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Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Aula 6 22/07/2009 Modelos de determinação de renda.

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1 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Aula 6 22/07/2009 Modelos de determinação de renda

2 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Modelos de determinação da renda Servem para responder às seguintes questões: O que determina o nível de produção de um sistema econômico? Quais as variáveis econômicas que explicam o crescimento e a renda da economia?

3 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Bibliografia Curado (2008), capítulos 4 e 5.

4 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Modelo clássico de determinação da renda Curado (2008), capítulo 4

5 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica O Mercado de Trabalho (MT) De acordo com a Teoria Clássica, o mercado de trabalho funciona como um mercado qualquer. Isso significa que pode ser estudado a partir do comportamento das condições vigentes de oferta e demanda por trabalho. A contribuição do trabalhador no processo produtivo, em termos monetários, é igual ao valor do Produto Marginal do Trabalho (VPmg); Valor do Produto Marginal do Trabalho é obtido da multiplicação do produto marginal pelo preço do bem.

6 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Valor do Produto Marginal Tabela: Valor do Produto Marginal na Teoria Clássica Num. trab.Produto totalProduto MarginalPreço ($)VPmg 110 5,0 50,0 2199 5,0 45,0 3278 5,0 40,0 4347 5,0 35,0 5406 5,0 30,0 6455 5,0 25,0 7494 5,0 20,0

7 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica As firmas e o MT Decisão da firma: Valor do Produto Marginal > Salário: A firma contratará os trabalhadores. Sua contribuição na produção supera seu custo. Valor do Produto Marginal < Salário: A firma reduzirá o número de trabalhadores. O custo da contratação supera a contribuição do trabalhador. Valor do Produto Marginal = Salário: Equilíbrio. (1º postulado da Teoria Clássica)

8 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica 1º postulado da Teoria Clássica VPmg = w Como VPmg = Pmg x p Então: Pmg x p = w Assim: Pmg = w/p Onde: w = salário nominal p = preços w/p = salário real

9 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica A oferta de trabalho A oferta de trabalho é determinada pelo trabalhador, que é um ser racional e busca a maximização de seu bem-estar e está em busca da melhor alocação possível do seu tempo entre duas atividades: trabalho e lazer; Destinar horas para o lazer cria bem-estar, por outro lado o trabalho produz um desprazer que precisa ser compensado pela remuneração. Horas adicionais em trabalho gera uma desutilidade e o trabalhador exigirá uma remuneração maior.

10 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Desutilidade marginal do emprego O equilíbrio do trabalhador será alcançado no ponto em que a Desutilidade Marginal do Emprego (Dmg) for igual ao salário real (w/p). Assim: Salário Real > Desutilidade Marginal do Emprego: o trabalhador eleva a oferta de trabalho. Reduz o número de horas alocadas em lazer. Salário Real < Desutilidade Marginal do Emprego: o trabalhador reduz a oferta de trabalho. Eleva o número de horas alocadas em lazer. Salário Real = Desutilidade Marginal do Emprego: Equilíbrio (2º Postulado da Teoria Clássica)

11 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica O equilíbrio no MT Do ponto de vista do trabalhador, a remuneração recebida compensa a desutilidade associada ao número de horas trabalhadas, e é exatamente igual a sua remuneração em termos reais, ou seja, seu salário real; Na concepção clássica, desde que exista plena flexibilidade de preços e salários, de tal forma que o salário real de equilíbrio possa ser efetivamente alcançado, a economia encontra- se em pleno emprego e sua taxa de desemprego é a natural (veja o Gráfico).

12 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Função de produção e o nível de produto Para determinar o nível de produto da economia, basta adicionar à discussão sobre o comportamento do mercado de trabalho o tema das condições técnicas de produção. Função de Produção: é uma função matemática que apresenta a relação existente entre o nível de insumos utilizados no processo produtivo e o produto obtido nesse processo. Assumindo a existência de apenas dois fatores de produção – capital (K) e trabalho (N) –, a função de produção informa quanto se pode obter de produto com a utilização de um certo número de trabalhadores (ver Gráfico completo).

13 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Produto de pleno-emprego Na Teoria Clássica, a determinação do nível de produção segue uma seqüência bem definida. Primeiro, as condições de oferta e demanda por trabalho no mercado determinam o equilíbrio do salário real e do nível de emprego de pleno- emprego. Para esse nível de emprego, define-se o nível de produto de pleno-emprego (Y*) (ver Gráfico completo).

14 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica A Lei de Say A Lei de Say assegura ao sistema clássico a impossibilidade de uma crise de demanda no sistema, garantindo que o nível de produção da economia é efetivamente o nível compatível com o pleno emprego. Em síntese, a OFERTA cria sua própria PROCURA.

