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Doenças Sexualmente Transmissíveis

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Apresentação em tema: "Doenças Sexualmente Transmissíveis"— Transcrição da apresentação:

1 Doenças Sexualmente Transmissíveis
Ginecologia e Obstetrícia Internos Taimison Barbosa Osmar Max Preceptora: Dra.Ana Paula Faria

2 ASF Paciente 26 anos, sexo feminino. Natural e procedente de Entre Rios. Solteira Escolaridade: 2° grau completo. Católica. Paciente atendida em 17/02/10 no HMES QP: Refere dor em baixo ventre há 2 dias.

3 HMA: Paciente refere que há +- 5 semanas vem apresentando corrimento amarelado, com odor, associado a disúria, dispareunia, sangramento irregular de pequena quantidade, prurido e ardência vulvar. Nega febre neste período. Há 2 dias refere dor em abdome inferior de moderada intensidade bilateral, não soube caracterizar a dor. Nega outros sintomas como vômitos, náuseas e febre.

4 AP: Refere uso de crack há 3 anos
AP: Refere uso de crack há 3 anos. Refere também pneumonia há cerca de 1,5 anos, sendo tratada adequadamente. Nega cirurgia prévia, tuberculose, alergia, DM, HAS... AF: Não contribuitório AG: Menarca aos 12 anos. Ciclos menstruais irregulares. N° de parceiros: Não soube indicar DUM: 08/02/10

5 Exame Físico REG, LOTE, emagrecida, hidratada, mucosas descoradas 1+/4. PA: 120x80mmHg; T:37,8°C; PR:72bpm. AR: MVBD, Sem ruídos adventícios, expansibilidade mantida. ACV: Íctus 5EIE LAA. BNF em 2T , sem sopro. ABD: Plano, flácido, doloroso a palpação superficial e profunda da fossa ilíaca D e E, sem visceromeglia. Sem sinais de irritação peritoneal.

6 Ao exame especular: Secreção mucopurulenta oriunda do colo, eritema, friabilidade.
Ao toque: colo fechado, dor a mobilização, sangramento em dedo de luva.

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8 Exames solicitados: Hemograma Bacterioscopia e gram de secreção Cultura (Thayer-Martin) Sorologia para HIV VDRL Ultra-Sonografia TV

9 Suspeitas Diagnósticas

10 1. DIP 2.Gonorréia 3. Clamídia? 4.HIV?

11 CT: Encaminhamento para o Hospital Dantas Bião para a realização dos exames. Terapêutica discutida: Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 14 dias. Ofloxacina 400mg VO 12/12h. Metronidazol 500mg VO

12 DST - Definição Doenças infecciosas que podem ser adquiridas durante o ato sexual isto é, no coito propriamente dito ou nos atos que o cercam. 10 milhões de pessoas tem alguma DST no Brasil

13 Classificação Doenças obrigatoriamente de transmissão sexual Sífilis
Gonorréia Cancro mole Linfogranuloma venéreo Donovanose Tricomoníase

14 Doenças freqüentemente transmitidas por contato sexual
Herpes simples genital Candidíase genital Ftiríase Vaginose bacteriana Infecção por Micoplasmas Infecção por Chlamydia Trachomatis AIDS Condiloma acuminado

15 Doenças eventualmente transmitidas por contato sexual
Molusco contagioso Pediculose Escabiose Oxiuríase Hepatite por vírus Amebíase Shiguelose Tuberculose

