A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Prof. Ms. Juliana Valente

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Prof. Ms. Juliana Valente"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Ms. Juliana Valente
Universidade São Judas Tadeu INSUFICIÊNCIA RENAL Prof. Ms. Juliana Valente

2 Fisiologia Renal

3 INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
As causas podem ser inúmeras, podendo ser classificadas clinicamente com:  Pré Renal - Resulta da hipoperfusão renal com conseqüente aumento na reabsorção tubular de sódio e água provocando oligúria.  Renal - Também denominada parenquimatosa ou intrínseca. Está associada a causas vasculares, tubulares, intersticiais e doenças glomerulares agudas.  Pós Renal - Ocorre pela obstrução das vias urinárias. Alguns autores afirmam que nesta classificação a apresentação clínica mais freqüente é a oligúria, mas também pode cursar com volume normal.

4 INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
As formas de tratamento podem obedecer, dependendo do caso, três condutas:  Preventiva - Evitar : hipovolemia, hipotensão arterial e o uso de drogas nefrotóxicas.  Conservadora - Após avaliação rigorosa do paciente: Manter bircabonato sérico acima de 15mEq/l; Tratar desequilíbrios hidroeletrólicos existentes; Restrição hídrica e nutricional (mantendo um aporte calórico adequado) e; Previnir outras complicações como hemorragia digestiva e infecções.  Dialítico - Será indicado de acordo com a condição clínica de cada paciente (especialmente em situações hipercatabólicas), objetivando prevenção para impedir a deteriorização renal pela uremia e suas consequências.

5 INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ( IRC )
É a perda da função renal provocada por algumas enfermidaddes de forma gradativa, as vezes “ silenciosa”, porém irreversível, levando o paciente a insuficiência renal crônica terminal, comprometendo a homeostasia do organismo afetado.

6 INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA ( IRC )
As causas mais frequentes são:  Doenças Crônicas Degenerativas ( EX: Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus ).  Infecção Urinária  Obstrução Urinária  Resposta Imune  Dislipidemia  Hiperfiltração Glomerular Distúrbios de Cálcio e Fósforo Doenças Congênitas / Hereditárias

7 “Support World Kidney Day and help save them”
“Chronic kidney diseases and vascular diseases will kill 36 million people by the year 2015” “Support World Kidney Day and help save them” International Society of Nephrology (ISN) and the International Federation of Kidney Foundations (IFKF)

8 Insuficiência Renal Crônica
Relevância 1,4 a 1,8 milhões de brasileiros com DRC. pacientes mantidos em diálise pacientes transplantados renais Reduzida qualidade de vida Gastos de 1,4 bilhões de reais a cada ano.

9

10

11 Incidence of Diabetes in E.S.R.F
Australia Number of Diabetics Number of New Patients Year of Entry ROBERT C ATKINS, KI. Vol. 67 S94(2005)

12 INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Diagnóstico da Doença Renal Diagnóstico Glomerulonefrite Crônica 36,5% ,5% ,0% N.T.I.C. / P.N.C. 16,5% ,0% ,0% Nefroesclerose 10,8% ,8% ,1% Diabetes Mellitus 8,1% ,0% ,3% D. Renal Policística ,7% ,0% ,4% Nefropatia Lúpica ,7% ,3% ,1% Outros ,7% ,6% 12,1% Indeterminado 15,0% ,8% ,0% Sabbaga E. 1987 Sec. Saúde SP, 1997 Romão Jr JE, 2004

13 DRC: PROBLEMA DRC NO BRASIL ( 7% / ano) 10.000 20.000 30.000 40.000
10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 1994 2004 No. de pacientes em TSR Romão Jr JE. SBN, 2004

14 PREVALÊNCIA DA DRC NAS REGIÕES BRASILEIRAS

15 SEVERAMENTE DIMINUÍDO MODERADAMENTE DIMINUÍDA LIGEIRAMENTE DIMINUÍDA
DOENÇA RENAL CRÔNICA FG (mL/mi/1,73 m2) ESTÁGIOS V <15 FALÊNCIA RENAL IV 15-29 LESÃO RENAL COM FG SEVERAMENTE DIMINUÍDO III LESÃO RENAL COM FG MODERADAMENTE DIMINUÍDA 30-59 LESÃO RENAL COM FG LIGEIRAMENTE DIMINUÍDA II 60-90 I LESÃO RENAL COM FG NORMAL >90 AJKD, 39 (2), Suppl 1, 2002

16 1 2 - leve 3 – moderada 4 – severa 5 - IRCT

17 177.852.731 – 08/12/03 população estimada
População Brasileira hab. – 08/12/03 população estimada idosos - censo demográfico 2000.

