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Sigatokas amarela e negra da bananeira

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Apresentação em tema: "Sigatokas amarela e negra da bananeira"— Transcrição da apresentação:

1 Sigatokas amarela e negra da bananeira
Daniel Winter Heck Jeisson Franke Luiz Paulo Ramos

2 Histórico Também conhecida como:
Cercosporiose da Bananeira, Mal das folhas, Mancha das Folhas, Ferrugem das Folhas (S. Amarela); Raia Negra (S. Negra) Primeira constatação da Sigatoka Amarela: 1902 – Java, Ilhas Fidji - Distrito de Sigatoka, Austrália – Ceilão, 1932 – Suriname, Brasil (Caraguatatuba), 1936 – Jamaica, 1944 – Amazônia, Jacarepaguá, Guarujá (prejuízo),1962 – Eldorado Primeira constatação da Sigatoka Negra: Ilhas Fidji, 1972 –Honduras, Brasil (Amazonas - Tabatinga e Benjamin Constatant), Rondônia e Mato Grosso (Cárceres), 2000 – Todos os Estados do Norte do Brasil

3 Importância no Brasil Produção anual Área cultivada
5 milhões de toneladas Área cultivada 513 mil hectares Norte ao Sul do País Um dos maiores produtores de banana do mundo Exportação bastante modesta A bananicultura está entre as atividades agrícolas de maior expressão econômica e de elevado alcance social no Brasil. As estatísticas apontam para uma produção anual em torno de cinco milhões de toneladas em uma área cultivada de 513 mil hectares, distribuídas de Norte a Sul do País. Não obstante o Brasil ser um dos maiores produtores de banana do mundo, a quantidade exportada desta fruta é bastante modesta. As perdas devido ao manejo inadequado da cultura somadas às que ocorrem na pós-colheita chegam atingir 40%.

4 O cultivo Aspectos peculiares
Diversidade climática explorada Uso de cultivares Comercialização Cultivo com baixos níveis de capitalização e tecnologia Com exceção de algumas plantações São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Norte Baixo potencial de produtividade Média nacional em torno de 11,6 t/ha/ano O cultivo da banana no Brasil apresenta aspectos peculiares em relação à diversidade climática explorada, uso de cultivares e a forma de comercialização. Com exceção de algumas plantações nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Norte, o cultivo é conduzido com baixos níveis de capitalização e tecnologia. A maioria das plantações apresenta baixo potencial de produtividade, com média nacional em torno de 11,6 t/ha/ano.

5 Problemas no Brasil Falta de variedades comerciais produtivas, com porte adequado e resistência às principais pragas Inadequada condução do sistema solo-água-planta A sigatoka amarela é um agravante a mais, aliada a sigatoka negra Pode causar danos expressivos à bananicultura Perdas de até 100% na produtividade Os maiores problemas do cultivo no Brasil são a falta de variedades comerciais produtivas, com porte adequado e resistência às principais pragas, além da inadequada condução do sistema solo-água-planta. A sigatoka amarela é um agravante a mais, aliada a sigatoka negra, recentemente introduzida, que pode causar danos expressivos à bananicultura nacional, induzindo perdas de até 100% na produtividade.

6 Variedades Expressivo número de variedades de bananeiras, mas quando se consideram algumas características referentes à preferência pelos consumidores, tolerância às pragas, produtividade, porte, tolerância à seca e ao frio, restam poucas cultivares com potencial de uso satisfatório Variedades mais difundidas: Prata (Prata, Pacovan e Prata Anã) 60% da área cultivada no Brasil Maçã Mysore Terra (Terra e D’Angola) Cavendish (Nanica, Nanicão e Grande Naine) Em menor escala: ‘Figo Cinza’, ‘Figo Vermelho’, ‘Ouro’, ‘Caru Verde’ e ‘Caru Roxa’ A resistência as sigatokas é influenciada pelo genótipo e pelo ambiente Apesar de existir um número expressivo de variedades de bananeiras no Brasil, quando se consideram algumas características referentes à preferência pelos consumidores, tolerância às pragas, produtividade, porte, tolerância à seca e ao frio, restam poucas cultivares com potencial de uso satisfatório. As variedades mais difundidas no país são: tipo Prata (Prata, Pacovan e Prata Anã), que responde por aproximadamente 60% da área cultivada no Brasil, Maçã, Mysore, tipo Terra (Terra e D’Angola), tipo Cavendish (Nanica, Nanicão e Grande Naine). Em menor escala, são plantadas ‘Figo Cinza’, ‘Figo Vermelho’, ‘Ouro’, ‘Caru Verde’ e ‘Caru Roxa’. A resistência a sigatoka é influenciada pelo genótipo e pelo ambiente. Cultivares resistentes em uma determinada região podem, dependendo do clima e manejo, tornarem-se mais suscetíveis em outro local.

