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FACULDADE DE PLANALTINA – FUP CURSO GESTÃO DO AGRONEGÓCIO

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Apresentação em tema: "FACULDADE DE PLANALTINA – FUP CURSO GESTÃO DO AGRONEGÓCIO"— Transcrição da apresentação:

1 FACULDADE DE PLANALTINA – FUP CURSO GESTÃO DO AGRONEGÓCIO
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB FACULDADE DE PLANALTINA – FUP CURSO GESTÃO DO AGRONEGÓCIO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO  A Agricultura urbana como meio de inclusão social e sustentabilidade POR  VALDECY JOSÉ ALVES JUNHO /2011

2 A Agricultura Urbana e o papel social da PM
TEMA: A Agricultura Urbana e o papel social da PM

3 SITUAÇÃO PROBLEMA DA PESQUISA:
A necessidade de desenvolver atividades que alicerce a capacidade de trabalhar dos moradores do Vizinhança 14 sem assistencialismo; Práticas agrícolas que gerem trabalho e renda fortalecendo assim papel preventivo e social de a Polícia Militar; Melhoria e Garantia da Segurança Alimentar.

4 JUSTIFICATIVA A FUP- UnB está inserida em uma comunidade onde muitas famílias dependem dos programas sociais dos governos, corremos então o risco de se criar dependentes sociais, neutralizando a capacidade do indivíduo, o desejo de produzir e a busca por sua independência; Aliado a isso temos na unidade policial militar do 14ºBPM áreas ociosas, com acúmulo de entulhos e necessidade de limpezas constantes, que podem ser utilizadas sem prejuízos à unidade; Implementação do projeto, uma vez que em médio prazo o custo de manutenção da horta será menor que o custo de manutenção do terreno limpo, além da significativa melhora no aspecto visual da área utilizada.

5 OBJETIVOS: Objetivo Geral :
Este trabalho tem por objetivo contribuir de maneira efetiva para o desenvolvimento de práticas de agricultura urbana e periurbana agroecológicas por meio da intervenção extensionista que envolva a integração/interação entre os atores sociais da Polícia Militar, universidade e comunidade local criando um modelo de auto-gestão e assim gerando tecnologia de inclusão social e sustentabilidade agrícola

6 objetivos específicos
Desenvolver uma tecnologia capaz de promover a inclusão social e de tornar as organizações sustentáveis e auto-gestionárias; Desenvolver um modelo próprio de gestão social adequado a realidade do projeto e ao público envolvido; Fortalecer a ação coletiva e a identidade comunitária; Estimular a educação e segurança alimentar, através de treinamentos, cursos, oficinas de alimentação para orientar a comunidade quanto ao valor nutricional das hortaliças, noções de higiene e qualidade dos alimentos; Garantir a participação da comunidade na gestão da horta comunitária de forma a manter sua sustentabilidade.

7 Referencial teórico do projeto
A Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) são entendidas por Lovo e Santandreu (2007, p.05) como um conjunto de atividades que podem ser praticadas nos espaços intra-urbanos ou periurbanos, vinculadas às dinâmicas locais ou de regiões metropolitanas integrando a gestão territorial e ambiental das cidades; Tecnologia Social: Duas grandes vertentes discutem : A primeira considera a tecnologia como inovação sociotécnica, a qual é gerada pelos sujeitos sociais específicos no seu território comunitário e, portanto, como uma experiência que nasce em geral no circuito socioeconômico das economias de vizinhança, onde moram as pessoas ( Neder (2009, p.12).

8 Porém na segunda à tecnologia social atribuída à forma abstrata de uma metodologia, produto ou processo concreto que foi retirado a partir da comunidade, ou saiu foi percebida pelo pesquisador e sendo sistematizada/convertida em solução ou modelo para problemas locais. Portanto, embora a tecnologia tenha nascido de uma experiência ou pesquisa entre sujeitos sociais específicos parte-se de uma perspectiva de reaplicação ao modelo em escala ampliada, valendo-se das qualidades intrínsecas da tecnologia social. (RTS, 2009). A tecnologia deve ser adaptada a pequeno tamanho físico e financeiro; não-discriminatória (patrão × empregado); orientada para o mercado interno de massa; liberadora do potencial e da criatividade do produtor direto; capaz de viabilizar economicamente os empreendimentos autogestionários e as pequenas empresas (DAGNINO, 2004, p ) .

