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EDUCANDO E FORMANDO PESQUISADORES Prof. Claudemira Vieira G. Lopes Biol. Rosemeri Morokawa

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Apresentação em tema: "EDUCANDO E FORMANDO PESQUISADORES Prof. Claudemira Vieira G. Lopes Biol. Rosemeri Morokawa"— Transcrição da apresentação:

1 EDUCANDO E FORMANDO PESQUISADORES Prof. Claudemira Vieira G. Lopes claudemiralopes@pnfm.pr.gov.br Biol. Rosemeri Morokawa r_morokawa@hotmail.com

2 O que é método científico? Quais as etapas do método científico? Qual a idade ideal para fazermos iniciação científica? Por que precisamos formar pesquisadores?

3 O que é um projeto de pesquisa? É um plano de investigação para obter informação exploratória ou preencher uma lacuna do conhecimento em determinado assunto. É concreto, define o assunto, os objetivos e as hipóteses. O projeto define os que, quem, quando, onde, como e por quê.

4 Como elaborar projetos de pesquisa? Como formular um problema de pesquisa? Como construir hipóteses? O que são variáveis?

5 Conteúdo do projeto Título; Introdução; Revisão da Literatura; Metodologia;; Referências; Orçamento; Cronograma de execução Equipe de trabalho

6 Título É o elemento mais importante da composição da obra. Deve ser escrito com o menor número de palavras possível que definam o assunto e o objetivo do trabalho. É mais fácil defini-lo ao final do trabalho.

7 Introdução Localização do problema e evidencia a sua não solução. Deve motivar o leitor a progredir na leitura do trabalho (relevância, natureza do problema e hipóteses, objetivos e perspectivas); Redigir ao final do trabalho;

8 Relevância A relevância científica e social trata do por quê fazer. Deve conter a delimitação temporal e espacial do problema bem como a descrição da situação atual ou realidade a ser pesquisada.

9 A natureza do problema e hipótese Trata do como acontece e do como pode ser resolvido. É uma das tarefas mais difíceis. O problema precisa ser bem formulado. Concordem com o enunciado do problema;induzam a escolha da forma de coletar dados; Determinem as variáveis.

10 O que é uma variável? Variável é uma característica de um fenômeno observável empiricamente. Exemplo: sexo, idade, altura, grau de motivação, rendimento escolar. As variáveis podem ser: dependentes ou independentes.

11 Dependente: quando seu valor varia em função do valor das outras variáveis (as independentes). Serve para avaliar os efeitos que a variação das outras variáveis causam nela; EXEMPLO: “as dificuldades dos alunos na aprendizagem da álgebra na 7ª série”, hipótese: as meninas confundem mais que os meninos o significado das letras nas expressões algébricas?”

12 Variável dependente: “o significado que os alunos atribuem às letras nas atividades algébricas”, estou supondo que ele varia em função do sexo (variável independente).

13 Exemplo de problema: “Ao observar morcegos em um sótão, chamou-me a atenção o fato deles se deslocarem rapidamente no escuro, sem se chocarem com os obstáculos ali existentes. Como se orientam os morcegos em ambiente escuro, sem se chocarem com obstáculos?”

14 Hipótese “Se os morcegos se orientam no escuro, mediante a visão, então privando-os desse sentido, eles serão incapazes de se desviar dos obstáculos“Se os morcegos se orientam no escuro, mediante a visão, então privando-os desse sentido, eles serão incapazes de se desviar dos obstáculos.”

15 Objetivos O objetivo geral e os objetivos específicos tratam do ponto central. Devem ser apresentados com clareza explicitando com precisão aquilo que se pretende obter pela pesquisa. É natural que o texto dos objetivos sejam iniciados por verbos.

16 Objetivo geral “Descobrir qual órgão dos sentidos permite aos morcegos voarem no escuro sem se chocarem com obstáculos.”

17 Específicos “verificar se a visão é o sentido usado pelos morcegos para se deslocarem no escuro sem se chocarem com obstáculos ; Buscar na literatura informações sobre os hábitos dos morcegos; Estudar os hábitos alimentares dos morcegos;

18 Identificar botanicamente as espécies de carqueja coletadas nas regiões mais expressivas de produção; Subsidiar setores afins e interessados a partir da metodologia desenvolvida de avaliação de sistema de produção de plantas medicinais; Colaborar para a melhoria da qualidade da carqueja utilizada na produção de fitoterápicos no Paraná.”

19 Perspectivas trata do para que ou do para quem fazer. Uma pesquisa sem utilidade prática e especialmente social, não tem razão de ser feita.

20 “Com os resultados obtidos e a conseqüente identificação dos sentidos usado pelos morcegos para se deslocarem, será possível conhecer mais a biologia desses mamíferos. Assim como estabelecer linhas de pesquisa direcionadas para o estudo do comportamento desses animais.

21 Revisão da literatura Trata da sustentação teórica ou empírica do assunto objeto da pesquisa. É por meio dela que o problema é identificado, delimitado e formulado. Situa o estado do conhecimento em que o assunto objeto da pesquisa se encontra.