16 Gonorréia Neisseria gonorrhoeae Tropismo pelo TGU Após exposição: 20 a 50% dos homens e 60 a 90% das mulheres tornam-se portadores Maioria das mulheres assintomáticas 10-17% sequelas graves (DIP) Mulher: Leucorréia, disúria ou polaciúria. Vulva, vagina, cérvice e uretra podem ter hiperemia É uma infecção causada pelo diplococo gram-negativo intracelular Neisseria gonorrhoeae. Este agente apresenta tropismo pelo epitélio colunar e transicional do trato genitourinário, além de ser capaz de infectar faringe, conjuntiva e articulações. Consiste num dos tipos mais freqüentes de uretrite, com período de incubação curto, de cerca três a cinco dias. 18 Estima-se que, após a exposição a um parceiro infectado, de 20% a 50% dos homens e 60% a 90% das mulheres tornam-se portadores. Embora a maioria das mulheres portadoras seja assintomática, sem tratamento, cerca de 10% a 17% evoluem com seqüelas graves, como a doença inflamatória pélvica (DIP) e suas conseqüências (Capítulo 19) e 1% para infecção disseminada. Sinais e Sintomas Quando há sintomas, a mulher se queixa de leucorréia, disúria ou polaciúria, sangramento irregular, dor pélvica, prurido e ardência vulvar. Vulva, vagina, cérvice e uretra podem estar hiperemiados. Ao exame especular observam-se secreção mucopurulenta, eritema, friabilidade e ectopia cervical. A hiperemia dos orifícios das glândulas de Skene constitui a mancha de Sänger e é considerada patognomônica da gonococcia crônica. O comprometimento das glândulas de Bartholin (bartolinite) também pode ocorrer, geralmente acompanhando a cervicite. Ocorre aumento da glândula com sinais inflamatórios, podendo evoluir com abscesso, fistulização espontânea ou formação de um cisto assintomático. Infecção faríngea em 60% dos casos é assintomática. Entretanto, pode apresentar-se como faringite aguda e tonsilite, podendo haver regressão espontânea ou disseminação da doença. Infecção oftálmica em adultos ocorre por auto-inoculação e a oftalmia neonatal decorre de contaminação no canal do parto. No caso de infecção gonocócica disseminada, a tríade poliartralgia, tenossinovite e dermatite torna-se presente. Pode ocorrer artrite purulenta sem dermatite e há ainda relatos de meningite e endocardite. Diagnóstico O material obtido da endocérvice, uretra ou faringe deverá ser utilizado para bacterioscopia com coloração de gram. Serão encontrados diplococos gram-negativos intracelulares. No homem, a sensibilidade do gram é 98%, mas na mulher é menor que 30%, sendo necessária cultura. A cultura com antibiograma deve ser realizada em meio específico: Thayer-Martin, Transgrow, Martin-Lewis, New York City, entre outros. O diagnóstico sorológico (ensaio imunoenzimático, imunofluorescência) não se tem mostrado como método ideal, por apresentar reação cruzada com N. meningitidis.

17 Ao exame especular Secreção mucopurulenta eritema friabilidade ectopia cervical Bartolinite Hiperemia dos orifícios da glândula mancha de sänger Faringite em 60% dos casos Infecção oftalmica em adultos e neonatal Artrite purulenta, meningite, endocardite

18 Diagnóstico: gram para ver diplococos gram negativos
Sensibilidade 98% no homem e 30% mulher Cultura com antibiograma é necessário Thayer-Martin, Transgrow, Martin-Lewis, New York City, entre outros Sorologia tem reação cruzada com N meningitidis gram. Serão encontrados diplococos gram-negativos intracelulares. No homem, a sensibilidade do gram é 98%, mas na mulher é menor que 30%, sendo necessária cultura. A cultura com antibiograma deve ser realizada em meio específico:. O diagnóstico sorológico (ensaio imunoenzimático, imunofluorescência) não se tem mostrado como método ideal, por apresentar reação cruzada com N. meningitidis.

19 Uretrites não-gonocócicas
Bacterioscopia negativa para o gonococo. Germes envolvidos: Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis, dentre outros. período de incubação: dois a 35 dias.

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21 Chlamydia trachomatis
bacilo gram-negativo intracelular obrigatório com tropismo pelas células epiteliais colunares da conjuntiva, uretra, endocérvice e trompa; o agente mais comum das uretrites não- gonocócicas. Clamídia É um bacilo gram-negativo intracelular obrigatório com tropismo pelas células epiteliais colunares da conjuntiva, uretra, endocérvice e trompa; é o agente mais comum das uretrites não-gonocócicas. É mais prevalente entre mulheres de 15 a 19 anos e cerca de duas a três vezes mais comum que a infecção gonocócica. A maioria dos casos é assintomática, mas pode haver corrimento uretral mucopurulento e disúria. Cerca de um terço das pacientes não tratadas pode evoluir para DIP. Diagnóstico A cultura realizada em células de Mc Coy é o exame padrão, porém não é prática empregada rotineiramente devido à complexidade para sua realização. O diagnóstico laboratorial mais utilizado é a pesquisa direta do microorganismo no material uretral (imunofluorescência ou ensaio imunoenzimático). Através da coloração pelo Papanicolau, podemos observar as inclusões clamídicas nos esfregaços citológicos de rotina, mas não apresenta boa sensibilidade. Atualmente, já estão disponíveis técnicas de biologia molecular como o PCR que pode ser realizado em qualquer secreção, inclusive na urina. Quanto aos testes sorológicos, considera-se positivo quando a imunofluorescência indireta apresenta títulos superiores ou iguais a 1:64 para IgG e IgM positiva ou ainda um aumento de duas vezes no intervalo de duas semanas.

