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Prevenção quaternária na atenção primária à saúde:

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Apresentação em tema: "Prevenção quaternária na atenção primária à saúde:"— Transcrição da apresentação:

1 Prevenção quaternária na atenção primária à saúde:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Departamento de Medicina Integral Medicina Ambulatorial Prevenção quaternária na atenção primária à saúde: uma necessidade do Sistema Único de Saúde Armando Henrique Norman e Charles Dalcanale Tesser Grupo: Mariana Mendes Bastos Figueiredo Nathalia Roberto Fortins Gonçalves Rachael de Vasconcelos Alves Sara Costa Raoux Lemos

2 Introdução → Limitações e mazelas do caráter medicalizador e intervencionista da prática médico-científica. → Classificação por Illich em três tipos de iatrogenias: clínica, social e cultural. → Em paralelo, começou a surgir um conceito intimamente relacionado à iatrogenia clínica e à intervenção médica: a PREVENÇÃO QUATERNÁRIA. → Discussão do significado e relevância desse conceito em três situações típicas e comuns: excesso de rastreamento e de solicitação de exames complementares e abusos na medicalização de fatores de risco.

3 O conceito de Prevenção Quaternária
→ Não se relaciona ao risco de doenças, mas ao risco de adoecimento iatrogênico relacionado a:

4 O Conceito de Prevenção Quaternária
→ Baseado no fundamento de “Primum non nocere” → Conceito desenvolvido por Médicos de Família e Comunidade Preocupação com o cuidado longitudinal

5 A importância da Prevenção Quaternária
→ Nem todas as intervenções médicas beneficiam as pessoas da mesma forma, e podem até prejudicá-las.

6 O Conceito de Prevenção Quaternária
Prevenção Cura → Aumento do foco na prevenção da doença; → Dinamismo do conceito de doença. Redução da margem de “normalidade”

7 Ações que evidenciam a dificuldade na distinção entre prevenção e cura
Expansão do mercado da droga Alto custo para a sociedade e serviços de saúde Redução da qualidade de vida Medicalização no estado pré-doença e de fatores de risco Aumento da comercialização de medicamentos para pessoas saudáveis

8 Ações que evidenciam a dificuldade na distinção entre prevenção e cura
→ Excesso de programas de rastreamento; → Solicitação de exames complementares em demasia; → Excesso de diagnósticos com rotulagem de quadros não explicáveis MUPS (Medically Unexplained Physical Symptoms) → Pedidos de exames e/ou tratamentos devido ao medo do paciente; → Medicina Defensiva; → Palavra do médico com potencial iatrogênico.

9 Então, como procurar proceder?
→ “Esperar e ver” (ou “demora permitida”) Acalmar pacientes em baixo risco; Críticas às campanhas de prevenção desnecessárias ou de benefícios duvidosos; Instruir pacientes quanto aos fatores de risco genéticos.

10 Então, como procurar proceder?
→ Seguindo os princípios fundamentais: Proporcionalidade (Ganho > Risco); Precaução (“Primum non nocere”) . Máximo de qualidade com o mínimo de intervenção possível

11 → E, principalmente, lembrando-se dos seguintes pontos:
Resistir aos modismos; Resistir à corporação profissional-tecnológica-farmacêutica; Resistir à opinião pública; Manter o compromisso ético e profissional, recusando intervenções desnecessárias.

12 Excesso de Rastreamento
→ Conceito: realização de testes ou exames diagnósticos em populações e pessoas assintomáticas, com o objetivo de diagnóstico precoce (prevenção secundária) ou de identificação e controle de riscos, a fim de reduzir a morbidade e/ou mortalidade da doença, agravo ou risco rastreado. → Há princípios estabelecidos para implementar um rastreamento.

13 Excesso de Rastreamento
→ Segredo: correlacionar com a clínica da pessoa. → Questões relacionadas: 1) Padrões epidemiológicos 2) Incerteza do quadro 2) Risco-benefício da ação 3) Expectativas do paciente 4) Relevância da medida

14 Excesso de Exames Complementares
→ Solicitação de mais exames do que o necessário. Influência da prática médica especializada; Formação hospitalocêntrica dos médicos; Pressão dos próprios pacientes.

15 Medicalização dos Fatores de Risco
→ Fator de risco: “Diz respeito a um aspecto do comportamento pessoal, a uma exposição ambiental ou a uma característica pessoal, biológica ou social em relação à qual existe evidência epidemiológica de que está associada à determinada condição relacionada com a saúde, condição essa que se considera importante prevenir.”

16 Medicalização dos Fatores de Risco
→ “A alquimia dos números deslumbra os pacientes e a sociedade, e prefere–se a segurança de uma resposta errônea envernizada de estatística à incerteza da ignorância” → Transformamos os sãos em sãos preocupados e, depois, em sãos estigmatizados e em pseudo-enfermos.

17 Ação e Ciência da Prevenção Quaternária
→ Aliança de três ferramentas importantes para o cuidado clínico: - Abordagem centrada na pessoa; - Medicina baseada em evidências (DOE e POEM); - Centramento do cuidado na atenção primária à saúde, com longitudinalidade (conceito de watchful waiting).

18 Ação e Clínica da Prevenção Quaternária
→ Cabe aos profissionais de saúde, então, aplicar o que diz Gérvas & Pérez-Fernández: “ A chave da prevenção quaternária é não iniciar a cascata de exames, não classificar o paciente, não abusar do poder de definir o que é enfermidade, fator de risco e saúde. Há que se resistir tanto à pressão da corporação farmacêutica, tecnológica e profissional como também dos pacientes. Há que se desenvolver e estruturar uma ética negativa, baseada no contrato social implícito que exige do médico o comprimento de sua obrigação, mesmo que haja uma demanda insaciável para iniciar a cascata diagnóstica e preventiva desnecessária.”

19 FIM!!!


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