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Av. João Pessoa, 31 – Fone/Fax: (51) 3308.3281 – Porto Alegre – RS – 90040.000- DER – 325 – Agricultura Familiar e Campesinato.

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1 Av. João Pessoa, 31 – Fone/Fax: (51) 3308.3281 – Porto Alegre – RS – 90040.000- pgdr@ufrgs.br www.ufrgs.br/pgdr DER – 325 – Agricultura Familiar e Campesinato Prof. Dr. Sérgio Schneider Jaqueline Russczyk MENDRAS, Henri. Sociedades Camponesas. “Ecologia”. Rio de Janeiro, Zahar, 1978. MENDRAS, Henri. Posfácio do livro “O Fim dos Camponeses” – “Passados vinte anos” (trad.). In: La Fin des Paysans (suivi d’une refletion sur la fin des paysans vingt ans aprés). Paris, Actes Sud-Babel, 1984.

2 Av. João Pessoa, 31 – Fone/Fax: (51) 3308.3281 – Porto Alegre – RS – 90040.000- pgdr@ufrgs.br www.ufrgs.br/pgdr O camponês se transforma em agricultor. A sociedade rural continua numerosa (êxodo rural estacionou e os campos se repovoam em determinadas regiões), no entanto ocorrem alguma mudanças: a) o modo de vida dos rurais urbanizou-se (dispõe de recursos da cidade, se moderniza); b) A sociedade rural tende a se diversificar (aposentadoria, residências secundárias, explorações artesanais, etc.); O camponês tende a desaparecer:

3 Av. João Pessoa, 31 – Fone/Fax: (51) 3308.3281 – Porto Alegre – RS – 90040.000- pgdr@ufrgs.br www.ufrgs.br/pgdr c) Não são mais as fronteiras e territórios que organizam a vida econômica, social e política, mas as redes de comunicação e de influência (relação local/global/intermediários e o papel dos “notáveis” nas sociedades camponesas); d) Autonomia relativa das sociedades camponesas e algumas permanências: autogoverno, auto-organização (festas/bailes, formula seus problemas, avalia seus dirigentes, reformula parentescos, etc.) ;

4 Av. João Pessoa, 31 – Fone/Fax: (51) 3308.3281 – Porto Alegre – RS – 90040.000- pgdr@ufrgs.br www.ufrgs.br/pgdr e) A família ainda é um valor: diversidade de modelos de família (hierarquia, questões de gênero (trabalham “fora”, são chefes de propriedades, casamento), filho/legislação, 3ª idade, etc. e realidades regionais contrastantes; “Há, verdadeiramente, uma exploração “familiar” no laço da rede, mas não há mais coincidência completa entre família e exploração” (MENDRAS, 1984, pp.08). f) Dupla atividade do explorador e a pluriatividade do casal ocorrem de diversas maneiras: não ocupação em tempo integral, ocupação com pequenos trabalhos para outros; agricultor exerce um outra profissão (exemplos: agricultor e comerciante ou assalariado); possui outras rendas; etc.;

5 Av. João Pessoa, 31 – Fone/Fax: (51) 3308.3281 – Porto Alegre – RS – 90040.000- pgdr@ufrgs.br www.ufrgs.br/pgdr g) A definição de profissão agrícola é discutível: por um lado os produtos sofrem muitas transformações para serem consumíveis e entregues ao consumidor; por outro lado os produtos são vendidos de porta em porta, e ainda, as propriedades se tornam pousadas rurais, camping e albergues, etc; confusão ente o rural e o agrícola; h) O equilíbrio entre a população e os recursos que retira da natureza é sempre instável (degradação, tipos de civilizações, sociedades e técnicas agrárias e recursos naturais, meio (montanha, planície, clima, etc.); formas de plantação e representações sobre a floresta (África – cultivo dentro da floresta; Europeu – medo da floresta; Romanos – desmatamento para alimentar as caldeiras, estaleiros navais;

6 Av. João Pessoa, 31 – Fone/Fax: (51) 3308.3281 – Porto Alegre – RS – 90040.000- pgdr@ufrgs.br www.ufrgs.br/pgdr i)Não há possibilidade de calcular um optimum de forma a poder comparar diferentes sociedades; a questão da densidade também é variável, há um mínimo? O custo dos serviços públicos encarece com poucos habitantes (rede de água, telefone, eletricidade, manutenção das estradas, etc.); as formas de habitat rural através do mundo variam (pequenas aldeias, cidadezinhas, formas do traçado, sociabilidade, técnicas (pousio, sistemas de cultivos, criações/exigências sociais alimentares, limitações tecnológicas, limitações naturais, sistema jurídico, etc,); j) O que desapareceu foi o modo de vida hegemônico, houve transformações a partir das sociedades camponesas como evidenciado a partir das características apresentadas.

7 Av. João Pessoa, 31 – Fone/Fax: (51) 3308.3281 – Porto Alegre – RS – 90040.000- pgdr@ufrgs.br www.ufrgs.br/pgdr 1. Qual é a definição de ruralidade? Uma definição ainda está por vir? Quem define a agricultura e confere legitimidade as suas formas/renovações, como isso ocorre? 2. As atividades/pluriatividade é transitória? Ainda estamos rumo ao êxodo agrícola e o camponês virará operário? O êxodo rural está estabilizado, onde? 3. Qual é o peso político dos agricultores hoje? Sua atuação política e seu destino será o mesmo em todos os lugares do mundo? São todos “sacos de batatas” (Marx)? 4. O que orienta ou motiva os agricultores (Weber)? Os militantes se mobilizam pelo quê? Para debater:

8 Av. João Pessoa, 31 – Fone/Fax: (51) 3308.3281 – Porto Alegre – RS – 90040.000- pgdr@ufrgs.br www.ufrgs.br/pgdr 5. Tendo em vista que a identidade dos indígenas também sofre transformações, há uma evolução dos indígenas para os camponeses e desses para as sociedades complexas (Redfield)? Como se explica então as trocas efetuadas pelos indígenas e outras mudanças no modo de ser indígena de diferentes países, bem como a sua permanência, com ou sem ressignificações do seu modo de vida? A mudança é algo inerente ao contato/relações ou faz parte de um caminho evolutivo? 6. As leis gerais de explicação são eficazes ou seria um erro afirmar que as leis gerais não existem ao invés de analisar se determinadas leis gerais é que são insuficientes, não dizem respeito as condições de existência e sim são condições de “testar” o mundo (que tipo de pesquisa e interesse?)?

9 Av. João Pessoa, 31 – Fone/Fax: (51) 3308.3281 – Porto Alegre – RS – 90040.000- pgdr@ufrgs.br www.ufrgs.br/pgdr 7. É via determinação do fator econômico que se instaurará o socialismo (Marx, Lênin, Kautsky)? Mesmo se assim fosse como explicar as contribuições dos estudos, ainda que limitado ao fator econômico, sobre a unidade econômica camponesa (inclusive o incômodo da sua abordagem e morte de Chayanov)? É possível uma transformação/revolução acontecer naturalmente, ou seja, sem os atores (e suas diferenças étnicas, de gênero, educacional, ambiental, comportamental, e ainda, para além do determinismo estrutural)? Há trabalho para todo mundo nas indústrias? As indicações de Mendras de que nada se faz sem imaginação e vontade política não estariam mais de acordo com a possibilidade de transformação? 8. Que tipo de habitat e de habitação é adequado aos assentados da Reforma Agrária (a partir da leitura de Mendras, 1978, pp. 35), tomando como exemplo as características de Nova Santa Rita/RS (descrição da paisagem)?


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