; Rompe-se deixando úlcera rasa; Confirmação: cultura /Gram do aspirado.

49 PIODERMITE ESTREPTOCÓCCICA
Pústula ou vésico-pústula ou erosão coberta por secreção que forma crosta melicérica (caramelo-sangue) aderente; Fase aguda: hiperemia periférica; Impetigo nasal: lesões em volta da narina c/ secreção hialina. Forma perineal: pápulas nodulares eritematosas, altas, algumas com crostas impetiginizadas e ulcerações. Muito dolorosa.

50 FURÚNCULO Abcesso dérmico/hipodérmico;
Infecção e necrose do folículo pilosebáceo; Nódulo dérmico, eritematoso, doloroso, quente, necrose central; Evoluí até drenagem do conteúdo; Quase sempre estafilocócico.

51 REFERÊNCIAS COLLET, NEUSA. Manual de enfermagem em pediatria. Goiânia:AB, 2002. FIGUEIRA, FERNANDO et al. Pediatria – Instituto Materno-Infantil de Pernambuco. Rio de Janeiro: MEDSI, 1996. GRISI, SANDRA (coord.). Estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância. Washington, D.C, OPAS, BRASIL. TAGLIAVINI, RUGGERO. Novo Atlas Prático de Dermatologia e Venereologia . São Paulo: Ed Santos, 1995.


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