INDAGAÇÕES SOBRE O CURRÍCULO BRASIL. Ministério da Educação. Indagações sobre o currículo. Brasília: Ministério da Educação, 2008.

CURRÍCULO E DESENVOLVIMENTO HUMANO Elvira Souza Lima Função antropológica da escola: transmitir conhecimentos A escola utiliza Sistemas simbólicos para socializar os saberes; perpetuar valores e condutas; criar novas estruturas de pensamento. Processo denominado de humanização

Humanização na escola “Processo pelo qual todo ser humano passa para se apropriar das formas humanas de comunicação, para adquirir e desenvolver os sistemas simbólicos, para aprender a utilizar os instrumentos culturais necessários para as práticas mais comuns da vida cotidiana até para a invenção de novos instrumentos, para se apropriar do conhecimento historicamente constituído e das técnicas para a criação nas artes e criação nas ciências”.

CURRÍCULO ESCOLAR DEMOCRÁTICO CONTEMPLA Experiências Formação humana Saberes formais Valores sociais e culturais

CURRÍCULO ESCOLAR GEOLOGIA HISTORIOGRAFIA FILOSOFIA SAÚDE ESPORTE SOCIOLOGIA LINGUÍSTICA NEUROCIÊNCIAS ANTROPOLOGIA POLÍTICA RELIGIÃO ECONOMIA CULTURA PSICOLOGIA PSICANÁLISE CIÊNCIAS ARTE PEDAGOGIA

DESENVOLVIMENTO HUMANO O ser humano se desenvolve de diferentes fases ao longo da vida. Em cada fase da vida há o predomínio de estratégias e possibilidades específicas de ação, interação e aprendizagem. As crianças aprendem com mais facilidade que adolescentes e jovens devido a alta plasticidade cerebral.

APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO O DESENVOLVIMENTO HUMANO OCORRE POR MEIO DE UM PROCESSO CONTÍNUO QUE ENVOLVE MÚLTIPLAS INTERAÇÕES BIOLÓGICAS, PSÍQUICAS, SOCIAIS, LINGUÍSTICAS E CULTURAIS.

APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO Aprendizagens motoras AS MÚLTIPLAS APRENDIZAGENS Aprendizagens corporais Aprendizagens afetivas Aprendizagens científicas Aprendizagens lógicas Aprendizagens espaciais Aprendizagens musicais Aprendizagens linguísticas Aprendizagens cognitivas Aprendizagens culturais Aprendizagens artísticas

LINGUAGEM E IMAGENS MENTAIS: PERCEPÇÃO, MEMÓRIA E IMAGINAÇÃO Função simbólica possibilidade de representar, mentalmente, por meio de símbolos a experiência no real. Percepção realizada pelos cinco sentidos externos. Memória função de arquivar, de evocar e de esquecer. Imaginação capacidade de criar, inventar e solucionar problemas.

TIPOS DE MEMÓRIA Memória implícita manipulativa e processual. Memória explícita também chamada de declarativa, a memória explícita semântica inclui as memórias que podem ser explicitadas pela linguagem. “o ensino bem sucedido é aquele que “instrumentaliza” a pessoa para construir, aplicar, reconhecer e “manipular” padrões”.

TIPOS DE MEMÓRIA Memória operacional se ocupa das operações, ou seja, um sistema de ações organizadas, segundo a natureza do comportamento. Ex: dançar, dirigir, andar... “A imaginação não se “desprega” da memória, mas recria com os elementos da memória. Imaginar implica, portanto, em se liberar das conexões que estão feitas dos elementos percebidos, para “re-utilizar” estes elementos em outras configurações”.

“A aquisição do conhecimento não é fruto de discursos e intenções, mas sim de um trabalho sistemático, adequado à natureza biológica e cultural do desenvolvimento humano.” “Currículo envolve o conteúdo da área de conhecimento e as atividades necessárias para que o aluno se aproprie desse conhecimento.”

FUNÇÃO DO PROFESSOR Constituir no educando uma relação de curiosidade e indagação com o saber, bem como consolidar as formas de atividade que levam à aprendizagem. São exemplos de atividades de estudo: Leitura; Observação; Registro; Organização; Relato; Comunicação...

INSTRUMENTOS DE REGISTROS Caderno de ideias Caderno de evocações Dicionários

INTERDISCIPLINARIEDADE CONHECIMENTO EM REDE Fonte: Paul Baran

Educandos e Educadores: seus Direitos e o Currículo Miguel Gonzáles Arroyo Identidade. Organização e planejamento. “O currículo parte de protótipos de alunos, estrutura-se em função desses protótipos e os reproduz e legitima. A escola fará tudo para que aprendamos a ser o protótipo de alunos que ela deseja”.

Organização Curricular no Brasil Desde a Lei 5.692/71 o currículo foi construído para a formação do trabalhador. Estrutura curricular hierárquica, utilitária, científica e positivista. Mudança necessária considerar o mercado de trabalho e os direitos dos educandos e dos educadores.

DIREITOS A CONSIDERAR Aprendizagem. Diversidade. Pluralidade. Alteridade.

