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FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO

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Apresentação em tema: "FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO
Ac. Carolina Del Negro Visintin Faculdade de Medicina da PUC-Campinas

2 Introdução causa mais comum de consulta em pediatria
25% de todas as consultas na emergência 20% dos casos não é identificado o foco após avaliação inicial

3 Manutenção da temp. corporal
Centro termorregulador  mantém a temperatura corporal entre 37 – 37,2 º C. Principais fontes de energia  ATP; metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos; atividade física Perda de calor  radiação (60%) evaporação (25%) convecção condução

4 Definições FEBRE HIPERTERMIA elevação do ponto de termorregulação
Q C: temperatura corporal extremidades frias ausência de sudorese sensação subjetiva de frio taquicardia taquipnéia tremores eventuais dificuldade de perda de calor de forma eficiente Q C: temperatura corporal extremidades quentes sudorese sensação subjetiva de calor ausência de tremores

5 Febre de origem indeterminada
Febre de duração maior que 3 semanas em que a história e o exame físico cuidadoso não revelam a causa da febre. contínua ou recorrente mais frequente em escolares causas: 50% infecciosas 20 – 30% doenças inflamatórias crônicas 10 – 20% neoplasias 10 – 20% não têm diagnóstico

6 Febre sem sinais de localização
Febre de duração inferior a 7 dias numa criança em que a história e o exame físico cuidadoso não revelam a causa da febre. Pico durante 2º ano de vida Causa mais frequente são as infecções agudas Auto limitada Benéfica Pródromo de doença infecciosa que dura mais de 3 dias

7 FSSL  3 - 5% apresentam bacteremia oculta
Presença de bactéria em hemocultura numa criança com febre, sem um foco identificável e que esteja clinicamente bem. FSSL  3 - 5% apresentam bacteremia oculta Agentes: Streptococcus pneumoniae (70%) Haemophilus influenza tipo b (20%) Neisseria meningitidis (5%) Salmonella sp (5%)

8 DA FEBRE Temperatura Taxa de bacteremia
Fatores de risco (BO) IDADE: Recém-nascidos tem risco maior do que as crianças de 1 a 3 meses de idade, que por sua vez tem risco, maior do que as crianças de 3 a 36 meses. Entre 3 a 36 meses de idade as taxas de bacteremia oculta são comparáveis. Acima de três anos de idade a importância da bacteremia oculta é menor. INTENSIDADE: O risco de BO aumenta proporcionalmente com a temperatura. DA FEBRE Temperatura Taxa de bacteremia < 38,9 ºC % 38,9 a 39,4 ºC % 39,4 a 40,5 ºC % > 40,5ºC ,5 % RESPOSTA AOS ANTITÉRMICOS: Em crianças de 2 meses a 6 anos de idade pode haver associação entre ausência de resposta a antitérmicos e presença de bacteremia. (considera-se resposta adequada uma diminuição da temperatura corpórea > 0,8ºC duas horas após o uso de antitérmico)

9 ESCALA DE OBSERVAÇÃO CLÍNICA DE YALE
Item observado 1- normal 3- alteração moderada 5 – alterações severa Tipo de choro Forte com timbre normal ou criança ativa sem choro Choramingando ou soluçando Choro débil ou estridente Reações da criança e variações aos estímulos dos pais Choro breve e consolável e, se acordado, está alerta. Permanece acordado ou desperta rapidamente Chora, pára e chora de novo Fecha os olhos e acorda de novo ou só acorda com estímulo longo Choro contínuo ou pouca resposta Difícil de acordar Cor Corado Palidez de extremidades ou acrocianose Pálido ou cianótico; pele acinzentada ou marmórea Hidratação Hidratado Mucosas secas Desidratado: mucosas secas, sub-cutâneo pastoso, olhos encovados Aspecto geral Sorridente ou alerta Sorriso breve e fica alerta por períodos breves Não sorri, fascies inexpressiva e pouco alerta

10 Critérios de Rochester para avaliação de risco < 60dias
Aparenta estar bem Previamente sadio Não tem evidência de infecção de pele, partes moles, ossos, articulações ou ouvido no EF Contagem de leucócitos entre e Bastões < 1.500 IN < 0,2 Urina < 10 leuc/campo Copro < 5 leuc/campo LCR < 8 leuc/mm3 RX tórax normal

11 Análise laboratorial Leucócitos  < e > alto risco bacteremia Vacuolização e granulações tóxicas nos leucócitos – alto risco PCR  acima de 40 mg/dl VHS  25 – 30 mg/dl Urina  > 5/campo ou /ml Urocultura RX tórax  se houver sintomas respiratórios LCR  em < 3m, toxemiados e sinal meníngeo +

12 Conduta Crianças toxêmicas  letargia, má – perfusão, hipo ou hiperventilação, ou cianose - < 36 m – hospitalizada e solicitados todos os exame. Menores de 28 dias  hospitalizados + exames + ATB terapia 29 dias – 3m  alto risco – internação, HMC, URC, LCR, ATB terapia parenteral (Ceftriaxone) baixo risco – ambulatorial, HMC, URC, LCR, Ceftriaxone IM (opcional), reavaliação em 18 a horas

13 Conduta 3 – 36m: Temp retal > 39º C  HMG, HMC, urina I, URC, RX torax, coprocultura, ATB terapia expectante e reavaliação em 24 – 48 horas Temp retal < 39º C  antitérmico, retornor se febre persistir por mais de 48 horas ou houver piora clínica HMC  S. pneumoniae  afebril  amoxcilina URC +  afebril  ATB VO domiciliar Criança febril, REG  N meningitidis, H. influenza  hospitalização, nova coletas de culturas e ATB terapia

14 Indicação precisa do uso de antitérmicos:
Tratamento Indicação precisa do uso de antitérmicos: cardiopatas pneumopatia crônica ou aguda história de crise convulsiva temperatura igual ou superior 39º C

15 Antitérmicos... Dipirona  10 – 12 mg/Kg até de 6/6 horas
Paracetamol  10 – 15 mg/Kg até de 6/6 horas Ibuprofeno  5 – 10 mg/Kg até de 6/6 horas

16 OBRIGADA!


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