22 É mais prevalente entre mulheres a infecção gonocócica.
A maioria dos casos é assintomática. corrimento uretral mucopurulento e disúria. 1/3 das pacientes não tratadas evolui para DIP.

23 Diagnóstico A cultura realizada em células de Mc Coy – padrão ouro
O diagnóstico laboratorial mais utilizado é a pesquisa direta do microorganismo no material uretral (imunofluorescência ou ensaio imunoenzimático). coloração pelo Papanicolau, para observar inclusões clamídicas nos esfregaços de rotina - mas não apresenta boa sensibilidade.

24 PCR que pode ser realizado em qualquer secreção, inclusive na urina.
O teste sorológicos, considera-se positivo quando valores superiores ou iguais a 1:64 para IgG e IgM positiva ou ainda um aumento de duas vezes no intervalo de duas semanas.

25 Micoplasma Mais freqüentes: M. hominise Ureaplasma urealyticum.
15% a 95% das mulheres sexualmente ativas são portadoras do micoplasma. Costuma ser assintomática, mas pode causar basicamente os mesmos sintomas das infecções por clamídia.

26 Tratamento Gonorréia (Dose Única) 1. Penicilina G procaína IM + probenecida 1 g VO. 2. Tetraciclina 500 mg VO 6/6 hs por 7dias 3. Ampicilina 3,5g VO DU + probenecida 4. Amoxicilina 3g VO DU + probenecida 5. Tiafenicol 2,5 g VO.

27 Infecção por Clamídia e Outros
1. Azitromicina 1 g VO dose única. 2. Doxiciclina 100 mg VO de 12 em 12 horas por 10 dias. 3. Eritromicina 500 mg VO de 6 em 6 horas por sete

28 Gestante Gonococo: ceftriaxone em dose única.
Caso haja alergia betalactâmico: espectinomicina 2 g IV ou IM. Clamídia: eritromicina (estearato) 500 mg VO de 6 em 6 horas, Amoxilina VO 500 mg de 8 em 8 horas por sete a dez dias.

29 Síndrome de Rettig e Nelson: persistência de corrimento fluido, seroso, com disúria com ou sem infecção anal por provável infecção secundária por clamídia, ocorrendo após tratamento específico de corrimento de origem gonocócica.

30 Síndrome de Fitz Hugh Curtis: relacionada á gonorréia e à clamídia.
Perihepatite Por ao extravasamento para a cavidade pélvica, chegando QSD do abdome pela circulação do líquido peritoneal Aderências em corda de violino entre a cápsula de Glisson e o peritônio parietal.

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32 HERPES ANOGENITAL ETIOLOGIA TRANSMISSÃO SINAIS/SINTOMAS
Herpes simplex vírus tipos 1 e 2 Relação sexual oral-genital; oral-anal; anal-genital; Pode haver excreção do vírus intermitente, das mucosas, durante anos ou por toda a vida, com ou sem sintomas; Vertical: canal de parto infectado, in utero, pós-parto. Período de incubação: 2-12 dias (2-21 dias); Lesão primária/Latência/recorrência localizada (podem ser assintomáticas); Lesões no local de inoculação: vesículas e úlceras; Genitália externa, púbis, períneo, região perianal, colo uterino, ânus, reto, uretra; Gânglios inguinais dolorosos; Sintomas urinários/sistêmicos; Meningite asséptica (10-30% Infecção Primária)

33 COMPLICAÇÕES E SEQÜELAS
HERPES ANOGENITAL DIAGNÓSTICO COMPLICAÇÕES E SEQÜELAS CONTATOS Clínico pelo aspecto da lesão Citologia –raspado método de Tzanck e papanicolau Sorologia Imunofluorescência direta cultura Meningite asséptica; Radiculite; NEONATO: Infecção disseminada, com envolvimento hepático; Encefalite; Infecção cutânea, ou acometendo a boca ou os olhos; Notificação de parceiros sexuais: Maioria dos casos são recorrências; Difícil saber se o contato já teve infecção primária; Parceiro(a)(s) sexuais deveriam ser informados sobre o risco de infecção e para auxiliar o diagnóstico, se apresentarem sintomas.

