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O hemograma completo Fabio Christiane de Oliveira Felix Cachem

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Apresentação em tema: "O hemograma completo Fabio Christiane de Oliveira Felix Cachem"— Transcrição da apresentação:

1 O hemograma completo Fabio Christiane de Oliveira Felix Cachem
Hematologia Clínica – CMB Hospital Universitário Gaffrée e Guinle Escola de Medicina e Cirurgia (EMC)

2 O hemograma completo ► É o exame laboratorial de rotina para avaliação quantitativa e qualitativa dos elementos figurados do sangue (glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas*). ►Pode apresentar alterações de significação diagnóstica não apenas nas doenças hematológicas, mas também em doenças das mais variadas patogêneses. Obs:*(Referente ao plaquetograma) Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

3 O Hemograma completo. Divisão do hemograma: ►Leucograma ►Eritrograma
Refere-se às alterações nos eritrócitos, na hemoglobina, no hematócrito, nos índices globulares e na morfologia eritrocitária. ►Leucograma Refere-se à contagem total de leucócitos (leucometria) assim como os valores relativos, absolutos e a morfologia dessas células.

4 O Eritrograma ► Importante para o diagnóstico das anemias e eritrocitoses. ► Constitui de: número total de eritrócitos/mm3 hemoglobina hematócrito Parâmetros complementares: VGM,HCM,CHCM e RDW Hematoscopia: A observação microscópica é indispensável. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

5 O Eritrograma ► Definição dos valores eritrocitários:
►Hematimetria  Contagem do número total de hemácias por mm3 de sangue. ►Hemoglobina (g/dL)  Define a anemia quando seus valores estão abaixo dos limites de referência para o sexo e grupo etário e condições ambientais. ►Hematócrito (%)  É o volume da massa eritróide de uma amostra de sangue expressa em percentual. É a relação do volume corpuscular com o volume sangüíneo total. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995. Naum PC, Hemoglobinopatias e Talassemias, 1997.

6 O Eritrograma ►Volume corpuscular médio (3)  Obtido a partir da divisão do hematócrito pela contagem de eritrócitos. Classifica as anemias em microcíticas (VCM baixo), normocíticas (VCM normal) e macrocíticas (VCM aumentado). ►Concentração hemoglobínica corpuscular média (g/dL)  Obtida pelo quociente HCM/VCM. Trata-se da concentração (em peso por volume) da hemoglobina dentro de cada eritrócito. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995. Xavier R.M., et al. Laboratório na prática clínica, 2005.

7 O Eritrograma ►Hemoglobina corpuscular média (pg)  Obtido a partir da divisão da dosagem de hemoglobina pelo número de eritrócitos presentes no mesmo volume de sangue. Apresenta pouco valor no diagnóstico diferencial das anemias. Encontra-se diminuído nas anemias microcíticas e normocíticas e aumentado nas anemias macrocíticas e em recém-nascidos. ►Índice de anisocitose (RDW %)  É uma medida da variação do tamanho das hemácias.Valores mais baixo indicam população eritróide mais homogênea que a usual, o que parece ser apenas um extremo da normalidade. Valores elevados indicam excessiva heterogeneidade da população. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995. Xavier R.M., et al. Laboratório na prática clínica, 2005.

8 O Eritrograma ►Hematoscopia eritrocitária  Pode definir o tipo de anemia. ► Tipo de abordagem: microscopia óptica leitura eletrônica Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

9 O Eritrograma Hemácias normais:
Hemácias ou eritrócitos- São redondos, com pequena variação de tamanho. Possuem uma área de palidez central. O eritrócito normal tem a forma de um disco bicôncavo.Transporta O2 e CO2 Rapaport SI. Hematologia-Introdução, 1990

10 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Macrocitose  A macrocitose é percebida quando o VCM esta elevado,e pelo contraste de tamanho, quando houver uma população normocítica ou microcítica concomitante. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

11 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Microcitose e hipocromia  Nas anemias por deficiência da síntese de hemoglobina, os eritrócitos diminuem de volume por falta de conteúdo (VCM baixo). A hipocromia é verificada quando os micrócitos ao microscópio tornam-se translucidos e parecem descorados. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

