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CAP 24 – A identidade no mundo globalizado

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Apresentação em tema: "CAP 24 – A identidade no mundo globalizado"— Transcrição da apresentação:

1 CAP 24 – A identidade no mundo globalizado

2 Desde a segunda metade do século XX, houve um processo de transformação radical das culturas locais.
Entre os fatores que propiciaram essas mudanças está o fim da Guerra Fria. Os obstáculos que impediam a proximidade política e comercial entre determinadas nações caíram. As fronteiras foram alteradas, e muitos governos, depostos. Uma nova geopolítica instalou-se no mundo. Supermercado mundial

3 Produtos culturais como artes, esportes, ciência, principalmente norte-americanos, passam a fazer parte do repertório da população das mais diferentes áreas do globo, num processo que o antropólogo norte-americano Gordon Mathews chama de grande supermercado cultural. Os processos de difusão se aceleram. As novas gerações tendem a adotar novos estilos de vida, globalizados e cosmopolitas.

4 Globalização e regionalismo
O aparente abandono das tradições coloca em xeque processos identitários fazendo surgir uma crise de identidade estudada por diversos cientistas. Stuart Hall chama de descentramento esse abandono da crença em um mundo estável e resistente às transformações. À medida que avançam a globalização e o processo de homogeneização cultural que ela promove, surgem movimentos de resistência cultural, com a busca pelo passado e por aquilo que constitui a essência de determinada cultura. Globalização e regionalismo

5 A busca por novas formas identitárias
O desenvolvimento da internet e dos meios de comunicação digital aumentou ainda mais o fluxo de hábitos, costumes, ideias e produtos, tornando o mundo uma verdadeira “aldeia global”. Com a aproximação dos povos e o aparente abandono de seus traços característicos, a busca pela identidade se tornou uma questão contemporânea especialmente importante. A busca por novas formas identitárias

6 A transformação que se operou foi favorecida pela globalização, pelo neoliberalismo e pelo consequente redimensionamento do papel do Estado na vida cotidiana. Até o final da década de 1970, o Estado era uma das principais fontes de identificação social dos cidadãos, responsável pelo nacionalismo, que promovia forte sentimento de pertencimento e solidariedade. Esse sentimento convive, hoje, com outras formas de identificação social e pertencimento.

7 Nacionalismo x globalização
O nacionalismo baseava-se no poder unificador do Estado nacional e nas instituições que o subsidiavam. O nacionalismo começou a enfraquecer com a emergência de movimentos filosóficos e políticos mais abrangentes, que pretendiam envolver diversas nações – como o colonialismo, o socialismo e o próprio capitalismo, que desde sua origem se propunha internacional. Mas o abalo definitivo foi provocado pela queda dos governos nacional-populistas, presentes no cenário político mundial do século XX, e pela revolução da informática, que aproximou povos distantes. Nacionalismo x globalização

8 Por outro lado, um mundo regulado por um mercado cada vez mais globalizado e por um Estado menos intervencionista promoveu a migração de grandes contingentes de pessoas em busca de trabalho e melhores salários. Essa mobilidade geográfica vem causando grandes conflitos étnicos e culturais e, ao mesmo tempo, cria grupos que vivem nas fronteiras entre duas identidades diferentes. O binacionalismo ou até mesmo o plurinacionalismo são cada vez mais comuns, bem como a miscigenação de línguas e traços culturais de diferentes origens nacionais.

9 Ambientalismo, uma nova forma de identidade coletiva
O ambientalismo é um movimento político e ideológico que surgiu na década de 1960. Opunha-se ao desenvolvimento industrial e tecnológico impulsionado pela Guerra Fria, pregando a defesa do planeta, a paz e a volta a formas de vida menos perigosas e devastadoras. Recentemente, o ambientalismo também tem se fortalecido com a globalização, pois se apoia no sentimento comum de que todas as pessoas são responsáveis pela defesa e conservação do planeta. Ambientalismo, uma nova forma de identidade coletiva

10 Aos poucos foram surgindo outros movimentos em prol da natureza, mas voltados também para a defesa de determinadas áreas ameaçadas pelas políticas públicas ou pela ganância dos empresários. O desenvolvimento da ciência, especialmente da ecologia, permitiu que as campanhas avançassem, difundindo uma atitude de cuidado e preservação da natureza. Os ambientalistas se organizam politicamente por meio de ONGs e fundações. O ambientalismo passa a ser uma forma de identidade ao defender a primazia das pessoas como habitantes do mundo e responsáveis por ele.

