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APRESENTAÇÃO O ESPÍRITO SANTO E NÓS DECIDIMOS... (At 15,28)

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Apresentação em tema: "APRESENTAÇÃO O ESPÍRITO SANTO E NÓS DECIDIMOS... (At 15,28)"— Transcrição da apresentação:

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2 APRESENTAÇÃO O ESPÍRITO SANTO E NÓS DECIDIMOS... (At 15,28)

3 Após ouvir a Diocese, identificamos e analisamos sua realidade num processo participativo que culminou na XVIII Assembleia de Pastoral, quando indicamos prioridades pastorais Essa prática marca a Igreja desde quando os apóstolos reuniram-se com as lideranças e, inspirados pelo Espírito, tomaram decisões (cf. At 15). Assim, foram realizados concílios, sínodos, assembleias, conferências, conselhos, etc. Nós participamos desta prática

4 Nossas escolhas pastorais tem referenciais: o Concílio, os Sínodos, as Conferências do CELAM, as DGAE da CNBB, etc., que nos dão indicadores: Igreja somos todos nós; discípulos missionários, comunhão e participação, parte sempre de Cristo; profética, misericordiosa e samaritana; opção preferencial pelos pobres, pelos jovens, pelos construtores da sociedade, urgências, etc. Vemos em Cristo essas disposições e atenções. Cabe a nós procurar respostas pastorais para hoje. Evidenciamos a necessária atenção à família, aos jovens relacionados com as drogas e a violência e ao processo de iniciação cristã

5 Em relação à família, devemos promover valores humanos e cristãos a partir da evangelização bíblica. Temos que nos dirigir às famílias que ainda não atingimos. Oferecer um processo de iniciação à vida cristã que favoreça o encontro com Cristo, a fim de promover o discipulado Caberá a cada paróquia organizar o seu Plano de Pastoral seguindo o modelo fornecido pela Diocese ou buscando orientação junto ao Secretariado Diocesano de Pastoral. Institutos religiosos, movimentos, organismos, entidades e associações presentes, nesta Igreja Diocesana, planejem suas ações servindo-se destas diretrizes. Que o Espírito conduza e torne fecundos nossos esforços pastorais Dom Wilson Luís Angotti Filho – Bispo diocesano

6 INTRODUÇÃO

7 Para Paulo VI, “um concílio não termina de maneira definitiva com a promulgação dos decretos, pois estes, mais que um ponto de chegada, são um ponto de partida para outros objetivos”. Também, nosso Plano de Pastoral não é e o ponto de chegada da XVIII Assembleia, mas o ponto de partida e a ferramenta para uma pastoral de conjunto e para desenvolver projetos pastorais. Para que possamos trabalhar a pastoral buscando a unidade, é necessário que alguns conceitos pastorais sejam claros para nós

8 EVANGELIZAR: significa criar condições para que a pessoa possa ter o mesmo comportamento de Jesus, assumindo como próprios os valores do Evangelho e levando à plenitude a graça batismal PASTORAL: é o cuidado que o Cristo Pastor exerce em relação ao rebanho por meio do seu Corpo Místico, que é a Igreja. MISSÃO: é a ação da Igreja de ir ao encontro de ovelhas que não são do redil de Jesus Cristo ou que não assumiram de forma satisfatória a própria fé

9 Planejamento da ação evangelizadora: planejar é pensar antes com o objetivo de otimizar ações e valorizar recursos disponíveis. Planejar a ação evangelizadora significa antecipar o seu acontecimento efetivo, estabelecer objetivos claros e mensuráveis e viabilizar a sua execução Assembleia de Pastoral: é um momento privilegiado de comunhão eclesial, oração, estudo e planejamento. Ela pode tanto elaborar o Plano de Pastoral como acompanhar a sua execução. É sempre de caráter consultivo. Na Diocese, cabe ao Bispo acolher seus resultados e referendá-los como diretrizes diocesanas Conselho de Pastoral: é estabelecido e regulado pelo Código de Direito Canônico, tendo como função assessorar a autoridade competente no exercício do seu ministério e acompanhar a pastoral. Para isso, deve ser representativo das pastorais, das regiões e de diversas áreas de conhecimento.

