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LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA

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Apresentação em tema: "LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA"— Transcrição da apresentação:

1 LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA

2 Nomes populares: Calazar, Esplenomegalia Tropical, Febre Dum-Dum
ASPECTOS GERAIS Nomes populares: Calazar, Esplenomegalia Tropical, Febre Dum-Dum Doença crônica sistêmica – evolução para o óbito (1 a 2 anos após o aparecimento da sintomatologia)

3 EPIDEMIOLOGIA Incidência anual global: 500.00 casos
No Brasil: – casos

4 EPIDEMIOLOGIA – BRASIL (2001)

5 AGENTE ETIOLÓGICO Ordem: Kinetoplastida Família: Tripanosomatidae
Espécies: L. donovani Velho Mundo L. infantum L. chagasi Novo Mundo

6 MORFOLOGIA Formas amastigotas Formas promastigotas

7 AGENTE TRANSMISSOR Lutzomya longipalpis – flebotomíneo, mosquito-palha, birigui

8 Ciclo biológico da L. chagasi
Carater zoonótico rural e urbano. Salienta-se a existência de três elementos, dos quais o cão representa um papel fundamental, devido: - Grande número de casos de leishmaniose visceral canina (LVC); - Intenso parasitismo cutâneo nos animais. Sendo assim, o cão é considerado o principal reservatório doméstico do parasito. (Abranches, 1991; Costa et al., 1999).

9 Parasitismo celular – Leishmanias no interior de macrófagos

10 RESERVATÓRIOS domiciliar cão silvestre raposa

11 OUTRAS VIAS DE TRANSMISSÃO
7 casos descritos Testes imunológicos em bancos de sangue Drogas injetáveis Acidentes de laboratório Transfusão de sangue 6 casos descritos Transmissão congênita Transmissão através de células do SMF infectadas por amastigotas

12 CO-INFECÇÃO HIV/LEISHMANIOSE
Sul da Europa casos Infecção HIV ocorrendo em regiões endêmicas para Leishmaniose Pacientes com HIV apresentando Leishmaniose como infecção secundária – compartilhamento de seringa Mudança no perfil epidemiológico clássico de transmissão (sem a presença do vetor e do reservatório canino)

13 PATOGENIA - VISCERALIZAÇÃO
via hematogênica e linfática Hiperplasia e hipertrofia de células do Sistema Mononuclear Fagocitário amastigotas presentes em macrófagos na pele – INFECÇÃO INICIAL ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS Congestão da microcirculação hepática e esplênica; Fibrose; Hipertensão portal e ascite; Substituição do tecido hematopoiético por macrófagos parasitados; Bloqueio da maturação de leucócitos e da plaquetogênese; No soro: hipergamaglobulinemia e redução de albuminas.

14 IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE
ASPECTOS CLÍNICOS PERÍODO DE INCUBAÇÃO 2 – 7 meses Virulência da cepa de L. chagasi; Dose de inóculo; Características genéticas do hospedeiro; Estado imunológico, nutricional, entre outros. PRIMEIROS SINTOMAS IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE Febre baixa recorrente, freqüentemente com 2 ou 3 picos diários Febre persistente durante todo o curso da infecção. Evolução da doença CRONIFICAÇÃO

15 ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS
Esplenomegalia : hiperplasia e hipertrofia das células do Sistema Mononuclear Fagocitário-SMF, hiperplasia dos folículos linfáticos Hepatomegalia: hiperplasia das células do SMF e dilatação dos sinusóides, infiltrado difuso intraparenquimal de células plasmáticas e linfócitos, fibrose septal ou portal leve ou moderada Desproteinemia (baixos níveis de albumina)

16 ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS
Alterações no Tecido Hemocitopoiético: medula óssea densamente parasitada – a) hiperplasia do setor histiocitário; b) hipoplasia no setor formador de sangue; c) aplasia Anemia, Leucopenia, Plaquetopenia Alterações Renais: Glomerulonefrite (presença de imunocomplexos circulantes – hipergamaglobulinemia); Albuminúria; Altos Níveis de Creatinina e Uréia

17 ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS
Alterações Pulmonares: Pneumonite intersticial, infiltrado difuso de linfócitos e células plasmáticas; Raro encontrar amastigotas no pulmão. Tosse seca Alterações no Tubo Digestivo: Excessiva proliferação de células do SMF no íleo e jejuno – edema e alongamento das vilosidades. Diarréia Alterações Cutâneas: Descamação e queda de cabelo.

