A Política Externa do Governo Fernando Henrique Cecília Peres Damião Teixeira Elma Edlla Rigel Barbalho José Augusto Guilhon Albuquerque 1.

Apresentação em tema: "A Política Externa do Governo Fernando Henrique Cecília Peres Damião Teixeira Elma Edlla Rigel Barbalho José Augusto Guilhon Albuquerque 1."— Transcrição da apresentação:

1 A Política Externa do Governo Fernando Henrique Cecília Peres Damião Teixeira Elma Edlla Rigel Barbalho José Augusto Guilhon Albuquerque 1

2 Sobre o Autor 2 Sobre o Autor: José Augusto Guilhon Albuquerque Doutor em Doutor em Sociologia do Desenvolvimento pela Université Catholique de Louvan (1972) Possui pesquisas e publicações nas áreas de Ciência Política e Relações Internacionais Fundou e dirigiu o Departamento de Ciência Política e o Núcleo de Relações Internacionais da USP É titular da Cátedra Rio Branco Damião Teixeira Fonte: USP Digital

3 3 Objetivos, Orientações e Atores Para Letícia Pinheiro, a relação Brasil-EUA pode ser dividida em 5 momentos ou fases: 1)Momento/fase do Americanismo Pragmático  1902 – 1945;  1951 – 1961;  1967 – 1974. 2) Momento/fase do Americanismo Ideológico  1946 – 1951;  1964 – 1967. Damião Teixeira

4 4 3) Momento/fase do Globalismo Grotiano  1961 – 1964 4) Momento/fase do Globalismo Hobbesiano  1974 – 1990 5) Momento/fase do Institucionalismo Pragmático  1990 a ? (Octavio Amorim Neto, “De Dutra a Lula”, 2012, p. 54) Damião Teixeira

5 5 A figura de FHC surge no período do institucionalismo pragmático PEX afirmativa. Multidimensional, formula e a conduz; reduz o protagonismo do MRE Para Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno, em seu livro*, o MRE perdera espaço para as autoridades econômicas em áreas como:  Alfândega;  Finanças externas;  Abertura empresarial. * História da Política Externa do Brasil, 2002, p. 456 Damião Teixeira

6 6 Dois foram os objetivos perseguidos por FHC com sua política externa: 1)De natureza econômica  crescimento econômico;  estabilidade macroeconômica;  evitar ou postergar integração econômica com a economia americana, fortalecendo a integração regional em detrimento da ALCA. 2) De natureza política  autodeterminação Damião Teixeira

7 7 Premissas da política Agenda reativa da PEX brasileira x nova agenda internacional proativa Como aconteceu essa mudança de paradigmas da PEX brasileira? - Novos temas “soft” começam a surgir: meio ambiente, direitos humanos, etc. Elma Edlla

8 8 Diplomacia presidencial: reconstrução da imagem do Brasil Mudanças favoráveis: confiabilidade despertada, novos investimentos, etc. Debate da idéia da “Terceira Via” Elma Edlla

9 9 Relações com os Estados Unidos Busca por melhores relações bilaterais com os EUA desde o primeiro mandato de FHC Atuar em diversos tabuleiros, lidar com parcerias: “autonomia pela integração” ALCA: divergência brasileira aos propósitos estadunidenses Elma Edlla

10 10 Mercosul e América do Sul No governo FHC, consolidou-se uma PEX brasileira voltada ao entorno geográfico Para o governo FHC, duas realizações sinalizavam favoravelmente a consolidação política do Mercosul: 1) Adesão conjunta de Argentina e Brasil no contexto de um acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA); 2) Defesa da democracia nos episódios das crises institucionais no Paraguai em 1996, 1999 e 2001. Elma Edlla

11 11 Relações com outros parceiros estratégicos China: universalismo, global player e global trader Japão: possível investidor e projetos de cooperação Portugal e países africanos de língua portuguesa: investimentos e missões Elma Edlla

12 12 PARTE DE RIGEEEEL :D Rigel Barbalho

13 Objetivos e Prioridades Multilaterais Rodada Tóquio: divisor de águas Rodada Uruguai: coalizão de veto Brasil e UE: um ponto em comum Após a OMC, já em governo FHC, o Brasil adota postura defensiva As 2 justificativas para a postura defensiva A demanda pela abertura de mercados se revela inviável Cecília Peres 13

14 A intervenção de FHC na terceira Cúpula Presidencial das Américas em 2001, Québec É a primeira vez que o Brasil reage positivamente à questão da abertura comercial e da integração econômica do continente Isso provoca uma mudança de sentimento no país, é uma nova esperança 14 Cecília Peres

15 15 Bibliografia ALBUQUERQUE, José Augusto Guilhon; SEITENFUS, Ricardo; CASTRO, Sérgio Henrique Nabuco de (Org.). Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930- 1990): Crescimento, modernização e política externa. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen, 2006. 1 v. CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. História da Política Externa do Brasil. 2. ed. Brasília: UnB, 2002, ISBN 85-230-0661-3. NETO, Octavio Amorim. De Dutra a Lula: a condução e os determinantes da Política Externa Brasileira. São Paulo: Elsevier, 2012. ISBN: 978-85-352-4461-8. VIGEVANI, Tullo; OLIVEIRA, Marcelo F.; CINTRA, Rodrigo. Política externa no período FHC: a busca de autonomia pela integração. Revista Tempo Social: Novembro de 2003, vol. 15, n. 2. Disponível em:.