Evolução Recente da Economia Brasileira Henrique de Campos Meirelles 13 de Maio de 2004.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Evolução Recente da Economia Brasileira
Advertisements

Setor Têxtil e de Confecção Brasileiro
Assessoria Econômica da FEDERASUL Crise Financeira e o Impacto na Economia Mundial.
A Crise Internacional e os Efeitos no Brasil e no Mundo
1 Assessoria Econômica da FEDERASUL Juros e o Comportamento do Crescimento Econômico e da Inflação Brasileira.
Indicadores de Performance Macroeconômica
2a Conf. Int. de Crédito Imobiliário 19 de Março de 2010
A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL
Anos 1980: Rumo perdido.
Preparado para Crescer Min. Guido Mantega
Ministro Paulo Bernardo
1 Março/2012 Produção Industrial de Janeiro 2012 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos.
Da crise ao crescimento: a experiência do Brasil MINISTRO GUIDO MANTEGA Rio de Janeiro, 07 de julho de 2004 II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE FUNDOS DE PENSÃO.
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 3º TRIMESTRE 2013 Coordenação de Contas Regionais.
Políticas Públicas Lélio de Lima Prado.
1 O Brasil no Mercado Global Henrique de Campos Meirelles Abril 2008.
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 1º TRIMESTRE 2013 Coordenação de Contas Regionais.
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 4º TRIMESTRE E ACUMULADO NO ANO 2011 Coordenação de Contas.
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 3º TRIMESTRE DE 2011 Coordenação de Contas Regionais.
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 2º TRIMESTRE 2012 Coordenação de Contas Regionais.
Políticas Públicas Lélio de Lima Prado.
Perspectivas Econômicas para 2013: Brasil e Rio Grande do Sul.
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 4º TRIMESTRE 2012 Coordenação de Contas Regionais.
Cenários para o setor de varejo Adriano Pitoli Jun/06
Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica 2 de.
Perspectivas econômicas para 2015
Retrospectiva de 2009 e Expectativas para Cenário Externo Impacto da Crise no PIB e Comércio Mundial.
1 Assessoria Econômica da FEDERASUL Crescimento Econômico Brasileiro e Gaúcho no 2º Trimestre e no século 21.
A Situação Econômica Brasileira
Construção civil: desempenho e perspectivas
Pesquisa Industrial- Empresa Data 29/06/2011 Pesquisa Industrial- Produto 2009.
Setor Têxtil e de Confecção Brasileiro Balanço 2009 e Perspectivas 2010 Apresentação: Haroldo Silva Economista Chefe - ABIT São Paulo, 05 de março de 2010.
1 ABIMAQ Indústria de Máquinas e Equipamentos Indicadores Conjunturais Evolução Janeiro-Dezembro/08 Janeiro de 2009.
PIB TRIMESTRAL DA BAHIA 4º TRIMESTRE DE 2014 Coordenação de Contas Regionais.
Análise de Conjuntura Setembro/ 2014 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG.
Boletim de Conjuntura nº 61 Diretoria de Estudos Macroeconômicos DIMAC/IPEA Grupo de Acompanhamento Conjuntural – GAC.
Apresentação ao Senado Realizada nos dias 08 a 13 de maio/2015 Analistas consultados: 22 PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS.
1 A Crise Internacional e o Brasil: Perspectivas Abril de 2009 Henrique de Campos Meirelles.
PIB TRIMESTRAL DA BAHIA Coordenação de Contas Regionais
