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A Família Alcoolista O Alcoolismo é um problema de proporções epidêmicas. Numa estimativa moderada 4% da população são alcoolistas. Em segmentos específicos.

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1 A Família Alcoolista O Alcoolismo é um problema de proporções epidêmicas. Numa estimativa moderada 4% da população são alcoolistas. Em segmentos específicos da população esta estimativa sobe para 8% ou 10%. Cada alcoolista afeta a vida de pelo menos quatro ou cinco outras pessoas. Representa 42% das fatalidades de trânsito, 67% dos casos de abuso da criança, 40% dos casos de estupro, 51% dos delitos graves, 38% dos suicídios.

2 Conceito: Existe uma considerável controvérsia quanto à classificação do alcoolismo como doença. O alcoolismo na perspectiva sistêmico, entende que a família afeta e é afetada pela interação entre o bebedor e o álcool, o bebedor e ele mesmo, e o bebedor e outros. Os efeitos do beber resultam em mudanças adaptativas em todos os níveis sistêmicos, e uma vez que ele é altamente destrutivo em todos esses níveis, assim como uma ameaça potencial à vida, o alcoolismo é muito adequadamente chamado de doença.

3 Na família alcoolista a abstinência é um objetivo necessário, mas não suficiente. A abstinência deve ser mantida para que a interação distorcida e disfuncional da família possa ser tratada, mas a interação disfuncional também precisa ser tratada para que a abstinência possa ser mantida e evitada outra sintomatologia. Avaliar o comportamento que mantém o beber é sempre mais importante do que fazer hipóteses sobre as causas do comportamento do beber. È importante compreender a qualidade oscilatória da interação alcoolista entre os estados de embriaguez e sobriedade e considerar o tratamento como um processo para reequilibrar estes extremos comportamentais. O alcoolismo com o passar de tempo, distorce os padrões de feedback interpessoal dentro do sistema familiar. Em algumas famílias, o comportamento do beber se torna tão aditivo e assume importância tão central, que passa a ser o fulcro de sequências interacionais. Este tipo de família pode ser chamado de “sistema alcoolista”.

4 Questões importantes a serem avaliadas:
Em que estágio do ciclo de vida está o indivíduo que bebe? Um bebedor adolescente representa uma dinâmica familiar diferente e requer diferentes abordagens de tratamento comparado a um bebedor idoso, por exemplo. Em que geração da família está o indivíduo que bebe? Em que estágio do ciclo vital está a família que este bebedor está afetando? Qual é o lapso de tempo entre o início dos primeiros sinais de alcoolismo e a apresentação da família para tratamento? Quantas fases do ciclo de vida ocorreram desde o início do beber e de que maneira elas foram ou não resolvidas? Em que estágio do alcoolismo está o bebedor?

5 Avaliação dos estágios de alcoolismo
Fase prodrômica: caracterizada pela crescente tolerância ao álcool, preocupação com o beber, utilização do álcool pelo efeito e mudanças na personalidade depois de poucos drinques. Fase intermediária: caracterizada por blackouts, incapacidade consistente de predizer o comportamento de beber, beber sozinho, mudanças de personalidade mais acentuadas, crescente dependência física e psicológica incluindo sintomas iniciais de abstinência, e maior racionalização ou negação do beber. Fase crônica: perda do emprego, isolamento social, problemas médicos, deterioração ética e moral, pensamento irracional, extremas flutuações de humor, vago medo, ansiedade, paranóia, tolerância ao álcool diminuída, e frequente ou constante embriaguez. Existem sintomas físicos e será necessário um tratamento médico para lidar com as potenciais complicações da abstinência.