11 Fundamentalismos e novas formas de pertencimento
Evangélicos, católicos, espiritualistas, islâmicos, judeus dão origem a uma série de linhas dentro das identificações mais amplas – kardecistas, umbandistas, carismáticos, cabalistas, xiitas, cientificistas, pestecostais. Em busca de conforto, refúgio, segurança e identidade, os fiéis reúnem-se em torno dessas doutrinas que estão baseadas na interpretação rígida dos textos sagrados e na autoridade inquestionável de pastores, monges e sacerdotes. Fundamentalismos e novas formas de pertencimento

12 O fundamentalismo foi praticado por todas as religiões que adotaram métodos de repressão ou violência como forma de imposição dogmática. Na atualidade, o fundamentalismo se caracteriza pela oposição à ciência, à teoria evolucionista, ao Estado laico, à liberação dos costumes e à emancipação feminina.

13 Identidade de gênero e sexual
O patriarcado, como ordem familiar baseada na autoridade paterna sobre os demais membros da família, foi uma das instituições mais presentes e importantes das sociedades antigas. Sabe-se, entretanto, que em algumas sociedades pré-históricas houve períodos de grande valorização da mulher, em que a autoridade máxima familiar era a mãe, seguindo-se, portanto, a ordem do matriarcado. Identidade de gênero e sexual

14 Com a formação dos impérios antigos, o patriarcado se tornou uma das mais resistentes formas de exercício do poder. A emancipação social das mulheres foi o resultado de um longo processo, impulsionado pelo desenvolvimento da indústria, pela instituição do regime republicano e pela disseminação da educação. O movimento feminista organizou-se a partir do século XX, tendo maior repercussão nas décadas de 1960 e 1970. Propunha a liberdade e a independência da mulher e a formação de uma estrutura familiar mais democrática e aberta.

15 A invenção da pílula anticoncepcional possibilitou à mulher uma vida sexual independente da geração de filhos e impulsionou a liberação feminina. Assim, houve uma revolução nos costumes sexuais e familiares, levando à crise da família patriarcal. A moda também expressou o avanço das feministas, pelo uso de peças mais ousadas, como a minissaia, ou de trajes unissex, como os terninhos e as calças compridas. Uma das conquistas do movimento feminista foi o direito ao voto, à eleição a cargos públicos e à ascensão profissional.

16 Ao questionar o patriarcado e o sexo apenas para procriação, o feminismo abriu espaço para outros movimentos baseados na identidade sexual e afetiva, como o movimento gay feminino e masculino. Ao exigirem direito à livre escolha sexual e afetiva, os homossexuais questionam a heterossexualidade como padrão de comportamento. Ao exercerem atividades profissionais autônomas, independentes das estruturas empresariais, os homossexuais puderam enfrentar o preconceito e lutar em favor de uma sociedade mais aberta e livre. A homossexualidade

17 As homossexualidades feminina e masculina tornaram-se um modo de identidade, envolvendo, além do comportamento sexual e afetivo, hábitos culturais, sociais e políticos de afirmação identitária. Como envolve mais do que a definição biológica de homem e mulher, a identidade de gênero está presente em várias culturas.

18 Identidade e identidades
A identidade não é nunca um processo unificado e acabado, mas uma procura renovada durante toda a vida e permanentemente inconclusa. A construção dessa identidade está sujeita a processos históricos e simbólicos, que podem favorecer determinadas formas de pertencimento em determinados tempo e espaço. Tais processos fornecem os conteúdos de identificação constituídos de sentimentos, costumes, comportamentos, valores, expectativas e signos. Identidade e identidades

19 A globalização, enquanto etapa atual de desenvolvimento capitalista, promove um movimento dialético de unificação e fragmentação cultural, que obriga a novas relações dos sujeitos com sua região ou nação, abalando formas tradicionais de constituição identitária. Esse movimento é vivido como crise no processo de busca por uma identidade pessoal e coletiva, o que exige que dediquemos, atualmente, parte de nossos esforços para sua compreensão. A sociologia contemporânea tem se preocupado com os processos identitários e a importância que ganham no mundo.


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