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PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

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Apresentação em tema: "PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA"— Transcrição da apresentação:

1 PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
EDUCAÇÃO DO CAMPO 3ª FORMAÇÃO 11 A 13 de Setembro de 2013

2 TRABALHANDO COM GÊNEROS TEXTUAIS EM TURMAS MULTISSERIADAS
CADERNO 5 TRABALHANDO COM GÊNEROS TEXTUAIS EM TURMAS MULTISSERIADAS

3 INICIANDO A CONVERSA Na unidade 5 refletiremos sobre a importância da leitura e produção de textos na alfabetização, destacano a necessidade de trabalhar com diferentes gêneros textuais, levando os alunos a conhecerem o conteúdo dos textos e as características composicionais que distinguem os diversos gêneros. Uma questão específica do contexto rural brasileiro diz respeito ás turmas e escolas multisseriadas. Ainda que a heterogeneidade e a diversidade estejam presentes também nas escolas urbanas, esses aspectos ficam mais evidentes e chamam mais atenção nas escolas do campo por concentrarem, em um mesmo espaço, crianças bastante diferenciadas no tocante à idade, tempo de escolarização, nível de conhecimento, etc. Daí é comum que a multisseriação seja apontada como fator responsável pelo fracasso escolar nessas escolas. Nossa perspectiva é justo o inverso, não é o fato de serem multisseriadas que as faz serem de inferior qualidade, mas o fato de que se adota para estas turmas os modelos transportados do currículo urbano, bem como as condições de trabalho unidocente dos educadores e a falta de adequações quanto aos espaços e utilização dos tempos educativos.

4 DESAFIOS O desafio é trabalhar a multisseriação como possibilidade de produção de conhecimento, pois esta permite a construção de relações sociais baseadas na tolerância e respeito ao diferente, garantindo a devida progressão aos distintos grupos que convivem na mesma sala de aula.

5 OBJETIVOS DO CADERNO Compreender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, com aprofundamento de estudos utilizando, as obras e textos disponibilizados pelo MEC; Analisar e planejar projetos didáticos com foco na alfabetização em turmas multisseriadas, integrando diferentes componentes curriculares e atividades voltadas ao desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita; Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo MEC e planejar situações em que eles sejam usados.

6 TRABALHANDO COM DIVERSIDADES E (CON) TEXTOS Maurício Antunes Tavares e Ana Claúdia G. Pessoa
O objetivo deste texto é pensar, as possibilidades alternativas para o professor que atua nas escolas do campo, inclusive, multisseriadas, sabendo que nessas últimas a heterogeneidade de conhecimentos das crianças é ainda maior do que a que existe nas turmas seriadas/cicladas. Partimos do entendimento de que o trabalho pedagógico e a organização escolar devem ser plurais, na medida em que os contextos, os grupos sociais, as comunidades e as culturas são também muito variadas no interior da sociedade brasileira. Assim, quando falamos em escolas do campo devem se adequar a práticas pedagógicas diferentes.

7 Entre as populações do campo, podemos distinguir diferentes grupos sociais, tais como os Sem Terra, Agricultores Familiares, Quilombolas, Povos Indígenas, Pescadores, Ribeirinhos, Extrativistas, Assalariados Rurais, dentre outros. E dentro de cada um destes agrupamentos podemos perceber diferenças decorrentes de regionalismos, hábitos alimentares, crenças, e de formas de relação com a natureza e com a sociedade nacional e global. A diversidade é própria da toda a sociedade humana, mantendo-se essa constante também no mundo rural. Por causa da diversidade o professor das escolas do campo pode pensar sobre o que os estudantes precisam ler e compreender para fortalecer a consciência dos direitos, deveres e desafios da vida contemporânea e como essas leituras podem ser usadas na sala de aula das.

