Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
Arritmias cardíacas e Cardioestimulação
BRUNO PAPELBAUM CLÍNICA DE RITMOLOGIA CARDÍACA H. BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO 2014
2
CONCEITOS GERAIS BRADIARRITMIAS
3
Doença do Nó sinusal (DNS)
Alteração na geração dos impulsos sinusais Idade 60 – 69 anos , sexo feminino Caráter autossômico dominante, hereditário 8,4% BAV 16% Fibrilação Atrial – risco evolutivo 3,9% a 22,3%
4
Etiologia Idiopática Orgânicas : Miocardite, Pericardite, HAS , Doença Chagas , Pós- operatório cardíaco, Amiloidose, Hemocromatose... Funcionais : Vagotonia primária , Condicionamento físico Fármacos: B-bloqueadores, digitálicos , amiodarona
5
“ADAPTAÇÃO À IDADE” Sintomas Tontura , fraqueza ( 59 A 92 % )
Síncope ou pré-síncope ( 25 % ) Insuficiência cardíaca congestiva Confusão mental Palpitações Encurtamento da respiração Intolerância à exercícios físicos Fenômenos tromboembólicos ( 1 a 4,8 % ) AVC ( 5 a 10 % anual ) “ADAPTAÇÃO À IDADE” Os candidatos à implantação do marcapasso podem apresentar-se com algum dos sintomas ou condições acima citados.
6
Disfunção do Nó Sinusal: Bradicardia Sinusal
Bradicardia sinusal ocorre quando o NS gera estímulos a uma freqüência inferior a 60 bpm. Disparos lentos e permanentes do nó sinusal Frequência < 60/55 bpm
7
Disfunção do Nó Sinusal: Pausa Sinusal
Pausa de 2,8 segundos Incapacidade do nó sinusal em gerar estímulos; não há despolarização atrial. Pausa sinusal ocorre quando há uma interrupção temporária do estímulo gerado pelo NS. Durante a pausa sinusal não há relação entre este período de assistolia e o comprimento do intervalo básico.
8
Disfunção do Nó Sinusal: Bloqueio de Saída
Bloqueio de saída do NS ocorre quando há ausência de despolarização atrial, apesar do NS gerar os estímulos adequadamente. Este fato se deve à distúrbios de condução do sinal que dispara a contração atrial. Nesta patologia há uma estreita relação entre a duração do ciclo básico obtido com o padrão. Esta relação é de aproximadamente duas, ou mais raramente, três ou quatro vezes o intervalo P-P, visto que o NS continua gerando os impulsos regularmente. Bloqueio temporário dos estímulos provenientes do NS O estímulo não atinge o miocárdio atrial Tipo I: Como um Wenckebach Tipo II: Bloqueio súbito da condução (pausa com ciclo múltiplo do sinusal) DISFUNÇÃO DO NÓ SINUSAL – Dr. JOÃO PIMENTA
9
Disfunção do Nó Sinusal: Bloqueio de Saída
Bloqueio de saída do NS ocorre quando há ausência de despolarização atrial, apesar do NS gerar os estímulos adequadamente. Este fato se deve à distúrbios de condução do sinal que dispara a contração atrial. Nesta patologia há uma estreita relação entre a duração do ciclo básico obtido com o padrão. Esta relação é de aproximadamente duas, ou mais raramente, três ou quatro vezes o intervalo P-P, visto que o NS continua gerando os impulsos regularmente.
10
Disfunção do Nó Sinusal: Síndrome Bradi-Taqui
Episódios de bradicardia e taquicardia intermitentes provenientes do NS ou do átrio Síndrome bradi-taqui ocorre quando o NS apresenta períodos alternados de bradicardia (< 60 bpm) e taquicardia (> 100 bpm). Esta síndrome normalmente se manifesta após os episódios de taquicardia, flutter ou fibrilação. Com freqüência, são observadas longas pausas provenientes do NS logo após um episódio de taquicardia.
11
Bloqueios Atrioventriculares
Primeiro grau Intervalo PR fixo > 0.2 seg Segundo grau, Mobitz I Aumento gradual do PR até o bloqueio do QRS Segundo grau, Mobitz II PR fixo com bloquioe súbito do QRS Terceiro grau Dissociação entre P e QRS
12
Etiologia fibrose ou esclerose (Doença de Lev-Lenègre)
Doença Coronariana Doença de Chagas Idiopática Inflamatória, infiltrativa, congênita Farmacológico: Beta Bloqueadores Bloqueadores Canal de Cálcio Toxicidade Digitálica
13
Sintomatologia Tontura Síncope Insuficiência Cardíaca Morte Súbita
14
CONCEITOS GERAIS TAQUIARRITMIAS
15
Mecanismos de Arritmia
Automatismo aumentado Atividade Trigada Reentrada
16
Reentrada… Impulso Elétrico Tecido de Condução Duas vias distintas.
Via Rápida (β) Recuperação Lenta Via Lenta (α) Recuperação Rápida Duas vias distintas. Propriedades elétricas diferentes. Extra-estímulo.
