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Sedação e analgesia: Enf. Jussara dos S

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Apresentação em tema: "Sedação e analgesia: Enf. Jussara dos S"— Transcrição da apresentação:

1 Sedação e analgesia: Enf. Jussara dos S
Sedação e analgesia: Enf. Jussara dos S. Valentini Especialista em Emergência Mestranda em Terapia Intensiva Cursando pós graduação em Cardiologia

2 “A Medicina cura, às vezes,
alivia de vez em quando, consola sempre”. Hipócrates

3 Humanização na UTI: Proximidade Assistência Presença Compromisso
Respeito Dedicação

4 Quais são os pct. Que necessitam de UTI?
Grave ou potencialmente grave Idoso, jovem, criança Diversas patologias Dependência equipamentos Possibilidade de Morte

5 Ambiente da UTI: • Onde se lida com os limites da vida e da morte
local estranho e assustador • Onde se lida com os limites da vida e da morte • Nela se atendem “casos ou doenças graves” • Nela não se admitem falhas ou indecisões • Nela as vezes se “tecnicaliza” a assistência

6 Sentimentos do pct. De UTI???????
Você já parou para pensar????????

7 Insegurança - medo:

8 Culpa:

9 castigo:

10 desconhecido:

11 Separação e saudade

12 Solidão:

13 Possibilidade de despedida:

14 Espera da familia / um rosto conhecido

15 Perda de renda:

16 Esperança:

17 Horizonte do pct.

18 Alívio da dor:

19 Dor: Se manifesta em cada indivíduo de forma única;
A percepção do estímulo desagradável vai depender da realidade de cada um; Fatores orgânicos, emocionais, sociais, culturais e espirituais; Todo tipo de dor induz ao sofrimento evitável;

20

21 Equipe de enfermagem: Posição estratégica; Assistência 24h;
O controle eficaz da dor é um dever dos profissionais e direito do pct.;

22 Analgesia e sedação: Analgesia: ausência ou supressão da dor;
Situações dinâmicas que necessitam avaliações constantes; Escalas de dor e sedação devem ser precisos, simples, reprodutíveis, disponíveis e que possibilite controle do pct. grave.

23 Monitorização da analgesia:
Intensidade; UTI = Dificuldade em obter informações (doença e privação do sono); Caráter; Região, órgão ou sistema (s) comprometidos; Duração e padrão de ocorrência; Etiologia.

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25 Analgesia ideal: Rápido início e duração de ação
Não tenha risco de acúmulo Fácil titulação dose efeito Ação hemodinâmica favorável  Não tenha efeito respiratório  Não apresente abstinência na retirada  Barata

26 Algumas Drogas utilizadas na UTI (analgésicos):
Morfina; Tramadol; Fentanil; Cetoprofeno (Profenid).

27 Morfina: Efeito máximo no SNC de 15 a 20 minutos;
Duração de ação: 3 a 6h; Aumento do risco de depressão respiratória; Efeitos adversos: hipotensão, miose, bradicardia, rigidez muscular, convulsão em recém-nascidos (doses elevadas), retenção urinária e efeito prolongado insuficiência renal;

28 Fentanil: Potencia analgésica de 60 a 100 x maior que a morfina;
Inicio de ação rápido; Duração de ação EV de 30 a 60 minutos; Por tempo prolongado resulta em tolerância; Maior estabilidade hemodinâmica; Pode reduzir o débito cardíaco e bradicardia; Resposta vasopressora.

29 Tramadol: Eficaz em dore leve e moderada em crianças;
Potencia menor que a morfina de 10 a 15 x, porém com menos efeitos colaterais;

30 Profenid: Pico de ação: 1 a 2h;
Contra indicado para pct. Com insuficiência hepática e renal; redução no fluxo sangüíneo dos rins descompensação dos rins Diminui atividade dos diuréticos; Aumenta os efeitos de anticoagulantes orais e heparina = risco de hemorragias; Metabolização hepática.

31 Sedação: Sedação: alivia ansiedade e agitação, pode ser mínimo, moderada (consciente) ou profunda;

32 Sedação adequada: Início deve ser após analgesia adequada;
Pct. Agitado primeiro identificar a causa; Utilizar menor dose possível = redução grau de tolerância; Dose deve ser redefinida diariamente; Pct. Em VM, os modos do ventilador devem ser ajustados antes de aumentar as doses;

33 Objetivos de sedação na UTI:
Facilitar ao paciente tolerar o ambiente hostil da UTI Minimizar o sofrimento relacionado aos procedimentos rotineiros da UTI (colocação de cateter venoso , coleta de exames, mobilização de pacientes em pós operatório, etc) Prevenção/redução do “stress”

34 Indicação na UTI: Redução da ansiedade; Redução de consumo de O2;
Prevenção de lembranças desagradáveis; Melhora o sincronismo com VM; Restringir pct. Reativo;

35 Sedação x VM A instituição e manutenção de VM implicam em sedação, analgesia e, em alguns casos, bloqueio neuromuscular, com objetivo de aliviar o desconforto, prevenir assincronia, permitir ventilação efetiva, prevenir extubação traqueal inadvertida e deslocamento de vias aéreas venosas, além de satisfazer as necessidades ansiolíticas, hipnóticas e amnésia desses pacientes.

