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Cuidar do Cuidador Curso: Enfermagem

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Apresentação em tema: "Cuidar do Cuidador Curso: Enfermagem"— Transcrição da apresentação:

1 Cuidar do Cuidador Curso: Enfermagem
Núcleo 8: Ciclo da Vida e o Cuidado Holístico Professora: Teresinha Rita Boufleuer

2 Objetivos deste estudo
Refletir sobre a atividade do trabalhador da saúde nos diversos contextos, analisando-a sob a ótica da saúde mental; Compreender alguns aspectos da Síndrome de Burnout; Analisar aspectos da responsabilidade das instituições e equipes para a qualidade de vida no trabalho; Intensificar o conceito de autocuidado, através da responsabilidade e autoestima.

3 Saúde/doença mental e trabalho
Início do século XX: impacto sobre o corpo (modelo taylorista-fordista; acidentes e doenças graves). Marx: conseqüências sobre o “sistema nervoso” dos trabalhadores. Ford: problemas decorrentes das rotinas laborais Chaplin (1936): Tempos Modernos Le Guillant (1956): A neurose das telefonistas

4 Contexto sócio-cultural atual
Tradição judaico-cristã: Trabalho como dor, castigo, punição; “A terra será maldita por tua causa, tirarás dela o sustento com os trabalhos penosos todos os dias da tua vida” (Gen.3,17); Corretivo de caráter moral, castigo e punição – aprendemos desde criança que trabalho é castigo; Feitos heroicos – ser mais forte que o perigo; Doença com visibilidade corpórea como justificativa socialmente aceita para o não trabalho.

5 Individualização e culpabilização do trabalhador
“Propensão ao acidente” “Ato inseguro” Associado a fraqueza, falta de vontade, preguiça, simulação Reproduz-se no imaginário social, nos coletivos de trabalho, nas instituições sociais.

6 Saúde mental Existe o sofrimento como vivência intermediária entre a doença mental descompensada e o bem-estar psíquico; Os trabalhadores tentam evitar a descompensação psíquica; Podem reagir negando o perigo e não usando os EPI’s.

7 Crescem os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho com fatores psicológicos apontados como causas!!! Doenças com ausência de visibilidade no corpo; diagnóstico baseado em sintomas; etiologia multicausal; LER/DORT: 80% dos casos de concessão de benefício; Transtornos mentais e do comportamento: causa de afastamento do trabalho; Depressão.

8 Por que o cresce o sofrimento no trabalho?
Programas de reestruturação produtiva Demissões por enxugamento de pessoal: ansiedade, competitividade entre os pares, desemprego, subemprego. Banalização de comportamentos anti-éticos: uso constante de palavras como luta, guerra, combate, sobrevivência. Flexibilização (inclusive geográfica) Exigência de qualificação Competitividade

9 Implicações psíquicas derivadas de acidentes e doenças
Mudanças corporais com alterações na imagem e re- organização do esquema corporal Mudanças no cotidiano de vida Mudanças nas funções cognitivas e motoras Mudanças na dinâmica familiar Rotinas médicas e previdenciárias Culpabilização e/ou suspeita de simulação

10 Algumas consequências psíquicas da invalidez
Impacto no traço de identidade associado a atributos de valor – eu sou aquilo que faço Dificuldades de inserção social Isolamento e marginalização Ausência de projeto de vida Contatos relacionais precários Responsabilização e culpabilização

11 Medidas de prevenção e intervenção
Sensibilização e conscientização dos atores envolvidos (trabalhadores, órgãos sindicais, Estado através dos poderes executivo, legislativo, judiciário, sociedade em geral) Mudanças objetivas e nas estratégias coletivas de defesa quando se constituem fatores de risco Acompanhamento psicológico (individual, grupal, de familiares, de companheiros de trabalho, no retorno ao trabalho.

12 O trabalho é... Satisfação das necessidades Promotor de saúde
Fonte de satisfação Com valor cultural e simbólico Mediador de integração e inserção social Fundamental no âmbito afetivo e relacional Permite a expressão das habilidades psíquicas Constitutivo nos modos de ser e de viver

13 Mas também pode ser... Uma verdadeira prisão e sofrimento

14 Níveis de sofrimento ligado ao stress no trabalho
Somatizações Fadiga Depressão Síndrome do pânico Síndrome de burnout Síndrome do desamparo (LIMONGI-FRANÇA, p 88)

15 Síndrome de Burnout Baseado em artigo disponível em: de-burnout-quando-a-energia-acaba/ Segundo matéria apresentada na Revista “Psicologia, Ciência e Profissão”, Diálogos, uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil, entidade que estuda o estresse, apontou que cerca de 30% dos trabalhadores no País são vítimas do Burnout.

