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Uma Abordagem Geral sobre o Câncer

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Apresentação em tema: "Uma Abordagem Geral sobre o Câncer"— Transcrição da apresentação:

1 Uma Abordagem Geral sobre o Câncer
Fisioterapia em Oncologia Uma Abordagem Geral sobre o Câncer Prof. Ft. Esp. Sheila Bezerra Costa

2 O que é o Câncer? Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Tumor maligno – acúmulo de células cancerosas ou neoplasias. Multiplicação acelerada das células. * Tumor benigno – massa localizada de células. Multiplicação vagarosa.

3 Como surge o Câncer?  DNA: informação genética; passam informações para o funcionamento da célula; Mutação genética: alterações no DNA dos genes; Protooncogenes: genes especiais, inativos em células normais; Oncogenes: protooncogenes ativados, responsáveis pela cancerização das células normais.

4 Carcinogênese O Câncer é consequência de alterações moleculares que conferem a célula modificações em seu comportamento e resultam em alterações na fisiologia celular. A Carcinogênese refere-se ao desenvolvimento de tumores malignos, fatores e mecanismos a ela relacionados.

5 Carcinogênese A carcinogênese pode iniciar-se de forma espontânea ou ser provocada pela ação de agentes carcinogênicos. O tempo para carcinogênese ser completada é indeterminável, podendo ser necessários muitos anos para que se verifique o aparecimento do tumor.

6 Como se comportam as células cancerosas?
Multiplicam-se de maneira descontrolada; Têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado; O acúmulo dessas células forma os tumores malignos; Adquirem a capacidade de se desprender do tumor e de migrar; Chegam ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, através desses, disseminam-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástases; Menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais.

7 Como é o precesso de carcinogênise?
Estágio de iniciação As células sofrem o efeito dos agentes cancerígenos ou carcinógenos. Nesta fase as células se encontram, geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente.

8 Como é o precesso de carcinogênise?
Estágio de promoção Sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio.

9 Como é o processo de carcinogênise?
Estágio de progressão Caracteriza-se pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado. Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese.

10 O que causa o câncer? Causas Externas – meio ambiente, hábitos ou costumes. Causas Internas – geneticamente pré-determinadas, ligadas à capacidade do organismo se defender das agressões externas. Obs.: 80 a 90% dos casos de câncer estão associados a fatores ambientais. *Ambiente: ambiente ocupacional; ambiente de consumo; ambiente social e cultural.

11 Tipos de oncogênese Oncogênese Física: radiação solar e ionizante. Mais importante carcinógeno fisico. Capaz de induzir mutações.

12 Radiação Solar Exposição Excessiva
No Brasil, o câncer mais freqüente é o de pele, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores diagnosticados em todas as regiões geográficas. A radiação ultra-violeta natural, proveniente do sol, é o seu maior agente etiológico. Raios UV-A Raios UV-B

13 Outras radiações Estima-se que menos de 3% dos cânceres resultem da exposição às radiações ionizantes. Estudos feitos entre os sobreviventes da explosão das bombas atômicas e entre pacientes que se submeteram à radioterapia, mostraram que o risco de câncer aumenta em proporção direta à dose de radiação recebida, e que os tecidos mais sensíveis às radiações ionizantes são o hematopoético, o tiroidiano, o mamário e o ósseo. As leucemias ocorrem entre 2 e 5 anos após a exposição, e os tumores sólidos surgem entre 5 e 10 anos.

14 Tipos de oncogênese Oncogênese Quimica: encontram-se no meio ambiente humano e relacionam-se a hábitos sociais hábitos alimentares, tabagismo, álcool, hábitos ocupacionais

15 Fatores de Risco de Natureza Ambiental
Hábitos Alimentares Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos de tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para crescer, se multiplicar. Exemplos Alimentos ricos em gorduras (carnes vermelhas, frituras, leite integral, etc). Nitritos – conservante – transformam-se em nitrosaminas no estômago. (picles, salsichas e alguns tipos de enlatados) Defumados e churrascos – alcatrão, proveniente da fumaça do carvão. Alimentos preservados em sal – carne-de-sol, charque

16 Alcoolismo: Relação com o Câncer
A relação entre álcool e câncer tem sido avaliada, no Brasil, por meio de estudos, que estabeleceram a associação epidemiológica entre o consumo de álcool e cânceres da cavidade bucal e de esôfago. Combinado com o tabaco – câncer de faringe e laringe Está relacionado a 2 – 4% das mortes por câncer. Os estudos epidemiológicos têm demonstrado que o tipo de bebida (cerveja, vinho, cachaça etc.) é indiferente, pois parece ser o etanol, propriamente, o agente agressor.