1 Boletim Trimestral BNDES 1º Trimestre de 2010 Abril de 2010.
Grupo de Conjuntura Econômica Painel Trimestral Junho de 2013.
Fórum Nacional do Setor Serviços
Coordenação de Contas Regionais
Brasília, 10 e 11 de julho de Conjuntura econômica e negociações coletivas 5º Congresso dos Bancários de Brasília/DF.
ECONOMIA CONCEITOS BÁSICOS.
PIB DA BAHIA: 3º TRIMESTRE DE 2015 Coordenação de Contas Regionais.
PRIMEIRO SEMESTRE ATIVIDADE 1º SEMESTRE PIB AGRÍCOLA: + 5% A +7% PIB INDUSTRIAL: + 0% A +2% PIB TERCIÁRIO (COMÉRCIO E SERVIÇOS): -2% A 0% PIB BRASIL:
PIB DA BAHIA: 4º TRIMESTRE E ACUMULADO NO ANO DE 2015 Coordenação de Contas Regionais.
EXPANSÃO DAS EXPORTAÇÕES: QUAIS AS ALTERNATIVAS? Ricardo Markwald Fernando J. Ribeiro Seminário Cindes 23 de julho de 2010.
Prestação de Contas: LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial Prestação de Contas: LRF Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia.
Câmara dos Deputados Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) O Panorama da Economia Brasileira Denísio Liberato Secretaria.
1 Luiz Fernando Figueiredo IBCPF - Junho de 2001 Banco Central do Brasil A Conjuntura Econômica e a Importância do Planejamento Financeiro.
1 A Crise Financeira Global e o Brasil Comissão de Assuntos Econômicos – Senado Federal dezembro de 2008 Henrique de Campos Meirelles.
1 Eduardo Loyo Junho de 2004 Perspectivas para a Economia Brasileira.
Política Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações Política Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações.
Desempenho da Indústria Catarinense. Produção Industrial Fonte: IBGE % Desempenho por UF - Jan-Dez 2008/Jan-Dez 2007.
1 Henrique de Campos Meirelles Setembro de 2004 Administrando o Presente e Construindo o Futuro.
Brasil Rumo ao Crescimento Sustentado Henrique de Campos Meirelles CAE, 25 de março de 2004.
Seminário Internacional: A Nova Geração de Políticas para o Desenvolvimento Produtivo: Sustentabilidade Social e Ambiental Brasil: o novo impulso de desenvolvimento.
1 Afonso Bevilaqua Agosto 2004 O Brasil na Rota do Crescimento.
Política Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações Política Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações.
Ministério da Fazenda 1 Crise Mundial, Desafios e Potencialidades para o Brasil Instituto de Economia - Unicamp Guido Mantega 29 de agosto de 2008.
Ministério da Fazenda 1 1 Panorama da Economia Brasileira Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Guido Mantega Brasília 01/04/2008.
1 Brasil: Panorama Econômico Recente Setembro 2003 Banco Central do Brasil Afonso Bevilaqua.
Conquistas Recentes da Economia Brasileira Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Henrique Meirelles Dezembro de 2003.
1 Perspectivas para a Economia Brasileira em 2003 Fevereiro 2003 Banco Central do Brasil.
Ministério da Fazenda 1 BALANÇO DA POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA Ministro Guido Mantega Abril – 2006.
1 Um Ano de Crise Internacional: Perspectivas para o Brasil Setembro de 2009 Henrique de Campos Meirelles.
1 Desinflação, Política Monetária e Rolagem de Instrumentos Cambiais Desinflação, Política Monetária e Rolagem de Instrumentos Cambiais Henrique de Campos.
TÍTULO DO ROTEIRO DO PRODUTO
Transcrição da apresentação:

