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Argumentação na dissertação: sustentar opiniões; convencer o outro

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Apresentação em tema: "Argumentação na dissertação: sustentar opiniões; convencer o outro"— Transcrição da apresentação:

1 Argumentação na dissertação: sustentar opiniões; convencer o outro
Profª Ms Denise F B Marquesin

2 Introdução Uma boa idéia ou opinião não garantem sua qualidade. Achar que a base, a sustentação do texto dissertativo, é escrever a sua opinião (ou ponto de vista) sobre algum tema e/ou dispor suas idéias sobre ele é uma visão equivocada. Pensando e agindo assim, muitas vezes o texto se transforma em um exercício de “achologia”, e você se perde em afirmações sem articulação, dispersas, facilmente refutáveis, às vezes contraditórias, às vezes irrelevantes...

3 Qual a intenção de um bom texto dissertativo?
Persuadir um interlocutor de uma determinada opinião, ponto de vista ou idéias. Persuadir: 1. Levar a crer ou aceitar. 2. Decidir (a fazer algo); convencer, induzir. 3. Mover, induzir, aconselhar. 4. Fazer adquirir certeza; obrigar a convencer-se. 5. Dispor a fazer, a praticar; decidir, determinar. 6. Determinar a vontade de; convencer. 7. Mostrar a conveniência de; aconselhar, indicar, apontar. 8. Levar o convencimento ao ânimo e alguém; induzir à persuasão; convencer. 9. Adquirir persuasão ou convicção; convencer-se. 10. Mostrar-se pronto ou disposto; decidir-se, resolver-se. 11. Estar ciente; formar juízo; tomar conhecimento. (Aurélio)

4 Argumentação É a argumentação de um texto que dá embasamento a ele, é ela que dá consistência à opinião, às idéias. A argumentação persuade, “faz acreditar”, cria a impressão de que a sua opinião é a mais acertada possível.

5 Fundamental antes de escrever um texto dissertativo
Pensar bem nos argumentos que vai utilizar para convencer o seu leitor de que o seu posicionamento é valido e deve ser considerado. Organizar os seus argumentos: como eles serão encadeados, articulados entre si? Este trabalho garante a coesão de idéias no seu texto e, por extensão, a coerência.

6 Argumento de autoridade(citação)
Aquele baseado na opinião de uma personalidade respeitada e/ou admirada ou de um especialista no tema sobre o qual escrevemos Aparece na forma de uma citação direta. Como epígrafe, que consiste em fazer uma citação logo à entrada do texto, antes mesmo de iniciá-lo. Ex: para iniciar um texto sobre a busca desesperada do sucesso no mundo atual: “Só há uma coisa no mundo pior do que ficar falado: é não ser falado”. (Oscar Wilde)

7 Argumento de autoridade - eficácia
1º - demonstra que o autor do texto conhece o assunto sobre o qual está escrevendo; estudou ou leu sobre ele e formou sua opinião com base na reflexão sobre outras opiniões; é um emissor bem informado. 2º - Quando a citação é pertinente e/ou as pessoas citadas são respeitáveis (especialistas no assunto, por exemplo), a argumentação fica apoiada no prestígio, na credibilidade dos citados.

8 Argumento de autoridade - desvantagens
1º - Evite excesso de citações: isso despersonaliza o texto, fica a impressão de que a sua opinião é apenas uma “colcha de retalhos” de opiniões alheias. 2º - Só cite quando tiver certeza: citações falsas, erradas ou incompletas dão a impressão de “frouxidão intelectual”. 3º - As citações devem ser articuladas ao tema: não basta ser uma bela frase ou pensamento; se ela não tiver relação com o tema ou se a relação for muito tênue, você apenas prejudicará a coerência de seu texto e confundirá o seu leitor. 4º - O contexto original da citação deve ser, de preferência, adequado ao contexto do tema; caso isso não ocorra, ressalve a diferença de contextos ao fazer a citação.