18 Hoy, WE et al – Kidney Int 2003;63:S31-S37

19 Distribuição Etária dos Pacientes em TRS
%

20 Riscos de Doença Renal Crônica
Diabéticos Hipertensos Indivíduos acima de 60 anos Indivíduos com história familiar de DRC Indivíduos com Doença Autoimune Indivíduos com Infecção Sistêmica Indivíduos expostos a substâncias tóxicas Indivíduos com redução de massa renal Alguns casos de Insuficiência Renal Aguda K/DOQI 2002

21 DRC DIALÍTICA NO BRASIL
Nefrologistas Pts em TRS 60000 58464 50000 54523 48806 46557 40000 30000 20000 10000 2812 2409 2540 2785 2000 2001 2002 2003 Romão Jr. SBN, 2004

22 Métodos Dialíticos A escolha do melhor método dependerá das condições clínicas (a princípio) do paciente. Os métodos dialíticos são: - Diálise Peritonial Intermitente - Hemodiálise - Diálise Peritonial Ambulatorial Contínua - Hemofiltração Arterial Contínua - Hemofiltração - Hemoperfusão

23 HEMODIÁLISE É o tratamento dialítico que consiste, na remoção das escórias sanguíneas através de uma via de acesso vascular e uma membrana dialisadora artificial. INDICAÇÕES  Insuficiência Renal Aguda - I. R. A.  Insuficiência Renal Crônica - I. R. C.

24

25 HEMODIÁLISE VIAS DE ACESSO
 TEMPORÁRIA - É utilizada em pacientes renais agudos que necessitam hemodializar e não possuem via de acesso permanente disponível, nestes casos são utilizados: Cateter de único lúmen Cateter de duplo lúmen

26 HEMODIÁLISE VIAS DE ACESSO
PERMANENTE - É utilizado em pacientes renais crônicos. Fístula Arteriovenosa P.T.F.E. - Teflon

27 FÍSTULA ATERIOVENOSA - FAV
É construída através de um procedimento cirúrgico que consiste na anastomose de uma artéria e uma veia, podendo ser: FÍSTULA RADIAL TÉRMINO - LATERAL FÍSTULA RADIAL LÁTERO - LATERAL FÍSTULA DE LIGAÇÃO TÉRMINO - TERMINAL FÍSTULA VEIA BASÍLICA FÍSTULA DE ALÇA NA VEIA SAFENA

28 P.T.F.E. – POLITETRAFLUORETILENO
É um tubo de teflon, com diâmetro interno de aproximadamente 5-6mm. Tem indicação de implantação cirùrgica, quando foram esgotadas todas as tentativas de confecção e desenvolvimento de FAV. O P.T.F.E pode ser enxertado : A partir da artéria radial até a veia antecubical Em alça partindo da artéria braquial para a veia antecubical Na parte superior do braço, da artéria braquial para a veia basílica

29

30 COMPLICAÇÕES POR CATETERES
IMEDIATAS TARDIAS  HEMATOMAS  INFECÇÃO  SANGRAMENTO  EXTERIORIZAÇÃO  PNEUMOTORAX  DOBRAS OU QUEBRAS  HEMOTORAX  OBSTRUÇÃO

31 COMPLICAÇÕES HEMODINÂMICAS COMPLICAÇÕES F.A.V E P.T.F.E
RUPTURA INTRAVASCULAR TROMBOSE BACTERIEMIA SEPSIS EMBOLIA GASOSA SÍNDROME DE SEQUESTRO COMPLICAÇÕES F.A.V E P.T.F.E HEMATOMA SANGRAMENTO HIPEREMIA FLEBITE TROMBOFLEBITE ANEURISMA

32 COMPLICAÇÕES DE ORDEM TÉCNICA
Reação de hipersensibilidade Hemólise Coagulação do Sistema Calafrios / Tremores / Febre Embolia Gasosa DE ORDEM METABÓLICA Hipotensão Arterial - Severa Hipertensão Arterial Caimbras Síndrome do Desequilíbrio

33

34 Fonte: Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde Departamento de Controle e Avaliação de Sistemas 2006

35 Fonte: Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde Departamento de Controle e Avaliação de Sistemas 2006

36

37

38 Custo Anual do Tratamento da Insuficiência Renal Crônica Terminal (Homens Brancos - 1998)
Idade Custo 20 anos U$ ,00 45 anos U$ ,00 65 anos U$ ,00 > 75 anos U$ ,00 Kiberd, BA e Clase, CM – JASN 2002;13:

39 Mortalidade em Hemodiálise
Diálise no Brasil Mortalidade em Hemodiálise Japão ,7% Chile 13,4% Europa 14,8% Uruguai 15,9% Brasil 16,1% Venezuela 21,1% Am. Latina 21,1% Argentina 21,3% Estados Unidos 22,3% África do Sul 25,9%

40 Especialistas em Nefrologia 1.021
Sociedade Brasileira de Nefrologia Depto de Nefrologia da Associação Médica Brasileira Médicos no Brasil Nefrologistas Serviços Cadastrados Especialistas em Nefrologia 1.021 ~1%

41 Serviços de Nefrologia no Brasil 1999-2004

42 A Magnitude do Problema
Prevalência elevada das patologias que levam à doença renal Possibilidade de intervenção na história natural da doença renal mediante a melhoria da atenção à saúde em todos os níveis de atendimento Gastos cada vez mais elevados com tratamento das doenças renais Escassez de estudos mais aprofundados sobre a situação epidemiológica nacional da doença renal Múltiplos interesses econômicos de prestadores, fabricantes de equipamentos de máquinas e insumos. Fonte: Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Renal Ministério da Saúde/ Sociedade Brasileira de Nefrologia


Carregar ppt "Prof. Ms. Juliana Valente"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google