CURRÍCULO, CONHECIMENTO E CULTURA Antonio Flavio Moreira e Vera Mª Candau

CONCEITOS CURRÍCULO OFICIAL. CURRÍCULO EM AÇÃO. CURRÍCULO OCULTO. CONHECIMENTO. “Os conhecimentos escolares provêm de saberes e conhecimentos socialmente produzidos nos chamados “âmbitos de referência dos currículos”.

CONHECIMENTOS DE REFERÊNCIA DESCONTEXTUALIZAÇÃO RECONTEXTUALIZAÇÃO CONHECIMENTOS ESCOLARES

CULTURA Século XV cultivo da terra. Século XVI mente humana cultivada. Século XVIII caráter classista. Século XX múltiplas compreensões e sentidos.

CURRÍCULO “O currículo é o espaço em que se concentram e se desdobram as lutas em torno dos diferentes significados sobre o social e sobre o político. É por meio do currículo que certos grupos sociais, especialmente os dominantes, expressam sua visão de mundo, seu projeto social, sua “verdade”, se tornando um dispositivo de grande efeito no processo de construção da identidade do(a) estudante”.

“O currículo é um campo em que se tenta impor tanto a definição particular de cultura de um dado grupo quanto o conteúdo dessa cultura”, que deve considerar: As culturas silenciadas e negadas no currículo escolar. A ancoragem social dos conteúdos. Os aspectos do EU e do OUTRO. O Currículo como crítica social e pesquisa em educação.

DIVERSIDADE E CURRÍCULO NILMA LINO GOMES

“Do ponto de vista cultural, a diversidade pode ser entendida como a construção histórica, cultural e social das diferenças. A construção das diferenças ultrapassa as características biológicas, observáveis a olho nu. As diferenças são também construídas pelos sujeitos sociais ao longo do processo histórico e cultural, nos processos de adaptação do homem e da mulher ao meio social e no contexto das relações de poder.”

Componentes curriculares culturais Etnocentrismo. diversidade biológica; diversidade cultural; a luta política pelo direito а diversidade; diversidade e conhecimento; diversidade e ética; diversidade e organização dos tempos e espaços escolares.

“O ser humano se constitui por meio de um processo complexo: somos ao mesmo tempo semelhantes (enquanto gênero humano) e muito diferentes (enquanto forma de realização do humano ao longo da história e da cultura). Podemos dizer que o que nos torna mais semelhantes enquanto gênero humano é o fato de todos apresentarmos diferenças: de gênero, raça/etnia, idades, culturas, experiências, entre outros. E mais: somos desafiados pela própria experiência humana a aprender a conviver com as diferenças.”

Outras sínteses curriculares... O currículo envolve: discussões sobre conhecimento, verdade, poder e identidade. O currículo pode ser considerado como um discurso. O currículo pode ser considerado uma atividade produtiva e possui um aspecto político que pode ser visto em dois sentidos: em suas ações (aquilo que fazemos) e em seus efeitos (o que ele nos faz).

A política da diversidade Lei 9.394/96 Lei nº 10.639/03. Lei nº 11.645/08. Política de inclusão. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.

Função da escola para diversidade Escola que atenda as diversidades e as demandas regionais do local onde está inserida. “Assumir a diversidade no currículo implica compreender o nosso caminhar no processo de formação humana que se realiza em um contexto histórico, social, cultural e político”. Considerar a diversidade temporal e espacial necessária ao pleno desenvolvimento dos estudantes.

CURRÍCULO e AVALIAÇÃO  Claudia de Oliveira Fernandes Luiz Carlos de Freitas  A avaliação é uma atividade que envolve legitimidade técnica e legitimidade política na sua realização. Avaliação Escolar Formação técnica do professor PPP

Avaliação da aprendizagem Avaliação da instituição Avaliação do Sistema PROFESSORES COORDENADORE S E DIRETORES ÓRGÃOS OFICIAIS DA EDUCAÇÃO

TIPOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM AVALIAÇÃO CLASSIFICATÓRIA. AVALIAÇÃO SOMATIVA. AVALIAÇÃO FORMATIVA. AUTOAVALIAÇÃO. EXCLUSÃO X FORMAÇÃO REPROVAÇÃO X PROGRESSÃO CONTINUADA

Um instrumento de avaliação precisa considerar: a) a linguagem a ser utilizada: clara, esclarecedora, objetiva; b) a contextualização daquilo que se investiga; c) o conteúdo deve ser significativo, ou seja, deve ter significado para quem está sendo avaliado; d) estar coerente com os propósitos do ensino; e) explorar a capacidade de leitura e de escrita, bem como o raciocínio.

Instrumentos de registros avaliativos podem ser: planilhas de notas; relatórios do desempenho dos estudantes; anotações diárias das aulas; diários do professor; portfólios; Caderno de aprendizagens; Memorial escolar, entre outros.  

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. CONSELHO DE CLASSE.

AVALIÇÃO SISTÊMICA SAEB – Território brasileiro Exemplos: Prova Brasil, ENEM. SIMAVE – Minas Gerais Exemplos: PROALFA, PROEB.