10 Coordenações pastorais: existem para criar comunhão eclesial e dentro da própria pastoral, buscando animar, organizar, articular, formar, corrigir as ações pastorais, buscando a execução do Plano de Pastoral Plano Diocesano de Pastoral: documento que, a partir das linhas gerais de orientação de toda atividade evangelizadora, missionária e pastoral de uma Diocese, orienta as pastorais, os movimentos, os conselhos, as coordenações, os serviços, as paróquias, as comunidades, as entidades ligadas à Igreja e toda a ação da comunidade e de pessoas de fé cristã-católica da Diocese. O Plano de Pastoral ilumina as ações evangelizadoras, promove a comunhão diocesana, aponta horizontes e caminhos que as comunidades, as pastorais, os movimentos e as lideranças, os discípulos missionários devem percorrer para realizar a missão da Igreja Projeto Pastoral: é a definição de ações ou atividades determinadas, com seus objetivos, passos metodológicos, responsáveis, destinatários, recursos, agendamento (data, local e horário) e processo avaliativo

11 Calendário Pastoral: é o registo a partir do agendamento de datas de todas as ações e atividades presentes em todos os projetos pastorais da Igreja, seja diocesana, paroquial ou comunitária Urgências na Ação Evangelizadora: precisam estar presentes nos processos de planejamento pastoral das Dioceses e instituições eclesiais. Dizem respeito à busca de caminhos para a vivência e a transmissão da fé. Elas são o elo entre tudo que se faz em termos de evangelização no Brasil. Põem a Igreja em movimento de saída de si mesma, de missão centrada em Jesus Cristo, de entrega aos pobres

12 OBJETIVO GERAL DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL

13 OBJETIVO GERAL DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL EVANGELIZAR,
EVANGELIZAR, a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo.

14 Evangelizar é levar a pessoa a ter o mesmo comportamento de Jesus
Evangelizar é levar a pessoa a ter o mesmo comportamento de Jesus. Essa é a missão da Igreja, que existe para evangelizar, devendo atingir a realidade para transformá-la A ação evangelizadora acontece a partir de Jesus Cristo. São João Paulo II mostrou a importância do encontro com Jesus Cristo, para a reta vivência da fé. Na EA, aborda o encontro com Cristo. Centralidade de Cristo, primado da Graça, a oração como arte e a espiritualidade de comunhão, são os quatro pilares da ação evangelizadora. Jesus é o ponto de partida de todo trabalho evangelizador O trabalho evangelizador acontece na força do Espírito Santo, o protagonista da missão, que faz de missionários. Daí a primeira urgência no trabalho evangelizador: Igreja em estado permanente de missão

15 A Igreja age como discípula, missionária, profética e misericordiosa, conforme nos ensinam o Documento de Aparecida e o Papa Francisco. Devemos exercer o profetismo, denunciando as situações de pecado e anunciando o Reino. A partir do discipulado e da missionariedade, descobrimos a segunda urgência na ação evangelizadora: Igreja como casa da iniciação à vida cristã A Igreja é alimentada pela Palavra de Deus, e essa verdade nos leva a descobrir a terceira urgência na ação evangelizadora: Igreja como lugar de animação bíblica da vida e da pastoral A Igreja também é alimentada pela Eucaristia. Esse sacramento é o fundamento da quarta urgência na ação evangelizadora: Igreja como comunidade de comunidades

16 A evangélica opção preferencial pelos pobres está presente em toda tradição da Igreja
O Documento de Aparecida vincula esta opção à conversão pastoral Desta opção preferencial, decorre a quinta urgência na ação evangelizadora, que é a Igreja a serviço da vida plena para todos A Igreja constitui-se como o germe e o início do Reino de Deus na história, pois ele se manifesta plenamente na pessoa de Cristo; é por isso que ela deve converter-se ao Reino, o que significa “submeter tudo ao serviço da instauração do Reino da Vida”, testemunhando “os valores do Reino no âmbito da vida social, econômica, política e cultural”, para transformar a “cidade atual” na “Cidade Santa”, sinal do Reino definitivo

17 VER

18 INTRODUÇÃO A ação pastoral tem por objetivo responder a situações e problemas concretos identificados na Igreja e na sociedade. O diagnóstico é fundamental para que se saiba qual tratamento deve ser empregado O processo de levantamento da realidade foi feito por meio das assembleias comunitárias, paroquiais e de decanatos, realizadas a partir de uma pesquisa sobre a realidade, feita pelo COPS Assim sendo, utilizando o método VER-JULGAR-AGIR, vamos ao primeiro passo: o que temos diante dos nossos olhos quando falamos em Igreja Particular de Taubaté e na sociedade na qual ela está inserida?

