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DESNUTRIÇÃO PROTEICO-CALÓRICA

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Apresentação em tema: "DESNUTRIÇÃO PROTEICO-CALÓRICA"— Transcrição da apresentação:

1 DESNUTRIÇÃO PROTEICO-CALÓRICA
Profa. Rita de Cássia Melão

2 Desnutrição na Infância
Conceito: É a conseqüência, para o organismo, do déficit de nutrientes*. *Nutriente é toda substância indispensável ao organismo e cuja falta pode levar à doença e à morte.

3 Desnutrição na Infância
Prevalência alta principalmente nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento; Representa 29% das causas de óbito em crianças abaixo de 4 anos nos países em desenvolvimento; Acomete 30 % das crianças menores que 5 anos em todo mundo (principalmente lactentes e pré-escolares).

4 Desnutrição na Infância
Em 9 de setembro de 2008 foi sancionada a Lei nº instituindo o Programa Empresa cidadã com ampliação da licença maternidade para 6 meses; Ampliação do tempo de aleitamento materno; Fortalecimento do vínculo mãe-filho;

5 Desnutrição na Infância
Fatores associados: Baixo nível sócio-econômico; Desajustamento familiar; Saneamento básico inadequado; Baixo peso ao nascer; Fraco vínculo mãe-filho; Abandono ao aleitamento materno; Baixa escolaridade.

6 Desnutrição na Infância
Classificação: Específica: Quando falta um nutriente específico. Ex: anemia ferropriva, escorbuto, raquitismo. Global: Quando é caracterizada por um déficit proteico e um déficit calórico (energético). Ex: Desnutrição proteico-calórica (marasmo, kwashiorkor).

7 Desnutrição na Infância
Primária: Oferta inadequada de alimentos (déficit de ingestão); Secundária: Alimentos fornecidos de maneira satisfatória mas com aproveitamento inadequado e/ou elevação do gasto energético associado alguma doença de base. Ex: vômitos na estenose hipertrófica do piloro, síndrome de má absorção, cardiopátia congênita, neuropátias, síndrome da imunodeficiência adquirida, pneumopatias crônicas, fibrose cística, síndrome do intestino curto, entre outras.

8 Desnutrição na Infância
Desnutrição calórico-proteico é a manifestação de pobreza e decorre da interação de três fatores: Alimentar (deficiência de nutrientes e energia); Infeccioso (diarréia e infecções respiratórias); Psíquico (falta de estimulação e vínculo mãe-filho);

9 Desnutrição na Infância
O desnutrido apresenta: Deficiência de enzimas digestivas, particularmente lactase, diminuição de sais biliares e de sua conjugação; em consequência ocorre má absorção de gordura, de hidratos de carbono e, em menor intensidade das proteínas; Comprometimento do sistema imunológico (propensão a infecções frequentes e graves: “não há infeção banal no desnutrido”); Profunda desregulação do metabolismo de água e eletrólitos .

10 Desnutrição na Infância
Classificação Antropométrica: Intensidade: Leve, moderada , Grave. Baseada no déficit de peso/idade, peso/altura, altura/idade ;

11 Desnutrição na Infância
Diagnóstico clínico Desnutrição leve e moderado: baseado no peso atual e na e na sua evolução. Sintomas inespecíficos, pode haver irritabilidade , diminuição da atividade física Desnutrição grave: marasmo , Kwashiorkor

12 Desnutrição na Infância
Alterações Gastrintestinais: Mastigação e deglutição prejudicadas; Atrofia da mucosa gástrica; Diminuição das secreções gástricas e pancreáticas; Diminuição da síntese de sais biliares e de sua conjugação; Deficiência de enzimas digestivas – lactase*; Má absorção de carboidratos e lipídeos, principalmente; Diarréia.

13 Desnutrição na Infância
Alterações Metabólicas: Metabolismo 70% do normal; Esteatorréia; Hipoglicemia.

14 Desnutrição na Infância
Alterações Imunológicas: Redução da imunidade celular; Alterações dos linfócitos T; Deficiência de aminoácidos específicos (arginina e glutamina); Maior predisposição a infecções.

15 Desnutrição na Infância
Alterações do Sist. Nervoso Central: Alterações da função cerebral e de aprendizagem; Privação de estímulos; Deficiências associadas: Ferro, ác. graxos essenciais, vit. E.

