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PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL Abordagem Existencial Humanista Método fenomenológico Profª Alessandra O. Henriques Curso de Psicologia.

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1 PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL Abordagem Existencial Humanista Método fenomenológico Profª Alessandra O. Henriques Curso de Psicologia

2 PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL A evolução do conceito de psicodiagnóstico  Anos 50 – ROGERS  Insatisfação com as formas de avaliação  Estudo compreensivo  “Aborde as crianças e não os sintomas”  “Relevância dos fatos e seu significado, não apenas conhecer os fatos”  Para realizar psicodiagnóstico: “Respeito pela integridade da criança, compreensão de si mm, conhecimentos de psicologia, comportamento humano e seus determinantes físicos, sociais e psicológicos”.  Estruturação ou da atividade diagnóstica, inclusive uso de testes (como auxiliares)

3 PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL A evolução do conceito de psicodiagnóstico  Anos 70 – Fischer e colaboradores  Participação do paciente  Psicodiagnóstico colaborativo  Informar ao paciente sobre os procedimentos  Valorizar a experiência como dado primário  Estimular a capacidade interventiva do paciente  Usar o teste como metáfora (captar o estilo)  Identificar fatos históricos e elementos humanos significativos  Importância da participação do ambiente (mundo relacional), condições sociais, neurofisiológicas, etc

4 PSICODIAGNÓSTICO INFANTIL A evolução do conceito de psicodiagnóstico  Anos 80 – Augras  Significados da vivência – fatores históricos, temporais, relação espaço-corpo, relação com o outro, projeto existencial  Psicodiagnóstico ≠ Psicoterapia – tarefas distintas  Psicodiagnóstico = Processo de reconhecimento e compreensão do cliente (deu um novo “nome”)  Anos 90 – Ancona-Lopez – Brasil  Proposta da matriz interventiva ou colaborativa  Adaptação ao contexto local (desdobramento da tese de Fischer)

5 Psicodiagnóstico Infantil  "unir a psicologia da anormalidade (doença) com a psicologia da normalidade (saúde), é indispensável para a atuação diagnóstica e terapêutica, porém nunca praticadas na forma de abstração, mas de indicadores para alcançar o fenômeno enquanto manifestação, evitando que tanto os terapeutas iniciantes quanto os experientes após diagnosticarem, corram o risco de contaminar a sua relação com o cliente a partir das verdades diagnosticadas, o que pode significar estabelecer com ele uma relação análoga àquela (ou àquelas) que foram as principais responsáveis pelo tipo de resposta (comportamento) que o cliente desenvolveu para sobreviver e que para o qual, hoje, podemos ter uma série de nomes". (Ribeiro apud Pimentel)

6 Psicodiagnóstico Infantil ... "a criação de poderosos instrumentos clínicos como a atitude de compreensão clara e confirmadora que possibilita o trabalho pessoal de integração criativa de polaridades conflitantes.”  “não realizar o diagnóstico como uma ação enclausurante e para buscar um modo de fazê-lo, em acordo com o princípio gestáltico de organização e significação que cada organismo confere a experiência, sinalizando para a terapia pistas para que cliente e terapeuta, ‘na relação, criem um clima propiciador do resgate e do desenvolvimento dessa função essencialmente humana: a função de criar e recriar significados.”  ‘confunde-se o necessário rigor científico com a insidiosa e paralisante política da certeza’. (Ribeiro apud Pimentel)

7 Psicodiagnóstico Infantil Por quê?  As pessoas nos procuram por que identificam alguma ruptura na existência = CRISE  Incapacidade de lidar com ela sozinhos, mesmo que não saibam o que é ou por que se sentem desta forma  Identificação da crise significa assumir sua dor e sofrimento.  “Algo não vai bem”. No caso da criança....  Com quem?  De quem é a crise?

8 Psicodiagnóstico Infantil Por quê?  “Alguém” acha que ela precisa de um tratamento...  Não é possível focar atenção apenas na criança  Cuidado para situações impregnadas de significados como: “criança-problema”, “hiperativo”, “rebelde”, “agressivo”  “Diagnósticos” dados por pais, professores, vizinhos, familiares  A precipitação no atendimento da criança tira a responsabilidade dos pais, da escola e da família.  “Por que tenho de vir se é meu filho que precisa?”  Conhecer o campo de relações envolve todos na situação do diagnóstico

9  Por que conhecer o campo de relações da criança se no caso de pacientes adultos não fazemos isso?...  Chamamos pais, amigos, colegas de trabalho para consulta no atendimento adulto?....

10 Psicodiagnóstico Infantil  A criança não é responsável por si  Não foi a criança que solicitou a atendimento  De volta ao início: DE QUEM É A CRISE???