19 REALIDADE SOCIAL A droga marca nossa sociedade, atingindo as famílias, a juventude e, cada vez mais, a própria infância. Muitas são suas consequências, especialmente o a violência e a criminalidade. Famílias são desestruturadas. Ao entrar nesse caminho, o futuro é a dependência, a prisão e a morte As famílias estão desestruturadas. Valores duradouros estão ausentes dos lares. A presença dos pais está comprometida pelo trabalho. A educação das crianças é terceirizada muito cedo O diálogo é raro pelas diferentes rotinas de seus membros, pela influência da Internet, das redes sociais e do uso do celular. A Internet é a formadora de opinião. As famílias são devoradas pelo consumismo

20 REALIDADE SOCIAL A infraestrutura pública tem dificuldades e impede crescimento e desenvolvimento, devido à má gestão e à corrupção Na saúde, o atendimento é deficitário. Falta estrutura. Muitos são os que lutam nas filas para conseguir algo Violência e criminalidade estão matando os jovens. Falta lazer, escolas profissionalizantes e técnicas. Os jovens são alvos fáceis das drogas. Temos a gravidez na adolescência por falta de orientação sexual e moral O aumento de idosos exige favorecer sua qualidade e dignidade de vida e valorizar o papel e a sabedoria deles. É importante o cuidado com os idosos nas famílias

21 REALIDADE SOCIAL Ainda se vê o analfabetismo presente em nossa realidade social. Há ainda analfabetos funcionais, com uma noção básica de leitura e escrita, mas incapazes de adquirir conhecimento e utilizá-lo para transformar a própria vida e a dos seus O quadro agrava-se diante da falta de interesse familiar e de estruturas escolares que resolvam tal problema Pela participação nos Conselhos Municipais, pode-se reivindicar melhorias sociais e, no contexto de Igreja, viver o que nos pede a DSI, que incentiva a inserção dos leigos Todavia, há um desinteresse da maioria dos leigos, somado a pouco incentivo por parte do clero para que isso aconteça

22 REALIDADE SOCIAL Não se pode negar a evidência e a relevância da questão ecológica em nosso tempo As recentes situações que se apresentam à nossa sociedade – como a crise hídrica – exigem de nós aprender e ensinar sobre o uso consciente dos recursos naturais, contemplando também realidades outras de um mundo sustentável, tais como: coleta seletiva do lixo, reciclagem, preservação etc.

23 REALIDADE ECLESIAL IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO: não há convicção para assumir o ser missionário em decorrência do Batismo. As ações missionárias são muito tímidas, pontuais e desconexas Falta a consciência de que toda ação pastoral tem perspectiva missionária e que isso é fundamental para promover a evangelização A acolhida é importante para a missão. Pessoas atingidas pelo agir missionário da Igreja não perseveram na vida eclesial pelo fato de não serem acolhidas e não são integradas na comunidade, fechada em torno dos mesmos que, não aceitam outros e falam que só eles trabalham e sem eles, a comunidade não sobrevive

24 REALIDADE ECLESIAL IGREJA, CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: muitos são católicos por tradição ou por herança familiar. Isso vem diminuindo aos poucos Percebemos que a comunicação da fé enfraquece nas famílias e na sociedade. A saída de muitos católicos para outras denominações religiosas também está ligada à falta de catequese mais consistente e permanente nas paróquias. É necessária a formação vivencial humana e cristã católica dos nossos fiéis, para despertar para a responsabilidade de serem discípulos missionários. Com isso, nota-se a grande dificuldade em se conseguir novas lideranças