34 INVESTIGAÇÃO DE OUTRAS DST
HERPES ANOGENITAL GRAVIDEZ PREVENÇÃO INVESTIGAÇÃO DE OUTRAS DST Risco de transmissão depende do estágio da gravidez em que a mãe excreta o vírus e se infecção primária (50%) ou secundária (3-5%); Tratamento; Preservativo pode não proteger, dependendo da localização das lesões; Evitar relações durante as manifestações, desde os pródromos até reepitelização; Cesárea antes da ruptura das membranas: se lesão ativa no momento do parto ou se infecção primária no final da gravidez; Práticas de sexo mais seguro. Infecção pelo HIV; Sífilis; Infecção pelo vírus da Hepatite B;

35 Tratamento Aciclovir; Valaciclovir; Famciclovir;
Tratamento dos episódios recorrentes; não erradica o vírus; Supressão/ Profilaxia de recorrências;

36 HERPES ANOGENITAL PREOCUPAÇÕES MAIS FREQÜENTES
Transmissão assintomática; Medo de ser julgado ou rejeitado pelo(a) parceiro(a); Solidão, depressão e baixa auto-estima; Efeitos potenciais sobre reprodução.

37 HERPES ANOGENITAL ACONSELHAMENTO
Explicar a história natural da doença, enfatizar o potencial para recorrências, excreção assintomática e transmissão sexual; Transmissão sexual do HSV pode ocorrer mesmo quando não há lesões evidentes; Abstinência sexual enquanto lesões presentes; Orientar o(a) cliente para informar ao parceiro(a)

38 INFECÇÃO PELO HPV ETIOLOGIA TRANSMISSÃO SINAIS/SINTOMAS
Papilomavírus humano Contato direto; Relação sexual oral-genital; oral-anal; anal-genital; Auto-inoculação; Vertical: durante a passagem pelo canal do parto. Período de contágio: desconhecido; lesões visíveis; Incubação: 2-3 meses (1-20 meses); Lesões (mucosa e pele) verrucosas tipo couve-flor (condiloma acuminado); locais úmidos; diferenciar da Sífilis secundária (condilomata lata); papiloma plano do colo uterino; genitália externa, púbis, períneo, região perianal, colo uterino, ânus, reto, uretra; maioria das lesões genitais assintomáticas, subclínicas ou despercebidas; Papiloma de laringe (adultos e crianças)

39 INVESTIGAÇÃO DE OUTRAS DST
INFECÇÃO PELO HPV GRAVIDEZ PREVENÇÃO INVESTIGAÇÃO DE OUTRAS DST Cesárea indicada em casos de lesões grandes, obstruindo o canal de parto; Podofilina e podofilotoxina: uso contra-indicado na gravidez; Preservativo pode não proteger, dependendo da localização das lesões; Evitar contato direto com lesões; Condom com novos parceiros; Práticas de sexo mais seguro. Cirurgia para câncer cervical pode ser curativa se feita em estágio precoce; Infecção pelo HIV; Sífilis; Infecção pelo vírus da Hepatite B;

40 COMPLICAÇÕES E SEQÜELAS
INFECÇÃO PELO HPV TRATAMENTO COMPLICAÇÕES E SEQÜELAS CONTATOS Tratamento das lesões diminui o risco de transmissão; não cura a infecção; Regressão espontânea; Crioterapia/ATA a 90%/Podofilina/Podofilotoxina/Laser/Cirurgia/Interferon/Imiquimod. Higiene local durante o tratamento para evitar infecções; Displasias / neoplasias (16, 18, 31, 33, 35); Doença de Bowen; papulose bowenóide; Eritroplasia de Queyrat; NEONATO: lesões ano-genitais (até 2-3 anos de idade) e papiloma laríngeo; Parceiro(a)(s) sexuais deveriam ser informados sobre o risco de infecção e para auxiliar o diagnóstico, se apresentarem sintomas. Preventivo anual para as parceiras sexuais;

41 INFECÇÃO PELO HPV ACONSELHAMENTO
Explique a história natural da infecção, enfatizando a diferença entre os tipos de verruga genital e associação com câncer, o potencial para recorrências e a transmissão sexual; Orientar o(a) cliente para informar ao parceiro(a) sobre a DST. Uso de condom em todas as relações com novos(as) parceiros(as) sexuais; Informe às clientes que o exame de prevenção regular diminui muito o risco de câncer invasivo; Encoraje os(as) pacientes a se examinarem e procurarem tratamento precoce, se observarem lesões.

