Carta do leitor. 1. Finalidade...  Elogiar ou criticar a qualidade de uma matéria publicada (extensão, pesquisa, profundidades, etc.) ou a forma (inovadora,

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#vaidarcerto :).  Comumente nos deparamos com fatos sociais relacionados a um grupo de pessoas que se unem em prol de uma reivindicação pautando-se por.
Prof.ª: Virginia Salvador #vaidarcerto :).  Em se tratando da linguagem nela empregada, normalmente se utiliza o padrão formal, no qual o grau de intimidade.
Transcrição da apresentação:

Carta do leitor

1. Finalidade...  Elogiar ou criticar a qualidade de uma matéria publicada (extensão, pesquisa, profundidades, etc.) ou a forma (inovadora, democrática, conservadora, etc.) como o autor ou o veículo conduziu o assunto;  Manifestar apoio ou discórdia em relação às idéias de um texto publicado;  Acrescentar informações às já contidas no texto publicado, aprofundando o debate.

2. Características...  Gênero textual em que um leitor expressa opiniões (favoráveis ou não) a respeito de assunto publicado em revistas, jornais, ou a respeito do tratamento dado ao assunto;  Nesse gênero textual, o autor pode também esclarecer ou acrescentar informações ao que foi publicado;  Apesar de ter um destinatário específico – o diretor da revista, ou o jornalista que escreveu determinado artigo –, a carta do leitor pode ser publicada e lida por todos os leitores do meio de comunicação para o qual ela foi enviada;  Tem intencionalidade persuasiva.

3. Linguagem...  A linguagem pode ser mais pessoal (empregando pronomes e verbos em 1ª pessoa) ou mais impessoal (empregando pronomes e verbos na 3ª pessoa) ou ainda pode utilizar os dois tipos de linguagem; a menor ou maior impessoalidade depende da intenção do autor: protestar, brincar ou impressionar.

Um cara desses Quando os filhos são pequenos, chutam a canela da empregada, e os pais acham "natural", fingem que não vêem. Já maiores um pouco, comem o que querem, na hora em que querem, não falam nem bom-dia para o porteiro e desrespeitam a professora. Na adolescência, vão para o colégio mais caro, para o judô, para a natação, para o inglês e gastam o resto do tempo na praia e na internet. Resolvido. Dos pais, ouvem sempre a mesma ladainha: o governo não presta, os políticos são todos ladrões, o mundo está cheio de vagabundos e vagabundas. "E quero os meus direitos!" Recolher o INSS da empregada, que é bom, não precisa. É assim que os filhos, já adultos, saudáveis, em universidades, são capazes de jogar álcool e fósforo aceso num índio, pensando que era "só um mendigo", ou de espancar cruel e covardemente uma moça num ponto de ônibus, achando que era "só uma prostituta".

A perplexidade dos pais não é com a monstruosidade, mas com o fato de que seu anjinho está sujeito -em tese- às leis e às prisões como qualquer pessoa: "Prender, botar preso junto com outros bandidos? Essas pessoas que têm estudo, que têm caráter, junto com uns caras desses?", indignou-se Ludovico Ramalho Bruno, pai de Rubens, 19. Dá para apostar que ele votou contra o desarmamento, quer (no mínimo) "descer o pau em tudo quanto é bandido" e defende a redução da maioridade penal. Cadeia não é para o filho, que tem estudo e dinheiro, um futuro pela frente. É para o garoto do morro, pobre e magricela, que conseguir escapar dos tiroteios e roubar o tênis do filho. Isso se resolve com o Estado sendo Estado, com justiça, humanidade e educação -não só com ensino para todos e professores mais bem treinados e mais bem pagos, mas também com a elementar compreensão de que "o problema", e os réus, não são os pobres. Ao contrário, eles são as grandes vítimas.

Carta 01 "Um primor o artigo de Eliane Cantanhêde de ontem. O pior é que muitos desses adolescentes de classe média, que ela descreve tão bem, quando não chegam ao extremo de espancar ou pôr fogo em pessoas em pontos de ônibus vão exercer cargos de comando em empregos arranjados. E alguns vão ser os gestores da sociedade." SÉRGIO GERSOSIMO (Carapicuíba, SP)

Carta 02 "Concordo com Eliane Cantanhêde quando ela afirma, em sua coluna de 29/6, que o problema pode ser resolvido com o Estado sendo Estado, com justiça, com humanidade, com educação e com a compreensão de que o problema não são os pobres, pois eles são as vítimas neste rico país. O que me indignou foi a aposta que ela fez, argumentando que o senhor Ludovico Ramalho Bruno com certeza votou contra o desarmamento. A opinião dela sobre o referendo do desarmamento é apenas a opinião dela, e não uma verdade a ser seguida. Eu votei contra o desarmamento, sou contra a redução da maioridade penal e não acho que bandidos devam apanhar, mas sim ser reeducados para que possam voltar ao seio da sociedade." RICARDO REIS (Indaiatuba, SP)

Carta 03 "Tenho 60 anos, sou professor do ensino médio há cerca de quatro décadas e há muito tempo leio o que se escreve em nossos jornais. Mas o que Eliane Cantanhêde escreveu na sexta-feira passada sobre os papais dos filhinhos que "têm estudo e caráter" (!), porém agridem empregadas pensando "serem apenas prostitutas", foi de uma precisão, de uma objetividade e de uma contundência que eu nunca havia lido em nenhum jornal deste país. Parabéns a Eliane e à Folha." IVAN G. ANJOS (São Paulo, SP)

Carta aberta

1. Finalidade...  Pode ser utilizada como forma de protesto contra um problema, como alerta, e até mesmo como meio de conscientização da população ou de alguém com certa influência, como, por exemplo, um representante de uma entidade ou do governo, acerca da problemática em questão.