25 REALIDADE ECLESIAL IGREJA, LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL: nossas famílias, comunidades, paróquias e atividades pastorais são o ambiente propício e poderiam contar com uma empenhada animação bíblica que promovesse maior contato com a Palavra de Deus, sobretudo por meio de orientação bíblica e a prática da leitura orante. Certamente, dessa prática brotariam fecundos frutos de vida cristã

26 REALIDADE ECLESIAL IGREJA, COMUNIDADE DE COMUNIDADES: há, ainda, muito a caminhar. Muitas comunidades vivem fechadas sobre si mesmas, até mesmo dentro de uma mesma paróquia É necessário superar a visão de quem só vê as próprias necessidades. Também há paróquias que vivem e trabalham isoladamente, não se abrindo para os decanatos e para a Diocese. Com isso, a pastoral de conservação reforça-se e a conversão pastoral não acontece É indispensável o trabalho em conjunto de todas as paróquias e pastorais. É fundamental e urgente promover a unidade de ação das pastorais, das paróquias e da Diocese

27 REALIDADE ECLESIAL IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS: na realidade eclesial, a família é importante, pois, entre outros fatores, a formação religiosa dos filhos está comprometida: os pais, não são os seus primeiros catequistas E isso traz consequências: distanciamento da Igreja e indiferença religiosa A Igreja deve empenhar-se em ir ao encontro das famílias, colocando-as, no centro da vida das paróquias e comunidades Isso não pode se limitar à atividades isoladas, mas deve ser assumido conjuntamente e de maneira sistemática por todas as forças evangelizadoras de cada comunidade

28 REALIDADE ECLESIAL Atenção especial merece a juventude. Drogas, mídia, influência de pessoas, comodismo e outros afastam os jovens da Igreja Há ainda a inconstância de muitos na vivência eclesial. Muitos famílias não lhes oferecem as bases para a vida e a formação religiosa também fica comprometida A Religiosidade Popular tem força histórica e cultural. No passado, foi responsável por manter a fé Hoje é uma base frágil para a fé, devido ao pluralismo religioso, que exige uma ação pastoral que não se limite a alimentá-la ou simplesmente mantê-la. Esta religiosidade deve ter como centro Jesus Cristo, sua Palavra e os Sacramentos

29 JULGAR

30 PARTIR DE JESUS CRISTO A IGREJA VIVE DE CRISTO: Jesus Cristo é o fundamento da Igreja, da fé e do discipulado missionário É Jesus Cristo e a paixão por Ele que nos leva à conversão pessoal, ao engajamento na Igreja e à ação pastoral A Igreja existe no mundo como obra da Trindade e está a serviço do Reino, que se inicia com a Pessoa e a mensagem de Jesus

31 PARTIR DE JESUS CRISTO IGREJA: LUGAR DO ENCONTRO COM JESUS CRISTO: Deus comunica-se conosco por Jesus, o Verbo feito carne Jesus constitui e envia a Igreja e, por meio dela, continuamente nos convida à conversão e ao discipulado missionário Desse encontro, nasce a fé, que exige de nós a decisão de estar com o Senhor, assumindo seu Evangelho As motivações para evangelizar são a salvação que recebemos de Jesus e o desejo de amá-Lo sempre mais

32 PARTIR DE JESUS CRISTO ATITUDES FUNDAMENTAIS DO DISCÍPULO MISSIONÁRIO: O discípulo missionário encontra na alteridade e gratuidade as marcas que unem sua vida à de Jesus A alteridade baseia-se na encarnação A gratuidade tem a sua máxima expressão no mistério pascal. Estas atitudes expressam o amor cristão e contribuem para o corte na raiz da violência, exclusão, exploração e discórdia Também expressam o amor ensinado por Jesus e nos faz promover a justiça, a paz, a reconciliação e a fraternidade O sofrimento nos enche de compaixão. Só se vence o mal com o bem, a justiça, a paz, o cuidado do outro

33 PARTIR DE JESUS CRISTO A IGREJA “EM SAÍDA”
Somos chamados a viver uma intimidade itinerante com Jesus, exercendo a missão na Igreja em saída No “ide”, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão, e hoje todos somos chamados a esta nova “saída” missionária

