João Gnadlinger IRPAA Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropiada ABCMAC Associação Brasileira de Captação e Manejo de Água de Chuva

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Transcrição da apresentação:

João Gnadlinger IRPAA Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropiada ABCMAC Associação Brasileira de Captação e Manejo de Água de Chuva Simpósio Gaúcho das Águas Teatro Dante Barone, Assembleia Legislativa Porto Alegre, 15 de outubro de 2012 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva RegiãoÁgua Superf í ciePopula ç ão Norte68,50%45,30%6,98% Centro-Oeste15,70%18,80%6,41% Sul6,50%6,80%15,05% Sudeste6,00%10,80%42,65% Nordeste3,30%18,30%28,91% Fonte: Secretaria de Recursos H í dricos do Minist é rio do Meio Ambiente O Brasil tem a maior reserva hídrica do mundo, concentrando cerca de 15% da água doce superficial disponível no planeta. Mas, o contraste em sua distribuição regional é grande: A distribuição da água no Brasil

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Distribuição durante o ano

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva A nova Delimitação do Semiáridio: O SAB tem: - uma pluviosidade annual abaixo de 800 mm, - um índice de aridez menor que 0.5 (I = P/ETP) e - dias com déficit hí- drico maior 60 %, calculado entre 1970 e 1990.

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva A Seca no Semiárido de 2012

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva A chuva em janeiro de 2012 em Juazeiro, BA, e Petrolina, PE

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Chuva em Juazeiro, BA, em 10 de janeiro de 2012 A Seca no Semiárido de 2012

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva A Seca no Semiárido de 2012 Aguada de pouca profundidade seca

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Xilopódios de umbuzeiro como exemplo de tecnologia natural de captação de água de chuva em clima semiárido

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A captação de água de chuva e criação de renda Produção de doces, geléias e sucos de frutas nativas da caatinga como do umbu, maracajá-do-mato ou de xique-xique, e criação de renda na famílias também em anos de seca.

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Foto: Gnadlinger, 15de abril de 2012 Barreiro trincheira cheio com 4 m de profundidade A Seca no Semiárido de 2012

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 Porto Alegre - RS Petrolina - PE

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 Água: Escassez ou / e abundância? Abundância e escassez de água são conceitos mais sociológicos que físicos, já que as diferentes comunidades ecológicas são sistemas inteiramente adaptados à quantidade de água disponível em cada ambiente. O que se chama de excesso ou falta de água é resultado da degradação ambiental ou conseqüência da injusta distribuição da água entre os diversos grupos sociais. Os problemas de manejo de água são temas essencialmente políticos, já que nem todos se beneficiam ou são atingidos da mesma maneira. “No Nordeste não falta água, falta justiça!”

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 Mudança de paradigma......da drenagem para a captação e o armazenamento da água de chuva

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva A abordagem da gestão da água está sendo feita de várias maneiras: seja de ponto de vista de tecnologias, normalmente de grande porte seja a partir de uma única fonte de água seja a partir de uma gestão integrada de águas pluviais superficiais subterrâneas de solo e de evapotranspiração seja a partir das bacias hidrográficas seja a partir das necessidades humanas

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Adhityan Appan, o então Presidente da IRCSA, 1999 em Petrolina, PE: “As tecnologias de sistemas de captação de água de chuva são tão antigas quanto as montanhas. O senso comum diz – como em todos os projetos de abastecimento de água – armazene a água (em tanques/reservatórios) durante a estação chuvosa para que ela possa ser usada quando mais se precisa dela, que é durante a estação seca. Em outras palavras: ‘Guarde-a para o dia da seca!’ As tecnologias, os métodos de construção, uso e manutenção, estão todos disponíveis. Além disso, o mais importante é que ainda existem muitos modelos que vêm de encontro as necessidades de países desenvolvidos e em desenvolvimento. O que mais precisamos, é de uma aceitação geral dessas tecnologias e de vontade política de pôr em prática esses sistemas.”

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A captação de água de chuva no PNRH (1): Definição de água de chuva ”A água de chuva é um bem a ser captado de telhados, do chão e do solo, armazenado e/ou infiltrado de forma segura, tratado conforme requerido pelo uso final, e utilizado no seu potencial pleno, substituindo ou suplementando outras fontes atualmente usadas, antes de ser finalmente dispensada” (Gnadlinger, 2005; Brasil, 2006, Vol. 1, p. 257).

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A captação de água de chuva no PNRH (2): “Na maioria das Regiões Hidrográficas Brasileiras o clima é caracterizado por um ciclo anual de chuvas seguido de um período de estiagem. As irregularidades das chuvas dificultam sua utilização direta requerendo que haja armazenamento de água durante o período chuvoso, para ser utilizada nas estiagens.”

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A captação de água de chuva no PNRH (3): “Volumes significativos de águas de chuva deixam de ser aproveitados pelas populações locais dos grandes centros urbanos, indo compor enxurradas que escoam rumo aos pontos mais baixos, devido a baixa capacidade de infiltração encontrada nesses centros, relacionada à grande extensão de áreas impermeabilizadas.” “O manejo sustentável das águas de chuva é uma peça insubstituível no grande quebra-cabeça do saneamento ambiental nas cidades brasileiras.”