42 Sífilis Doença infecciosa, sistêmica, de evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência, causada pelo Treponema pallidum Classificação Transmissão- Adquirida e congênita Epidemiológia – recente e tardia . De fácil detecção, tratamento simples, barato e 100% eficaz, é uma infecção de alta incidência em nossa meio. A contaminação durante a gestação implica acometimento fetal. Classificação Em função da transmissão, classifica-se em sífilis adquirida e sífilis congênita. Em termos epidemiológicos, ambas são divididas em recente e tardia. Denomina-se sífilis recente as manifestações clínicas e o tempo de latência que ocorre desde a infecção até o transcurso de um ano (primária, secundária e latente recente). Após este tempo, passa a ser denominada de tardia (sintomática ou latente). Clinicamente, classifica-se em sífilis primária, secundária e terciária. Os intervalos aparentemente silenciosos entre as manifestações clínicas, detectáveis por sinais ou sintomas, são denominados de latência recente (menos de um ano após o protossifiloma) ou tardia (mais de um ano). Estes tempos de latências muitas vezes são revelados por reações sorológicas ditas positivas, nem sempre precedidas por história de infecção e manifestação clínica.

43 Primária: cancro duro após 21 dias (10-90 dias)
Primária: cancro duro após 21 dias (10-90 dias). Lesão de coloração rósea, ulcerada, única, indolor, base endurecida, fundo limpo e brilhante, com adenopatia regional não supurativa móvel. A localização mais comum é nos pequenos lábios, paredes vaginais e colo uterino. Regride espontaneamente em até três semanas sem deixar cicatrizes. Primária: caracterizada pela presença do cancro duro após uma média de 21 dias do contato sexual (de dez a 90 dias2

44 Secundária surge cerca de 6 semanas após o aparecimento do cancro.
lesões: roséolas, lesões papulares ou planas eritematosas acometem principalmente o tronco . 4

45 Sifílides — lesões pápulo-erosivas, pustulosas e hipertróficas que acometem a cavidade oral, genital, palmas e plantas e caso confluam forma condiloma plano. Pode haver micropoliadenopatia, artralgia, febrícula, cefaléia, adinamia, alopecia e madarose. Lesões regridem espontaneamente.

46 Latente (recente e tardia): ausência de sinais e sintomas
Latente (recente e tardia): ausência de sinais e sintomas.Diagnóstico feito por métodos sorológicos. Terciária: sintomatologia aparece de três a 12 anos após a infecção. lesões cutâneo-mucosas (tubérculos ou gomas), neurológicas (tabes dorsalis, demência), cardiovasculares (aneurisma aórtico) e articulares (artropatia de Charcot).

47 Coloração de prata em biópsias
Campo escuro Imunofluorescência Coloração de prata em biópsias O PCR é extremamente específico para detecção em fluido amniótico, no soro de neonato mi melhor e no líquor. Testes sorológicos: tornam-se positivos e permanecem após várias semanas da lesão primária. Identificação do organismo: o T. pallidum pode ser identificado pelo exame em campo escuro de material das lesões cutâneas. Além deste, o teste de imunofluorescência está agora disponível para esfregaços secos. A coloração de prata pode ser utilizada em material de biópsia (placenta, autópsia) para os casos mais difíceis. Espiroquetas móveis podem ser identificadas no fluido amniótico obtido transabdominalmente.

48 Testes não-treponêmicos(VDRL ou RPR): são usados para screening podendo ocorrer reações falso + em casos de colagenoses, mononucleose, malária, doenças febris, hanseníase, vacinação, idosos e gravidez - diagnóstico e seguimento Tornam-se positivos de 3 a 6 semanas após a infecção ou de 2 a 3 semanas após o aparecimento da lesão primária.

49 Memória sorológica. Testes treponêmicos: reativa após 15 dias de infecção, representado pelo FTA-Abs e MHATP Detectam anticorpos contra as espiroquetas (mais sensíveis e específicos e permanecem positivos após o tratamento)

50 Primária: Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI, IM, dose única.
Recente -secundária e latente: Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI, IM, repetida após uma semana. Tardia (latente e terciária): Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI, IM, semanais, por três semanas. Neurolues: Penicilina G cristalina 2,4 milhões UI, EV, de 4 em 4 horas (de 12 a 24 milhões UI por dia) por dez a 14 dias.