34 AS CINCO URGÊNCIAS A Igreja deve superar uma pastoral de conservação para assumir uma pastoral decididamente missionária, numa atitude de conversão pastoral Nesse contexto, emergem as urgências na evangelização, que são o elo entre tudo que se faz em termos de evangelização As urgências referem-se a Jesus Cristo, à Igreja, à vida comunitária, à Palavra e à Eucaristia e apresentam a evangelização na perspectiva da inculturação Inculturação: iluminar a cultura de cada tempo e lugar, sem perder aquilo ela tem de bom e purificando seus aspectos que necessitam de aprimoramento, tendo o Evangelho como critério de discernimento

35 AS CINCO URGÊNCIAS IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a boa nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo!” (Mc 16,15) Jesus envia, pela força do Espírito, a Igreja, que é missionária por natureza. Tanto o DAp como a EG convocam a Igreja a ficar em estado permanente de missão, para alcançar as periferias, comunicar o Evangelho e favorecer o encontro com Cristo A formação missionária deve derrubar estruturas ultrapassadas e transformar o coração para uma pastoral decididamente missionária que atravesse nossa ação pastoral e nos conduza àqueles que não são por nós atingidos

36 AS CINCO URGÊNCIAS IGREJA: CASA DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: “Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os da sua casa. E, imediatamente, foi batizado, junto com todos os seus familiares” (At 16,32ss) A missão exige iniciação para conhecer e seguir Jesus A iniciação cristã se refere à adesão a Jesus, numa catequese catecumenal Isso exige comunidades mistagógicas com catequese permanente e centralizada no querigma, que desencadeia formação e amadurecimento, dá consistência e solidez à vida cristã e requer acolhida, diálogo, partilha, escuta da Palavra e vida comunitária Destaca-se a liturgia na ação missionária e no seguimento de Cristo

37 AS CINCO URGÊNCIAS IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL: “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça” (1Tm 3,16) Iniciação cristã e Palavra estão ligadas. Deus se dá a conhecer no diálogo. Todo cristão deve contemplar a vida à luz da Palavra Devemos escutar a voz de Cristo, nos familiarizar com a Palavra e com o Deus da Palavra para firmeza em Cristo, possuir razões da fé e interpelar corações, gerando solidariedade, justiça, reconciliação, paz e defesa da criação A Palavra é de Deus. O fiel a acolhe e deixa-se questionar por ela, na comunhão eclesial Faz bem a leitura da vida à luz da Palavra, que forma santos

38 AS CINCO URGÊNCIAS IGREJA: COMUNIDADE DE COMUNIDADES: “Sois uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus” (1Pd 2,9) O cristão vive a fé em comunidade com vínculos, afetividade, interesses comuns, estabilidade e solidariedade. Ela acolhe, forma e transforma, envia, restaura, celebra, adverte e sustenta Alimentadas pela Palavra e pela Eucaristia, articuladas na fé e na missão, fazem da Igreja comunidade de comunidades, em sintonia com a Diocese Há desafios: urbanização, na qual vizinhança não significa convívio; ambientes virtuais, que desconsideram o contato pessoal. A comunidade é essencial à vivência da fé, gera fraternidade e união. O diálogo é o caminho para o testemunho

39 AS CINCO URGÊNCIAS IGREJA A SERVIÇO DA VIDA PLENA PARA TODOS: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10) A vida é dom de Deus e é nossa missão o serviço à vida plena. Testemunhamos nossa fé pela promoção da cultura da vida Contemplando os sofredores vendo o Cristo e o vemos nas situações de morte. Não podemos aceitar e nos calar A caridade é expressão da Igreja. Daí a opção preferencial pelos pobres. Ela deve atravessar toda a Igreja e implica convívio, fraternidade, atenção, escuta e acompanhamento. Os pobres são sujeitos e estão no centro da vida da Igreja É importante a atuação política. É urgente a formação e o apoio aos leigos, Também é importante avançar na consciência ecológica