Evolução Recente da Economia Brasileira Henrique de Campos Meirelles 13 de Maio de 2004

Sumário I. Retomada da Atividade em Curso II. Câmbio e Setor Externo III. Aumento da Resistência da Economia a Choques Externos

I. Retomada da Atividade em Curso

Crescimento do PIB -0,81 -0,93 0,11 1,50 1T032T03 3T034T03 Com ajuste sazonal (%) Fonte: IBGE

PIB Após Crises Cambiais 3,5% -0,2% -4,9% -6,2% -6,7% -7,4% -10,5% -10,8% -11,0% -13,3% Brasil (2004) Brasil (2003) Rússia (1998) México (1995) Coréia (1998) Malásia (1998) Tailândia (1998) Uruguai (2002) Argentina (2002) Indonésia (1998) Fonte: FMI

Vendas no Varejo jan 01 mai 01 set 01 jan 02 mai 02 set 02 jan 03 mai 03 set 03 fev 04 Dados dessazonalizados, média móvel trimestral Média 2003 = 100 Fontes: IBGE, Bacen

fev 2004 fev º bim º bim 2003 Geral+5,11+5,56 Móveis e eletrodomésticos+16,35+17,69 Combustíveis e lubrificantes+6,19+5,57 Hiper e supermercados, alimentos, bebidas e fumo +4,98+4,04 Veículos e motos-0,76+3,75 Tecidos, vestuário e calçados-5,97-2,19 Vendas no Varejo: Segmentos Fontes: IBGE, Bacen %

Vendas no Varejo: Segmentos % jun 03 jul 03 ago 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 04 fev 04 Hipermercados, supermercados Tecidos, vestuário e calçados Móveis e eletrodomésticos Automóveis, motocicletas, partes e peças Crescimento acumulado desde junho de 2003 Dados dessazonalizados, média móvel trimestral Fontes: IBGE, Bacen

Vendas Varejistas e Crédito jun 03 jul 03 ago 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 04 fev 04 mar 04 Vendas no Comércio (Dados Dessazonalizados) Escala Esquerda Média 2003=100 1,65 1,70 1,75 1,80 1,85 Concessões de Crédito Pessoas Físicas Escala Direita R$ bilhões Fonte: Bacen

Vendas Industriais e Produção Industrial Fontes: IBGE, CNI jun 03 jul 03 ago 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 04 fev 04 mar 04 Produção Industrial Vendas Industriais jun 03 = 100 Diminuição de estoques

abr 03jul 03out 03jan 04 abr 04 Estoques Insuficientes Estoques Excessivos Saldo Nível de Estoques Fonte: Sondagem FGV % da amostra

Vendas Industriais Reais jun 03 jul 03 ago 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 04 fev 04 mar 04 Crescimento mar 04 / jun 03 = 19,1% Crescimento mar 04 / mar 03 = 14,6% Dessazonalizado, jun 2003 = 100 Fonte: CNI

Indústria de Transformação Dessazonalizado, jun 2003 = 100 Fontes: IBGE, Bacen jun 03 ago 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 04 fev 04 mar 04 jul 03

Indústria: Categorias de Uso Fonte: IBGE Geral11,95,8 Bens de Capital36,520,9 Bens Intermediários6,84,5 Bens de Consumo13,74,6 Duráveis43,920,5 Semiduráveis e Não Duráveis7,41,1 % mar 2004 mar o Tri o Tri 2003

Fontes: IBGE, Bacen Produção Industrial jan 94 abr 95 jul 96 out 97 jan 99 abr 00 jul 01 out 02 mar 04 Dessazonalizado, 2002 = 100

Expedição de Papel Ondulado Dessazonalizado, jun 2003 = jun 03 jul 03 ago 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 04 fev 04 mar 04 Fontes: ABPO, Bacen

Consultas SPC e Telecheque jun 03 jul 03 ago 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 04 fev 04 mar 04 Dessazonalizado, jun 2003 = 100 Fontes: Fecomercio SP, Bacen

Confiança Empresarial % Percentual dos empresários que classificam como “boa” a situação dos negócios – Indústria de Transformação º trim 022º trim 023º trim 024º trim 021º trim 032º trim 033º trim 034º trim 031º trim 042º trim 04 Presente 1º trim 022º trim 023º trim 024º trim 021º trim 032º trim 033º trim 034º trim 031º trim 042º trim 04 Próximos 6 meses Fonte: Sondagem FGV

Índice de Emprego Formal: Brasil Dessazonalizado, jun 2003 = 100 Fontes: Ministério do Trabalho e Emprego, Bacen Crescimento mar 04 / jun 03 = 2,9% Crescimento mar 04 / mar 03 = 3,7% jun 03 jul 03 ago 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 04 fev 04 mar 04