51 Gestantes: Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI, IM,semanais, por três semanas. Total de 7,2 milhões UI. Independe do estágio da doença. • Em pacientes alérgicos: Eritromicina 500 mg VO de 6 em 6 horas por 20 dias ou Doxiciclina 100 mg VO de 12 em 12 horas por 20 dias.

52 A reação de Jarich-Herxheimer - 50% a 75% dos pacientes com sífilis recente após início do tratamento. Febre, cefaléia, mialgia e exantema. Causa é desconhecida, mas pode estar relacionada com a liberação de toxinas produzidas pelo treponema em sua lise.

53 Pode provocar abortamentos ou parto prematuro
Pode provocar abortamentos ou parto prematuro. Para profilaxia desta reação utilizam-se antitérmicos ou corticóides. Recomenda-se seguimento quantitativo trimestral O aumento de duas diluições acima do último título do VDRL justifica novo tratamento mesmo sem sintomas.

54 Cancro mole Bacilo gram-negativo Haemophilus ducreyi, cujo período de incubação varia de 3 a 5 dias, podendo-se estender por até duas semanas O cancro mole é causado. Quadro Clínico Diagnóstico O exame físico é sugestivo. O achado de úlcera com adenopatia inguinal dolorosa é praticamente patognomônico quando há presença de supuração. O material obtido da punção de bubão e das bordas da lesão pode ser utilizado para bacterioscopia com coloração de gram (sensibilidade 70%). Serão encontrados germes gram-negativos com as extremidades mais coradas, dispostos em cadeias longas e paralelas (paliçada ou impressão digital). A cultura com identificação do Haemophilus ducreyi faz diagnóstico definitivo, porém de difícil execução (sensibilidade de 80%). Biópsia está em desuso por permitir apenas diagnóstico presuntivo, entretanto possibilita a exclusão de malignidade. O PCR, apesar de muito caro, é método de alta sensibilidade. Tratamento 1. Azitromicina 1 g VO dose única. 2. Ceftriaxone 250 mg IM dose única. 3. Ciprofloxacino 500 mg VO de 12 em 12 horas por três dias. 4. Eritromicina (estearato) 500 mg de 8 em 8 horas por sete dias. 5. Doxiciclina 100 mg VO de 12 em 12 horas por dez dias. Na gestante, o tratamento é realizado com eritromicina 500 mg VO de 6 em 6 horas por dez dias ou ceftriaxone 250 mg IM dose única, em caso de falha do tratamento anterior. A infecção não apresenta ameaça ao feto ou ao neonato, porém lembrar da associação com cancro duro.

55 Inicia como pápula dolorosa, com halo de eritema que em até 48 horas torna-se pústula, erosão e úlcera Ulceras múltiplas devido a auto-inoculação. As úlceras com base amolecida, bordo irregular, contorno eritematoso e fundo irregular recoberto por exsudato necrótico amarelado, com odor fétido que revela tecido de granulação com sangramento quando removido. Disúria, dor à defecação, sangramento retal, dispareunia e corrimento vaginal.

56 Locais: grandes lábios, ânus, clitóris e na fúrcula vulvar.
Ocorre adenopatia inguinal inflamatória em 30% a 50% dos casos Unilateral (2/3 dos casos) aparece 7 a 14 dias após a ulceração. Forma um plastrão que adere à pele em superfície e profundidade, podendo evoluir para abscessos, com febre, impossibilidade de deambulação e fístulização (50% dos casos), caracteristicamente por orifício único. O cancro de Rollet = cancro mole + cancro duro (12% a 15% dos casos)

57 Tratamento 1. Tetraciclina 500mg vo 6/6hs 3 a 4 dias após cura.
2. Sulfadiazina 4g ao dia v o 10 a 20 dias 3. Estreptomicina 1g ao dia por 5 a 7 dias Azitromicina 1 g VO dose única. Ceftriaxone 250 mg IM dose única. Ciprofloxacino 500 mg VO de 12/12 hs por 3 dias. Eritromicina (estearato) 500 mg de 8/8 hs p/ 7dias Doxiciclina 100 mg VO de 12/12 hs por 10 dias.

58 Na gestante, o tratamento é realizado com eritromicina 500 mg VO de 6 em 6 horas por dez dias ou ceftriaxone 250 mg IM dose única, em caso de falha do tratamento anterior. A infecção não apresenta ameaça ao feto ou ao neonato,porém lembrar da associação com cancro duro.