16 O que é a Síndrome de Burnout?
Desde 1999, o Ministério da Saúde reconhece a síndrome como uma doença do trabalho. Na gíria inglesa, a palavra Burnout serve para explicar algo que deixou de funcionar por falta de energia. O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo “combustão”. Ou seja, a pessoa com esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço tanto no trabalho quanto em outras situações. Na saúde o termo é usado para definir um esgotamento físico e mental crônico causado pelo trabalho.

17 Os primeiros sintomas foram identificados pelo psiquiatra Herbert Freudenberg, ainda em 1970, em profissionais que lidavam com pacientes psiquiátricos. Um sentimento de fracasso e exaustão causado pelo excessivo desgaste de energia os atingiu, afastando-os das tarefas cotidianas. Pode ser entendido como uma resposta emocional a situações de stress crônico em situações de trabalho onde a pessoa se sente exageradamente exigida; A enfermidade acomete principalmente profissionais que lidam diretamente com pessoas.

18 Nessa categoria estão incluídos professores, policiais e
trabalhadores da saúde como médicos, enfermeiros, assistentes sociais e também os psicólogos, expostos a situações de extrema pressão, jornadas exaustivas, responsabilidade e frustração. Uma das explicações para que o Burnout seja mais comum em profissionais que cuidam de pessoas diz respeito à impotência, cobrança e frustração da vida diária.

19 Os “workaholics”, pessoas aficcionadas pelo trabalho, também fazem parte desse grupo de risco, sujeitos a síndrome. As vítimas de Burnout podem manifestar agressividade, hostilidade e outros sentimentos que comprometem o convívio social e familiar.

20 Principais sintomas Exaustão (com intolerância, irritação, “nervosismo”, “amargura”, observada no ambiente de trabalho e fora dele; Despersonalização (com distanciamento emocional, frieza, indiferença diante da necessidade dos outros, insensibilidade e postura desumanizada); Redução da realização pessoal e profissional Obs: o aparecimento da síndrome de burnout é lenta e progressiva e vai corroendo progressivamente a relação do sujeito com o trabalho. (LIMONGI-FRANÇA,2002)

21 Contudo, é importante saber que a síndrome é diferente do estresse
Contudo, é importante saber que a síndrome é diferente do estresse. Este não tem necessariamente origem no trabalho e demanda medidas mais simples. Um bom período de férias pode, por exemplo, melhorar uma situação de estresse. No caso do Burnout, ao contrário, as férias tendem a piorar o quadro, pois o indivíduo se mantém ligado ao trabalho e sofre com a possibilidade de retornar.

22 O diagnóstico inclui exames clínicos e testes psicológicos
O tratamento, geralmente, é multidisciplinar e tem dupla abordagem, com o uso de fármacos e acompanhamento psicoterapêutico para melhorar a auto-estima. Também é necessária uma mudança na relação do paciente com o seu trabalho. Ele precisa reavaliar o espaço que essa atividade ocupa na sua vida e adotar hábitos mais saudáveis: dedicar mais tempo à família, ao lazer, ao esporte, a práticas religiosas e técnicas de relaxamento.

23 Quem cuida do cuidador? Estudo dirigido sobre os textos:
O profissional da saúde: um cuidador Suporte social: um conceito no campo da saúde

24 Questões norteadoras para compreender os textos.
Lidar com a doença e com a morte. O que isso implica para o cuidador? Trabalhar na área da saúde garante a saúde do trabalhador da saúde? O que pode motivar a pessoa a querer trabalhar com a saúde? O que é claro e o que é velado ou fica a nível de fantasia? Refletir sobre a frase: “Descobrir aquele que vive (e que sofre) atrás da sua doença (pg. 38) Como o stress do trabalhador da saúde pode atrapalhar a relação com o paciente? Que mudanças aconteceram na sociedade e que interferem no trabalho do profissional da saúde? O que observam sobre o cuidado com o cuidador nas práticas desenvolvidas tanto no Hospital como nas Unidades Básicas de Saúde? Conceituar suporte social segundo o texto, destacando sua importância para a qualidade de vida dos trabalhadores da saúde. Como os grupos de apoio reforçam o combate às doenças e auxiliam no enfrentamento do stress da vida cotidiana? Caracterizar Síndrome de Burnout , compreendendo porque ela cresce entre profissionais da saúde e quais as medidas sugeridas pelo autor para o seu enfrentamento.

25 Quem cuida do cuidador? As instituições? A família? A sociedade?
Ele próprio? Autoestima e autocuidado.

26 Dinâmica

27 Referências Bibliográficas
CAMPOS, Eugenio Paes. Quem cuida do cuidador: uma proposta pra os profissionais da saúde. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. Luiz Carlos Brant; Carlos Minayo-Gomez . A transformação do sofrimento em adoecimento: do nascimento da clínica à psicodinâmica do trabalho. Rio de janeiro: &script=sci_abstract&tlng=pt quando-a-energia-acaba FRANÇA, Ana Cristina Limongi; RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. 3. ed. São Paulo: Atlas,


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