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Faculdade de Ciências Médicas Disciplina de Urologia

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Apresentação em tema: "Faculdade de Ciências Médicas Disciplina de Urologia"— Transcrição da apresentação:

1 Faculdade de Ciências Médicas Disciplina de Urologia
Aula: Bexiga Neurogênica Dr. Talles Leandro de Oliveira Prof. de Urologia da FCM Urologista do HUAC/UFCG Março/2012 1

2 Bexiga Neurogênica Conceito: é uma disfunção vesical e/ou uretral secundário a uma desordem neurológica Por que tratar a bexiga neurogênica? Proteger o trato urinário superior Oferecer qualidade de vida ao paciente Desordem neurologica: neurologica, ou nao neurologica( trauma, infecçao) 2

3 Bexiga Neurogênica Tipos de bexiga neurogênica
“Existem vários tipos de bexiga neurogênica, pois existem várias doenças diferentes do sistema nervoso que podem afetar essas estruturas de maneiras igualmente diferentes.” Congênitas: mielomeningoceles... Infecciosas: meningites, HTLV 1, TB... Tumores... Vasculares: AVC Dçs neurológicas sist: EM Traumáticas: TRM Existem vários tipos de bexiga neurogênica, pois existem várias doenças diferentes do sistema nervoso que podem afetar essas estruturas de maneiras igualmente diferentes. 3

4 Bexiga Neurogênica DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR NA INJÚRIA NEUROLÓGICA
 Lesão pontina ou cerebral: HD com sinergia bem coordenada Sensação pode ser diminuida  Lesão suprasacral: T6-S2: HD sem sensação Dissinergia do esfincter externo Acima de T6: HD, Dissinergia esfincter ext e int e disrreflexia autonômica Sintomas: Incontinência urinária ou retenção urinária Indivíduo com lesão na medula em T6 ou acima com:Hipertensão paroxística (elevação súbita da pressão sangüínea, naqual a sistólica está acima de 140 mmHg e a diastólica está acimade 90 mmHg)Bradicardia ou taquicardia (freqüência do pulso menor do que 60ou maior do que 100 batimentos por minuto)Sudorese (acima da lesão)Manchas vermelhas na pele (acima da lesão)Palidez (abaixo da lesão)Cefaléia (dor difusa em diferentes porções da cabeça e não-confinada a qualquer área de distribuição nervosa)Apreensão 4

5 Bexiga Neurogênica DISFUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR NA INJÚRIA NEUROLÓGICA
Lesão sacral(S2-S4): Arreflexia Complacência normal ou alta; baixa complacência pode ocorrer Várias formas de disfunção do esfincter Achado clássico: esfict interno competente e não relaxado e dissinergia esf ext Interrupção do arco reflexo periférico: Baixa complacência pode ocorrer, o esfincter interno pode ser incompetente e o estriado pode apresentar dissinergia 5

6 Bexiga Neurogênica DOENÇA DO SNC (PONTINA OU ACIMA)
AVC Episódio agudo: retenção urinária(causa não clara) Disfunção crônica mais comum: Hiperatividade detrusora(urgência, polaciúria e/ou incontinência); Atividade esfincter externo e interno (bem ccordenada) Raramente pode ocorrer hipocontratilidade ou arreflexia TCE Pode ocorrer inicialmente: arreflexia Lesão supra-pontina: HD(lesão cronica mais comum) Lesão Infra-pontina: dissinergia(musc estriado) pode ocorrer em adição 6

7 Bexiga Neurogênica DOENÇA DO SNC (PONTINA OU ACIMA)
TU CEREBRAL Geralmente ocorre HD e incontinência urinária Retenção urinária pode ocorrer DOENÇA DE PARKINSON Disfunção miccional: 35% a 70% (Mais comum: HD) o esfincter interno é sinérgico pseudodissinergia do esfincter externo em 60% contração detrusora: pode ser de baixa amplitude ou pobremente sustentada arreflexia detrusora é raro; pseudodissinergia do esfincter externo em 60%(atividade involuntária esporádica do esfincter durante contração involuntária do detrusor)  não causa obstrução!! , bem como pode ocorrer a demora p/ relaxar o esfincter(bradicinesia); 7

