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O utilitarismo.

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Apresentação em tema: "O utilitarismo."— Transcrição da apresentação:

1 O utilitarismo

2 Problematizando o assunto
Exemplo: (SANDEL, 2009, p. 45).

3 O utilitarismo é uma doutrina ética que, na tradição do pensamento aristotélico, ensina que o fim da conduta humana é a felicidade. Portanto, as ações são corretas na medida em que tendem a promover felicidade e erradas se tendem a promover infelicidade.

4 Antes, porém, desses dois autores darem forma ao Utilitarismo, o pensamento utilitarista já existia, inclusive na filosofia antiga, principalmente no de Epicuro e seus seguidores na Grécia antiga. Francis Hutcheson, com sua teoria do “sentido interior da moralidade” (“moral sense”) manteve uma posição utilitarista mais clara. Ele cunhou a frase utilitarista de que “a melhor ação é a que busca a maior felicidade para o maior número de indivíduos”.

5 Os principais defensores da ética utilitarista são todos ingleses ou estão na tradição de pensamento anglo-americana. Isso parece ter ocorrido em função das peculiaridades que caracterizam essa tradição.

6 Algumas características da filosofia inglesa
Hobbes havia afirmado que o axioma ético fundamental é o de que a conduta correta é a que promove o nosso próprio bem-estar e que os códigos morais dominantes em uma sociedade só podem ser justificados se servem ao bem-estar daqueles que os observam.

7 O utilitarismo também ganhou impulso a partir dos ensinamentos epistemológicos de Locke, para quem todas as nossas ideias são derivadas exclusivamente da experiência sensível. O aspecto ético dessa concepção é o de que nossas ideias de certo e errado e nossos julgamentos morais são originalmente derivados dos resultados de ações vivenciadas.

8 Hume, por sua vez, conduziu uma extensa análise dos vários juízos aos quais submetemos nossa própria conduta, bem como as dos outros, e chegou à conclusão de que a virtude e o mérito pessoais consistem naquelas qualidades que são “úteis” para nós mesmos e para os outros.

9 Origem O Utilitarismo é um tipo de ética normativa – com origem nas obras dos filósofos e economistas ingleses do século XVIII e XIX. Jeremy Bentham e John Stuart Mill são os principais teóricos.

10 Jeremy Bentham ( )

11 Stuart Mill ( )

12 A UTILIDADE COMO CRITÉRIO DE MORALIDADE

13 O utilitarismo clássico adota o princípio hedonista segundo o qual a finalidade da vida humana é a felicidade. A felicidade poderá ser encontrada pela vivência ou fruição de diferentes prazeres (ligados ao corpo ou ao espírito).

14 Todas as ações desenvolvidas pelo homem terão como principal objetivo a felicidade. A felicidade identifica-se com o Bem Supremo. Todas as ações moralmente boas surgem, assim, como instrumentos para alcançar a felicidade.

15 O “credo” do utilitarismo
“O credo que aceita a utilidade, ou Princípio da Maior Felicidade, como fundamento da moralidade, defende que as ações estão certas na medida em que tendem a promover a felicidade, e erradas na medida em que tendem a produzir o reverso da felicidade. Por felicidade, entende-se o prazer e a ausência de dor; por infelicidade, a dor e a privação de prazer.”

16 É segundo este critério que toda a ação útil se torna legítima
É segundo este critério que toda a ação útil se torna legítima. Todavia, a felicidade alcançada não faz do critério moral utilitarista um critério fomentador do egoísmo. A moral utilitarista não exclui o altruísmo e a dedicação ao outro.

17 Objetivo do utilitarismo
As ações praticadas devem ser capazes de trazer a máxima felicidade para o maior número possível de indivíduos. Ora, a máxima felicidade para todos (humanidade) surge como o objetivo principal da filosofia utilitarista.

18 Bentham, que aparentemente acreditava que o indivíduo, no governo de seus atos iria sempre buscar maximizar seu próprio prazer e minimizar seu sofrimento, colocou no prazer e na dor ambos a causa das ações humanas e as bases de um critério normativo da ação.

19 Todos somos governados pelos sentimentos de dor e prazer
Todos somos governados pelos sentimentos de dor e prazer. São nossos “mestres soberanos”. O mais elevado objetivo da moral é maximizar a felicidade, assegurando a hegemonia do prazer sobre a dor. “Utilidade” ele define qualquer coisa que produza prazer ou felicidade e que evite a dor ou o sofrimento.

