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Instituições sociais: entre manutenção da coesão e a emancipação dos sujeitos, será isso possível? Profª Camila Lopes Taquetti.

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1 Instituições sociais: entre manutenção da coesão e a emancipação dos sujeitos, será isso possível? Profª Camila Lopes Taquetti

2 Por que nos organizarmos em instituições? Necessidade histórica do ser humano; A experiência da vida social é tangida pela organização de grupos: família, classe, amigos; O TRABALHO também é organizado em grupos: equipes, sindicatos etc. por categoria.

3 Instituição/Instituições: Dicionário Aurélio: “Associação ou organização de caráter social, educacional, religioso, filantrópico, etc.” / O conjunto de estruturas sociais estabelecidas pela tradição, especialmente as relacionadas com a coisa pública; Conjunto articulado de saberes (ideologias) e práticas (mecanismos de intervenção na vida dos sujeitos, grupos e classes). Espaço do fazer profissional (NICOLAU, 2002), sendo público ou privado;

4 Instituições sociais (FALEIROS, 2001) Organização específica para gestão e execução da política social, estruturada em torno de normas e objetivos determinados; Quando privadas, devem ser reconhecidas pelo poder público; Ocupam um espaço político na relação Estado e sociedade civil: apaziguamento; Compõem a rede lançados pelas classes dominantes para “poupar” a sociedade.

5 Instituições (FALEIROS, 2001) Se organizam como aparelhos das classes dominantes para desenvolver e consolidar o consenso necessário à hegemonia; Contribuem como reguladoras das crises do sistema capitalista, pois amenizam “desequilíbrios” do processo produtivo; Face humanista (preocupação com o bem-estar da população); Criam mecanismos especiais de integração dos sujeitos “desprovidos” ao sistema de produção e consumo por meio da institucionalização de serviços;

6 Instituições e categorias específicas Se estruturam segundo o problema que apresentam para as classes dominantes num determinado momento histórico; O que ameaça a ordem estabelecida; a reprodução da força de trabalho e à paz social; As questões se tornam fragmentadas, assim como as respostas institucionais; Aos adolescentes infratores internação Aos idosos negligenciados asilos Ao morador de rua abrigo

7 Profissionais e as instituições: saber e mediações “convencer, moldar, educar a compreensão e a vontade das classes dominadas” (p. 32); Predomínio de mecanismos ideológicos e profissionais para cooptar as insatisfações geradas pelas vivências dos problemas cotidianos (p.32); Submetidos a coerção; Autoridade profissional (análise/resposta/saber técnico); Tem o controle da informação; Potencial para influenciar as decisões do usuário; Condição passiva do usuário frente ao “saber profissional”

8 O saber profissional Pode incorrer em autoritarismos, por deter o saber necessário às repostas institucionais e às demandas sociais, por isso detém poder diante dos usuários; Disputa pelo poder institucional em detrimento da ação profissional em prol dos usuários: principalmente na disputa por cargos e salários; As instituições e os instrumentos e técnicas profissionais contribuem para a classificação política dos sujeitos e serviços Compromisso ético político com os usuários vem contrapor esse ideário – PROJETO ÉTICO POLÍTICO PROFISSIONAL;

9 Instituições: entre avanços e permanências Existem instituições menos autoritárias e comprometidas com a emancipação dos sujeitos; Mais flexíveis às demandas sociais e mais dispostas à descentralização do processo decisório institucional; Nem todo profissional usa de seu saber para oprimir e manter coesão, embora haja contradição e coersão; Avanços com as normatização de políticas e sistemas públicos nacionais; A visão sobre o Estado e os determinantes da política atuarão incivamente nesse limite entre saber profissional e poder institucional;

10 Rede saúde Rede Assistência

11 Referências: FALEIROS, V. de P. Saber profissional e poder institucional. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2001. p. 29-44. NICOLAU, M. C. C. O espaço sociocupacional do fazer- profissional do assistente social: quem são eles? X “quem sou eu”? In: Desafio sociais. ano 2. n. 2. jan./ jul. 2002, p. 140-169. CALDEIRA, A. S. Serviço Social e Instituição: A experiência na Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB). In: Em Debate 05. Rev. do Depto. de Serviço Social PUC- Rio, 2007.


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