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Extraído do texto de Carlos Eduardo Aguilera Campos

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1 Extraído do texto de Carlos Eduardo Aguilera Campos
A política de saúde, a epidemiologia e as práticas sanitárias: O caso da cidade do Rio de Janeiro[3] Capitulo 3 A Medicina Preventiva E. Maranhão Extraído do texto de Carlos Eduardo Aguilera Campos Fundação JPM

2 [2] Apesar da tendência à estagnação da saúde Pública,a década de 60 foi marcada por uma retomada da discussão dos padrões de desigualdade, miséria e sua relação com a saúde. A Aliança para o Progressorepresentou um aporte de recursos para os países latino-americanosna tentativa de melhorias de suas condições sociais. Obs::Havia o interesse dos EUA fortalecer sua influência no continente frente a ameaça da Guerra Fria.  Nesta época elaborou-se o primeiro método de programação em saúde,priorizando investimentos em saúde segundo critérios de custo-efetividade Método Cendes-OPS(1965) [ Mario Testa]  O modelo de História natural da Doença(1965) [ Leavell e Clark]--. Passou a embasar o novo discurso da Política de Saúde. Era necessário investir no desenvolvimento de uma prática sanitária que abrangesse outras dimensões que não só a médica curativa.  Isto vai se materializar através da Medicina Preventiva ESPM

3 [3] No Rio de Janeirohouve uma reestruturação da rede municipal de Centros de Saúde,ao longo da década de 60 e início da década de 70 Obs:: Desde 1939,os prédios , velhos casarões alugados,estavam sem nenhuma conservação e encontravam-se em estado lastimável  também os recursos humanos não tinham sido renovados aumentando o quadro de abandono O discurso da Medicina Preventiva traduziu-se  na Secretaria de Saúde do Estado da Guanabara [na época]  com a criação de Centros Médico- Sanitários “Durante decênios, após o auge das campanhas, ficou a Saúde pública relegada a uma estagnação intelectual e material, sem acompanhar o mesmo ritmo de desenvolvimento dos meios oferecidos para a prestação dos serviços de medicina curativa, passando praticamente a ser considerada atividade secundária e colocada em posição de isolamento...o escopo final será provavelmente a total integração dos serviços de medicina preventiva com os de medicina assistencial...nesta administração foi firmada a importância da Unidade Médico Sanitária.” [Secretaria do Estado da Guanabara,Uma Administração a Serviço da Saúde.Rio de Janeiro,1971, 116 p.(p.30) ESPM

4 [4]  Viabilizado em alguns casos, por recursos provenientes do Programa Aliança para o Progresso, a totalidade destas novas unidades de saúde forma construídas para substituir os velhos sobrados [que sediavam os antigos Centros de Saúde] . Construções modernas, municipais que persistem, até hoje, as novas unidades traziam algumas inovações mas na prática mantiveram muitas de suas funções históricas no sistema de saúde. Obs::Até porque  o abandono vivido nas duas décadas anteriores [40 e 50], teve como resultado ,a piora acentuada dos indicadores sanitários [se é que estes eram confiáveis],mesmo se comparados com outras cidades brasileiras,como São Paulo.  o Rio de Janeiro tinha á época os piores indicadores referentes a mortalidade infantil, tuberculose, doenças preveníveis por imunização , mortalidade materna etc. Obs:: Há que se considerar a precariedade do “sistema de informação” de outros estados e cidades do Brasil na época. O Rio de Janeiro e possivelmente São Paulo e Rio Grande do Sul apresentavam os melhores “sistemas de informação”.  Os Centros Médico-Sanitáriosacabaram por cumprir ( apesar de contar com recursos tecnológicos mais atualizados) a mesma cartilha estabelecida desde o surgimento da Nova Higiene :: o combate as doenças infecto – contagiosas, o atendimento materno-infantil e os exames periódicos de rotina ESPM

5 [5]  Apesar do discurso de integração das ações preventivas e curativas,da necessidade de atendimento às doenças crônico-degenerativas e ao câncer, da melhoria dos recursos diagnósticos e terapêuticos, e da integração com a rede hospitalarmuito pouco foi alcançado neste sentido.  Novos médicos sanitaristas e enfermeiras de saúde pública porém foram contratados , e muitas unidades foram inauguradas;mantendo-se a organização sanitária do município . Obs:: A dificuldade em mudar a lógica de organização da saúde pública municipal  era tão grande que, a despeito da construção de inúmeros Centros Médicos Sanitários, só em finais da década de 60, foram construídas as primeiras unidades sanitárias, que previam de fato,desde sua planta, consultórios para atendimento médico individual,especialmente para atendimento da clientela adulta. Continua no próximo capítulo  A Nova Saúde Pública [ o 4* capitulo- em breve] ESPM


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