7 Etiologia Sigatoka Amarela:
Mycosphaerella musicola Leach (fase sexuada), Pseudocercospora musae (Zimm) Deighton (fase assexuada) Sigatoka Negra: Mycosphaerella fijiensis (Morelet) (fase sexuada) Paracercospora fijiensis (Morelet) Deighton (fase assexuada) A fase sexuada (ascospórica) Inóculo primário Sobrevivência do patógeno A fase assexuada (conidial) Inóculo secundário Rápida multiplicação do patógeno em curto espaço de tempo A Sigatoka Negra é muito mais agressiva e destrutiva que a Sigatoka Amarela, pois além de infectar as folhas novas ataca também as folhas velhas da bananeira

8 Sintomas Sigatoka Amarela Sintomas iniciais Com a evolução da doença
Leve descoloração em forma de ponto entre as nervuras secundárias da segunda à quarta folha, a partir da vela Com a evolução da doença Aumento da descoloração, formando estria de tonalidade amarela As pequenas estrias amarelas passam para marrom Posteriormente para manchas pretas, necróticas, circundadas por halo amarelo Adquirem forma elíptica-alongada, apresentando de mm de comprimento por 2-5 mm de largura Dispoem-se paralelamente às nervuras secundárias da folha Em alta freqüência de lesões Elas coalescem e a conseqüente necrose do tecido foliar

9 Sintomas A lesão passa durante seu desenvolvimento, por vários estádios: Estádio I - Fase inicial de ponto ou risca de no máximo 1 mm de comprimento com leve descoloração Estádio II – Risca apresentando vários milímetros de comprimento, com um processo de descoloração mais intenso; Estádio III - Mancha nova, apresentando forma oval alongada e coloração levemente parda, de contornos mal definidos; Estádio IV - Paralisação de crescimento do micélio, aparecimento de um halo amarelo em volta da mancha e inicio de esporulação do patógeno; estádio Estádio V - Fase final de mancha, de forma oval-alongada, com 12 a 15 mm de comprimento por 2 a 5 de largura. O centro e totalmente deprimido, de tecido seco e coloração cinza.

10 Sintomas iniciais da Sigatoka Amarela em folhas de bananeira

11 Sigatoka-amarela, mostrando coalescimento das lesões com necrose do tecido foliar

12 Bananal altamente afetado pela Sigatoka-amarela com perda acentuada de área foliar e elevadas perdas na produção

13 Sintomas Sigatoka Negra
Os sintomas se assemelham aos decorrentes do ataque da Sigatoka-amarela Ocorrendo a infecção nas folhas mais novas Sintomas iniciais Aparecem na face inferior da folha Estrias de cor marrom Com a evolução da doença Estrias negras Os reflexos da doença são sentidos pela rápida destruição da área foliar, reduzindo-se a capacidade fotossintética da planta e, consequentemente, a sua capacidade produtiva

14 Sintomas A lesão passa durante seu desenvolvimento, por vários estádios: Estádio I: Pequena descoloração ou despigmentação, só observada na pagina inferior da folha. Inclui uma pequena estria de cor café dentro da área descolorida. Não e visível através da luz. Estádio II: Pequena estria de cor café, visível nas faces superior e inferior da folha. Estádio III: A estria aumenta em diâmetro e comprimento, mantendo-se de cor café. Estádio IV: A estria muda da cor café para prelo, sendo considerada como mancha. Estádio V: A mancha negra esta rodeada por um halo amarelo Estádio VI: A mancha novamente muda de cor, deprime-se e nas áreas mais claras (cinza-claro) observam-se os peritécios (pontos negros).

15 Estrias marrons causadas pela Sigatoka-negra, observadas na face inferior da folha

16 Folha de uma planta afetada pela Sigatoka-negra, exibindo alta densidade de lesões e necrose do tecido

17 Sintomas Sigatoka Amarela X Sigatoka Negra

18 Epidemiologia Fortemente influenciadas por fatores ambientais
Umidade, temperaturas e vento Para a germinação Filme de água sobre as folhas suscetíveis (vela a III) O período de molhamento depende da temperatura Abaixo de 21°C A infecção diminui, mesmo se as condições de umidade forem adequadas

19 Epidemiologia O período de incubação
Varia de acordo com as condições climáticas, variando de 15 a 76 dias para Sigatoka Amarela. A Sigatoka Negra é mais sensível a baixas temperaturas. A produção de esporos de M. fijiensis é muito maior que a da M. musicola, ocorrendo uma maior infecção, por conseguinte, após o surgimento da S. Negra haverá o desaparecimento da S. Amarela gradativamente Umidade, chuva e vento são os principais responsáveis pela liberação e disseminação dos esporos.

20 Controle As duas doenças são de difícil controle
O melhor caminho é o Manejo Integrado Práticas de manejo Drenagem do solo Combate as plantas daninhas Eliminação total ou em parte de folhas atacadas Densidade populacional Adubação balanceada

21 Controle Químico Óleo mineral + fungicidas sistêmicos
O controle químico precede de alguns cuidados As aplicações devem ser realizadas pela manhã ou a tarde e evitar dias ou períodos de muito vento e chuva Produtos Utilizados Óleo mineral 12-15L/ha, com intervalos de 20 a 25 dias Controle deficiente, provoca fitotoxidez e contamina o ambiente Após o surgimento dos fungicidas de contato e sistêmicos óleo mineral passou a ser utilizado apenas como veiculante Óleo mineral + fungicidas sistêmicos Reduziu-se o intervalo entre pulverizações sem comprometer a eficiência

22 Controle Químico Fungicidas protetores Ação multisítio
Difícil ocorrer resistência ao patógeno Utilizados em mistura com óleo exceto o clorotalonil (mistura é fitotóxica) São eles Cúpricos (oxicloreto de cobre, òxido cuproso, hidróxido de cobre) Ditiocarbamatos (mancozeb) Ftalonitrila (clorotalonil)

23 Controle Químico Fungicidas sistêmicos
Benzimidazóis (benomil, tiofanato metílico e tiabendazole) Baixa translocação e fácil desenvolvimento de resistência Triazóis (difeconazole, propiconazole, tebuconazole e triadimenol) Estrobilurinas (azoxystrobin) O mais utilizado atualmente é o triazol (propiconazol), na dose de 0,4L de produto comercial + 12 a 15L.ha de óleo mineral

24 Obrigado pela Atenção!!


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