9 Argumento de consenso (senso comum)
É baseado em uma “sabedoria coletiva”. Trata-se de citar uma opinião universalmente aceita, ou pelo menos incorporada pela cultura da maioria. Ganha facilmente a adesão do leitor e é de difícil refutação.

10 Argumento de consenso - riscos
1º - O texto pode se tornar pouco interessante, se se limitar a repetir proposições já conhecidas do senso comum. 2º - Frequentemente as máximas populares não passam de lugares-comuns discutíveis. 3º - Cuidado para não usar noções ou definições muito amplas e vagas, que não dizem nada ou dizem o óbvio. Isso acontece quando se trata de assuntos como “violência”, “corrupção”, “democracia”, “justiça”, “alienação”, “liberdade”, etc.

11 Argumentos baseados em provas concretas (exemplificação)
Pode ser baseado em fatos ou dados que ilustram ou exemplificam a sua opinião. É uma forma bastante convincente de argumentação. Fatos e/ou dados são muito importante porque concretizam o argumento, fazem com que ele pareça mais palpável. Podem ser estatísticos, cifras, episódios históricos e até relatos do cotidiano. Entretanto – atenção – os dados devem ser registrados de alguma maneira (uma estatística oficial, uma reportagem de revista, livros de história, etc), devem ser verificáveis ou (de preferência) conhecidos do senso comum. Em resumo: devem ser fidedignos. Além disso, devem ser pertinentes, adequados ao contexto da argumentação, e suficientes para provar sua opinião.

12 Cuidados que você deve tomar com esse tipo de argumentação
1º - Evite generalizações indevidas, isto é, partir de um fato ou dado para sustentar uma opinião generalizante que acaba se revelando falsa. A argumentação baseada em generalizações indevidas demonstra ingenuidade, simplismo ou preguiça mental, e acaba redundando em expressão de tabus ou preconceitos insustentáveis. 2º - O mesmo pode acontecer quando partimos de alguns fatos/dados, para chegar a conclusões contrárias a eles, ou que com eles não se relacionam.

13 Argumentos com base no raciocínio lógico (coerência)
Trata-se da construção lógica da argumentação. Para considerarmos uma argumentação coerente, ela precisa apoiar-se na pertinência, isto é, na correta relação com as proposições (as opiniões expressas). Um exemplo disso é a chamada relação de causa e conseqüência. Os processos lógicos mais comuns em um texto são os de dedução e indução.

14 Dedução Raciocínio que parte do geral para chegar ao particular.
Um exemplo é alegarmos que a liberdade de expressão é um direito básico em qualquer sociedade que se pretende democrática e daí podermos afirmar que a censura a uma música ou a um programa de televisão é praticamente insustentável.

15 Indução A indução é o inverso: partimos do particular para chegar ao geral. Podemos tomar como exemplo algum dos vários escândalos produzidos pelo futebol brasileiro nos últimos tempos e a partir disso afirmar que os esquemas ilegais praticados por anos na política e na economia nacional contaminaram também a esfera do esporte.

16 Alguns problemas causados pela falta de uma relação lógica entre proposições e argumentos
1º - Tautologia – é um dos vícios de linguagem que consiste em simplesmente repetir no argumento a tese, mas com palavras diferentes. “Praticar esportes é muito saudável (tese) porque faz bem ao organismo (argumento, que simplesmente repete a tese) 2º - Tomar como causa de um fato/fenômeno algo que não o seja. 3º - A adequação lingüística como forma de persuasão (argumento de competência lingüística). Um recurso de persuasão implícito em todo texto é a linguagem utilizada. Devemos escrever tendo em mente que a maneira como escrevemos determina a maneira como seremos lidos. Assim, é óbvio que quanto mais “simpática” for a sua linguagem para o destinatário do texto mais chance terá de convencê-lo. Você deve adequar a linguagem de seu texto ao seu do destinatário.


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