A CRIANÇA, A FAMÍLIA E A HISTÓRIA

Apresentação em tema: "A CRIANÇA, A FAMÍLIA E A HISTÓRIA"— Transcrição da apresentação:

1 A CRIANÇA, A FAMÍLIA E A HISTÓRIA

2 INFÂNCIA Fato não natural, consequência do desenvolvimento de sistema político-econômico da civilização. A criança na história: anão malvado, lugar do pecado, anjo cristão, brinquedo erótico sempre presente. Hoje: criança moderna como consumidora e consumida, no imaginário social esperança da humanidade.

3 INFÂNCIA Ariès, Badinter, Donzelot- Infância como uma produção política histórico social, que tem início no séc.XVIII. Ariès – a criança estava caracterizada entre os séculos XV e XVII como insignificante, algo semelhante a um anão, como também era pecadora. Stº Agostinho- Séc. XVIII- influenciou toda a pedagogia.

4 INFÂNCIA Stº Agostinho- “ ignorantes e malcriados, só fazem o que gostam....., e se nós o deixamos fazer o que gostam, não há crimes que não cometeria”. Em função dessa imagem, toda a educação estava centrada em dobrar a criança na sua própria essência de criança, adultificá-la, através de expiações coercitivas, onde a disciplina implicava necessariamente o exercício da violência.

5 INFÂNCIA Palavra “educar”- tem sua raiz etimológica no verbo “educare”, endireitar. Donzelot: Séc. XVII e séc. XVIII- família e patriarcad: a função da mulher era cuidar do marido, relação mãe-bebê não consistia em proteger a criança. Deixar os bebês com as babás( proteger a criança com uma amamentação suficiente). A mãe poderia alimentar a índole pecaminosa dos filhos através de suas carícias.

6 INFÃNCIA E A MÃE Badinter: necessidade da conservação do corpo da criança como fator produtivo social, tornando prescindível o “Amor Materno”- Séc. XVIII. A instauração da família moderna como unidade natural e fechada, “estratégias de familiarização”. Estímulo do Estado, através da conservação dos filhos, função que terá a Mãe como principal suporte da família.

7 INFÂNCIA E A MÃE A maternidade como maternagem: função considerada como natural no imaginário social. A mulher como eixo central de uma política de conservação dos corpos dos filhos. A pediatria- a serviço da maternagem, destituindo o saber da mãe(mulher); Metade do séc. XIX: a dualidade criança pecadora-anjinho começa a ser substituída por uma criança naturalmente boa, vítima da sociedade, criança maquina.

8 INFÂNCIA Séc. XX- através das práticas pedagógicas uma outra significação da criança no imaginário social, agora como sujeito e já não como objeto. A criança de um lugar de inibida, hoje reivindica agressivamente sua “auto-estima” a partir dos objetos de consumo. As questões apresentadas a partir da lógica da educação: transtornos de aprendizagem e de conduta. A criança está mal?