22 Revisão da Literatura Dever privilegiar publicações mais recentes (últimos 10 anos); Não esquecer os documentos consagrados; Deve abranger todos os aspectos relacionados com o objeto da pesquisa; Usar documentos que tenham credibilidade;

23 Continuação A abordagem deve ser do geral para o particular; A redação deve ser coerente e fluente; Não divagar.

24 Metodologia Ou material e métodos trata de como, com que, onde e quando fazer. Deve incluir informações sobre métodos, técnicas e instrumentos ou equipamentos utilizados na pesquisa. Outro pesquisador deverá ser capaz de reproduzir a pesquisa por meio da metodologia.

25 Continuação de metodologia Deverá ser definido o tipo de pesquisa, a população (universo da pesquisa), a amostragem, os instrumentos de coleta de dados e a forma como pretende tabular e analisar os dados; População ou universo: totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo.

26 Continuação Amostra é a parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma regra ou plano. Pode ser probabilística e não- probabilística.

27 Exemplos: “Da população de morcegos que habitam o sótão da minha casa, com o auxílio de uma rede de caçar borboletas serão capturados quatro animais. Com uma tira de pano serão tapados seus olhos e serão soltos no sótão. Para verificar se os animais conseguiram voar mesmo com os olhos vendados, dois dias depois serão capturados dois morcegos que terão seu conteúdo estomacal examinado. Caso seja encontrado restos de alimentos em seus estômagos ficará provado que conseguiram voar.”

28 Outro exemplo: Para verificação se é a audição que orienta o vôo dos morcegos, serão capturados dez animais que terão seu canal auditivo preenchidos com pequenos tubos de lata. Em cinco dos morcegos os tubinhos de lata serão obstruídos com cera e os outros cinco não...”

29 Amostras não-probabilísticas podem ser: Amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo; Amostras por cotas: diversos elementos constantes da população/universo, na mesma proporção; Amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o “bom julgamento” da população/universo.

30 Amostras probabilísticas são compostas por sorteio: Amostras casuais simples: cada elemento da população tem oportunidade igual de ser incluído na amostra; Amostras casuais estratificadas: cada estrato definido previamente, estará representado na amostra; Amostra por agrupamento: reunião de amostras representativas de uma população.

31 Instrumento de coleta de dados Depende dos objetivos da pesquisa. Os tradicionais são: Observação assistemática: sem planejamento e controle prévios; Observação sistemática: realiza-se em condições controladas;

32 Observação não-participante: o pesquisador presencia o fato mas não participa; Observação na vida real: registro de dados à medida que ocorrem; Observação em laboratório: onde tudo é controlado.

33 Entrevista Obtenção de informações sobre um determinado assunto. Pode ser: Padronizada ou estruturada: roteiro previamente estabelecido; Padronizada ou não-estruturada: não existe rigidez de roteiro.

34 Questionário É uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo informante; Deve ser objetivo, limitado em extensão e estar acompanhado de instruções;

35 Questionário As instruções devem esclarecer o propósito de sua aplicação, ressaltar a importância da colaboração do informante e facilitar o preenchimento. As perguntas podem ser: Abertas:”Qual é a sua opinião?”; Fechadas:duas escolhas: sim ou não; De múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis.

36 Formulário É uma coleções de questões anotadas por um entrevistador face a face com o informante; A coleta de dados deverá estar relacionada com o problema, a hipótese para dar conta dos objetivos.

37 Nesse estágio são escolhidas as diferentes formas de tabulação e apresentação de dados e os métodos estatísticos que serão usados para facilitar a interpretação e análise dos dados.

38 Coleta de Dados Etapa da pesquisa de campo propriamente dita. Muitos dados e indicadores já foram coletados por institutos de pesquisa e se encontram disponíveis em base de dados; Exemplos de bases de dados: BDE (IPARDES), Embrapa e Scielo; Usar dados somente de instituições confiáveis (sites de universidades, institutos de pesquisa, etc.)

39 Continuação TABULAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS DADOS; ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS; CONCLUSÃO DA ANÁLISE E DOS RESULTADOS OBTIDOS; REDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO.

40 Referências Trata da apresentação formal de todas as obras no projeto (ou pesquisa). Devem ser listadas segundo as normas da ABNT.

41 Exemplos: A) LIVROS, BOLETINS, CIRCULARES, DISSERTAÇÕES E TESES: RONZELLI, JÚNIOR, P. Melhoramento genético de plantas: novas propostas. Curitiba: Editora da UFPR, 2000. 72p. DAROS, E. Comportamento do feijoeiro submetido a estresses por sombreamento e desfolhamento. Curitiba, 1997.157f. Tese (Doutorado em Agronomia, Produção Vegetal)- Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná.

42 Referências B) Artigos publicados em periódicos; C)Parte da obra; D)Obras publicadas em anais;

43 E) Trabalhos em arquivos eletrônicos, CD-ROM e on line Exemplo em disquete: SÃO PAULO. Secretaria de Energia. Coordenadoria do Sistema de Informações Energéticas. Balanço energético do Estado de São Paulo – 1996: ano base de 1995. São Paulo, 1996. 1 disquete 3. Exemplo em CD-ROM: INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Catalogo Coletivo Nacional. In: Bases de dados em ciência e tecnologia. Brasília, 1996. 1 CD-ROM.

44 Exemplo via on line UNITED STATES. Environmental Protection Agency. Official of Pesticides Programs. Using insect repellents safely. Disponível em: Acesso em 17 abr. 2001

45 Cristiane - Finalista Everton - Finalista


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