2. Características...  Permite que o emissor exponha em público suas opiniões ou reivindicações acerca de um determinado assunto. Tal gênero, por sua vez, difere-se da carta pessoal, a qual trata de assuntos que dizem respeito somente aos interlocutores nela envolvidos, ao passo que a carta aberta faz referência a assuntos cujo interesse é coletivo, normalmente se referindo a um problema de consenso geral.

3. Estrutura...  Título – no qual se evidencia o destinatário;  Introdução – parte em que se situa o problema a ser resolvido;  Desenvolvimento – Diz respeito à análise do problema, no qual há a apresentação dos argumentos, fundamentando, portanto, o ponto de vista do (s) emissor (es).  Conclusão – elemento em que geralmente se solicita uma resolução para o assunto em pauta.

CARTA ABERTA DE ARTISTAS BRASILEIROS SOBRE A DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica dos últimos três anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da Holanda. Da área total já desmatamos 16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e três estados de São Paulo. Não há motivo para comemorações. A Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por mais de cinco milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da terra e auxiliando na regulação da temperatura do Planeta. Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem escrúpulos, ateiam fogo às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim e soja nas cinzas de castanheiras centenárias. Apesar do extraordinário esforço de implantarmos unidades de conservação como alternativas de desenvolvimento sustentável, a devastação continua. Mesmo depois do sangue de Chico Mendes ter selado o pacto de harmonia homem/natureza, entre seringueiros e indígenas, mesmo depois da aliança dos povos da floresta “pelo direito de manter nossas florestas em pé, porque delas dependemos para viver”, mesmo depois de inúmeras sagas cheias de heroísmo, morte e paixão pela Amazônia, a devastação continua.

Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. Continuamos um povo irresponsável. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como tratá-lo. Um país que tem km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais. Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal, onde se lê: "A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se- á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais" Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal A INTERRUPÇÃO IMEDIATA DO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA. JÁ! É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa cultura e história. SOMOS UM POVO DA FLORESTA!

Abaixo - assinado

1. Finalidade...  Permite que um grupo de pessoas se reúna e faça a solicitação necessária, podendo essa ser endereçada a um prefeito, ao reitor de uma universidade, ao síndico de um condomínio, entre outros. Dessa forma, trata-se de uma situação cujo contexto requer um tratamento específico.

2. Características  Trata-se de um texto de cunho argumentativo, no qual um determinado grupo de pessoas se mobiliza em prol de uma reivindicação destinada a alguém com poder de decisão, visando à solução da problemática ora requisitada.  Utiliza o padrão formal da língua.

3. Estrutura...  * Vocativo – Trata-se de um espaço no qual deverá conter o nome do destinatário e/ou o cargo, seguido do pronome de tratamento adequado;  * Corpo do texto – Parte que apresenta a exposição dos argumentos propriamente ditos, acompanhados das respectivas solicitações que os justifiquem;  * Local, data e assinatura dos solicitantes – Junto das assinaturas é possível conter dados pessoais, tais como o documento de identidade, endereço, entre outros.

Exmo. Sr. Exmo. Sr. Presidente da Autarquia Municipal de Trânsito, Nós, da comunidade do Mucuripe, nesta capital, estamos preocupados com a liberação de parte da via expressa que corta o nosso bairro. A nova avenida que ligará a zona lesta à sul da cidade está apresentando perigo aos nossos moradores. O setor aberto ao tráfego não oferece as condições de segurança adequadas para um trânsito intenso como o que esta via pode oferecer. O limite máximo de velocidade em 80 km/h, para uma área tão habitada, é convite aos motoristas imprudentes para que desenvolvam altas velocidades. A sinalização é precária, faltam semáforos, faixas de pedestres e lombadas eletrônicas. Além disso o asfalto está esburacado devido as chuvas deste início de ano. Com todos esses pontos a serem revistos, o resultado não poderia ser outro: o índice de acidentes é assustador. No último dia 20, terça- feira, um homem de aproximadamente 30 anos não resistiu às lesões causadas por um atropelamento e faleceu no próprio local, antes mesmo de ser socorrido por uma ambulância do Corpo de Bombeiros. O ponto mais crítico é em frente a uma escola, principalmente nos horários de entrada e saída dos alunos. Com isso, vimos solicitar dessa instituição que sejam instaladas lombadas eletrônicas a fim de inibir altas velocidades e estabelecimento da velocidade máxima para 60 km/h; construção de uma passarela em frente a instituição de ensino e colocação de semáforos; pavimentação da avenida através de uma operação tapa buracos. De imediato, faz-se necessária a presença de agentes de trânsito para controlar o trânsito. Fortaleza, 26 de abril de Aguardamos providências, os abaixo assinados,