11 Psicodiagnóstico Infantil  “Quem é o cliente do psicólogo no processo de psicodiagnóstico infantil? A rigor, essa questão deve ser colocada sempre que a pessoa que contrata o serviço psicológico não é a mesma que recebe o atendimento”. (Tsu, 1984 citado por Azevedo)  A situação (CRISE) incomoda alguém ou quem está com dificuldades para lidar com a criança.

12 Psicodiagnóstico Infantil Entrevista Inicial com os pais  O acolhimento nas apresentações iniciais são indispensáveis para formação de um bom vínculo.  Entrevistas abertas – configurar a personalidade do cliente e permitir a colocação de tudo o que os pais “acham” ser importante  Manifestação da angústia  Os pais sofrem por não terem “dado conta” de sua função como pais

13 Psicodiagnóstico Infantil “O que está acontecendo?”  A primeira entrevista não é apenas uma investigação da queixa para identificar sintomas manifestos e latentes (sintomas objetivos e subjetivos)  “Isto pela simples razão de que consideramos os sintomas e dificuldades como o reflexo de uma problemática muito mais ampla, que deriva de temáticas vivenciais articuladas numa rede complexa de relações” (Romero, 1999)

14 Psicodiagnóstico Infantil “O que está acontecendo?”  Algo está acontecendo com a criança que a impede de se desenvolver completamente  Bloqueio ao desenvolvimento emocional, físico, intelectual, motor, afetivo ou social.  1ª fase – pais como cliente  Pais – informações necessárias para o entendimento do desenvolvimento da criança  Desenvolvimento – fenômeno vivido

15 Psicodiagnóstico Infantil “O que está acontecendo?”  Crise ou ruptura motivadora da busca de assistência psicológica aponta para todas as dimensões da existência Segundo Romero (1999):  Afetiva  Valorativa  Práxis  Motivacional  Espaço-temporal  Corporal  Social  Dimensão ser-no-mundo (que engloba todas)

16 Psicodiagnóstico Infantil Dimensões do fenômeno  “ Todas ela se entrecruzam, se influenciam, de modo que nem sempre é fácil discriminar num determinado fenômeno qual delas é predominante, pois num fenômeno qualquer todas estão presentes, embora de modo desigual” (Romero, 1999) (Romero, 1999)

17 Psicodiagnóstico Infantil Entrevista inicial com os pais  Entrevista inicial = primeiras entrevistas  As perguntas ou intervenções seguem a fala dos pais e retiradas de seu discurso  Compreender a “trama existencial” ou como a crise se insere na vida de todos os envolvidos com a criança  Não são interpretações, mas clarificações do fenômeno  Ajudar os pais a compreender a própria experiência e refletir expondo pensamentos e sentimentos

18 Psicodiagnóstico Infantil Entrevista inicial com os pais CONTRATO  Clareza, objetividade e assertividade  “Saber ser objetivo não significa descompromissar- se com a subjetividade...”  Delimitação dos papéis: do psicólogo, dos pais e da criança na relação terapêutica  Contrato com os pais tem duração definida – psicodiagnóstico = análise da situação  Nº de sessões definido para a análise situacional

19 Psicodiagnóstico Infantil Anamnese  Plano Sincrônico – momento de vida atual  Plano diacrônico – biografia  Por que é importante conhecer a história da criança?  Psicologia – desenvolvimento humano  Movimento, temporalidade, construção  Não há como separar passado-presente-futuro  Homem engajado no tempo e contextualizado

20 Psicodiagnóstico Infantil Anamnese  Relato de vivências  Vivência – formas peculiares de organizar a experiência  Algumas experiências são significativas, outras são “esquecidas” e podem ser evocadas  Evocação da memória – questionário de anamnese  A forma de responder, lembrar, omitir, revelam aspectos importantes para a análise

21 Psicodiagnóstico Infantil Anamnese  Distanciamento – Evitação – Aproximação  Características da dimensão afetiva conforme as circunstâncias vividas  Modo de estar no mundo é também o modo de estar em família  Rever a biografia da criança permite abordar os modos de relação e encontros significativos  Aspectos estruturais e orgânicos do desenvolvimento  Psicólogo – profissional da saúde habilitado para perceber possíveis desvios e patologias mentais

22 Psicodiagnóstico Infantil Anamnese  Levar o sujeito a se familiarizar com seu próprio passado, reapropriando-o e integrando-o como sua realidade mais próxima;  Ressituar os personagens e reavaliar os eventos vividos;  Compreender como se originaram os traços distintivos do caráter e outros fatores da personalidade, constantes afetivas, valores e representações dominantes. Romero (1999)

23 Psicodiagnóstico Infantil Anamnese  Entrevista X questionário escrito (pp pessoa)  “Parece que nos é difícil registrar meias-verdades”  “O registro escrito de sentimentos, ideias e fatos vividos tem um peso diferente de sua correlata narrativa oral, um peso oficializante que responsabiliza o informante” (Azevedo, 2002)  Existem segredos e mitos familiares que numa entrevista podem nunca serem revelados