9 A segurança pública é um processo sistêmico e otimizado que envolve um conjunto de ações públicas e comunitárias, visando assegurar a proteção do indivíduo e da coletividade e a aplicação da justiça na punição, recuperação e tratamento dos que violam a lei, garantindo direitos e cidadania a todos (BRASIL, CF Art.144, 1988). Por ter uma complexidade considerável à sociedade deve ter os seus conflitos resolvidos pela segurança pública com ações diferenciadas. Cada fato que se apresenta hoje para polícia merece um tratamento diferenciado, e esta exigência está estabelecida para a ação da polícia no ambiente democrático. Não é possível padronizar os procedimentos no cotidiano do policial pois o mesmo precisa ter a capacidade de ampliar o espaço de decisão nas escolhas das ações e intervenções para cada fato que enfrenta (FÜSTERNA; RUDNIKI; SANTOS, 2004, p.19). Por isso, a importância da Polícia Militar desenvolver ações preventivas, as quais fazem com que o indivíduo se afaste de práticas criminosas e não seja marginalizado caso a venha cometer. Essa integração polícia - comunidade como a realização de hortas é e será projeto piloto para futuras intervenções de inclusão social do Estado.

10 A extensão universitária é entendida por Faria (2001, p
A extensão universitária é entendida por Faria (2001, p.185) como a possibilidade de interagir com a população e por consequência a possibilidade de ultrapassar a fronteira física da academia. Significa dizer que universidade sai e leva o conhecimento produzido dentro dela à comunidade. Reconhecendo a possibilidade de que é possível também aprender com a comunidade. Portando os alunos das universidades precisam replicar o conhecimento adquirido durante a sua formação numa determinada profissão implicando assim na reprodução social do mesmo.

11 A Segurança alimentar e nutricional é considerada por Maluf (2000, p
A Segurança alimentar e nutricional é considerada por Maluf (2000, p.04) como direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em oferta suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e a sustentabilidade social, econômico e ambiental. Todavia a SAN (Segurança Alimentar e Nutricional) não é só associada à fome, mas também a qualidade dos alimentos e doenças associadas a hábitos alimentares inadequados, como obesidade, sobrepeso, diabetes, pressão alta, doenças cardíacas, câncer (BELIK, 2008).

12 A Gestão Social ultrapassa as fronteiras acadêmicas, inserida em discursos gerenciais e agendas de governos e associada à abertura de mercados profissionais (BOULLOSA; SCHOMMER, 2008). A expressão, que costumava designar variadas práticas sociais, entre organizações de origem governamental, na sociedade civil, em movimentos sociais e empresariais – relacionada às noções de cidadania corporativa ou de responsabilidade social, parece assumir progressivo caráter de solidez, passando a representar um modo especial de problematizar e gerir realidades socio-interacionais complexas.

13 A noção de gestão social indica e fortalece um novo modelo de relações entre Estado e sociedade para o enfrentamento de desafios contemporâneos. Um modelo no qual o Estado revê sua suposta primazia na condução de processos de transformação social e assume a complexidade de atores e de interesses em jogo como definidora dos próprios processos de definição e construção de bens públicos. De uma perspectiva Estadocêntrica de relação entre Estado e sociedade, que restringe público a estatal, para uma perspectiva Sociocêntrica, na qual a concepção de público é ampliada e se equipara a interesse público (KEINERT, 2000). Nesta visão, o público corresponde a um espaço de interações entre diversos interesses que, articulados, definem valores e interesses comuns (DENHARDT; DENHARDT, 2000).