6 Outras questões importantes a serem avaliadas...

7 Em que fase de ajustamento ou resposta adaptativa está a família?
Interação conjugal tensa em resposta ao beber – tendência a minimizar ou evitar problemas não relacionados ao beber; Crescente isolamento social da família – a interação familiar se torna mais reativa, se “organiza” em torno do comportamento de beber. O ajustamento conjugal se deteriora. Conforme a autoestima é minada, intensificam-se as tentativas de controlar o bebedor ou de “manter a família funcionando”. Os filhos adotam papéis disfuncionais; O comportamento familiar muda para um extremo oposto, na medida em que as tentativas de controlar o bebedor são abandonadas, e as respostas buscam o alívio da tensão. Os filhos podem apresentar um comportamneto de atuação ou perturbado, enquanto o cônjuge experimenta uma grande ansiedade em relação à sua própria capacidade de funcionar adequadamente. O cônjuge se sente “culpado” pelo beber; O cônjuge passa a ser responsável por todas as tarefas funcionais e paternas, e o bebedor não é mais considerado como um membro adulto responsável da família. A família agora tende a proteger e a “sentir pena” do bebedor. O cônjuge se torna mais confiante na sua capacidade de administrar a família e se desenvolve uma nova organização familiar que procura minimizar a influência perturbadora do bebedor. O bebedor e o cônjuge podem ou não separar-se. Quer se separem ou não, quando e se o alcoolista fica sóbrio e tenta restabelecer seu papel na família, esta sente dificuldade em reorganizar-se e aceitar os novos papéis exigidos pela sobriedade.

8 Estas perguntas fornecem ao terapeuta um meio de avaliar a maneira pelo qual a família e o indivíduo se adaptaram e mudaram em resposta ao beber, e o modo como o beber é influenciado por estresses relacionados à mudança desenvolvimental normal na família.

9 Tratamento Após a avaliação a partir dos parâmetros apresentados, pode-se traçar um plano terapêutico a partir das três fases do alcoolismo: Pré-sobriedade: o bebedor ainda está bebendo ativamente e a família funciona num estado de crise sustentada que se intensifica conforme o beber progride. Os padrões interacionais na família normalmente tornam-se rígidos e extremos. Os membros da família assumem papéis reativos e orientados para a sobrevivência. O isolamento social se intensifica e aumenta a incapacidade de negociar e resolver as transições desenvolvimentais. A característica predominante da família nesta fase é uma complementaridade disfuncional de papéis, em que um ou mais membros funcionam exageradamente ou são exageradamente responsáveis, enquanto o bebedor se torna cada ve mais irresponsável. Os objetivos do tratamento nesta fase incluem a redução do isolamento e das rígidas fronteiras familiares, através do encaminhamento a programas como o dos AA e a outros recursos da comunidade, tratando a rígida complementaridade dos papéis, reduzindo a superresponsabilidade nos membros chave da família, e motivando o bebedor a parar de beber, preferentemente num programa de reabilitação do alcoolismo ou nos AA. Outros problemas familiares se tornam secundários nesta fase do tratamento e não podem ser tratados efetivamente enquanto o beber continua. Pouco trabalho efetivo sobre os problemas familiares pode ocorrer se a interação continua a ser distorcida pela presença de álcool no sistema, da mesma maneira como os problemas conjugais provavelmente não serão resolvidos enquanto for permitido a continuação de um caso extraconjugal.

10 Ajustamento à sobriedade: Uma vez que o alcoolista parou de beber, a família e o bebedor se defrontam com a “crise” da sobriedade. Os objetivos gerais de tratamento buscam ajudar a família a estabilizar em resposta ao desequilíbrio radical representado pela sobriedade. É importante manter num mínimo a reatividade familiar. As questões primárias a serem tratadas focam a diferenciação e o eu de cada cônjuge, e não a interação conjugal, e a reestruturação de papéis previamente disfuncionais assumidos na paternidade. O ressentimento intensificado por parte do cônjuge e dos filhos, potencial depressão, atuação ou mudança de um comportamento sintomático para um outro membro da família devem ser preditos e explicados. A família deve ser ajudada a compreender as mudanças e a dinãmica que são consequências normais da modificação para a sobriedade. Manutenção da sobriedade: Esta fase ocorre após aproximadamente dois anos de sobriedade mantida. Agora, a família geralmente está utilizada o suficiente para encorajar o reequilíbrio dos extremos interacionais que ocorriam antes da sobriedade. O objetivo fundamental é modificar a dinãmica familiar de uma amneira que impeça uma recaída na bebida ou sintomas em outros membros da família. A família precisa ser ajudada a compreender como o beber funcionava para evitar distorcer conflitos interacionais e questões de poder, dependência e conflito do papel sexual na família.


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