40 AGIR

41 A partir da síntese das assembleias paroquiais e dos decanatos, em nossa XVIII Assembleia Diocesana de Pastoral, foram escolhidas as três prioridades de ação pastoral, para responder aos principais desafios sociais e eclesiais elencados em toda a Diocese Essas prioridades não são exclusivas nem excluem outras iniciativas pastorais, mas gozam de precedência e devem ser assumidas por todas as forças vivas da Diocese, segundo a sua natureza ou campo de ação Elas não significam apenas um acréscimo de atividades à ação ordinária da Igreja, mas podem e devem ser incorporadas à sua ação evangelizadora e pastoral já existente. Elas evitam esforços dispersivos e garantem a unidade pastoral da Diocese Seguem abaixo as três prioridades escolhidas e as respectivas propostas de ação pastoral:

42 PRIORIDADE AÇÃO PASTORAL Missão (Família) Organizar um trabalho missionário, com formação bíblica, ética e moral em todos os movimentos e pastorais, para atingir as necessidades mais urgentes das famílias. Família Acolher melhor as famílias, trazendo-as para o centro de todas as atividades da Igreja, para transmitir-lhes os valores do Evangelho. Iniciação à vida cristã Levar a uma experiência pessoal de amor com Jesus Cristo para o discipulado, principalmente por meio das famílias.

43 PRIMEIRA PRIORIDADE: MISSIONARIAMENTE, IR ÀS FAMÍLIAS E PROPORCIONAR FORMAÇÃO BÍBLICA E DOUTRINAL
A consciência missionária mostra a responsabilidade de anunciar Jesus. Os fiéis testemunham a fé nos seus ambientes, pelo diálogo e propondo de modo convincente os valores do Reino O testemunho não se limita ao espaço eclesial. Assim, o Evangelho é oferecido a todos. Também é importante trazer as pessoas para a Igreja, sem se prender a questões ligadas à compreensão da fé ou da moral, pois a caminhada eclesial irá formar a pessoa Para elaborar a atividade nesse sentido, devemos selecionar prioridades. A família será o campo concreto desta atenção

44 PRIMEIRA PRIORIDADE: MISSIONARIAMENTE, IR ÀS FAMÍLIAS E PROPORCIONAR FORMAÇÃO BÍBLICA E DOUTRINAL
A família enfrenta desafios, como casais em segunda união, as diferentes configurações de família e a violência. Por isso, a Assembleia optou por um trabalho missionário com formação bíblica, ética e moral Os jovens, a partir de uma experiência familiar, mostram imaturidade, desiquilíbrio afetivo e social que geram violência, irresponsabilidade, desrespeito e desvalorização da dignidade humana e desiquilíbrio nos relacionamentos. A ação missionária tem que considerar esses jovens Um dos graves problemas é o da drogadição com suas consequências, que revelam a civilização da morte

45 PRIMEIRA PRIORIDADE: MISSIONARIAMENTE, IR ÀS FAMÍLIAS E PROPORCIONAR FORMAÇÃO BÍBLICA E DOUTRINAL
Devemos considerar ainda as drogas lícitas que trazem transtornos para a saúde, a família e a sociedade O trabalho preventivo é fundamental para a superação do problema da drogadição e exige parceria com as iniciativas da sociedade que trabalham seriamente nesta tarefa Devemos despertar os jovens para que conheçam a proposta cristã, que abre horizontes, nos dispõe ao outro, gera alegria e dá sentido à vida. Para isso, é importante o conhecimento bíblico, ético e moral. Esses valores cristãos respondem às necessidades mais urgentes das famílias e dos jovens

46 PRIMEIRA PRIORIDADE: MISSIONARIAMENTE, IR ÀS FAMÍLIAS E PROPORCIONAR FORMAÇÃO BÍBLICA E DOUTRINAL
A missão é constitutiva do ser da Igreja. Ações missionárias são atividades que revelam esta característica essencial da Igreja. A comunidade nasce da missão e destina-se à missão. Deste modo, a ação missionária deve encontrar sua base e continuidade na comunidade eclesial. Por isso, a ação missionária deve ter, como consequência, o acolhimento das pessoas na comunidade, ajudá-las a viver a fé e prepará-las para a missão