14 No entendimento de Dorneles (2007), a autogestão designa o exercício coletivo do poder na concepção de gestão social presente em várias teorias socialistas e desponta como uma negação da burocracia e sua composição que, artificialmente, separa um grupo de líderes de um grupo de liderados. Sendo assim, a idéia de autogestão, embora não seja inédita, pode ser caracterizada como uma inovação (CANÇADO, 2007).

15 Por isso foi, depois de muitas discussões e debates a autogestão foi definida como sendo:
[...] A construção permanente de um modelo de socialismo, em que as diversas alavancas do poder, os centros de decisão, de gestão e controle, e os mecanismos produtivos sociais, políticos e ideológicos, se encontram nas mãos dos produtores-cidadãos, organizados livres e democraticamente, em formas associativas criadas pelos próprios produtores-cidadãos, com base no princípio de que toda a organização deve ser estruturada da base para a cúpula e da periferia para o centro, nas quais se implante a vivência da democracia direta, a livre eleição e revogação a em qualquer momento, das decisões, dos cargos e dos acordos (CONFERÊNCIA NACIONAL PELO SOCIALISMO AUTOGESTIONÁRIO, 1978).

16 É importante salientar que os eventos de cunho autogestionário são produtos de iniciativas coletivas, sem tais essa configuração organizacional do trabalho ficaria sujeita a seu desaparecimento. Por conseguinte, os empreendimentos que se propõem autogestionários clamam pelo coletivo apontando para práticas mais democráticas consistindo a um nível pleno de participação alcançado pelos membros de um grupo, pois cabe a todos determinar objetivos, escolher os meios para alcançá-los e estabelecer as regras do processo (MARTINS, 1997, p. 36). Esse sistema apresenta como uma hierarquia horizontal, na qual, não existe uma relação funcional direta de submissão a uma autoridade e nem separação entre comandantes e comandados, portanto, sua viabilidade está vinculada à exploração coletiva dos meios de produção, em que a participação constitui ato que se tem o direito e o dever de exercer (CANÇADO, 2007). Carvalho (1983) considera que a submissão dos indivíduos a uma dominação burocrática torna-os alheios aos produtos e meios de produção.

17 Breve Histórico Planaltina-DF
A mais antiga cidade do Distrito Federal é Planaltina que foi fundada em 1859, foi integrada ao DF em 1960, sendo que a partir daí um considerável contingente populacional foi sendo incorporada a localidade, oriundo das retiradas de invasões. Até a sua incorporação ao Distrito Federal, em 1960, Planaltina “mantinha características de um povoado do interior. A partir de então um considerável contingente populacional foi incorporado à localidade, oriundo das retiradas de invasões realizadas até Esta se deu, inicialmente, pela criação de um loteamento “na área adjunta ao núcleo urbano tradicional”, em que mais de 2000 lotes “acompanharam o traçado viário existente, a leste, e estenderam o seu limite oeste até o córrego Mestre d’Armas”.

18 MAPA DA REGIÃO DE PLANALTINA-DF
FONTE: GOOGLE MAPS, 2011

19 METODOLOGIA E TÉCNICAS
Pesquisa-Ação: Definida por Thiollent (1988, p.13), como pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo; Outros métodos: pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica, pesquisa em meios eletrônicos; Técnicas: Entrevistas semi-estruturadas, questionários, relatórios de saídas de campo, planilhas e etc.

20 Estruturação do Vizinhança 14
O projeto Vizinhança 14 foi iniciado no intuito de proporcionar melhor qualidade de vida às famílias vizinhas ao 14º BPM, promovendo à inclusão social, a autogestão, a educação e segurança alimentar, além de se utilizar da horta como meio de integrar temas sobre: saúde, alimentação e sustentabilidade. Entidades parceiras Nenhum projeto social sobrevive sozinho. Por isso, o projeto Vizinhança 14 iniciou-se com a efetivação de parceiras que se mostraram capazes de viabilizar o projeto, onde: O 14º Batalhão da Polícia Militar é o cedente do espaço da horta e da água utilizada na irrigação; A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (EMATER-DF) por meio do Escritório Local de Planaltina-DF está colaborando com apoio técnico- organizacional; A Faculdade UnB Planaltina participa com o suporte e ações do estagiário do curso de Gestão do Agronegócio, professor e alunos da disciplina Pesquisa e Extensão.

