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Pré-modernismo Profª Sandra.

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Apresentação em tema: "Pré-modernismo Profª Sandra."— Transcrição da apresentação:

1 Pré-modernismo Profª Sandra

2 O Pré-Modernismo não é propriamente uma escola literária, mas um período de transição entre os “ismos” do final do século XIX e início do século XX e a Escola Modernista, que se iniciou em 1922. De um lado, é uma escola conservadora (mentalidade positivista), de outro, é revolucionária (capta as dificuldades do homem moderno e reflete novos tempos – República/problemas com abolição dos escravos).

3 O 1º a usar o termo Pré-Modernismo foi Tristão de Ataíde, em 1950, ao se referir às produções entre 1902 (Canaã, de Graça Aranha e Os sertões, de Euclides da Cunha – e a Semana de Arte Moderna – iniciada em 1922/porta de entrada para a modernidade brasileira). O Pré-Modernismo desenvolveu-se em uma época difícil, pois dividia espaço com:

4 o poder e a classe dominante do Parnasianismo, o artificialismo e a ostensiva denúncia social do Realismo e do Naturalismo e a poesia dos idealistas do Simbolismo. Alguns acontecimentos permearam essa tendência (na política, na religião, na economia): *Guerra de Canudos (Bahia), de 1895 a 1897;

5 *Fenômeno do cangaço (nordestino), na 2ª metade do século XIX, mais intenso a partir de 1900;
*Comportamento fanático-religioso nordestino, o Misticismo, o Padim Padre Ciço (Ceará); *Revolta contra a vacina obrigatória (RJ), em 1904; *Guerra do Contestado (SC), de 1912 a 1916, envolvendo o Exército e os posseiros do Rio do Peixe (PR e SC);

6 *Ciclo da Borracha (AM) – apogeu 1913 (exportou 97% da produção mundial);
*Revolta da Chibata (RJ), em 1910 – O almirante negro João Cândido comanda os marujos instalados no navio Minas Gerais, afirmando que os castigos corporais, comuns na Marinha, seriam abolidos; *Greves gerais operárias (SP), em 1917 em favor de melhorias nas condições do trabalho proletário;

7 *República Café com Leite (oligarquias rurais de SP e MG sucedem-se no poder recém-deixado pela República da Espada). Temas abordados – são classificados como sociais, compromissados com a sociedade brasileira da época: *A insanidade da Guerra de Canudos, a miséria do nordestino, sua submissão religiosa – Euclides da Cunha;

8 *O preconceito racial, a corrupção, falta de patriotismo, a República recém-instaurada, o caráter do Marechal Floriano Peixoto – Lima Barreto; *O regionalismo do Vale do Paraíba, seus tipos humanos, os costumes político-sociais – Monteiro Lobato; *A imigração, em especial, a alemã – Graça Aranha; *A poesia escatológica, o cientificismo, a angústia e a morte – Augusto dos Anjos.

9 Autores – PROSA Euclides da Cunha - *1866-RJ- †1909-RJ Órfão, criado por tios (BA e RJ). Cursou Escola Politécnica (RJ), mas não concluiu por problemas financeiros. Depois, fez Escola Militar (1884), porém foi expulso por protestar contra as repressões do governo. Por ser revolucionário, foi convidado por Júlio de Mesquita (diretor do jornal A Província de SP) a escrever em seu jornal.

10 Escreveu muitos artigos críticos contra a Monarquia
Escreveu muitos artigos críticos contra a Monarquia. Então, voltou à Escola Politécnica e, com a República recém-proclamada, foi incorporado ao Exército, chegando a primeiro-tenente no governo de Floriano Peixoto, onde ficou só 3 meses. Em 1896, foi enviado pelo jornal para cobrir os acontecimentos de Canudos, fato que o fez escrever Os sertões, consagrando-o como um dos mais brilhantes escritores brasileiros.

11 O livro (dividido em A terra, O homem e A luta) foi lançado em 1902 e fez enorme sucesso. Com isso, entrou para a Academia Brasileira de Letras e para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Em 1908, voltou ao RJ como professor de Lógica do Colégio D. Pedro II; foi assassinado, aos 43 anos, pelo amante de sua mulher, Dilermando de Assis, o que provocou intensa comoção nacional.