47 segunda prioridade: Acolher as famílias e transmitir-lhes os valores do Evangelho
A segunda diretriz é acolher melhor as famílias, trazendo-as para o centro das atividades da Igreja e transmitir-lhes os valores do Evangelho A acolhida é o primeiro passo para a evangelização e a comunidade deve inspirar-se na maneira como Jesus acolhia. Ela deve considerar e valorizar a pessoa e a vida do outro com todas as suas riquezas e limitações. Um dos meios de acolher é a criação da Pastoral da Acolhida. Isso é responsabilidade de todos e é importante um trabalho conjunto A família deve ser o eixo transversal do planejamento pastoral. Todas as forças vivas devem pensar em acolher as famílias e transmitir-lhes os valores cristãos

48 TERCEIRA PRIORIDADE: FAVORECER A EXPERIÊNCIA DE ENCONTRO COM JESUS EM VISTA DO DISCIPULADO
Esta diretriz foi pensada a partir da Igreja, casa da iniciação à vida cristã. A ação é levar a uma experiência pessoal com Jesus em vista do discipulado, por meio das famílias A iniciação cristã é permanente e conduz ao encontro com Jesus, à vivência da fé e à vida comunitária, à oração, à liturgia, à experiência comunitária e ao serviço O desafio é promover uma catequese continuada. Isso exige formação dos responsáveis e um itinerário catequético permanente que ofereça formação integral e conduza à experiência de Deus e a celebrar sua fé

49 TERCEIRA PRIORIDADE: FAVORECER A EXPERIÊNCIA DE ENCONTRO COM JESUS EM VISTA DO DISCIPULADO
A comunidade é o lugar da iniciação à vida cristã, mas a família tem grande responsabilidade neste processo, pois é lugar e escola de comunhão, primeiro espaço para a iniciação cristã e os pais são os primeiros catequistas. É importante animar a vivência da santidade na família, e atender às diversas situações familiares, apontando valores cristãos A formação deve articular fé e vida e integrar cinco aspectos fundamentais: o encontro com Jesus Cristo, a conversão, o discipulado, a comunhão e a missão, integrando vida e participação comunitária, inclusão em atividades pastorais e capacitação

50 FORMULÁRIO DO PLANO PAROQUIAL DE PASTORAL

51 Elaborar o Plano Paroquial de Pastoral é pensar antes de fazer qualquer ação, estabelecer objetivos claros e mensuráveis e viabilizar sua execução por meio das atividades programadas As paróquias, pastorais, movimentos, organismos e serviços entregarão ao Secretariado Diocesano de Pastoral o seu plano anual. A Diocese de Taubaté assumiu a metodologia do planejamento pastoral participativo, que melhor traduz o modelo de Igreja proposto pelo Vaticano II e pela tradição latino-americana. Isso supõe um projeto de trabalho que considere a participação em todos os níveis O Plano Paroquial de Pastoral terá êxito se utilizar a mesma metodologia de planejamento pastoral participativo Cada paróquia tem a sua realidade e tem a liberdade para pensar e executar a atividade que corresponda à sua particularidade. Segue abaixo o modelo do formulário de planejamento

52 Ação pastoral Objetivo Ativida de Respon sáveis Destina tários Local Período ou data Missionariamente, ir às famílias e proporcionar formação bíblica e doutrinal Acolher as famílias e transmitir-lhes os valores do Evangelho Favorecer a experiência de encontro com Jesus em vista do discipulado

53 A partir de cada proposta de ação pastoral, o grupo deverá estabelecer o objetivo da ação pastoral.
Depois, deverá pensar, conjuntamente, a atividade mais adequada que ajudará na execução do objetivo É preciso que se nomeiem os responsáveis por cada uma das atividades É importante apontar também os destinatários de cada atividade, ou seja, a quem será dirigida a atividade, bem como determinar o seu local. É importante que todos tenham clareza sobre como e onde cada atividade acontecerá Enfim, é importante que o plano paroquial seja permanentemente avaliado, cuidando os responsáveis e envolvidos nas atividades de verificar se, no período da execução de cada atividade, o objetivo estabelecido foi alcançado

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