24 Psicodiagnóstico Infantil HORA LÚDICA Atendendo a criança...  Todas as apresentações se fazem necessárias, ambiente, profissional, material, processo  “O que é um psicólogo?”  “Para que serve?”  “Por que eu preciso de um psicólogo?”  Reconhecimento do “problema”

25 Psicodiagnóstico Infantil HORA LÚDICA Atendendo a criança... Por que usamos BRINQUEDOS?  O brinquedo é um meio de acesso e não um fim  Não há simbologia no brinquedo, mas se refere a aspectos da existência  Aponta a ligação com o mundo e a disposição afetiva da criança  A criança revela seu modo de ser na brincadeira

26 Psicodiagnóstico Infantil HORA LÚDICA  Olhar para o movimento da criança  Como ela escolhe o brinquedo?  Como ela manuseia?  Como se movimenta?  Como é sua expressão ao brincar?  O que ela fala enquanto brinca?  Perguntas à criança são feitas durante a brincadeira

27 Psicodiagnóstico Infantil HORA LÚDICA A criança que veio ao atendimento é a mesma que os pais falavam?... Boa percepção dos pais X Desencontro – necessidade de intervenção

28 Psicodiagnóstico Infantil DEVOLUTIVAS “A intervenção ocorre à medida que não se posterguem os apontamentos que naturalmente ocorrem ao psicólogo durante os encontros, ou seja, quando se compartilha com o cliente, durante as sessões de psicodiagnóstico, a maneira como ele se apresenta: a impressão que causa ao psicólogo e as reflexões que possibilita” “A intervenção ocorre à medida que não se posterguem os apontamentos que naturalmente ocorrem ao psicólogo durante os encontros, ou seja, quando se compartilha com o cliente, durante as sessões de psicodiagnóstico, a maneira como ele se apresenta: a impressão que causa ao psicólogo e as reflexões que possibilita” (Ancona-Lopez, 1995)

29 Psicodiagnóstico Infantil DEVOLUTIVAS  Todo encontro é significativo  A relação psicólogo-cliente já é interventiva  As crianças reagem quase imediatamente ao encontro  Outro não envolvido emocionalmente, postura empática, bom ouvinte  “...escutar o outro significa estar disponível, sem ânimo preconcebido, sem necessidades urgentes (…) é captar uma mensagem atendendo a seu sentido menos explícito, abrindo-se ao seu convite” (Romero, 1999)

30 Psicodiagnóstico Infantil DEVOLUTIVAS  Indagações ou questionamentos com objetivos  Acompanhar o fluxo de ideias  Apreensão mais clara do fenômeno  Questionamentos reflexivos, incisivos ou de confrontação  Momento interventivo como possibilitador de mudanças ou autoconhecimento  Não há necessidade de adiar para o momento da psicoterapia

31 Psicodiagnóstico Infantil DEVOLUTIVAS  Valorizar o conhecimento que os pais têm do próprio filho  Construção conjunta de significado  Compartilhar sua análise e não impor aos pais  Entremeadas aos atendimentos da criança

32 Psicodiagnóstico Infantil TESTES PSICOLÓGICOS  Meio de acesso à criança (como o brinquedo)  Objetivos claros  Testes projetivos  Desenho, história, jogo, fazem parte do universo infantil  Estímulos que nos remetem a situações familiares  Olhar o teste por uma perspectiva existencialista  O inquérito segue o sentido que a criança fornece  O teste não determina o diagnóstico

33 Psicodiagnóstico Infantil TESTES PSICOLÓGICOS  Todas as situações-estímulo nos ajudam a compreender o projeto existencial  Não são usadas simbologias  Método fenomenológico E os testes psicométricos?  Modo de relação com a aprendizagem, informações, planejamento (futuro), processo associativo (passado), temporalidade, espacialidade, ansiedade na realização.

34 Psicodiagnóstico Infantil VISITAS  Visita escolar  Visita domiciliar

35 Psicodiagnóstico Infantil DEVOLUTIVAS  Psicodiagnóstico = recorte, momento de vida  Não é definitivo  Não é um relatório final  Deve ser descritivo e narrar a situação atual vivida  “É” - determinista  “Está” - aponta possibilidades  Relatório para os pais e “livro” para as crianças (opcional)

36 Referências  ANCONA-LOPEZ. Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo: Cortez, 1995.  AZEVEDO, D. Análise Situacional ou psicodiagnóstico infantil: umas abordagem humanista-existencial. In: ANGERAMI, V. Psicoterapia Fenomenológica Existencial. SP: Pioneira Thomson Learning, 2002.  O'CAMPO, M. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. SP: Martins Fontes, 1979.  MAY, R. O homem à procura de si mesmo. Petrópolis: Vozes, 1996.  ROMERO E. As dimensões da vida humana: existência e experiência. S.J. Campos: Novos Horizontes, 1998.


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