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Quebra de tolerância ao próprio (self-tolerance)

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Apresentação em tema: "Quebra de tolerância ao próprio (self-tolerance)"— Transcrição da apresentação:

1 Quebra de tolerância ao próprio (self-tolerance)
Autoimunidade Quebra de tolerância ao próprio (self-tolerance)

2 Respostas imunológicas (até agora):
Respostas contra agentes infecciosos (curso normal) Reações de hipersensibilidade (danosas, induzidas pelo ambiente e/ou infecção Respostas autoimunes Respostas contra tumores Respostas contra transplantes

3 Autoimunidade Descrito pela primeira vez no início do século passado por Paul Ehrlich, médico alemão, ganhador do prêmio Nobel de medicina por suas descobertas em pesquisa imunoclínica como a quimioterapia para sífilis, transferência de imunidade para tratamento de difteria, diagnóstico clínico de tuberculose, teoria das cadeias laterais e a descrição do horror autotóxico. Horror autotoxicus – resposta imunológicas semelhantes funcionalmente as desenvolvidas contra infecções, porém específicas contra antígenos do próprio organismo, baseadas na formação de autoanticorpos e capazes de causar danos que podem levar a perda de função de tecidos órgãos e sistemas.

4 Quais os principais mecanismos impedir respostas autoimunes?
Seleção negativa - Encontro de linfócitos imaturos ou recém maduros com antígenos específicos (tolerância central) Cinética de disponibilidade antigênica – Antígenos próprios estão disponíveis por longos períodos de tempo (virtualmente sempre), em quantidades elevadas e homogênas, o que gera um estado de tolerância. Antígenos de origem exógena são introduzidos subtamente e aumentam sua concentração de acordo com a proliferação/disseminação do agente infeccioso. Alteração na qualidade/quantidade de estímulo. Sistema imune inato – infecções geram sinais que são reconhecidos e processados pelo parte inata do sistema, gerando o estímulo ótimo para a iniciação da resposta. Citocinas e co-estímulo. Estes mecanismos não destingem antígenos próprios ou não-próprios do ponto de vista molecular.

5 Mecanismos que controlam autoimunidade funcionam em camadas

6 Tolerância central – seleção negativa
Embora a APECED seja uma síndrome autoimune associada a disfunção de um único gene, dependendo da população existe uma grande variedade nas endócrinopatias desenvolvidas. Isto indica que a perda de tolerância central não é suficiente para desencadear toda imunopatologia.

7 Tolerância central – seleção negativa
Também chamada seleção de tolerância. Além de prevenir a geração de clones autoimunes, é muito eficiente pois as células T reguladoras geradas utilizam os antígenos próprios para se manter vivas e ativas. Portanto gera memória de tolerância pela vida toda, mantendo a proteção contra respostas autoimunes.

8 Tolerância central – seleção negativa
No entanto em grupos experimentais idênticos os animas desenvolvem doenças autoimunes diferentes.

9 Tolerância central – seleção negativac
Células reguladoras naturais não definem o desenvolvimento da doença autoimune, porém podem controlá-la J Immunol Nov 1;181(9):

10 Segregação do antígeno Sítios imunoprevilegiados
Oftalmia simpática Acreditava-se que em sítios de imunoprevilégio não havia escape de antígenos para o organismo. No entanto, nesses sítios o que ocorre é a inibição de respostas celulares. Ocorre a exclusão de linfócitos virgens, expressão de FasL, produção ativa de TGFβ Imunopatogênese necessita de escape de tolerância central. Hipersensibilidade do tipo IV contra antígenos uveais. Causa uveíte granulomatosa. Outro exemplo: esclerose múltipla

11 Inativação celular periférica
Linfócitos B podem ter baixa autorreatividade, interagindo com antígenos próprio porém não sendo ativados. Isto pode ser revertido se o ligante for capaz de, em situações específicas, ser capaz de ativar PRRs presentes na célula B. Este é o mecanismo imunopatogênico no Lupus sistêmico, onde ANA são produzidos. Gatilhos: infecções crônicas, alteração hormonal, doença crônica granulomatosa.

12 Mecanismos de Imunopatogênese

13 Disponibilidade antigênica
Ou seja, a despeito de todos os mecanismos regulatórios, a imunização de uma animal com auto-antígeno leva a auto-imunidade.