59 Donovanose (Granuloma Inguinal)
Doença crônica progressiva, de baixa contagiosidade Agente Calymmatobacterium granulomatis. Período de incubação de 30 dias a 6 meses. Acomete preferencialmente pele e mucosas das regiões genitais, perianais e inguinais. Sinais e Sintomas

60 Inicia uma ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, vermelho viva e de sangramento fácil, que evolui para lesão vegetante ou úlcero-vegetante. Tem configuração em espelho. única ou múltipla, sem adenite, com pseudobubões (granulações subcutâneas) unilaterais. Pode evoluir para forma elefantiásica na mulher, por obstrução linfática. Esta seqüela pode exigir correção cirúrgica.

61 Diagnóstico Biópsia com identificação dos corpúsculos de Donovan pela coloração de Wright, Giemsa ou Leishman. Tratamento A resposta ao tratamento e o critério de cura são clínicos, através do desaparecimento da lesão. Estreptomicina 1g/dia IM por 30 dias Tetraciclina 50mg vo 6/6 hs por dias Clorafenicol 500 mg vo 6/6 hs por dias

62 1. Doxiciclina 100 mg VO de 12 em 12 horas por no mínimo três semanas ou até a cura clínica.
2. Sulfametoxazol/Trimetoprim (160/800 mg) VO de 12 em 12 horas por no mínimo três semanas ou até a cura clínica. 3. Ciprofloxacina 750 mg VO de 12 em 12 horas até a cura clínica. 4. Estearato de eritromicina 500 mg VO de 6 em 6 horas por no mínimo três semanas ou até a cura clínica (opção para gestante). 5. Azitromicina 1 g VO uma vez por semana (opção para gestante).

63 linfogranuloma venéreo
Agente: Chlamydia trachomatis Bubão inguinal. Período de incubação de três a 30 dias Lesão de inoculação: pápula, pústula ou ulceração indolor que desaparece sem seqüela mais comum na parede vaginal posterior, colo uterino, fúrcula e outras áreas vulvares. Causado. Sinais e Sintomas Caracterizada por três fases: • Diagnóstico Deve ser considerado diferencial em toda causa de adenite inguinal, estiomene, estenose uretral ou retal. Diagnóstico Diferencial A Tabela 18.1 resume o diagnóstico diferencial das principais úlceras genitais.

64 Disseminação linfática regional: ocorre entre 1 a 6 semanas após a lesão de inoculação e depende da localização desta. A supuração e fístulização em múltiplos orifícios (em “bico de regador”) é característica. Sintomas gerais como febre, mal-estar, anorexia, emagrecimento, artralgia, sudorese noturna e meningismo podem estar presentes.

65 Seqüelas: mais freqüente na mulher e em homossexuais masculinos pelo acometimento retal.
O estiômeno (elefantíase genital) na mulher se dá pela obstrução linfática crônica. Podem ocorrer ainda: fístulas retais, vaginais, vesicais e estenose retal.

66 O diagnóstico é clínico, mas alguns testes são disponíveis:
• Teste de fixação de complemento: • Teste de imunofluorescência: IgG e IgM podem ser dosadas; Cultura: a positividade para clamídia isolada de aspirado de linfonodo, uretra e endocérvice é baixa. Histopatológico: biópsia não é específico, mas sugestivo.

67 Tratamento 1. Doxiciclina 100 mg VO de 12 em 12 horas por 21 dias. 2. Eritromicina (estearato) 500 mg VO de 6 em 6 horas por 21 dias (opção para gestante). 3.Tetraciclina 500mg vo 6/6 hs por 21 dias 4 Sulfametoxazol/Trimetoprim (160/800 mg) VO de 12/12 hs por 21 dias. 5.Tiafenicol 500 mg VO de 8 em 8 horas por 14 dias.

68 Os parceiros até 30 dias anteriores dos sintomas devem ser examinados e tratados
Os antibióticos não têm efeito dramático na remissão da adenopatia nem revertem seqüelas. A aspiração cirúrgica do bubão, em caso de flutuação,

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70 Molusco contagioso Lesão epitelial benigna provocada por um Poxvírus.
Contágio: contato direto com pessoas infectadas e também por meio de fômites. Lesões auto-inoculáveis e o período de incubação é geralmente de 3 semanas a 3 meses após exposição. Mais comum na idade escolar Tratamento O tratamento depende do número de lesões.