8 DOENÇAS QUE ENVOLVEM PRIMARIAMENTE COLUNA ESPINHAL
Esclerose Múltipla Incidência de disfunção vesical: 50%-90% Prevalência de incontinência: 37% - 72% Retenção urinária aguda: 2% a 52% Alteração urodininâmica mais comum: HD(34% a 99%) Dissinergia esfincter externo: 30% - 65% Hipocontratilidade ou arreflexia: 12% a 38% Geralmente o esfincter interno é sinérgico  Esclerose Múltipla Desmielinazação neural(doença autoimune) que afeta comumente a coluna espinal cervical 8

9 DOENÇAS QUE ENVOLVEM PRIMARIAMENTE COLUNA ESPINHAL
Choque medular Ausência da atividade reflexa somática e paralisia flácida muscular abaixo do nível da lesão Arreflexia e acontratilidade vesical Retenção urinária é a regra e cateterização é necessário. Duração do choque: geralmente dura 6 a 12 semanas em lesão suprasacral completa, mas pode perdurar por 1 a 2 anos 9

10 LESÃO DE NERVO PERIFÉRICO
Cistopatia diabética Disfunção ocorre em 10 anos de evolução da DM Um distúrbio metabólico das células de Schwann resulta em desmielinização segmentar e dano na condução do nervosa Diminuição da sensação, RPM elevado, diminuição da contratilidade e eventual arreflexia detrusora 10

11 Como chegar ao diagnóstico?
Bexiga neurogênica Como chegar ao diagnóstico? Suspeita: Disfunção miccional Solicitar: Urocultura + USG vias urinárias Obs: lembrar que a partir da suspeita já temos que tomar alguma conduta para protegermos as vias urinárias superiores Definitivo: Urodinâmica 11

12 Bexiga Neurogênica Estudo Urodinâmico
12

13 Urofluxometria. Registro do resultado entre dois parâmetros desconhecidos (contração vesical e resistência ao fluxo da urina). Normal Intermitente Inespecífico 13

14 Estudo urodinâmico: O que temos que avaliar?
Fase de enchimento: Sensibilidade, complacência e CCM; Contrações ñ inibidas, perdas urinárias Fase de esvaziamento: Fluxo/pressão: Contratilidade detrusora, pressão detrusora abertura esfincteriana e fluxo miccional 14

15 15

16 situações Contrações ñ inibidas Complacência diminuida 16

17 situações Arreflexia detrusora 17

18

19 Tratamento - Objetivos
Preservação ou melhora do Trato Urinário Superior. Ausência ou controle da infecção. Armazenamento adequado com baixa pressão (abaixo de 40 cm de H2O). Esvaziamento adequado com baixa pressão. Controle adequado. Ausência de coletores ou estomas. Boa adaptação e integração social 19

20 Bexiga Neurogênica Tratamento
Sondagem vesical Cateterismos intermitentes 20

21 Bexiga Neurogênica Tratamento
ANTICOLINÉRGICOS: oral ou intravesical Oxibutinina Retemic Tolterodina Detrusitol Dariferacina Enablex 21

22 Estimulação N. tibial posterior
22

23 Bexiga Neurogênica Tratamento
Neuromodulação Sacral 23

24 Bexiga Neurogênica Tratamento
Enterocistoplastia 24

25 COMPLICAÇÕES UROLÓGICAS:
Fístulas urinárias ITUs Cálculos vesicais Hidronefrose Insuficiência renal 25

26 Situação clínica Problemas do problema? Hipóteses diagnósticas?
Pct 60 anos, diabético, internado com quadro de úlcera varicosa infectada. Evolui com diminuição progressiva de diurese. Foi realizado cateterismo vesical com retirada de 1500ml e 1100ml de urina em duas ocasiões. Solicitado então interconsulta com urologia. Problemas do problema? Hipóteses diagnósticas? Conduta? 26

27 Mensagem final Objetivo do tratamento da bexiga neurogênica: proteger as vias urinárias superiores e dar uma melhor qualidade de vida aos pactientes; Seja qual for a forma de tratamento utilizado, a pressão intravesical deverá permanecer baixa, preservando a função do trato urinário superior Lembrar sempre da SONDAGEM VESICAL no quadro agudo(TRM, TCE, AVC...), sem esquecer do CATETERISMO INTERMITENTE nos casos crônicos, quando necessários; Tratar de acordo com o tipo de bexiga neurogênica; Diagnóstico: estudo urodinâmico após a vigência do quadro agudo 27


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