12 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Anisocitose  Caracterizada pela variabilidade excessiva do diâmetro dos eritrócitos (tamanho) podendo inclusive ter a presença concomitante de macrócitos e micrócitos. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

13 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Policromatofilia  Presente nas anemias hemolíticas. Se caracteriza pela presença de eritrócitos acinzentados ou azulados. Torna-se aconselhável a contagem de reticulócitos. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

14 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Poiquilocitose  Diz respeito à presença de formas anormais dos eritrócitos; a maioria tem denominações específicas. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

15 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Esferócitos  São eritrócitos de reduzida biconcavidade e menor diâmetro. Os esferócitos têm menor superfície em relação ao volume em comparação com as hemácias normais.Têm elasticidade insuficiente para a passagem pela circulação esplênica. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

16 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Ovalócitos ou eliptócitos  São eritrócitos ovais, elípticos ou com forma de charuto. Decorrem de defeitos genéticos na membrana. Os ovalócitos têm uma sobrevida próximo ao normal, de modo que a ovalocitose não se acompanha de hemólise significativa. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

17 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Estomatócitos  São eritrócitos cuja a membrana retraiu-se em cúpula; distendidos na lâmina, a concavidade unilateral é vista como uma fenda alongada. Há estomatócitos nas doenças hepáticas e no sangue do recém-nascido. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

18 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Drepanócitos ou eritrócitos falciformes  Têm a forma de foice ou “banana” e caracterizam as síndromes falcêmicas, decorrentes da presença de hemoglobina S. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

19 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Hemácias em alvo ou codócitos e eritroblasto  Ao serem distendidos na lâmina coram mais no centro e na periferia. Produzem zonas concêntricas claras e escuras após serem coradas. Comum nas hemoglobinopatias C e S e nas talassemias. Obs: eritrobaslto- célula nucleada. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

20 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Dacriócitos  São eritrócitos em forma de lágrima. São produzidos no baço na mielofibrose e nas anemias megaloblasticas. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

21 O Eritrograma Alterações morfológicas principais:
Equinócitos  São células que possuem espículas uniformemente distribuídas sobre a superfície dos eritrócitos. É o mesmo que célula espiculada. Acantócitos  São eritrócitos esferóides, com espículas de dimensões e distribuição irregulares, algumas com ponta alargada. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

22 O Eritrograma ► Inclusões eritrocitárias principais:
Corpos de Heinz  Corpúsculos de hemoglobina desnaturada, precipitada pelos corantes supravitais usadas na coloração de reticulócitos. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

23 O Eritrograma ► Inclusões eritrocitárias principais:
Corpos de Howell-Jolly  São corpúsculos redondos e pequenos que resultam de fragmentos cromossômicos. Geralmente são únicos, mas podem aparecer dois ou mais corpúsculos por eritrócito. São vistos após a esplenectomia, anemias hemolíticas e anemias megaloblástica. Pontilhado basofílico  Um pontilhado tênue pode ser visto nas grandes policromatocitoses, pela preciptação de ribossomas ricos em RNA. Grosseiro na intoxicação por chumbo. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

24 O Eritrograma Valores de referência para indivíduos normais Parâmetros
Homens Mulheres Crianças (6-12 anos) Recém-natos Hemácias (x106/mm3) 5,0 ± 0,5 4,3 ± 0,5 4,6 ± 0,6 6,0 ± 1,0 Hemoglobina (g/dl) 15,0 ± 2,0 13,5 ± 1,5 13,5 ± 2,0 18,0 ± 4,0 Hematócrito (%) 45,0 ± 5,0 41,0 ± 5,0 40,0 ± 5,0 60,0 ± 15,0 VCM (3) 92,0 ± 9,0 86,0 ± 9,0 110 ± 10,0 HCM (pg) 29,5 ± 2,5 29,0 ± 4,0 34,0 ± 3,0 CHCM (g/dl) 33,0 ± 1,5 33,0 ± 3,0 RDW (%) 12,8 ± 1,2 Dacie and Lewis,Pratical Haematology. London: Churchill Livingstone, 2001.