21 Instrumentos de Operacionalização.
O sistema de produção de hortaliças preconizado nesta proposta está pautado nos princípios da agricultura ecologicamente equilibrada, através do uso de adubação orgânica de qualidade, diversificação e rotação de culturas, e um controle eficaz na ocorrência de pragas e doenças através do uso de defensivos naturais. A intenção é produzir alimentos saudáveis, com qualidade e sem causar impacto direto sobre o meio ambiente (solo, água, planta e homem). Tipo de horta As chamadas hortas caseiras individuais e comunitárias, que no caso deste projeto será a utilizada, e se caracterizam pelo cultivo de grande variedade de espécies olerícolas (as mais apreciadas pelas famílias) mão-de-obra familiar, áreas pequenas, pouco emprego de tecnologias de cultivo, uso das hortaliças para enriquecimento da alimentação diária, e também como forma de complementação da renda familiar, uma vez que diminuirá os custos com a aquisição desses produtos. Pretende-se produzir as espécies de hortaliças mais consumidas, sendo agrupadas de acordo com a parte mais utilizada na alimentação, assim temos três grupos: 1º grupo hortaliças de folhas flores e hastes; 2º grupo, hortaliças de frutos e, 3º grupo, hortaliças de raízes, tubérculos, bulbos e rizomas.

22 Escolha do terreno Para implantação de uma horta, o primeiro aspecto a ser observado é a escolha do terreno, que deve ser de preferência plano, com leve inclinação, a fim de evitar encharcamento no período chuvoso. Evitar os lugares sombreados, o terreno deve receber sol, pelo menos, durante um período do dia (manhã ou tarde). Os solos argilo-arenosos ou francos, que se compõem metade de argila e metade de areia, são os mais recomendados para o cultivo de hortaliças. Deverão ser profundos, arejados, bem drenados, ricos em matéria orgânica, férteis em nutrientes minerais e com acidez próximo de 6,0 (pH). Deve existir no local escolhido ou na proximidade, uma fonte de água natural ou artificial, que seja pura e de boa qualidade (água encanada, etc.). Preparo do terreno

23 Construção das Sementeiras
O planejamento das operações referentes ao preparo do terreno deve ser executado: Com antecedência, de modo que toda área esteja pronta para a execução das tarefas subseqüentes de transplantio e semeio definitivo. A primeira operação a ser realizada é a limpeza do terreno, retirando-se todo mato, entulhos e restos de detritos em geral. Após, incorporar ao solo todo mato retirado, restos de culturas e outros materiais orgânicos existentes no terreno. Para evitar o encharcamento do terreno, caso seja necessário recomenda-se fazer valetas (drenos) para facilitar o processo de drenagem da água em excesso. Recomenda-se fazer uma cerca em volta da horta, para evitar entrada de animais de pequeno e médio porte que possam destruir a horta (porco, galinha, boi, cavalo, cachorro, etc.). Construção das Sementeiras Dependendo do tamanho e da quantidade de sementes a serem postas para germinar, a sementeira pode ter um tamanho variado. Geralmente, constrói-se uma estrutura sobre vigas de madeira (girau) para montar a sementeira (sementeira suspensa), com altura aproximada de 1,00 m do chão, além de se fazer uma cobertura com palha, cavaco, etc., para proteger as mudas da incidência direta dos raios solares. Na construção da sementeira, seu comprimento deve cortar a trajetória do sol, a fim de permitir que todas as mudas recebam sol durante as primeiras horas do dia e no final da tarde, quando o sol está mais brando. Encher a sementeira até 2 cm da borda (altura da tábua), com uma mistura de duas partes de terra vegetal, uma parte de esterco curtido bem peneirado e uma parte de areia. A sementeira pode ser um simples canteiro temporário construído próximo à cultura, que seja disposto da mesma forma descrita anteriormente, que o solo seja bem adubado, destorroado e se faça uma cobertura alta (Palha, sombrite, etc), cerca de 80 cm de altura do solo, para proteger as mudas da intensidade dos raios solar (sistema adotado inicialmente).