8 CUIDADOS QUE O PROFESSOR DEVE TER
Escolher os textos a serem lidos, considerando-se não apenas os gêneros a que pertencem, mas, sobretudo, o seu conteúdo em relação aos temas trabalhados. Propor situações de leitura e produção de textos com finalidades claras e diversificadas, enfocando os processos de interação e não apenas as reflexões sobre aspectos formais. No planejamento de leitura deve-se considerar um tempo maior para as crianças que estão aprendendo a ler e escrever, especialmente quando em contextos sociais em que não é comum elas participarem de situações de letramento com livros de literatura no ambiente familiar. Esse é o caso de muitas famílias que vivem no campo, onde, geralmente, não existem muitos elementos característicos da cultura letrada nas casas em que moram, à exceção, por vezes da leitura religiosa. Assim, em muitos contextos sociais será a escola do campo a responsável por levar o letramento literário para as crianças e adolescentes da comunidade rural. É muito importante que a seleção dos textos a serem lidos reflita a diversidade cultural, tanto local, ou de outras culturas, contemporâneas ou passadas, semelhantes ou estranhas no modo de vida da comunidade.

9 PROPOSTAS DE ATIVIDADES
Elaborar junto as OE’s um cordel que trate da realidade do campo. Gênero Literário de Cordel Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil.

10 O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

11 Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Cordel, com sede no Rio de Janeiro. 2. Distribuir revistas, cola e tesouras e pedir que em grupo elas elaborem um cordel que trate da temática da Educação do Campo. 3. Socializar com o grupo os cordeis elaborados.

12 TRABALHANDO CORDEIS COM AS CRIANÇAS
O gênero proposto é feito em estrofes (predominância de rimas, estrofes, etc.) poderá facilitar a leitura tanto para alunos com maior autonomia de leitura quanto para aqueles em processo de alfabetização. A turma como um todo pode ser envolvida no desafio de produzirem novas estrofes para o cordel , os alunos com hípoteses menos avançadas de escrita podem sugerir palavras que rimem. Em algumas situações a produção pode ser coletiva e a professora pode funcionar como escriba aproveitando para levarem os alunos a refletirem sobre alguns aspectos do SEA. (Sugestão com alterações retirada do caderno 05 – pág. 40)

13 APROFUNDANDO O TEMA 1: Por que ensinar gêneros textuais na escola? Maria Helena Santos Dubeux, Leila Nascimento da Silva e Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa apontam para perspectiva sócio interacionista, o eixo do ensino da língua materna é a compreensão e produção de textos. Nessas atividades, convergem de forma indissociável fatores linguísticos, sociais e culturais. Os interlocutores são participantes de um processo de interação. Para isso, precisam ter domínio da mesma língua e compartilharem as situações e formas como os discursos se organizam, considerando seus propósitos de usos e os diversos contextos sociais e culturais em que estão inseridos. (SANTOS, MENDONÇA E CAVALCANTE, 2006).

14 GÊNEROS TEXTUAIS Os gêneros textuais, segundo Schneuwly e Dolz (2004), são instrumentos culturais disponíveis nas interações sociais. São historicamente mutáveis e, consequentemente, relativamente estáveis. Emergem em diferentes domínios discursivos e se concretizam em textos, que são singulares. Koch e Elias (2009) destacam que os gêneros textuais são diversos e sofrem variações na sua constituição em função dos seus usos. Explicando essa dinâmica de ampliação dos gêneros, as autoras apresentam como exemplos o e o blog que, como recursos recentes decorrentes do progresso tecnológico, são respectivamente transmutações das cartas e dos diários.  

15 TIPOS TEXTUAIS Referimos a tipos textuais para tratarmos de sequências teoricamente definidas pela natureza linguística da sua composição: narração, exposição, argumentação, descrição, injunção.São categorias teóricas determinadas pela organização dos elementos lexicais, sintáticos e relações lógicas presentes nos conteúdos a serem falados ou escritos (MARCUSCHI, 2005;MENDONÇA 2005; SANTOS, MENDONÇA ECAVALCANTE, 2006).

16 LIVROS INDICADOS

17 LIVROS INDICADOS

18 LIVROS INDICADOS


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