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PublicouCacilda Marina Lage Braga Alterado mais de 8 anos atrás
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO A NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO
ROTEIRO DE ESTUDO Rever a Anatomia e fisiologia do aparelho respiratório; Avaliar os fatores que afetam a oxigenação: fisiológicos- desenvolvimentais- comportamentais- ambientais; Conhecer os sinais e sintomas do não atendimento da necessidade de oxigenação; Apreender os conceitos básicos da assistência de enfermagem; Analisar a assistência de enfermagem; Aprimorar as técnicas em Oxigenoterapia (técnicas de enfermagem).
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1-FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO
CONCEITO DE RESPIRAÇÃO È a troca de gases entre o organismo vivo e o seu meio ambiente. O O2 é inspirado e o CO2 expirado enquanto a respiração interna ocorre a nível celular.
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ANATOMIA
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FASES VENTILAÇÃO É o processo de movimento dos gases para dentro e para fora dos pulmões e exige: coordenação muscular, propriedade elástica do pulmão/tórax e inervação intacta. *Inspiração diminuição da pressão pelo aumento da caixa torácica entrada de ar. *Expiração aumento da pressão pela diminuição da caixa torácica saída de ar.
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VENTILAÇÃO
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PERFUSÃO Refere-se ao volume de sangue contido ao nível dos capilares alveolares. A circulação pulmonar começa na artéria pulmonar, a qual recebe ao sangue venoso,pouco oxigenado que sai do ventrículo direito do coração. Ocorre a troca gasosa na membrana alveolocapilar, em seguida, o sg rico em O veia pulmonar atrio esquerdo. VENTILAÇÃO X PERFUSÃO A eficiência máxima na troca gasosa entre sangue e alvéolo ocorre quando a ventilação e a perfusão correspondem igualmente.
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PERFUSÃO
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DIFUSÃO É o movimento das moléculas de uma área de alta concentração para outra, de baixa concentração. A difusão dos gases respiratórios acontece ao nível da membrana alvéolo-capilar. O transporte de oxigênio depende: *Quantidade de O2 que entra nos pulmões(ventilação); *Fluxo sanguíneo para os pulmões e tecidos(perfusão) *Freqüência de difusão- velocidade e capacidade de transportar oxigênio. O Transporte do dióxido de carbono ocorre sob a forma de íons bicarbonato.
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DIFUSÃO
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REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Regulação neurológica – realizada pelo SNC (bulbo e ponte) determinando a freqüência, profundidade e ritmo respiratório. Regulação química – a taxa de substancias químicas, principalmente dióxido de carbono e íons hidrogênio influenciam na freqüência e profundidade da respiração.
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REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
PaCO2= 35 e 45 mmHg PaO2= 95 a 100mmHg O aumento do PCO2 diminui o PH Estimula o bulbo aumento da FR / profundidade. A diminuição do PO estimula corpos carotídeos e aórtico aumento da freqüência e profundidade.
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CICLOS RESPIRATÓRIOS Pulmonar ou externo- compreende a penetração do ar nos pulmões, as trocas de gases nos alvéolos (hematose). Sanguíneo ou intermediário- É responsável pelo transporte de gases (O2 e CO2) dos pulmões para os tecidos e vice versa Tecidual ou interno- Catabolismo aeróbico, troca dos gases ao nível dos tecidos.
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2.0 FATORES QUE AFETAM A OXIGENAÇÃO
Fisiológicos Distúrbio que afeta o funcionamento cárdio-pulmonar; Diminuição da capacidade de transporte de O2 : anemia e inalação tóxica; Diminuição da concentração de oxigênio inspirado (obstrução das vias aéreas, elevação da altitude e diminuição da inspiração). Diminuição do volume de sangue circulante(hipovolemia) devido a perdas de líquidos extracelular); Aumento da taxa metabólica( gestação, cicatrização, febre etc); Distúrbios que afetam o movimento da parede torácica (gestação, obesidade, traumas etc)
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Fatores desenvolvimentais
Lactentes Prematuros; Crianças e idosos Fatores comportamentais A nutrição, o exercício físico, tabagismo, estresse e o abuso de substâncias tóxicas são fatores que podem influenciar a função respiratória Fatores ambientais A poluição urbana e poluentes ocupacionais afetam a oxigenação adequada.l
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3-SINAIS E SINTOMAS DO NÃO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE OXIGENAÇÃO
Hipoxia ou hipóxemia - Diminuição da pressão parcial do oxigênio (PO2= 80% a 100%); Cianose- Cor azulada das extremidades e mucosas devido a grande quantidade de hemoglobina reduzida; Hipercapenia- Aumento da PCO2 no sangue acima dos níveis consideradas normais ( PCO2= 35 a 45 mmHg); Hipocapenia- Diminuição da PCO2 abaixo dos níveis normais; Dispnéia- Dificuldade de respiração; Apnéia_ Ausência de movimentos respiratórios; Taquipnéia- Aumento da freqüência respiratória.