24 Construção, preparo e adubação dos canteiros (leiras)
Como medidas padrão do tamanho dos canteiros têm: comprimento 3,00m; largura 1,00m a 1,20m; altura de 0,25m e espaçamento entre canteiros de 0,30m a 0,40m para a circulação das pessoas. Pode-se também, construir canteiros com comprimento variável, mas não devendo ultrapassar os 10,00 m. Para a construção dos canteiros, deve-se revolver a terra da área delimitada e sobre ela depositar, até a altura máxima do canteiro, a terra que for raspada do espaço demarcado entre os canteiros. A terra deve ficar bem solta, destorroada, sem pedras ou raízes, fazendo no final da operação o nivelamento da superfície. Por ocasião da construção dos canteiros, observar a maior declividade do terreno e construí-los de modo que o maior comprimento (lado maior) fique situado na perpendicular (cortando a declividade), como medida para evitar a erosão da área e o desmoronamento dos canteiros. A adubação orgânica de fundação (plantio) deve ser realizada na parte superficial e incorporada ao solo do canteiro. No caso do esterco de curral, usar de 6 a 10 kg/m² de canteiro. Se for esterco de galinha, usar de 3 a 6 kg/m² de canteiro, farinha de osso, aplicar cerca de 300 g/m² de canteiro, húmus de minhoca, usar cerca de 1,2 kg/m² de canteiro. No caso de adubos vegetais (torta de mamona, composto orgânico, outras tortas, etc.) usar de 3 a 6 kg/m² de canteiro. Caso for utilizado, na adubação mineral de plantio, misturar ao adubo orgânico o calcário dolomítico e aplicar de 250 a 500 g/m² de canteiro. No caso das cinzas vegetais, utilizar de 200 a 400 g/m² de canteiro.

25 Tratos culturais São as operações realizadas na cultura, visando proporcionar melhores condições para o desenvolvimento vegetativo das plantas. Semeio: Está operação difere de acordo com o tamanho das sementes e com as características de cada espécie. O semeio pode ser feito em sementeira, copinhos, a lanço, sulcos diretamente no canteiro ou ainda, na cova previamente preparada no local definitivo. Capinas: Eliminação das ervas daninhas a fim de evitar a concorrência pode ser feita utilizando-se enxada ou manualmente (canteiros).

26 Irrigação: É a operação de fornecimento de água às plantas, quando necessário, no horário de menor incidência solar (início da manhã e/ou final da tarde). Amontoa: Chegar a terra ao tronco das plantas para dar maior estabilidade. Escarificação: Consiste em fazer o revolvimento da terra ao redor das plantas, evitando a formação de crosta dura, ocasionada pelas chuvas pesadas ou após algumas irrigações. Cobertura morta: Consiste em colocar capim seco, casca de arroz ou outro material, tem a finalidade de reter água, manter a umidade da planta e evitar o crescimento de ervas daninhas. Tutoramento: operação feita em hortaliças que necessitam de suporte, para melhor fixação nas estacas e evitar o seu tombamento.

27 Pulverização: Esta operação é utilizada para controle de pragas e doenças e será realizada através da utilização de defensivos naturais, tendo-se o cuidado de somente realizá-la, quando a incidência estiver causando danos significativos ou econômicos à cultura. Adubação de cobertura: Esta operação é feita distribuindo-se a quantidade necessária do adubo, sobre os canteiros das plantas. Público alvo - Prioridades: Famílias sem renda, desempregadas (as); Famílias com pessoas portadoras de necessidades especiais; Famílias com crianças/adolescentes em vulnerabilidade social; Famílias com gestantes; Famílias com três ou mais crianças até seis anos de idade.