18 infecções secundárias
QUADRO CLÍNICO Mortalidade: 90% dos casos em paciente não tratados infecções secundárias CRONIFICAÇÃO DA DOENÇA caquexia Tendência à hemorragias (Trombocitopenia) Anorexia e Anemia (deficiência de vitaminas) Emagrecimento e Enfraquecimento Susceptibilidade à infecções secundárias

19 FORMAS CLÍNICAS DA LVA Ausência de sintomatologia clínica aparente
ASSINTOMÁTICA Reações sorológicas positivas e Intradermoreação de Montenegro positivo Maioria dos indivíduos de áreas endêmicas Forma mais freqüente da doença OLIGOSSINTOMÁTICA OU SUBCLÍNICA Amastigotas encontradas em macrófagos do baço, pulmões, intestino, linfonodos e órgãos hematopoiéticos Febre baixa recorrente, tosse seca, diarréia, sudorese, prostração

20 SINTOMÁTICA, CRÔNICA OU CALAZAR CLÁSSICO
FORMAS CLÍNICAS DA LVA Febre alta, diarréia e tosse AGUDA Discretas alterações hematopoiéticas, discreta hepatoesplenomegalia Confundida com malária, febre tifóide, esquistossomose, doença de Chagas aguda, dentre outras doenças Evolução prolongada SINTOMÁTICA, CRÔNICA OU CALAZAR CLÁSSICO Desnutrição protéico-calórica, edema generalizado, abdome aumentado (hepatoesplenomegalia), emagrecimento progressivo, caquexia acentuada

21 FORMA SINTOMÁTICA DA LVA
COMPLICAÇÕES: Pneumonia, broncopneumonia; tuberculose; diarréia e disenteria; otite média, gengivite, estomatite

22 DIAGNÓSTICO IMUNOSOROLÓGICO DA LV
Testes Preconizados pelo Ministério da Saúde Reação de Imunofluorescência indireta (RIFI) Sensibilidade: 92%. Especificidade: 75%. Ensaio Imunoenzimático (ELISA) Sensibilidade: 72%. Especificidade: 87,5%. (Lira et al., 2006) Essas técnicas apresentam limitações na detecção da infecção em indivíduos que possuem baixos títulos de anticorpos, na maioria das vezes assintomáticos. (Brito et al., 2000; Valli et al., 1999).

23 + + REAÇÃO DE IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA (RIFI) Soro do paciente
FUNCIONALIDADE: Diagnóstico laboratorial para pesquisa de anticorpos no soro e em fluidos biológicos Baseia-se na capacidade das moléculas de anticorpo se ligarem covalentemente a fluorocromos sem perder sua reatividade específica com o antígeno Alvo da técnica Soro do paciente (previamente diluído) Antígenos fixados em lâminas de vidro + lavar lavar + Anticorpos conjugados com fluoresceina (FITC)- Fluorocromo verde Leitura (Microscópio de Fuorescência)

24 ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay)
Tipo de técnica imunoenzimática baseada na utilização de anticorpos de revelação conjugados com enzimas. Permite a detecção, titulação e quantificação de substâncias de interesse biológico Detecção de anticorpos no soro ou em fluidos biológicos

25 MEDIDAS DE CONTROLE DA LV
1 – Tratamento dos casos humanos; 2 - Combate ao inseto vetor peridomiciliado; 3- Eliminação dos cães soropositivos.

26 TRATAMENTO DOS CASOS HUMANOS
- Antimônios pentavalentes: Glucantime ESQUEMA TERAPÊUTICO Aplicações diárias durante 10 dias Aplicações diárias durante 10 dias Descanso de 10 dias Repete-se o esquema terapêutico até ocorrer a cura clínica do paciente

27 COMBATE AO VETOR Aplicação de inseticidas (domicílio e peridomicílio) – 3 em 3 meses Uso de repelentes (individuais, canis e residências).

28 ELIMINAÇÃO DOS CÃES SOROPOSITIVOS ?
ASSINTOMÁTICO SINTOMÁTICO Considerando que a eutanásia dos cães infectados possui impacto negativo perante a sociedade civil e científica, a imunoprofilaxia constitui um importante instrumento no controle da LVC.

29 LEISHMUNE® Vacina composta pelo antígeno complexo glicoprotéico ligante de fucose e manose (FML) de Leishmania donovani e o adjuvante saponina.; Apresenta eficácia vacinal de 76% a 80%; Capaz de induzir soro-conversão em cães vacinados. (Da Silva et al., 2001).

30 A partir da introdução da vacina Leishmune® em clínicas veterinárias, surgiu uma série de questões de ordem prática para os órgãos de saúde pública. Dentre elas, e talvez a mais importante, o fato dos testes diagnósticos utilizados em rotina e nos inquéritos epidemiológicos não serem capazes de diferenciar cães infectados de cães vacinados, uma vez que ambos apresentam sorologia positiva (IgG anti-Leishmania) através dos métodos convencionais.

31 Prof. David Pereira Neves
“ Ou conscientizamos e instruímos nosso povo, ou teremos essas endemias para sempre”. Prof. David Pereira Neves


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