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3-SINAIS E SINTOMAS DO NÃO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE OXIGENAÇÃO
Bradpinéia-Diminuição da freqüência respiratória; Hemoptise- Escarro sanguinolento; Tosse-Expulsão súbita, audível do ar dos pulmões Dor torácica – avaliar a localização, duração, radiação e freqüência; Modificação do estado mental- Sibílios- Som de alta intensidade e agudo causado pela movimentação do ar em alta velocidade pelas vias aéreas estreitadas,
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Diagnóstico de enfermagem
Intolerância a atividades Eliminação Traqueo bronquica ineficaz Ansiedade Padrão respiratório ineficaz Menor débito cardíaco Troca gasosa prejudicada Manutenção da sáude alterada Medo Risco a infecção Deficit de conhecimento Perfusão tissular alterada
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4- PRINCÍPIOS GERAIS DA ASSISTÊNCIA À RESPIRAÇÃO
A respiração é a troca de gases entre o organismo vivo e o seu meio ambiente; Todas as células vivas necessitam de oxigênio; As vias aéreas precisam permanecer livre para que a respiração ocorra; Os movimentos dos músculos proporcionam a força física essencial para a respiração; A hidratação adequada é essencial a respiração; A expansão incompleta dos pulmões pode resultar em atelectasia.
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5-CONCEITOS BÁSICOS DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Prevenir condições no ambiente externo que predispõem um suprimento deficiente de oxigênio; Proteger os pacientes da falta de oxigênio local ou generalizada; Executar medidas para manter a ventilação ou aumentar os suprimentos de oxigênio disponíveis para a absorção.
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6-ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Manutenção da permeabilidade das vias aéreas: Estimular a tosse; Realizar aspiração; Retirar corpos estranhos; Posicionamento correto do cliente; Mobilização de secreções pulmonares: Hidratação adequada; Umidificação; Nebulização
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6-ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Manutenção ou promoção da expansão pulmonar: Posicionamento; Encaminhar para fisioterapia. Manutenção e promoção da oxigenação Oxigenoterapia quando prescrita( cânula nasal, cateter nasal, máscara facial, ventilação mecânica).
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AVALIAÇÃO DOS GASES NO SANGUE ARTERIAL
PH= 7,3-7,45 PO2= % Sat. O= % PCO2= 35-45mmHg HCO2= mEg/l
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7-Oxigenoterapia CONCEITO DISPOSITIVOS DE ADMINISTRAÇÃO:
Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior a encontrada na atmosfera. O objetivo é de fornecer transporte adequado de oxigênio no sangue ocasionando a diminuição do trabalho respiratório e do estresse sobre o miocárdio. DISPOSITIVOS DE ADMINISTRAÇÃO: *Baixo fluxo: cânula nasal, máscara simples. *Alto fluxo: Máscara de venturi, colar de traqueostomia, tubo T, tenda facial e respirador.
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CONSIDERAÇÕES GERAIS:
O oxigênio é um gás inodoro, insípido, transparente e ligeiramente mais pesado do que o ar. O oxigênio alimenta a combustão. O oxigênio necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado; A determinação de gases arteriais é o melhor método para averiguar a necessidade e a eficácia da oxigenoterapia; Podem ou não existir outros sinais de hipóxia como a cianose.
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AVALIAÇÃO CLÍNICA DO PACIENTE:
Sinais de hipóxia são: - Sinais respiratórios: Taquipnéia, respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa do nariz), cianose progressiva; - Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão e parada cardíaca (subseqüentes ao 1°); - Sinais neurológicos: Inquietação, confusão, prostração, convulsão e coma; - Outros: Palidez.