28 Capacitação da comunidade envolvida
Foi realizada durante reuniões com todo o grupo onde serão abordados temas como: A importância das hortaliças para a alimentação (valor nutricional das hortaliças). Princípios da olericultura orgânica. Formas de consumo e aproveitamento das hortaliças. Noções de higiene e qualidade dos alimentos e outros

29 Recursos O projeto foi iniciado com recursos próprios e, posteriormente, veio a firmar parceiras efetivas com instituições públicas, pessoas físicas e jurídicas para os demais gastos, principalmente para a aquisição de insumos, que se apresentaram capazes de promover a viabilidade do projeto

30 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Analisando os procedimentos realizados podemos perceber que os recursos organizacionais (aspectos legais, recursos humanos e financeiros, a infra-estrutura e aspectos políticos) para viabilização do projeto foram perfeitamente satisfeitas, uma vez suprimos todas as demandas pontualmente. Quanto ao suporte agronômico (elaboração do projeto, a implantação e monitoramento), a efetivação de parcerias com o IFB, e a EMATER-DF nos trouxe a oportunidade de usufruir de uma consultoria de qualidade prestada por estas instituições. Houve a consciência dos envolvidos de que as tecnologias alternativas são eficazes quando se quer contribuir com a sustentabilidade. E a educação ambiental possibilitou a mudança do comportamento dos envolvidos com a valorização da conservação dos recursos naturais locais, aperfeiçoamento dos mecanismos de parcerias, a participação comunitária, a gestão social, o controle e a gestão dos recursos naturais de uso comum como um compromisso permanente de todos os atores em torno de um projeto sustentável.

31 Por fim foi percebido que a apropriação do conhecimento pela comunidade representa um fator essencial para a continuidade do projeto, trazendo elementos possibilitadores da inclusão social e do bem comum, resgatando valores e praticas que se encaminham para uma ótica calcada numa solidariedade consciente. Pois as práticas baseadas nos princípios da economia solidária contribuem para a auto-estima das famílias envolvidas e da comunidade em geral com planejamento participativo da produção.

32 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Atividades 1ª Sem 2ª Sem 3ª Sem 4ª Sem 5ª Sem 6ª Sem 7ª Sem Mobilização da comunidade x Incrição das famílas Apresentação do Projeto/ 1ª palestra 2ª palestra / Planejamento/ Limpeza da área Preparo do solo/ Contrução da sementeiras / Preparo do Solo Construção de canteiros / Preparp das covas/ Adubação/ Palntio Manutençao Futuras Palestras

33 CONCLUSÃO A partir das informações acima discutidas pode-se chegar as seguintes conclusões: Projeto Vizinhança 14 tornou- se uma ferramenta de inclusão social e de geração de tecnologia social; obteve sucesso, pois foi efetivamente executado com a participação de nove famílias de moradores da comunidade. Assim ficou claro com os resultados do projeto que é possível estimular a comunidade a realizar atividades por meio da extensão universitária de maneira autogestionária, ou seja, sem o ciclo vicioso do assistencialismo. Portanto a comunidade necessita de condições tecnológicas acessíveis, eficazes e viáveis economicamente para que o processo produtivo de hortas urbanas e periurbanas não sejam impossibilitados e onerosos.

34 Por fim pode dizer que a agricultura urbana e periurbana se apresentam como estratégias de aplicação e reprodução de conhecimentos e tecnologias sociais na produção de plantas olerícolas, fitoterápicas e aromáticas baseadas no sistema de produção agroecológicas com a utilização de resíduos orgânicos para a produção de compostagem criando assim um projeto piloto de gestão social. No caso específico do Vizinhança 14 já se percebe a capacidade de auto-gestão tem aumentado assim a produção repercutindo diretamente numa maior disponibilidade de alimentos e também na qualidade sanitária dos mesmos, contribuindo assim para a segurança e qualidade alimentar, bem-estar social, reforçando a autonomia e identidade cultural local de tal forma em que Polícia Militar está cumprindo o seu papel principal: ações preventivas contra a criminalidade. Finalmente pode-se dizer que “é melhor ensinar a pescar do que doar o peixe”.