25 O Leucograma ► É a parte do hemograma que pesquisa alterações quantitativas e/ou morfológicas dos leucócitos. ► Classes leucocitárias: a) Leucócitos polimorfonucleares. b) Leucócitos mononucleados. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

26 O Leucograma ►Os polimorfonucleares :
Neutrófilos- São os leucócitos mais numerosos no sangue.Costumam apresentar três ou quatro lóbulos de material nuclear unidos por filamentos nucleares mais finos. É um fagócito ativo. Possuem agente antibacteriano em forma de grânulos.Participam do processo inflamatório. Ross & Romrell, Histologia: texto e atlas, 1989.

27 O Leucograma ►Os polimorfonucleares :
Eosinófilos- Possuem grânulos grandes e refrateis que se coram com eosina. Possuem núcleo bilobulado.São conhecidos por liberarem arilsufatase e histaminase em locais de reação alérgica, diminuindo assim os efeitos desses agentes vasoativos. Realizam fagocitose dos complexos antígenos-anticorpos. Ross & Romrell, Histologia: texto e atlas, 1989.

28 O Leucograma ►Os polimorfonucleares :
Basófilos - São pouco numerosos. Possuem grandes grânulos que se coram com corantes básicos. Possui núcleo lobulado. Os grânulos contêm enzimas hidrolíticas, heparina, histamina, etc....Suas substâncias provocam fortes distúrbios vasculares. Ross & Romrell, Histologia: texto e atlas, 1989.

29 O Leucograma ► Leucócitos mononucleados:
monócitos - São os maiores leucócitos encontrados no esfregaço sangüíneo. No local de inflamação essas células transformam-se em macrófagos e participam da fagocitose de bactérias e outros detritos teciduais. Ross & Romrell, Histologia: texto e atlas, 1989.

30 O Leucograma ► Leucócitos mononucleados:
 linfócitos – São as principais células funcionais do sistema imune. São células capazes de reconhecer antígenos estranhos e a estes responder. De acordo com o tamanho podem ser: pequeno, médio e grande. Ross & Romrell, Histologia: texto e atlas, 1989.

31 O Leucograma ►Fórmula leucocitária:
√Fórmula leucocitária relativa- É obtida a partir do exame microscópico de distensão corada do sangue recém colhido. Os leucócitos são identificados e registrados em totalizador mecânico ou eletrônico, cada tipo com um subtotal independente, em uma contagem de 100 células. Fórmula leucocitária (Contagem diferencial, %): (Baso – eosino – mielo – meta – bastão – seg – linf – mono) Desvio à esquerda Contagem absoluta- É obtida multiplicando-se o percentual de cada tipo leucocitário pelo número total de leucócitos. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

32 O Leucograma ►Alterações do leucograma (polimorfonucleares) :
Neutrofilia / Neutropenia – É o aumento ou a diminuição do número absoluto de neutrófilos, considerados os limites de referência populacionais ou o normal do paciente, quando conhecido. Comum em infecções bacterianas e virais. Desvio à esquerda- Consiste no aumento do número de neutrófilos em bastão no sangue periférico. Ocorre principalmente nos processos infecciosos agudos. Reação leucemóide- Consiste na elevação acentuada do número dos leucócitos, a ponto de suscitar confusão com a leucemia. Podem ser causadas por infecções como pneumonia, difteria,meningococcemias etc... Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

33 O Leucograma ►Principais alterações qualitativas dos neutrófilos:
Granulações tóxicas- Quando há continuado estímulo à granulocitose, pela extensão e/ou duração de um processo inflamatório, há diminuição dos prazos de maturação das células precursoras, e os neutrófilos chegam ao sangue com persistência de granulação primária. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

34 O Leucograma ►Principais alterações qualitativas dos neutrófilos:
Corpos de Döhle- São áreas, na periferia dos neutrófilos, nas quais houve liquefação do reticulo endoplasmático. São comuns na pneumonia pneumocócica e na erisipela. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

