O CURRÍCULO COMO CONFLUÊNCIAS DE PRÁTICAS

Apresentação em tema: "O CURRÍCULO COMO CONFLUÊNCIAS DE PRÁTICAS"— Transcrição da apresentação:

1 O CURRÍCULO COMO CONFLUÊNCIAS DE PRÁTICAS

2 Currículo Campo de atividades para múltiplos agentes
Onde se entrecruzam múltiplos tipos de práticas ou subsistemas: políticos, administrativos, editoriais, pedagógicos. Objeto que cria em torno de si campos de ações diversos Nos quais múltiplos agentes e forças se expressam, incidindo sobre pontos distintos.

3 Currículo As decisões não são tomadas linearmente, obedecendo a uma suposta diretriz ou mesma racionalidade Não são decisões dependentes uma das outras, de estrita relação hierárquica ou de determinação mecânica ou de lúcida coerência para determinados fins. Cada um dos subsistemas que intervém na determinação do currículo real tem um grau de autonomia funcional, embora mantenha relações de determinação recíproca uns com os outros. São instâncias que atuam convergentemente na definição da prática pedagógica com poder distinto e através de mecanismos peculiares em cada caso. Representam forças dispersas e até contraditórias que criam um campo de “conflito natural’.

4 Currículo O conceito de currículo adota significados diversos, por quê, além de ser suscetível a enfoques paradigmáticos diferentes, é utilizado para processos ou fases distintas do desenvolvimento curricular.

5 Alguns momentos e fases da construção curricular
O currículo prescrito:São aspectos que atuam como referência na ordenação do sistema curricular. Servem de ponto de partida para elaboração de materiais, controle do sistema. (diretrizes curriculares, parâmetros curriculares, LDB)

6 Alguns momentos e fases da construção curricular
O currículo apresentado aos professores: Meios que traduzem para os professores o significado e os conteúdos do currículo prescrito.(livro-texto)

7 Alguns momentos e fases da construção curricular
O currículo moldado pelo professores: o professor é um tradutor que intervém na configuração dos significados das propostas curriculares, a partir de sua cultura profissional e do trabalho individual e coletivo praticado na escola.

8 Alguns momentos e fases da construção curricular
Currículo em ação: É na prática real, guiada pelos esquemas teóricos e práticos do professor, que se concretiza nas tarefas acadêmicas que sustentam a ação pedagógica, que podemos notar o significado real do que são as propostas curriculares. A prática ultrapassa os propósitos do currículo, devido ao complexo tráfico de influências, interações, etc.

9 Alguns momentos e fases da construção curricular
Currículo realizado: Como conseqüência da prática se produzem efeitos complexos dos mais diversos: cognitivos, afetivos, morais, sociais. As conseqüências do currículo produzem aprendizagens nos alunos e professores. E inclusive no trabalho, no lazer, na família, etc.

10 Alguns momentos e fases da construção curricular
Currículo avaliado: Pressões exteriores levam a ressaltar na avaliação aspectos do currículo, talvez incongruentes com os propósitos manifestos de quem prescreveu o currículo ou com os objetivos do professor. O currículo avaliado enquanto constância em ressaltar determinados componentes sobre outros, acaba impondo critérios para o ensino do professor e para a aprendizagem dos alunos.

11 Currículo oculto Constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita, para aprendizagens sociais relevantes O que se aprende no currículo oculto: relações de autoridade, organização espacial, distribuição do tempo, padrões de recompensa e castigo; atitudes, valores, comportamentos. Como o currículo oculto ensina: através de rituais, regras, regulamentos, normas