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37 Sedação insuficiente:
Agitação; Deslocamento de dispositivos; Ventilação inadequada; Hipertensão; Taquicardia; Lembranças desagradáveis;

38 Inconvenientes na superdosagem:
Depressão respiratória Íleo paralítico  Hipotensão arterial  Bradicardia  Estase venosa  Aumento do tempo de ventilação  Aumento do tempo na UTI / custos  Impossibilidade de avaliação neurológica

39 Vantagens no uso de escalas de sedação:
 Diminuir o risco de “excesso -Sedação” e de “insuficiencia- Sedação”  Objetivos definidos para titulação dose resposta  Facilita comunicação médico – fisioterapeuta - enfermeira  Comparabilidade de efeito de drogas

40 Escala de sedação de Ramsay:
PACIENTE DESPERTO 1-ANSIOSO E/ OU AGITADO 2- COOPERATIVO, ORIENTADO OU TRANQUILO 3- PACIENTE SOMENTE RESPONDE A COMANDOS PACIENTE ADORMECIDO 4- RESPOSTA RÁPIDA A ESTÍMULO PATELAR OU SONORO ALTO 5- RESPOSTA VAGAROSA 6- NENHUMA RESPOSTA

41 Escala de sedação – agitação (SAS):
7. Agitação perigosa 6. Muito agitado 5. Agitado 4. Calma e cooperativo 3. Sedado 2. Muito sedado 1. Inacordável

42 Algumas Drogas utilizadas em UTI (sedativos):
Midazolam; Propofol; Cetamina; Diazepam; Tiopental; Flumazenil

43 Midazolam (benzodiazepínico):
Rápido inicio de ação e meia-vida de eliminação curta; 3 a 4 X mais potente que o diazepam Provoca amnésia Início de ação de 1 a 3 min. Duração de ação de 1 a 4h Se administrado por mais de uma semana pode continuar por até 48h após retirada; Metabolização hepática.

44 Midazolam (diazepínico):
* Promover sedação adequada durante VM prolongada, uso concomitante com opióides; * Uso com opóides aumenta o risco de depressão respiratória; * Risco de hipotensão; * Uso prolongado induz a tolerância; * Retirada abrupta leva a síndrome da abstinência.

45 Propofol: Anestésico EV, com rápido inicio de ação 40 seg.;
Leva ao despertar após suspensão da infusão; Indicado para sedação profunda; Proporciona hipnose e prejudica formação de memória; Não possui ação analgesia;

46 Propofol: * Propriedades anticonvulsivas e reduz pressão intracraniana; * Pode provocar hipotensão, bradicardia e dor local da infusão; * Pode levar a tolerância e a sindrome de abstinência; * Não esta indicado para uso prolongado e nem em criança abaixo de 3 anos (acidose metabólica e morte); * Metabolismo hepático.

47 Cetamina (Ketalar): Produz: sedação, amnésia e analgesia;
Ação rápida 1 min. EV; Reduz broncoespasmo; Efeitos colaterais: taquicardia, hipertensão, aumento de secreção de vias aéreas e espasmo laríngeo, consumo de O2 cerebral, aumento da pressão intracraniana (contra indicado para estes pct.); Metabolizado hepático.

48 Diazepam (Benzodiazepínico):
Cada vez menos utilizada; Vida longa de 20 a 50h, vários dias para recuperação dos efeitos; Hipnótico ativo; produzindo sedação prolongada quando utilizado em doses repetidas; Pico de ação EV 3 a 4 minutos; Aplicação EV pode causar depressão respiratória e hipotensão; Metabolismo Hepático.

49 Tiopental: Uso em sedação prolongada;
Na falha dos opióides e benzodiazepínicos; Ação rápida; Provoca depressão respiratória /via aérea prévia; Efeitos adversos: depressão miocárdica, hipotensão,tosse, laringoespasmo e anafilaxia; Não devem ser administrado em crianças com asma/estimula a liberação de histamina; Indicação: mal convulsivo, TCE, e hipertensão intracraniana grave; Uso prolongado pode resultar em tolerância e abstinência; Produz instabilidade hemodinâmica.