35 O Leucograma ► Principais alterações qualitativas dos neutrófilos:
Hipersegmentação nuclear- Predomínio de neutrófilos com mais de cinco lóbulos. Comum nas anemias megaloblásticas. Anomalia de Pelger-Hüet- É um defeito autossômico dominante da segmentação dos neutrófilos, com presença apenas de bastonetes e bissegmentados.Há enorme e constante desvio para a esquerda. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

36 O Leucograma ►Alterações do leucograma (polimorfonucleares) :
Eosinofilia- É o aumento do número absoluto de eosinófilos. Da longa série de causas de eosinofilia, as parasitoses, a asma e as doenças de pele são responsáveis por mais de 95% dos casos. Basofilia- É o aumento significativo do número absoluto de basófilos. A Basofilia é freqüente na leucemia mielocítica crônica. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

37 O Leucograma ►Alterações do leucograma (mononucleados) :
Linfocitose- É o aumento do número absoluto de linfócitos no sangue. Os linfócitos vivem longamente, circulam no sangue e na linfa, e localizam-se por prazo variável nos órgãos linfóides, onde podem ativar-se e proliferar-se em resposta a estímulos imunológicos. Linfopenia- É a diminuição significativa do número absoluto de linfócitos. É encontrado em alguns estados de imunodeficiência. Monocitose- É o aumento no número absoluto de monócitos. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

38 O Leucograma Valores de referência para indivíduos normais Parâmetros
Homens Mulheres Crianças (6-12 anos) Recém-natos Leucócitos totais (x103/mm3) 7,0 ± 3,0 9,0 ± 4,0 18,0 ± 8,0 Neutrófilos 2,0 - 7,0 2,0 – 8,0 4,0 – 14,0 Bastões * 0,0 – 0,7 Linfócitos 1,0 – 3,0 1,0 – 5,0 3,0 – 8,0 Monócitos 0,2 – 1,0 0,5 – 2,0 Eosinófilos 0,02 – 0,5 0,1 – 1,0 Basófilos * 0,0 – 0,1 Dacie and Lewis,Pratical Haematology. London: Churchill Livingstone, 2001. * Xavier R.M., et al,Laboratório na Prática Clínica, 2005.

39 Os Reticulócitos e o Plaquetograma.
►Reticulócitos  Os eritrócitos recém saídos da medula óssea contêm ácido ribonucleico (RNA), remanescente do período eritroblastico. Como seu catabolismo nos eritrócitos circulantes dura de 20 a 30 horas, a presença de RNA serve como um marcador do 1 dia, refletindo o estado regenerativo da medula. ►Indicação de observação e contagem de reticulócitos: anemia não esclarecida pelos demais dados obtidos no hemograma completo. ►Plaquetograma  Faz uma estimativa do número de plaquetas e estuda sua morfologia. Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

40 Plaquetograma ►Plaquetograma- É a avaliação sistemática das plaquetas, pelos contadores eletrônicos. Inclui a plaquetometria e a hematoscopia. Plaquetometria se constitui de: PCT (plaquetócrito), PDW (índice de anisocitose plaquetário) e VPM (Volume plaquetário médio). ►Principais alterações do plaquetometria: ► Trombocitose- É um fenômeno reacional com aumento no índice de plaquetas.Pode estar presente em doenças inflamatórias crônicas, após esplenectomia, em síndromes mieloproliferativas, etc... Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

41 Plaquetograma ► Trombocitopenia- É a diminuição na taxa de plaquetas. É um achado freqüente e relevante no hemograma. Ocorre na gravidez, na esplenomegalia, em viroses, etc... ► Hematoscopia plaquetária- ► Tipo de abordagem: microscopia óptica leitura eletrônica Failace R. Hemograma manual de interpretação, 1995.

42 Plaquetometria e análise dos reticulócitos
Valores de referência para indivíduos normais Parâmetros Homens Mulheres Crianças (6-12 anos) Recém-natos Plaquetas (x103/mm3) Reticulócitos (x103/mm3) 50-100 30-100 Dacie and Lewis,Pratical Haematology. London: Churchill Livingstone, 2001.

43 O hemograma completo


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