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 O novo/velho paradigma do manejo de água de chuva 1. A água de chuva é a fonte de toda a água 2. Manejo de água segundo área (e não segundo linha) 3. Manejo descentralizado (e não centralizado) 4. Controle da fonte (e não controle do fim da linha) 5. Envolvimento dos usuários (e não somente políticas de cima para baixo) 6. Manejo de água de chuva para múltiplos fins (e não para um único fim)

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva 1.Providenciar água para as famílias 2.Cuidar da água da comunidade para lavar, tomar banho e para os animais 3.Assegurar água verde e azul para a agricultura 4.Garantir água da emergência em anos de seca 5.Manejar a água no / para o meio ambiente Manejo integrado e participativo da terra e da água no Semiárido Brasileiro (as cinco linhas de luta pela água)

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Foto: National Geographic Cisterna de placa de cimento (ASA)

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Fotos: Schistek 26 Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 Que tipo de cisterna escolher? Normalmente escolhemos um tipo de cisterna na base do custo mínimo. Todavia, existem outros critérios a contemplar como a segurança do modelo a preferência do usuário a durabilidade da cisterna (sustentabilidade) e a geração de empregos Porque a sociedade civil não aceita cisternas de polietileno?

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Cisternas adaptadas parta a agricultura 28 Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Barragem subterrânea

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 Propostas políticas para captação e manejo de água de chuva no Semiárido: Elaborar em cada município do SAB um levantamento de água e elaborar um “plano de água” para um abastecimento completo do município, mesmo em anos de seca (PERHs, PNRH, Planos de Bacias) Fornecer água para as famílias do semiárido através do "Programa de 1 Milhão de Cisternas" (P1MC), a ser executado pela ASA – Articulação das ONGs do Semi-Árido de maneira descentralizada, a nível de comunidades, municípios, microregiões, estados e região do Semiárido. Até outubro de 2012 foram construídas cisternas financiadas pro recursos públicos e privados (MDS, Febraban, Governos estaduais...) Executar o “Programa 1 Terra e 2 Águas “ (P1+2) que tem como objetivo promover a Convivência com o Semiárido das famílias de pequenos produtores rurais, garantindo, num processo de formação e mobilização social, o acesso e manejo sustentável de terra e de água suficientes, para consumo humano e produção de alimentos de origem animal e vegetal para autoconsumo e geração de renda Elaborar Projetos hidroambientais para conservação e revitalização de bacias hidrográficas

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva A partir destas cinco linhas de luta pela água está se começando a construir planos descentralizados e participativos de abastecimento de água de famílias comunidades fundos de pastos (terras comuns para criação de animais) distritos municípios bacias hidrográficas do Semiárido Brasileiro.

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Necessidade de superação de divisões no setor da água (entre o governo e o povo) Alguns desafios: Objetivos diferentes Burocratização Compartimentos e fragmentação Descontinuidade (eleições) Linguagens diferentes Dinheiro = poder = manipulação Obras para empreiteiras x tecnologias sociais 5º Fórum Mundial da Água, Istambul, 2009

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 Discussão O que podemos aprender no Rio Grande do Sul das experiências do Semiárido Brasileiro? “O uso da captação de água de chuva em regiões diferentes exige levar em consideração fatores climatológicos, biofísicos, hidrológicos, ecológicos, tecnológicos, sociais, culturais, econômicos e políticos." CARTA DO FÓRUM GAÚCHO DAS ÁGUAS

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva DECLARAÇÃO CONJUNTA sobre o Aproveitamento de Água da Chuva Dia Mundial da Água, 22 de março de 2011 A água da chuva é um recurso valioso que é subutilizado. Sua captação e uso podem aliviar os desafios de água potável, água não potável, drenagem e desafios energéticos. Soluções locais de captação de água da chuva melhoram a segurança da água e proporcionam importante alívio para famílias e comunidades. Em todo o mundo, a infiltração de águas pluviais, sua captação e armazenamento oferecem benefícios para o meio ambiente, a fauna, seres humanos e melhoram a disponibilidade de água para a indústria e a agricultura. É tempo de a captação de águas da chuva ser incluída nos planos de desenvolvimento de todas as agências governamentais, como parte de suas estratégias de manejo de seus recursos hídricos integrados. A introdução do conceito de manejo de água de chuva - a maximização dos benefícios da chuva como um recurso vital e minimizando os riscos potenciais de enchentes – nos currículos das escolas técnicas e das universidades trará benefícios futuros para o novo planejamento urbano e projetos arquitetônicos e agrícolas.

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Monumento à Água da Chuva Província de Gansu, China Foto: J Gnadlinger 1. No pé da casa você faz sua cisterna E guarda a água que o céu lhe enviou: É Dom de Deus, é água limpa, É coisa linda! Todo idoso, o menino e a menina Podem beber que a água é pura e cristalina! 2. Você ainda vai lembrar dos passarinhos E dos bichinhos que precisam de beber: São dons de Deus, nossos irmãos, Nossos vizinhos! Fazendo isso, honrará a São Francisco, A Ibiapina, Conselheiro e Padre Cícero! 3. Você ainda vai lembrar que a seca volta E vai lembrar do velho dito popular: “É bem melhor se prevenir que remediar!” Zele os barreiros, os açudes e as aguadas, Não desperdice sequer uma gota d´água! ÁGUA DE CHUVA (Roberto Malvezzi)) Refrão: Colher a água, reter a água, Guardar a água quando a Chuva cai do céu: Guardar em casa, também no chão E ter água se vier a precisão!

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva ABCMAC - A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CAPTAÇÃO E MANEJO DA ÁGUA DE CHUVA Criada em 08 de julho de 1999, em Petrolina-PE, é uma entidade com natureza e fins não lucrativos, que tem por missão promover ações, visando um aproveitamento racional e eficiente da água de chuva no Brasil. bcmac/

Simpósio Gaúcho das Águas May 28, 2016 A Realidade do Semiárido Brasileiro no Trato da Água de Chuva Muito obrigado! João Gnadlinger IRPAA