12 Lima Barreto - *1881-RJ - †1922-RJ
Mulato de família pobre, estudou no famoso Colégio D. Pedro II (RJ), era afilhado do Visconde de Ouro Preto. Cursou a Faculdade Politécnica (1903), nesse ano, seu pai enlouqueceu, sustentou sozinho a família. Concursado no Ministério da Guerra, defendeu ideais socialistas. Em 1907, escreveu Recordações do escrivão Isaías Caminha.

13 Em 1911, começou a beber; em 1914, foi internado em hospício
Em 1911, começou a beber; em 1914, foi internado em hospício. Em 1915, escreveu Triste fim de Policarpo Quaresma. Escreveu, também, contos, sátiras, artigos, crônicas e diários. Suas obras têm o ambiente do cotidiano, os cafés, a vida burocrática. Em 1918, aposentou-se e faleceu em 1922, com 41 anos.

14 Graça Aranha - *1868-MA - †1931-RJ
De família culta e rica, estudou Direito, em Recife. Trabalhou como magistrado no RJ e no ES, onde entrou em contato com imigrantes alemães, o que o levou a escrever Canaã (1902). Esteve fora do Brasil por 20 anos e, ao voltar a SP, encontrou a efervescência modernista; juntou-se a Mário e Oswald de Andrade na Semana de Arte Moderna, de 1922.

15 Escreveu, também, Viagem maravilhosa, sobre problemas sociais e políticos do Brasil, além de peças de teatro, ensaios, conferências. Monteiro Lobato - *1882-Taubaté(SP) - † Rebelde desde criança, recusou-se a fazer 1ª comunhão, mesmo morando no Vale do Paraíba, região muito católica. Estudou Direito na Faculdade do Largo de São Francisco e, no discurso de formatura, foi muito crítico e violento,

16 Estudou Direito na Faculdade do Largo de São Francisco e, no discurso de formatura, foi muito crítico e violento, o que fez com que alguns convidados se retirassem. Por vontade, teria feito Belas-Artes. Depois de formado, foi Promotor de Justiça, casou-se em Em 1911, com a morte do avô, herdou a fazenda, tentou ser fazendeiro.

17 Em 1914, escreveu artigos para o Jornal O Estado de SP, em Queixas e Reclamações, mas em 1917, foi para SP e começou a ser editor de livros. Escreveu para o jornal Velha praga, em 1914 (denúncia sobre a prática das queimadas e a existência dos caboclos inadaptáveis à civilização). Em 1918, escreveu Urupês (surge o Jeca Tatu, caboclo que vive de cócoras, não faz nada na vida, só tem preguiça).

18 *urupês = parasitas que vegetam os ocos da árvores e que acabam por matá-las. Em 1919, escreveu Cidades mortas (tem 41 histórias), o foco é a decadência das cidades, que antes eram ricas. Possui outras obras importantes: No mundo da lua e O macaco que se fez homem (1923), O choque das raças ou O presidente negro (1926).

19 Como maior escritor infantil brasileiro, escreveu:
Reinações de Narizinho, Viagem ao céu, O saci, Caçadas de Pedrinho, Hans Staden, Memórias da Emília, Emília no país da gramática, Aritmética da Emília, D. Quixote para as crianças, O poço do Visconde, Serões de D. Benta, Histórias da Tia Nastácia, O pica-pau amarelo, A reforma da natureza, O minotauro, Fábulas, Os doze trabalhos de Hércules, O Marquês de Rabicó.

20 Autor – POESIA Augusto dos Anjos -*1884-PB -†1914-MG Estudou no Liceu Paraibano, formou-se em Direito, atuou como advogado, mas sua vontade era ser professor de Literatura. Ao se formar, lecionou em João Pessoa, depois casou-se e foi para RJ e continuou a lecionar. Escreveu apenas uma obra Eu (1912), que trata de um médico louco e faz ligação entre essa profissão e as artes.

21 Passou por uma fase miserável, trabalhava como professor em vários colégios e cursos preparatórios para diversas faculdades, ganhava mal. Em 1914, solitário, triste, foi nomeado como diretor do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, em MG, mudando-se para lá. Após tomar posse do cargo, com pneumonia dupla, faleceu no mesmo ano. Teve publicado, em 1920, por um amigo, Eu e outras poesias, que seria a 2ª edição de Eu.


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