Massa Salarial Real na Indústria: Brasil Dessazonalizado, jun 2003 = 100 Fontes: CNI, Bacen Crescimento mar 04 / jun 03 = 6,9% Crescimento mar 04 / mar 03 = 8,8% jun 03 jul 03 ago 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 04 fev 04 mar 04

Fontes: CNI, Bacen Emprego Industrial Brasil 99,5 100,0 100,5 101,0 101,5 jun 03 jul 03 ago 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 04 fev 04 mar 04 Dessazonalizado, jun 2003 = 100

Emprego Industrial São Paulo Fontes: Fiesp, Bacen 99,6 99,9 100,2 100,5 100,8 101,1 101,4 jun 03 jul 03 ago 03 set 03 out 03 nov 03 dez 03 jan 03 fev 04 mar 04 Dessazonalizado, jun 2003 = 100

Rendimento Real Médio Urbano Fontes: IBGE mar 02 jul 02 nov 02 mar 03 jul 03 nov 03 mar 04 mar 2002 = 100 Recuperação a partir do último trimestre 2003 Queda decorrente da aceleração inflacionária no segundo semestre de 2002

II. Câmbio e Setor Externo

Balança Comercial: Jan/00 a Abr/04 US$ bilhões Acumulado em 12 meses Resultado é o maior saldo obtido pelo País abr 27, jan 00 jun 00 nov 00 abr 01 set 01 fev 02 jul 02 dez 02 mai 03 out 03 mar 04

Exportações e Saldo em Transações Correntes: Jan/00 a Abr/ jan 00 abr 00 jul 00 out 00 jan 01 abr 01 jul 01 out 01 jan 02 abr 02 jul 02 out 02 jan 03 abr 03 jul 03 out 03 jan 04 abr Conta Corrente Exportações US$ bilhões

Indice de Concentração das Exportações por Destino 0,06 0,07 0,08 0,09 0,10 0,11 0,12 jan 96 jul 96 jan 97 jul 97 jan 98 jul 98 jan 99 jul 99 jan 00 jul 00 jan 01 jul 01 jan 02 jul 02 jan 03 jul 03 jan 04 Índice de Concentração HH Linha rosa é a linha de tendência: quanto menor o índice, maior o grau de diversificação das exportações. A desvalorização cambial e a política de promoção de exportações ajudaram a diversificar os mercados de exportação.

Saldo em Conta Corrente: 1994 a ,3 - 4,7 0, % do PIB Fonte: Bacen (2004: 12 meses até março ) 2004* 1,1

III. Aumento da Resistência da Economia a Choques Externos

Superávit Primário Acumulado em 12 meses % do PIB jan 97 jul 97 jan 98 jul 98 jan 99 jul 99 jan 00 jul 00 jan 01 jul 01 jan 02 jul 02 jan 03 jul 03 jan 04 mar 4,13% Fonte: Bacen

Dívida Pública Dívida Cambial//Dívida Total Dívida Prefixada/Dívida Total Fonte: Bacen 17,8% jan 02 mai 02 set 02 jan 03 mai 03 set 03 jan 04 15,4% jan 02 mai 02 set 02 jan 03 mai 03 set 03 jan 04 %

Reservas Internacionais Brutas Fonte: Bacen jan 02 mar 02 mai 02 jul 02 set 02 nov 02 jan 03 mar 03 mai 03 jul 03 set 03 nov 03 jan 04 mar 04 US$ bilhões

Reservas Internacionais Líquidas Ajustadas (critério FMI) Fonte: Bacen jan 02 abr 02 jul 02 out 02 jan 03 abr 03 jul 03 out 03 mar 04 21,4 US$ bilhões Banco Central divulga política de acumulação de reservas

Dívida Externa (Exclusive FMI) US$192,3 bi US$ bilhões Fonte: Bacen

Aumento da Resistência a Choques 20,3 % 36,4 Fonte: Bacen, estimativa Juros/ExportaçõesDívida Externa Líquida/Exportações 2,0 3,6 2, * 1,5 2,0 2,5 3,0 3, *

Evolução Recente da Economia Brasileira