17
Impulso Prematuro Tecido de Condução Via Rápida (β) Recuperação Lenta
Via Lenta (α) Recuperação Rápida Batimento precoce “inicia o circuito”
18
Tecido de Condução Via Rápida (β) Recuperação Lenta Via Lenta (α)
Recuperação Rápida Onda de pulso atinge a porção final do do circuito e encontra recuperação da via
19
Tecido de Condução Via Rápida (β) Recuperação Lenta Via Lenta (α)
Recuperação Rápida Reentrada
20
Circuitos Reentrada Atrial Taquicardia atrial Reentrada Ventricular
Fibrilação atrial Flutter atrial Reentrada Ventricular Taquicardia ventricular Reentrada AV Nodal TSV Nó SA Reentrada Atrio-Ventricular WPW TSV
21
??????????????????????? Ondas P Retrógradas
22
??????????????????????? PR curto <0.12 seg Onda Delta
23
BENEFÍCIOS DA ESTIMULAÇÃO CARDÍACA
Bradiarritmias Taquiarritmias Diagnóstico Terapêutico
24
Arritmias cardíacas e Cardioestimulação
Doença do nó sinusal Bloqueios atrioventriculares Primeiro grau e Wenckebach sintomáticos Segundo e terceiro grau Síndrome do seio carotídeo Suporte farmacológico Arritmias supraventriculares e alta resposta ventricular
25
Arritmias cardíacas e Cardioestimulação
Doenças do sistema de condução Sincronismo AV Redução da estimulação ventricular Elevação da frequência cardíaca – cronotropismo Bloqueio AV primeiro grau Bloqueio AV segundo grau 2:1 Bloqueio AV terceiro grau
26
Reduzindo Estimulação Ventricular
27
Reduzindo Estimulação Ventricular
AV search hysteresis (AVSH (+), Boston Scientific®
28
Prevenção de Bradicardia
Rate Drop Response - Medtronic®, Inc.
29
Fibrilação Atrial de Alta Resposta Ventricular
30
Taquicardia Supraventricular
Most of the episodes were very similar to this one.
31
Modo Indução What does the rhythm start with? It starts with an atrial ectopic. (4th AS on this image). Is it AV conduction that we see? Yes, but what has changed? We can see that the A-V interval has changed. NOTE- these two points are VERY suggestive of this rhythm being a AVNRT – atrial ectopic, conducted down slow pathway ( compare the AV of the ectopic to the AV of the normal sinus rhythm) then the V event is conducted back up the now recovered fast pathway and Hey Presto !! AVNRT!!
32
Taquicardia Mediada pelo Marcapasso
What does the rhythm start with? It starts with an atrial ectopic. (4th AS on this image). Is it AV conduction that we see? Yes, but what has changed? We can see that the A-V interval has changed. NOTE- these two points are VERY suggestive of this rhythm being a AVNRT – atrial ectopic, conducted down slow pathway ( compare the AV of the ectopic to the AV of the normal sinus rhythm) then the V event is conducted back up the now recovered fast pathway and Hey Presto !! AVNRT!! A Importância da Programação do PVARP (Período Refratário Atrial Pós-Evento Ventricular) - Celso Salgado de MeloI, Rogério Mathias MontenegroII, Oswaldo Tadeu GrecoIII, Rafael Lois GrecoIV - RELAMPA
33
What does the rhythm start with. It starts with an atrial ectopic
What does the rhythm start with? It starts with an atrial ectopic. (4th AS on this image). Is it AV conduction that we see? Yes, but what has changed? We can see that the A-V interval has changed. NOTE- these two points are VERY suggestive of this rhythm being a AVNRT – atrial ectopic, conducted down slow pathway ( compare the AV of the ectopic to the AV of the normal sinus rhythm) then the V event is conducted back up the now recovered fast pathway and Hey Presto !! AVNRT!!
34
What does the rhythm start with. It starts with an atrial ectopic
What does the rhythm start with? It starts with an atrial ectopic. (4th AS on this image). Is it AV conduction that we see? Yes, but what has changed? We can see that the A-V interval has changed. NOTE- these two points are VERY suggestive of this rhythm being a AVNRT – atrial ectopic, conducted down slow pathway ( compare the AV of the ectopic to the AV of the normal sinus rhythm) then the V event is conducted back up the now recovered fast pathway and Hey Presto !! AVNRT!!
35
Eletrograma do CDI Sinusal Taquicardia Ventricular – 230 bpm
36
Encarrilhamento Estimulação Antitaquicardia (ATP) Burst
030708 Encarrilhamento Estimulação Antitaquicardia (ATP) Burst Scan (variação entre bursts) Redetection Attempt 1 with 3 pulses Attempt 2 with 4 pulses 300 ms Redetection 300 ms 284 Scan burst 300 ms 300 ms 300 ms 300 ms 300 ms 300 ms 300 ms 284 ms 284 ms 284 ms Ramp (variação dentro dos bursts) Ramp/Scan A ATP é flexível! 300 ms 292 284 Ramp Burst Redetection 300 ms 292 284 276 268 Ramp burst Ramp/Scan burst 300 ms 292 ms 284 ms 284 ms 276 ms 268 ms 59 59 68 59 60
37
What does the rhythm start with. It starts with an atrial ectopic
What does the rhythm start with? It starts with an atrial ectopic. (4th AS on this image). Is it AV conduction that we see? Yes, but what has changed? We can see that the A-V interval has changed. NOTE- these two points are VERY suggestive of this rhythm being a AVNRT – atrial ectopic, conducted down slow pathway ( compare the AV of the ectopic to the AV of the normal sinus rhythm) then the V event is conducted back up the now recovered fast pathway and Hey Presto !! AVNRT!!
38
CONCLUSÃO Conceitos em eletrofisiologia + arsenal da estimulação cardíaca proporcionam Manejo mais fisiológico do paciente Detecção precoce de arritmias SV/V Possibilidade de tratar pacientes antes não diagnosticados Terapêutica mais específica em portadores de CDI Maior longevidade dos pacientes/dispositivos
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.