17 Substâncias e locais primários dos tumores:
Fatores Ocupacionais O câncer provocado por exposições ocupacionais geralmente atinge regiões do corpo que estão em contato direto com as substâncias cancerígenas, seja durante a fase de absorção (pele, aparelho respiratório) ou de excreção (aparelho urinário), o que explica a maior freqüência de câncer de pulmão, de pele e de bexiga nesse tipo de exposição. Substâncias e locais primários dos tumores: Alumínio e seus compostos – Pulmão Benzeno - Medula óssea (leucemia mielóide) Borracha - Medula óssea e bexiga Tinturas de cabelo - Bexiga Material de pintura - Pulmão

18 Tabaco 90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos); 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero); As doenças cardiovasculares e o câncer são as principais causas de morte por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer.

19 Medicamentos Apesar da valiosa contribuição para o controle de muitas doenças, a incorporação de medicamentos à pratica médica produz também efeitos indesejáveis, entre os quais a carcinogênese. Dentre alguns estudos, podem ser citados: Supressores imunológicos, como a azatio-prina e prednisona (corticóides), já foram relacionados com linfomas malignos e com o câncer de pele. Quando administrados a transplantados, aumentam, agudamente, o risco de desenvolver o linfoma linfocítico e outros tumores malignos. A fenacetina (antitérmico e analgesico), tem sido responsabilizada por tumores da pelve renal. O uso de estrogênios conjugados, para o tratamento dos sintomas da menopausa, correlaciona-se com uma maior ocorrência do câncer de endométrio, e alguns estudos relacionaram o câncer de mama com o uso prolongado de contraceptivos, antes da primeira gravidez.

20 Tipos de oncogênese Oncogênese Biológica: causados por vírus e bactérias. o herpesvírus tipo II e o papilomavírus (HPV) estão relacionados ao câncer do colo uterino; o vírus HIV, associado a outros tipos de vírus, como o citomegalovírus e os herpesvírus I e II, pode desencadear o aparecimento de sacoma de Kaposi, câncer de língua e de reto, respectivamente, em pacientes portadores de AIDS; o vírus HTLV-I associa-se a leucemias e ao linfoma de linfócitos T (câncer de sistema linfático); o vírus da hepatite B relaciona-se ao câncer de fígado. Helicobacter pylori bactéria responsável pela gastrite crônica.

21 Hereditariedade como componente determinante
retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor. Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar. São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. retinoblastoma

22 Características, classificação e nomenclatura

23 Características, classificação e nomenclatura
Tumor benigno O tumor benigno recebe via de regra o nome dos tecidos que o compõem, acrescido do sufixo “oma”. Exemplos: - Tumor benigno do tecido cartilaginoso – condroma. - Tumor benigno do tecido gorduroso – lipoma. - Tumor benigno do tecido glandular – adenoma.

24 Características, classificação e nomenclatura
Tumor maligno Os tumores malignos originados dos epitélios de revestimento externo e interno são denominados carcinomas. Quando o epitélio de origem for glandular, passam a ser chamados adenocarcinomas. Exemplos: - Carcinoma basocelular da face. - Adenocarcinoma de ovário.

25 Características, classificação e nomenclatura
...Tumor maligno O nome dos tumores malignos originários dos tecidos conjuntivos (mesenquimais) é formado pelo nome do tecido mais a determinação sarcoma. Exemplos: - Tumor maligno do tecido cartilaginoso – condrossarcoma. - Tumor maligno do tecido gorduroso – lipossarcoma. - Tumor maligno do tecido muscular liso – leiomiossarcoma. - Tumor maligno do tecido muscular estriado – rabdomiossarcoma.

26 Características, classificação e nomenclatura
Uso de epônimos Há tumores cuja nomenclatura utiliza o nome dos cientistas que os descreveram pela primeiravez, ou porque sua origem demorou a ser esclarecida ou porque os nomes ficaram consagrados pelo uso. Exemplos: linfoma de Burkitt, o sarcoma de Ewing, o sarcoma de Kaposi, o tumor de Wilms (nefroblastoma), o tumor de Krukemberg (adenocarcinoma mucinoso metastático para ovário)

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28 Estadiamento do tumor maligno
Sistema TNM Estima o prognóstico, auxilia o médico no planejamento do tratamento. T = tamanho e/ou grau do tumor primário N = presença ou ausencia de metastase em linfonodos regionais) M = presença ou ausencia de metástase a distância

29 Estadiamento do tumores
Estádio 0 – carcinoma in situ; Estádio I – invasão local inicial; Estádio II – tumor primário limitado ou invasão linfática regional mínima; Estádio III – tumor local extenso ou invasão linfática regional extensa; Estádio IV – tumor localmente avançado com presença de metástase à distância.

30 Ordem de Incidência de Câncer no Brasil*:
Entre mulheres  1º Pele 2ª Mama 3º Colo do útero 4º Colón e reto 5º Estômago Entre homens  1º Pele 2º Próstata 3º Pulmão 4ª Estômago 5º Cólon e reto * Fonte: Instituto Nacional de Câncer

31 Tipos de Câncer Linfomas É denominado linfoma todo tipo de câncer que afeta o sistema linfático. O sistema linfático é constituído por gânglios interligados pelos vasos linfáticos que atuam na defesa do organismo contra infecções. Ex.: pescoço, axilas e virilha; amídalas, fígado e baço. O tumor tem início quando há uma multiplicação desordenada das células do sangue relacionadas ao sistema imunológico (linfócitos). Principais Sintomas: • Aumento progressivo e indolor do abdome; • Aumento progressivo e indolor dos gânglios (ínguas); • Febre persistente sem evidência de infecção; • Suor noturno abundante; • Perda de peso relevante; • Coceiras pelo corpo; • Cansaço.