15 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica A Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) é utilizada pelos autores que compõem a Teoria Clássica para definir a determinação do nível de preços e suas flutuações. O nível de preços do sistema é definido pelo estoque monetário. Alteração nesse estoque tem impacto somente sobre o nível de preços, mantendo inalterado o comportamento do produto real da economia.

16 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica TQM: identidade básica Segundo a TQM: MV = PY, onde: M = Oferta de moeda V = Velocidade de circulação da moeda P = Nível de preços Y = Nível de produto (renda) OBS: Segundo os clássicos, V e Y são constantes (fixos) no curto prazo. A variável V é fixa por causa dos hábitos de pagamentos e recebimentos da economia. A variável Y é fixa por causa do pressuposto do produto de pleno- emprego (K é fixo no curto-prazo)

17 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Modelo Keynesiano Simples de determinação da renda Curado (2008), capítulo 5

18 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Modelo Keynesiano Simples Trata-se do modelo que parte da hipótese, desenvolvida por Keynes na “Teoria Geral”, de que são as decisões de gasto que determinam a renda, ou seja, são as decisões de gasto como consumo e investimento que determinam o nível de produto (renda) da economia. O modelo é desenvolvido em três versões: da mais simples (economia fechada sem governo) a mais completa (economia aberta com governo).

19 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Economia fechada sem governo Nesse caso, não há transações com o exterior (X = 0 e M = 0) e não há governo (G = 0); Assim, a renda (total da demanda) é definida pela seguinte expressão: Y = C + I Onde: Y = renda (produto) da Economia C = consumo I = investimento

20 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica A Função Consumo A hipótese básica do modelo é que o gasto na aquisição de bens e serviços das famílias, isto é, o consumo dos agentes depende diretamente do nível de renda. A relação entre o nível de renda e o gasto com consumo no modelo é determinada pelo comportamento da propensão marginal a consumir (c). A propensão indica qual parcela da renda será destinada ao consumo, assim como qual o efeito de uma variação na renda sobre a decisão consumir.

21 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica A Equação da Função Consumo C = Ca + cY Onde: C = consumo Ca = consumo autônomo (independe no nível de renda). Tem a ver com as variáveis que afetam o consumo, mas não são explicadas pela renda. c = propensão marginal a consumir Y = renda Ver Gráfico da relação entre C e Y, p. 76 (Curado).

22 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica A Função Poupança A parcela da renda que não é consumida é poupada. O modelo assume que o valor da poupança dos agentes é também uma função da renda. Assim: S = Y – C. Então: S = Y – (Ca + cY) Colocando Y em evidência, tem-se Y(1 – c). Como (1 – c) = s S = - Ca + sY

23 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Investimento No modelo Keynesiano simples assume-se que a decisão de investir é completamente autônoma, ou seja, que o volume de investimento é igual ao montante de investimento autônomo (I = I a ). No modelo completo o investimento será função da taxa de juros.

24 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica O multiplicador de gastos autônomos Segundo a Teoria Keynesiana, uma variação no gasto provoca uma variação mais que proporcional sobre a renda. Essa idéia tem a ver com o multiplicador de gastos autônomos. Em uma economia fechada e sem governo, o valor multiplicador depende exclusivamente do valor da propensão marginal a consumir.

25 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Derivação do multiplicador Y = C + I Como C = Ca + cY e I = I a, então: Y = Ca + cY + I a Y – cY = Ca + I a Y (1 – c) = Ca + I a Y = (Ca + I a ) Sendo que: α =

26 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Economia fechada com governo No modelo Keynesiano simples, o agente governo realiza três operações básicas: 1) Realiza gastos na aquisição de bens e serviços gerados pelo setor produtivo (gastos do governo – G); 2) Cobra impostos e tributos do (T) setor produtivo. Os impostos são uma função da renda, assim: T = tY, onde t é a proporção da renda tributada pelo governo; 3) Transfere (Tr) recursos monetários para o setor privado, por exemplo por meio de aposentadorias e pensões. Assume-se, no modelo, que as transferências sejam autônomas.