14 Mecanismos de Imunopatogênese
Célula T Células efetoras são linfócitos T, participação de outras células através de inflamação adaptativa. Linfócitos B só serão ativados caso sejam autoimunes. Psoriase, IBD, MS, RA, Hashimoto Célula B Células efetoras são células capazes de mediar ADCC. Linfócitos T só serão ativados caso sejam autoimunes, porém são necessários no caso de antígeno TD. Miastenia gravis, SLE, Graves, No entanto as doenças autoimunes normalmente envolvem vários mecanismos efetores imunológicos

15 A doença miastenia gravis pode ser transferida passivamente – método diagnóstico.

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17 Mecanismos de Imunopatogênese
Interação B/T Em SLE, a produção de ANA pode ocorrer contra vários componentes proteicos nucleares, pois ocorre a internalização de todo o complexo por linfócitos B autoimunes, aumentando a possibilidade do encontro com o linfócito T cognato. A inflamação sistêmica do SLE favorece o aparecimento da síndrome de Hughes, doença autoimune conhecida por ALPS, relacionada a produção de anticorpos anti fosfolipídios que leva distúrbios trombohemolíticos

18 Mecanismos de Imunopatogênese
hipersensibilidade

19 Mecanismos de Imunopatogênese
hipersensibilidade

20 Mecanismos de Imunopatogênese
hipersensibilidade

21 Mecanismos de Imunopatogênese
Complemento Células nucleadas podem ser protegidas do sistema complemento pela regulação da expressão de CD55 e CD59, proteínas reguladoras da fixação do complexo de ataque a membrana. Autoanticorpos contra hemáceas pode gerar destruição destas células pela formação do complexo de ataque a membrana, como na anemia autoimune hemolítica.

22 Glomerulonefrite X Goodpasture
Imunopatogênese Glomerulonefrite X Goodpasture Glomerulonefrite Goodpasture Hipersensibilidade tipo III Hipersensibilidade tipo II Imunocomplexos que podem ser formados contra antígenos nucleares ou lipídicos no caso de doença autoimune, que se depositam nos glomérulos, entre outros locais. Não é uma doença específica contra os glomérulos. Anticorpos específicos contra a cadeia α3 do colágeno tipo IV, presente na membrana basal dos glomérulos renais. Estes anticorpos mediam ADCC.

23 Imunopatogênese IDDM – diabete tipo I
Determinar se uma doença autoimune é T –dependente é mais difícil do no caso das B dependentes. Anticorpos podem ser utilizados para transferir a doença, imuno marcação ou para detectar o auto-antígeno. No entanto tratamento com drogas que inibem ativação de linfócitos T indicam que esta células são, muitas vezes, centrais na patogenia e efetuação. Como é o caso da IDDM.

24 Imunopatogênese Esclerose múltipla
Antígenos envolvidos: proteína básica de mielina (MBP) glicoproteina da mielina de oligodendrócitos (MOG) ou proteína proteolipídica (PLP). Linfócitos B podem participar devido a aumento de probabilidade de encontro com linfócito T cognato. Pode estar associada a infecção que propicia inflamação crônica e quebra da BBB

25 Artrite reumatóide: T ou B
Imunopatogênese Artrite reumatóide: T ou B Origem B: fator reumatóide. Hipersensibilidade tipo III contra IgG em imunocomplexos. Infecções crônicas podem transformar linfócitos B ignorantes. Origem T: desconhecida, porém embasada por correlação epidemiológica com variantes de MHC II HLA-DR.

26 Autoimunidade

27 Até hoje, as interações multivariáveis entre fatores imunológicos, genéticos e ambientais ainda não foram determinadas, no que diz respeito ao aparecimento de doenças autoimunes. Algumas situações tem grande valor preditivo ou diagnóstico, porém as exceções são uma regra em autoimunidade.

28 Autoimunidade Alterações em genes relacionados com imunorregulação geralmente predispõem autoimunidade.

29 Autoimunidade Haplótipos de MHC

30 Autoimunidade Haplótipos de MHC

31 HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV
Autoimunidade Doença de Crohn HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV Imunopatogênese dependente de fatores ambientais (antígenos de bactérias da flora intestinal) associado a predisposição genética. Polimorfirmos associados a perda de função da resposta inata (NOD2, CXCR8) propiciando crescimento descontrolado da flora. Deficiência de vitamina A Ganho de função de IL-23

32 Autoimunidade Infecção S. pyogenes e válvulas cardíacas
B. burgdoferi, antígeno não conhecido Colite autoimune – H. pylori

33 Autoimunidade Os eventos só fazem sentido em nossas cabeças. Na vida real nem sempre existe um padrão, ou não conseguimos percebê-lo. Doenças autoimunes são iniciadas por eventos randômicos e multivariados. Distribuição geográfica, miscigenação, alterações hormonais, cultura, hábitos sociais e traumas são eventos que não foram discutidos nesta aula mas podem estar associados ao desenvolvimento de doenças autoimunes. As melhores perspectivas para prevenir estas doenças estão relacionadas a estudos epidemiológicos, onde fatores de risco podem ser determinados. Tratamento: imunossupressores


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