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MATERIAL NECESSÁRIO CILINDRO DE OXIGÊNIO KIT RÉGUA
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FLUXOMETRO
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Sistema de baixo fluxo Oferece fiO2 baixo e variável, pois há diluição aérea fiO2 de 24 a 40% com fluxo de 1 a 5l/min Exemplos: Cânula nasal Cateter nasal Cateter transtraqueal
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CÂNULA NASAL Fluxo de até 8l/min
Acima de 4l/min - desconforto Vantagens: fácil colocação, permite que o paciente converse, se alimente Problemas: fluxo inexato, irritação cutânea, vazamentos
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Cateter nasal tipo óculos
Cateteres nasais
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Sistema com reservatório
O2 armazenado em reservatório e liberado durante as inspirações do paciente Oferece fiO2 maiores com fluxos menores Exemplos: Máscara simples Cânula nasal com reservatório Máscara de reinalação Máscara de não reinalação
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Máscara simples Oferta fiO2 de 35 a 50%
Fluxo deve ser superior a 5l/min Fluxo inferior a 5l/min = reinalação de CO2 contido no reservatório da máscara Deve ser retirada para alimentação, menor conforto, claustrofobia
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Sistema de alto fluxo Mistura ar e O2 para determinar fiO2 necessária com precisão Sistema de arrastamento de ar ou misturadores Exemplos: Máscara de Venturi tenda facial → máscara de aerossol
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www.criticalmed.com.br/hosp.html Máscara de Venturi
Oferece fiO2 de 24, 28, 31, 35, 40 e 50% de acordo com a válvula
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Sistemas cercados O paciente fica em ambiente fechado com O2 controlado Utilizado em pediatria Exemplo: Tenda Capacete Incubadora
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Tendas Capacete Incubadora necessidade de fiO2 baixa e aerossol
abertura causa ampla variação de fiO2 Capacete fiO2 maiores e mais controladas fluxo acima de 7l/min para evitar acúmulo de CO2 Incubadora Aquecimento, umidificação e oferta de O2 fiO2 não controlada
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EFEITOS TÓXICOS E COLATERAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE O2
- Em pacientes portadores de DPOC, a administração de altas concentrações de O2 eliminará o estímulo respiratório - apnéia; - Resseca a mucosa do sistema respiratório; - Altas concentrações de O2 (acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam alterações pulmonares (atelectasias, hemorragia e outros); - Altas concentrações de O2 (acima de 100%) há ação tóxica sobre os vasos da retina, determinando a fibroplasia retrolenticular.
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CUIDADOS COM O O2 E COM SUA ADMINISTRAÇÃO
- Não administrá-lo sem o redutor de pressão e o fluxômetro; - Colocar umidificador com água destilada ou esterilizada até o nível indicado;
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- Colocar aviso de "Não Fumar" na porta do quarto do paciente; - Controlar a quantidade de litros por minutos; - Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados e em bom funcionamento;
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- Explicar as condutas e as necessidades da oxigenoterapia ao paciente e acompanhantes e pedir para não fumar; - Observar e palpar o epigástrio para constatar o aparecimento de distensão; - Fazer revezamento das narinas a cada 8 horas (cateter);
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- Dar apoio psicológico ao paciente; - Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos expostos à umidade; - Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente observando o volume de água do umidificador e a quantidade de litros por minuto;
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- Avaliar com freqüência as condições do paciente, sinais de hipóxia e anotar e dar assistência adequada; - Manter vias aéreas desobstruídas; - Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de aparelhos elétricos e de fontes de calor; - Controlar sinais vitais.
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NEBULIZAÇÃO A nebulização transforma uma solução líquida – soro fisiológico mais medicamentos – em partículas de aerossol que são inaladas até o aparelho respiratório, administrando medicamentos diretamente nos locais afetados e reduzindo possíveis efeitos colaterais decorrentes da ingestão de medicamentos por via oral.
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Material: fluxômetro; máscara simples ou “Venturi” de formato adequado esterilizado; frasco nebulizador; extensão plástica corrugada (traquéia); 250 ml de água destilada esterilizada; etiqueta e folha de anotações de enfermagem.
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Procedimento: instalar o fluxômetro e testá-lo; colocar a água no copo do nebulizador, fechar e conectar ao fluxômetro; conectar a máscara ao tubo corrugado, e este ao nebulizador; colocar a máscara no rosto do paciente e ajustá-la, evitando compressões; regular o fluxo de Oxigênio, de acordo com a prescrição; identificar o nebulizador com adesivo (data, hora e volume). Trocar a água do nebulizador 6/6hs, desprezando toda a água do copo e colocando nova etiqueta. Trocar o conjunto a cada 48 horas
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Trocar a água do nebulizador 6/6hs, desprezando toda a água do copo e colocando nova etiqueta. Trocar o conjunto a cada 48 horas
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