35 Fotos do projeto vizinhança 14

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40 REFERÊNCIAS: ______________AGRARIA. 18, 2006, Rio de Janeiro. UERJ, p Atlas, p. BACKWELL, B. Grow your own democracy. The ecologist. S.l, v. 32, n. 8, out Disponível em < Acesso em : 03 abr BARROS, R. C. Agricultura urbana na Cidade do Rio de Janeiro. In: SIMPOSIO BELIK , Walter. Perspectivas para segurança alimentare nutricional no Brasil. Instituto de Economia e Coordenador do Núcleo de Economia Agrícola da UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, SP,2008. BRASIL, A lei n.º 7.475, de 13 de maio de Capítulo III dispõe e altera a lei n.º 7.289, de 18 de dezembro de Dispõe sobre o estatuto dos policiais-militares da polícia militar do distrito federal: Da Hierarquia Policial Militar e da Disciplina. Disponível em: consultado em 16 de junho de 2011. BRASIL. Constituição Federal, Art A segurança pública, dever do Estado. Brasília, Brasil, 1988. COSTA, José Carlos da; et al. O projeto hortas e pomares urbanos como alternativa para promoção do desenvolvimento sustentável na cidade do Recife-PE. Universidade Federal Rural de Pernambuco- Departamento de Agronomia, 2009. CUNHA,F.L.S.J. Desenvolvimento, Agricultura e sustentabilidade. In: II Seminário Internacional Ciência e Tecnologia na América Latina. Campinas: UNICAMP/UNEMAT.2005. DAGNINO, Renato. A tecnologia social e seus desafios. Universidade de Campinas (UNICAMP), Campinas-SP, 13 de dezembro de 2004. DIAS, J. A. B. Produção de plantas medicinais e agricultura urbana. Horticultura Brasileira, Brasilia, v. 18, p , Diretrizes para sua Promoção. Disponível na internet: Acessado em 28/03/ Disponível na internet. Acessado em 10/03/2011.

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42 Maluf, R. S. O novo contexto internacional da segurança alimentar
Maluf, R.S. O novo contexto internacional da segurança alimentar. Abastecimento e segurança alimentarem - os limites da liberalização. Campinas (SP), IE/UNICAMP-REDCAPA-CPDA, 2000, MENDONSA, M. M. de; MONTEIRO, D. & SILVA, R. M. Agricultura urbana : ensaio Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Agricultura Urbana: Todos os cantos da cidade podem produzir alimento. Disponível na internet: MONTEIRO, D; MENDONÇA, M. M. Quintais na cidade: a experiência de moradores da periferia do Rio de Janeiro. Revista Agriculturas: experiências em agroecologia, Rio de Janeiro, v.1, n.0, p.29-31, set.2004. na internet. . Acessado em 07/04/ NACIONAL RURAL E URBANO, 1, 2006, São Paulo. USP, p NEDER, Ricardo Toledo. Três grupos de significantes da tecnologia (social): implicações para o interacionismo. Faculdade de Educação: Universidade de Brasília, 13 de novembro 2009. Rede de Tecnologia Social disponível em : consultado em 16 de junho de 2011 ROESE, A. D. Agricultura urbana: uma apresentação. In: Revista de Agricultura Urbana. SANTANDREU Alain; LOVO, Ivana Cristina. Panorama da agricultura urbana e periurbana no brasil e diretrizes políticas para sua promoção. Identificação e Caracterização de Iniciativas de AUP em Regiões Metropolitanas Brasileiras. Documento referencial geral versão final: Rede – IPES/RUAF. Belo Horizonte, junho de 2007. Acessado em 15/03/2011. em 07/04/2011

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