50 Flumazenil: Reverte depressão respiratória, amnésia efeitos sedativos;
Pct. Com histórico de convulsão pode desencadear a mesma.

51 Bloqueadores neuromusculares:
Droga que interrompe ou simula a transmissão dos impulsos nervosos na junção neuromuscular esquelética, causando paralisia dos músculos esqueléticos; Vias aéreas avançadas Devem ficar limitados / modos de VM.

52 Uso de bloqueadores neuromusculares:
Fundamental: ANALGESIA E SEDAÇÃO SUFICIETES; PROVER HIPNOSE E VM

53 Bloqueadores neuromusculares:
EFEITOS COLATERAIS: * ATROFIA MUSCULAR * TROMBOSE VENOSA PROFUNDA * UP * LESÃO NERVOSA POR COMPRESSÃO * LESÃO CORNEANA * PARALISIA PROLONGADA * FRAQUEZA MUSCULAR * TAQUI OU BRADICARDIA INDICAÇÃO: * INADAPTAÇÃO A VM COM SEDAÇÃO ADEQUADA * HIPERTENSÃO INTRACRANIANA * INTUBAÇÃO TRAQUEAL * INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA * TÉTANO * HIPERTERMIA MALIGNA /EVITAR TREMORES

54 Drogas bloqueadores musculares:
Quelicin; Pancurôneo (Pavulon) ;

55 Quelicin (cloreto de Succinilcolina)
Início de ação: 1 a 2 min.; Curta duração: 2 a 4min.; Não deve ser utilizado para bloqueio neuromuscular longo Facilitar intubação traqueal rápida; Profundo relaxamento muscular = depressão respiratória e apnéia; Efeitos colaterais: hipertermia maligna, fasciculações, dor muscular, aumento pressão: intra-ocular, craniana e gástricas, arritmias, hiperpotassemia fatal, atrofia muscular e bradicardia; Posologia: EV . Apresentação: 100 ou 500mg;

56 Pancurônico (Pavulon):
Inicio de ação em torno de 3 minutos; Duração longa: 100 a 130 min.; Efeitos colaterais: taquicardia, hipertensão ou hipotensão, liberação histamina/ broncoespasmo, insuficiência renal e hepatica; Posologia: Infusão contínua ou doses intermitentes de 1/1h;

57 Descrição de alguns autores:
Incidência de agitação: % Sessler et al. Chest 102: 191-3, Fraser et al. Pharmacotherapy 20: 75-82, 2000 Lembranças de bloqueio neuro-muscular = 36% Wagner et al. Phamacotherapy 358, 1998 Remoção de Aparelhos e Cateteres = 28% Frase et al. IPA 36: , 1999 Lembranças desagradáveis = 90% Bergbom-Engberg et al. Crit Care Med 17: , 1989 Sedação contínua aumenta tempo de internação na UTI Kollef et al. Chest 114: ,

58 Cuidados de enfermagem:
Higiene ocular com SF 0,9% e epitezan Higiene oral com clorexedine (escova) Alternância de decúbito 2/2h Hidratação = prevenção de UP Avaliação sinais e sintomas de dor Avaliação do nível de sedação (ramsay) Aspiração de vias aéreas Pausa dieta durante movimentação de pct. (risco broncoaspiração) Cuidados com extubação e retirada acidental de dispositivos Estar atento a sincronia do pct. Com VM ( padrão respiratório, SPO2) Estar atento para alterações de SV – pode ser dor ou sedação insuficiente

59 Bibliografias: Enfermagem Unidade de Terapia Intensiva. Cheregatti, A.L, Amorim, C.P. Oliveira, A.C. 1ª ed. São Paulo: Martinari, 2010. BRESOLIN, N. L.; FERNANDES, V. R. As Recomendações da AMIB sobre Analgesia, Sedação e Bloqueio. Neuromuscular em Terapia Intensiva. acesso junho 2012. CICARELLI, D.; BENSEÑOR, F. E. M; Sedação e Analgesia em Terapia Intensiva. Rev Bras Anestesiol 2003; 53: 5: 680 – acesso em junho 2012 VILELA H., FERREIRA D.,Analgesia, Sedação e Relaxamento Neuromuscular no Doente Ventilado em Cuidados Intensivos Cardíacos.Parte II Sedação.Rev. Port Cardiol 2006; 25 (2): repositorio.hff.min-saude.pt/bitstream/ /.../Vilela%20Ha.pdf acesso em agosto 2012

60 Recuperação:


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