32 Tipos de Câncer Leucemias A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), de origem, na maioria das vezes, não conhecida. A presença das células anormais prejudica ou impede a formação na medula, dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. O tipo de leucemia mais freqüente na criança é a leucemia linfóide aguda. A leucemia mielóide aguda é mais freqüente no adulto. • Falta de apetite; • Comprometimento das ínguas; • Aumento do baço e fígado; • Dor nos ossos ou nas articulações; • Palidez; • Manchas arroxeadas; • Sangramentos não ligados a traumas e febre; • Febre.

33 Neuroblastoma (tumor de gânglios simpáticos)
Tipos de Câncer Neuroblastoma (tumor de gânglios simpáticos) Os neuroblastomas se originam de células responsáveis pela formação de partes do sistema nervoso. Pode ocorrer em diversos áreas do organismo, desde a região do cérebro até a área mais inferior da coluna, incluindo todo abdômen. Tumor de Wilms (tumor renal) É o tumor renal mais comum em crianças correspondendo a 94,7% dos casos de câncer renal em crianças com menos de 15 anos. O primeiro sinal, normalmente, é a presença de uma massa no abdômen lisa e firme, não dolorosa. Também pode ser comum apresentar sintomas como dor no estômago, febre, sangue na urina ou pressão arterial alta.

34 Retinoblastoma (tumor da retina do olho)
Tipos de Câncer Retinoblastoma (tumor da retina do olho) Tumor que se desenvolve na retina, decorrente da mutação de um gene. O sintoma mais frequente é a leucocoria, um reflexo branco amarelado na pupila causado pelo tumor localizado atrás das lentes, conhecido mais popularmente como "olho de gato". Osteossarcoma (tumor ósseo) O osteossarcoma é o mais comum dos tumores malignos dos ossos. Costumam atingir as extremidades dos ossos longos, na maioria das vezes acomete o úmero e a tíbia proximais e o fêmur distal. Os sintomas mais comuns são dor localizada e inchaço do local. As metástases ocorrem principalmente para pulmões e outros ossos e geralmente dão pequenos sintomas desde um estágio precoce da doença.

35 Tipos de Câncer Sarcomas (tumores de partes moles)
Em geral, os sarcomas de partes moles recebem o nome do tecido onde se originam, o mais comum é o Rabdomiossarcoma, o sarcoma do tecido muscular estriado. A maioria dos tumores localizam-se na região da cabeça e pescoço, seguido da região genito-urinário e extremidades. A primeira manifestação da doença se dá pela presença de um tumor e os sintomas decorrem da sua localização.

36 Tratamento Quimioterapia A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.

37 Mecanismos de ação afetam tanto as células normais como as neoplásicas; maior dano às células malignas; afeta a função e a proliferação tanto das células normais como das neoplásicas Cada vez mais aparecem drogas e combinações delas, mais potentes e que causam menos efeitos colaterais .

38 Tipos e finalidades da quimioterapia
• Curativa - quando é usada com o objetivo de se conseguir o controle completo do tumor • Adjuvante - quando se segue à cirurgia curativa, tendo o objetivo de esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de metástases à distância. • Neoadjuvante ou prévia - quando indicada para se obter a redução parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia. • Paliativa - não tem finalidade curativa. Usada com a finalidade de melhorar a qualidade da sobrevida do paciente.

39 Como a quimioterapia pode ser aplicada?
          Das seguintes maneiras: Intramuscular: Injeção no músculo. Subcutânea: Injeção sob a pele. Intralesional: Injeção diretamente na área cancerosa. Intratecal: Injeção dentro do canal espinhal. Intravenosa: Injeção na veia. Uso tópico: Aplicada na pele. Via oral: Pílulas, cápsulas ou líquidos.

40 Radioterapia Aplicação de irradiação sobre a área do tumor
com o objetivo de combatê-lo. Fonte de cobalto, aceleradores lineares ou irídio. Tipos: Braquiterapia: implantes de material radioativo perto do tumor liberando doses de radiação naquela região. Teleterapia: irradiação feita a distância e protegendo-se os órgãos saudáveis através de escudos.

41 Hormonioterapia Cirurgia Oncológica
Busca inibir o crescimento do câncer pela retirada do hormônio da circulação ou pela introdução de substância com efeito contrário. Cirurgia Oncológica Retirada do tumor e em alguns casos retirada da cadeia de gânglios linfáticos próxima. Curativa, paliativa ou diagnóstica.

42 Referências Bibliografia sugerida CASCIATO, D. A. Manual de oncologia clínica. São Paulo: Tecmed, 2003. PORTER, R. S. Fisioterapia de Tidy. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.


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