16 Desnutrição na Infância
Alterações Musculares: Perda de massa muscular; Dificuldades futuras de recomposição normal da massa muscular.

17 Desnutrição na Infância
Alterações Endócrinas: Redução da secreção de insulina; Aumento da secreção de glucagon ; Liberação de cortisol; Resistência periférica à insulina;

18 Desnutrição na Infância
Alterações Cardiovasculares: Redução do débito cardíaco; Redução do volume sistólico; Bradicardia, hipotensão; Insuficiência cardíaca na recuperação nutricional.

19 Desnutrição Proteico-Calórica
KWASHIORKOR A palavra kwashiorkor, na língua de Gana, significa “doença do primogênito, quando nasce o segundo filho”.

20 Desnutrição Proteico-Calórica
Kwashiorkor Afeta crianças acima de 2 anos (principalmente 2 e 3 anos); Carência mais proteica do que energética; Tecido celular subcutâneo preservado; Apatia mental, nunca sorri, choraminga; Posição preferencial: encolhida, coberta (frio);

21 Desnutrição Proteico-Calórica
Kwashiorkor Lesões de pele (seca, fria, áspera, sem brilho, eritema, descamação, fissuras lineares); Grande emagrecimento do tórax e de segmentos proximais e edema dos segmentos distais; Osteoporose; Atraso neuropsicomotor;

22 Desnutrição Protéico-Calórica
Kwashiorkor Edema (principal achado); Alterações dos cabelos: Finos, secos, quebradiços, “sinal da bandeira”(faixas de coloração clara e escura);

23 Desnutrição Proteico-Calórica
Kwashiorkor Unhas finas, quebradiças, sem brilho; Mucosas: “Língua careca”, retração das gengivas, lábios rachados; Hepatomegalia (esteatose hepática); Hipoalbuminemia; Diarréia;

24 Kwashiorkor

25 Desnutrição Protéico-Calórica
Marasmo Crianças menores de 1 ano (lactentes); Deficiência de calorias e de proteínas; Fácies senil; Perda do tecido celular subcutâneo e muscular; Cabelos escassos e finos; Ausência de lesões de pele; Ausência de esteatose hepática; Albumina geralmente normal.

26

27 Marasmo

28 Desnutrição Protéico-Calórica
Kwashiorkor-Marasmático Forma mista; Crianças entre 1 e 2 anos; Perda de tecido celular subcutâneo; Edema de extremidades.

29 Desnutrição protéico-calórica

30 Desnutrição Protéico-Calórica
Tratamento (tratamento inicial-estabilização ): Tratar hipoglicemia; Prevenir/tratar hipotermia; Tratar desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos e choque séptico; Tratamento dietético; Tratar possíveis infecções; Correção de deficiências de micronutrientes; Estimular vínculo mãe-filho.

31 Desnutrição Protéico-Calórica
Tratamento Dietético: A dieta do desnutrido deve fornecer em torno de 150cal/kg/dia. Inicia-se, no entanto com 20cal/kg/dia e aumenta progressivamente conforme tolerância; Com 1 semana, geralmente atinge 100cal/kg/dia; Na 2ª e 3ª semana de hospitalização atinge 160/180cal/kg/dia, se mantendo até o 1ªmês para diminuir progressivamente;

32 Desnutrição Protéico-Calórica
Critérios para alta de cuidado hospitalar: Comendo quantidade adequada de dieta que a mãe pode dar em casa; Ganhado peso a uma velocidade normal ou adequada; Todas as infecções e outras condições tratadas foram ou estão sendo tratadas (anemia, diarréia, parasitoses, malaria,tuberculose, e otite média);

33 Desnutrição Protéico-Calórica
Critérios para transferir para um centro de reabilitação (Unidade Básica de Saúde): Criança comendo bem; Melhora do estado mental Senta, engatinha, anda (depende da idade); Temperatura normal (36,5-37,0Cº); Sem vômitos ou diarréia; Sem edema;

34 Desnutrição Protéico-Calórica
Critérios para alta de cuidado não hospitalar: Mãe (responsável): Capaz e desejosa de cuidar do filho; Sabe como preparar alimentos apropriados e como alimentar a criança; Sabe fazer brinquedos apropriados e sabe brincar com a criança; Sabe como fazer o tratamento domiciliar para diarréia, febre e infecções respiratórias agudas, e como reconhecer os sinais que ela deve buscar assistência médica.

35 OBRIGADA!!


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