71 Quadro Clínico As lesões são do tipo pápula, com coloração variando do rosa ao branco, apresenta umbilicação e variam de 3 mm até 1 cm de tamanho lesões são múltiplas e moderadamente contagiosas. Localizam-se em qualquer área da pele, principalmente na área genital em adultos. Em crianças a localização extragenital é mais comum. Diagnóstico Clínico das lesões, pelo aspecto caseoso do material obtido à expressão das pápulas e, eventualmente, por meio de biópsia.

72 Tratamento Se poucas lesões, = curetagem com aplicação de tintura de iodo Se muitas lesões = podofilina a 20% (duas vezes por semana até a cura/ não usa em gestante) ou ácido tricloroacético de 10% a 30%. A crioterapia também pode ser utilizada. Após o tratamento a paciente deve ser reexaminada em intervalos de 15 dias a 2 meses para garantir que todas as lesões foram erradicadas.

73 ECTOPARASITOSES Causas comuns de rash e prurido universal
Transmitidas através do contato pele a pele. Escabiose (Sarna) Doença infecciosa de pele, causada por um ácaro. O Sarcoptes scabiei var. hominis tem seu ciclo de vida completo em humanos, sua transmissão é por contato intimo com infectado ou com fômites sarna norueguesa mais comum em grupos de risco como imunodeprimidos, infectados pelo HTLV. . Certos grupos apresentam maior risco de desenvolver uma variante crostosa disseminada denominada Sinais e Sintomas

74 Período de incubação de 4 a 5 semanas (em caso de reinfestação pode ser de 24 horas)
Inicia com prurido associado ao aparecimento de lesões eritemopapulo-escoriadas nos espaços interdigitais, punhos, cotovelos, axilas, cintura, abdome, nádegas, coxas, genitais nos homens e aréola mamária nas mulheres.

75 Caracterísa-se como uma escavação fina, curva e elevada, medindo cerca de 1 mm a 10 mm, feita pelos ácaros vivos. Complicações infecção secundária (estafilocócica). O diagnóstico é clínico. A pesquisa do ácaro através de microscopia óptica pela escarificação até a derme e diluição em óleo é desnecessária, assim como a biópsia.

76 Tratamento 1. Monossulfiram a 25% (diluir 3:1 em crianças e 2:1 em adultos, não ingerindo bebida alcoólica no período). 2. Enxofre precipitado a 5% a 10% (em creme ou vaselina, podendo ser utilizado mesmo se infecção secundária). 3. Benzoato de benzila a 25% (tratar infecção secundária antes da aplicação). As medicações devem ser utilizadas por três dias e o esquema deve ser repetido sete dias depois.

77 O CDC (Center for Diseases Control) recomenda o uso da Ivermectina 200 mcg/kg VO duas doses com intervalo de duas semanas. É contra-indicado para gestantes. Gestante Enxofre precipitado ou benzoato de benzila conforme orientações anteriores. Recomendações As roupas de cama, toalhas e vestimentas devem ser lavadas em água quente ou expostas ao sol e passadas a ferro. Os sintomas de rash e prurido podem persistir por duas semanas após o tratamento.

78 Pediculose (Piolho ou Chato)
Transmite-se por meio de contato sexual, mas pode ser veiculada por fômites Sinais e Sintomas Após 1 a 2 semanas do contato, surge o prurido intenso e podemos visualizar tanto o piolho adulto quanto lêndeas fixadas aos pêlos pubianos e regiões pilosas na área inferior do abdome, coxas e nádegas. Lesões de urticária, vesículas e máculas pigmentadas (azuladas) podem ocorrer após picada dos piolhos.

79 Diagnóstico É clínico, pela presença dos piolhos e lêndeas aderidos aos pêlos. Tratamento Permetrina 1% (creme), lindano 1% (xampu), piretrina associada (xampu): aplicar na área afetada e lavar após 10 minutos.

80 Idade e uso de preservativo na iniciação sexual de adolescentes brasileiros (2008)
N = e 2005 Em 2005, 61,6% dos jovens iniciado-se sexualmente com idade média foi 14,9 anos, O uso de preservativo na 1 relação sexual aumentou (48,5% em 1998 vs. 67,7% em 2005) e casuais (47,2% em 1998 vs. 62,6% em 2005)

81 Bibliografia Ginecologia fundamental Atualização Terapêutica 2007
Paiva et al Rev Saúde Pública 2008;42(Supl 1):45-53 Bibli


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