20 A arte de alguém governar suas próprias ações, Bentham chamou “ética particular”. Neste caso a felicidade do agente é o fator determinante; a felicidade dos outros governa somente até o ponto em que o agente é motivado por simpatia, benevolência, ou interesse na boa vontade e opinião favorável dos outros.

21 Para Bentham, a regra de se buscar a maior felicidade possível para o maior número possível de pessoas devia ter papel primordial na arte de legislar, na qual o legislador buscaria maximizar a felicidade da comunidade inteira criando uma identidade de interesses entre cada indivíduo e seus companheiros. Para Bentham, prazer é prazer e dor é dor.

22 Propostas práticas de Bentham
Panopticon – presídio dirigido por um empresário que gerenciaria a prisão em trocas dos lucros gerados pelo trabalho dos prisioneiros, que trabalhariam 16 horas por dias. Arrebanhando mendigos – deve tirá-los da ruas porque “ para os mais sensíveis, a visão de um mendigo produz um sentimento de dor; para os mais insensíveis, causa repugnância.

23 Princípios fundamentais
Princípio do bem-estar (the greatest happiness principle ).O “bem” é definido como sendo o bem-estar. Diz-se que o objetivo pesquisado em toda ação moral se constitui pelo bem-estar.

24 Consequencialismo – As conseqüências de uma ação são a única base permanente para julgar a moralidade desta ação. O utilitarismo não se interessa desta forma pelos agentes morais, mas pelas ações – as qualidades morais do agente não interferem no “cálculo” da moralidade de uma ação, sendo então indiferente se o agente é generoso, interessado ou sádico, pois são as consequências do ato que são morais.

25 Há uma dissociação entre a causa (o agente) e as consequências do ato
Há uma dissociação entre a causa (o agente) e as consequências do ato. Assim, para o utilitarismo, dentro de circunstâncias diferentes um mesmo ato pode ser moral ou imoral, dependendo se suas conseqüências são boas ou más.

26 Princípio da agregação – O que é levado em conta no cálculo é o saldo líquido (de bem-estar, numa ocorrência) de todos os indivíduos afetados pela ação, independentemente da distribuição deste saldo. O que conta é a quantidade global de bem-estar produzida, qualquer que seja a repartição desta quantidade.

27 Sendo assim, é considerado válido sacrificar uma minoria, cujo bem-estar será diminuído, a fim de aumentar o bem-estar geral. Esta possibilidade de sacrifício se baseia na ideia de compensação: a desgraça de uns é compensada pelo bem-estar dos outros. Se o saldo de compensação for positivo, a ação é julgada moralmente boa. O aspecto dito sacrificial é um dos mais criticados pelos adversários do utilitarismo.

28 Princípio de otimização – O utilitarismo exige a maximização do bem-estar geral, o que não se apresenta como algo facultativo, mas sim como um dever.

29 Imparcialidade e universalismo – Os prazeres e sofrimentos são considerados da mesma importância, quaisquer que sejam os indivíduos afetados. O bem-estar de cada um tem o mesmo peso dentro do cálculo do bem-estar geral.

30 A moralidade deve considerar os custos e os benefícios finais.

31 Objeção 1 A vulnerabilidade mais flagrante do utilitarismo, muitos argumentam, é que ele não consegue respeitar os direitos individuais. Ao considerar a soma das satisfações, pode ser muito cruel com o indivíduo isolado.

32 Objeção 2 O utilitarismo procura mostrar-se como uma ciência de moralidade baseada na quantificação, na agregação e no cômputo geral da felicidade.

33 Exemplos Na Roma antiga, cristãos eram jogados aos leões no Coliseu para diversão da multidão. A tortura é justificável em alguma circunstância? (bomba-relógio está por explodir em Vitória ES). Os números realmente parecem fazer uma diferença moral. Os benefícios do câncer de pulmão

34 Questões A moral é uma questão de avaliar vidas quantitativamente e pesar custos e benefícios? Ou certos deveres morais e direitos humanos são tão fundamentais que estão acima de cálculos dessa natureza? Essas são respostas que encontraremos no formalismo kantiano da ação moral.

35 Fontes gory/utilitarismo. Acesso: 20/05/12. SANDEL, J. Michael. Justiça: o que é fazer a coisa certa? Civilização Brasileira,2011. EAGLETON, Terry. O problema dos desconhecidos: Um estudo da ética. Civilização Brasileira, 2010.


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