27 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Demanda agregada e função consumo com governo Y = DA = C + I + G Com governo, o consumo passa a ser função da RENDA DISPONÍVEL (Yd), que é expressa da seguinte forma: Yd = Y – T + Tr Assim: C = Ca + cYd C = Ca + c(Y – tY + Tr) C = Ca + cY – ctY + cTr C = Ca + cTr + cY(1 – t)

28 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Multiplicador de gastos com governo Substituindo a nova função consumo na equação da demanda agregada Y = C + I + G, tem-se: Y = Ca + cTr + cY(1 – t) + I a + G a Isolando os termos: Y – cY(1 – t) = Ca + cTr + I a + G a Donde obtém-se: Y = (Ca + cTr + I a + G a )

29 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Interpretação do multiplicador Na economia com governo, o multiplicador passa a depender – além da propensão marginal a consumir – da propensão marginal a tributar [α = 1/1 – c (1 – t)]. Quanto maior a propensão marginal a tributar, menor o valor multiplicador. Isso ocorre porque quanto maior t, menor a renda disponível para a realização de gastos (Yd) e, portanto, menor a ampliação dos gastos com consumo.

30 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica O Resultado Orçamentário No Modelo Keynesiano Simples, o resultado orçamentário (RO) é pró-cíclico, tendendo a ser positivo em momentos de expansão da renda e negativo em momentos de contração. O RO é expresso por: RO = T – (G + Tr) RO = tY – (G + Tr)

31 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Economia Aberta com Governo Entende-se por economia aberta uma economia que realiza transações econômicas com o resto do mundo; Do ponto de vista de demanda agregada são incluídas as variáveis refrentes ao comércio exterior: exportações (X) e importações (M). Assim, a renda é expressa por: Y = C + I + G + X – M

32 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Hipóteses do modelo Assume-se que as exportações sejam autônomas (X = X a ). Já as importações dependem do nível de renda doméstica. A função referente às importações é expressa por: M = Ma + mY Onde: M = importações Ma = importações autônomas m = propensão marginal a importar

33 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica O multiplicador para economia aberta Sabendo que: Y = C + I + G + X – M, tem-se: Y = Ca + cTr + cY(1 – t) + I a + G a + X a – mY – M a Isolando os termos da renda, tem-se: Y – cY(1 – t) + mY = Ca + cTr + I a + G a + X a – M a Então: Y = (Ca + cTr + I a + G a + X a – M a )

34 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Interpretação do multiplicador O Multiplicador para a economia aberta e com governo passa a levar em consideração o efeito da propensão marginal a importar (m). Como regra, quanto maior m, menor α. Uma propensão maior a importar desloca a demanda dos bens produzidos internamente para os bens produzidos no resto do mundo. Assim, quanto mais elevado m, maior a transferência do efeito multiplicador dos gastos sobre a renda para o resto do mundo e menor o seu efeito interno.

35 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Multiplicadores: síntese 1. Multiplicador dos Gastos para Economia Fechada e sem Governo: 2. Multiplicador dos Gastos para Economia Fechada com Governo: 3. Multiplicador dos Gastos para Economia Aberta e com Governo:

36 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Exercício resolvido, Curado (2008), p. 91 Considere as seguintes informações: C = 100 + 0,7Y I = 200 G = 50 X = 200 M = 100 + 0,2Y Calcule a renda de equilíbrio e o valor do multiplicador. Y = C + I + G + X – M Y = 100 + 0,7Y + 200 + 50 + 200 – (100 + 0,2Y) Isolando Y: Y – 0,7Y + 0,2Y = 450 0,5Y = 450 Y = 900 Numa eco. aberta com governo: Como t = 0, α = 1/(1-c+m) α = 1/(1-0,7+0,2) = 2

37 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Exercício resolvido, Curado (2008), p. 92 C = 15 + 0,8Yd I = 5 + 0,1Y T = 2 + 0,1Y G = 15 X = 20 M = 15,4 + 0,2Y Calcule a renda de equilíbrio. Y = C + I + G + X – M Yd = Y – T + Tr Como Tr = 0, Yd = Y – T Então: Y = 15 + 0,8((Y – (2 + 0,1Y)) + 5 + 0,1Y + 15 + 20 – (15,4 + 0,2Y) Y = 15 + 0,8Y – 1,6 – 0,08Y + 5 +0,1Y + 15 + 20 – 15,4 – 0,2Y Isolando Y: Y – 0,8Y + 0,08Y – 0,1Y + 0,2Y = 55 – 17 0,38Y = 38 Y = 100

38 Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Exercício resolvido, Curado (2008), p. 93 Economia fechada com governo: Y = 1200 C = 100 + 0,7Y I = 200 Para que o governo consiga um aumento de 10% no produto agregado, os gastos do governo terão que sofrer um amento de quanto? Y = C + I + G C = 100 + 0,7(1200) C = 100 + 840 = 940 Assim: 1200 = 940 + 200 + G G = 60 Se Y cresce 10%, então, a variação da renda será de 120 e a renda final será 1320. Qual o G que proporciona tal aumento de renda? α = 1/(1 – c) = 1/0,3 = 3,33 ∆Y = α∆G ∆G = 120/3,33 = 36, então: 36/60 = 60%


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